O trapaceiro

O trapaceiro - 11 - Her thing! - Coisa dela!


– Nada, deixa isso pra lá! – Ela fez bico e deu de ombros. É claro que eu não vou deixar isso pra lá, não mesmo!

– Tá, eu vou no banheiro, me espera aqui! – Pedi enquanto dava um beijo na testa dela, ela assentiu.

Sai em busca da Katherine, mas no meio do caminho, achei Bonnie.

– Você viu a Elena? – Ela perguntou primeiro.

– Sim... Ela está lá fora!– Bonnie pôs a mão no peito e me pareceu relaxar.

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– Graças a Deus ela não fez nenhuma loucura! – Fiquei mais curioso do que antes.

– Porque ela faria? – Tentei não parecer tão interessado em saber.

– A Katherine está jogando cada vez mais sujo, estávamos no banheiro quando ela entrou e começou a chamar a Elena de pobretona, falou que você só queria ela pra... – Bonnie pareceu se dar conta de que estava falando comigo, talvez o culpado por tudo aquilo está acontecendo com Elena. – Enfim, você sabe... – Ela ficou um pouco sem graça.

Eu só tinha uma certeza, a Katherine não prestava, e ela iria ter o que merece.

...

Depois de muito procurar por ela, achei-a no ginásio com algumas de suas seguidoras, idiotas, assim como ela.

– Katherine! – Chamei-a, ela fingiu não ouvir. – Katherine – Gritei mais alto, agora a garota ouviu e veio correndo em minha direção, ela ia me abraçar, mas dei nela um fraco empurrão. – Eu só vou te falar uma coisa, não se mete com a Elena! – Falei em um tom ameaçador. – Não se mete com a gente, vai procurar uma coisa melhor pra fazer, procura um cara que realmente gosta de você, porque comigo não vai rolar, eu te acho a pessoa mais metida e mesquinha desse mundo, errei em ter me envolvido com você e agora eu sei o quão é ruim errar... Porque agora você não sai do meu pé e eu não tenho paciência pra você, portanto, esquece a gente ta? NÃO PERDE MAIS A PORCARIA DO SEU TEMPO! – Ela tinha que levar um choque de realidade, ela já estava começando a brincar com coisa séria e isso não se faz.

– Calminha amor... – Zombou ela.

– Você já foi avisada! – Virei as costas e sai.

[...]

Avistei Elena no mesmo lugar onde eu tinha a deixado minutos atrás, ela não estava bem, e tudo era culpa da Katherine... Arg!

Ela sorriu ao meu ver se aproximar, a abracei e depositei um beijo no topo de sua testa.

– Demorou... – Reclamou ela.

– E ai Damon, conseguiu falar com a Katherine? – Bonnie perguntou, Elena se desvencilhou do abraço imediatamente e me olhou furiosa.

– Você foi falar com a Katherine? – Perguntou pra mim. – Você contou pra ele? – Perguntou para Bonnie que assentiu receosa.

– Vamos embora... A gente discute isso no caminho! – Falei calmamente e comecei a caminhar, sendo seguido por ela, claro...

[...]

Entramos no carro e logo eu dei partida.

– Não era pra você ter feito isso! – Revirei os olhos.

– Só você pode se estressar? – Perguntei com ar de deboche.

– O problema dela é comigo, você não tem que se meter, eu iria dar o meu jeito! – Ela me repreendeu, bufei. – O que é dela ta guardado!

– Quando ela tem um problema com você, esse problema automaticamente passa a ser meu também! – Ela negou com a cabeça.

– Tá, dessa vez eu vou deixar passar, mas não é pra comprar as minhas brigas, ouviu? – Fora uma ordem, mas como eu não as obedecia, não fazia a mínima diferença.

Foi a primeira briga que tivemos desde quando começamos a namorar sério, já tínhamos discutido antes, mas sem motivo, mas dessa vez tivemos um motivo... Que era a Katherine!

– Ah, então quer dizer que eu não posso te defender? É isso? – Questionei.

As vezes era difícil entender a Elena.

– Quando eu te pedir pra fazer isso, claro que pode... – Dei uma risada forçada.

– Eu não acredito que você disse isso! – Ela bufou.

[...]

– Muito obrigado pela carona! – Disse ela e saiu do carro, sem ao menos se despedir direito.

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Bufei e dei partida no carro novamente, eu não estava errado, não tinha porque de ela ter ficado ‘bravinha’

[...]

Já cansado de não poder trocar mensagens com a Elena, resolvi ligar pra mesma... Eu até teria feito isso, se o Stefan não tivesse me ligado bem na hora em que eu discava o número dela.

– Fala ae, otário! – Falou ele.

– Que foi, babaca? – Respondi desanimado.

– Po, vamos dar uma volta, sair... Ir em uma balada, faz um tempo que eu, você e o Kai não saímos pra nos divertir, e vamos combinar... É SEXTA!

– Não sei... Eu e a Elena estamos brigados... – Declarei meio receoso.

– Ah, Damon, desde quando você virou um marica? – Zombou. – Deixe de bobeira, vem dormir aqui em casa, porque hoje a noite vai ser longa! – Disse empolgado e nem me deu a chance de recuar, desligou na minha cara.

Eu até pensei em ligar pra Elena e avisar a ela que eu estava pensando em sair, mas acabei por mudar de idéia, afinal, fora ela quem começou com essa história ridícula, eu sou o namorado dela e tenho direito de a defender, e caso ela descobrisse não iria se importar, pelo que parece, ela não banca o tipo “ciumenta”.

[...]

– Que delicia! – Stefan falou assim que adentramos a balada.

– Nem começa... – Falei desanimado.

– Nem começa mesmo, viemos só pra beber! – Kai lembrou, combinamos de não nos misturarmos com mulheres aquela noite, até porque tanto eu quanto Kai tínhamos “discutido” com as nossas respectivas namoradas, bom, e o Stefan, o Stefan tinha aquele jeito dele, mas não conseguia ficar com ninguém que não fosse a Caroline Forbes.

...

Tudo fora normal, exceto o fato de Elena ter me ligado 5 vezes enquanto eu ainda estava na balada, e por essa “reação” dela, eu comecei a me preocupar... Talvez ela fosse, bem ciumenta!

[...]

Acordei no outro dia, 13:00hrs, com o celular tocando no meu ouvido... Claro, era Elena!

– Bom dia, flor do dia! – Nada como acordar de bom-humor, afinal, eu não tinha bebido, preferi ficar sóbrio pra não fazer besteira.

– Flor? Tô mais pra cacto... – Declarou ela estressada. – Onde você esteve? – Me sentei na cama e esfreguei os olhos, olhando para os lado, os meninos ainda dormiam, pelo visto fui o primeiro a acordar.

– Dei uma saída com os meninos... Algum problema? – Ela bufou.

– Agora não adianta perguntar se tem problema... Você já fez, né? – Deu uma risada forçada...

– Qual foi, Elena? Agora você quer virar a minha mãe? – Revirei os olhos irritado, acabei de acordar e ela já quer torrar a minha paciência.

– Não, eu sou a sua namorada e mereço respeito... Se você não pode me dar isso, então acho melhor nós acabarmos logo com isso! – Se pelo que eu bem entendi, ela estava propondo um fim ao nosso “quase” relacionamento normal.