O reinado

Capítulo 5


Capitulo 5

P.O.V AMERICA

Eu estava em uma casa, não era muito grande e nem tinha muitos comodôs, estava decorada com fitas azuis pelo teto e uma mesa com doces, salgados e um bolo que contia uma vela de 15 anos. Na mesa havia um pano azul e branco. Havia também um cartaz escrito feliz aniversário America, America, America? Sim, eu me lembro, esse é meu nome. Mas o porque aquele cartaz estava pendurado? Olhei no espelho eu vestia um vestido azul simples e uma sapatilha branca, meu cabelo estava de lado e tinha um pequeno brilho no meu lábio, eu estava linda.

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–Feliz aniversario, gatinha!! - O homem me deu um beijo no rosto e me entregou uma partitura, eu sorri.

–Obrigada, pai! - Pai? Mas eu não o conhecia, meu corpo agia automaticamente, as falam saiam da minha boca sem eu pensar, então descidi ficar ali, apenas observando.

Uma menina aparaceu, era igual a mim cabelos ruivos, olhos azuis, pequenas sardas no rosto, se ela não fosse menor do que eu poderia jurar que eramos gêmias. Ela pulou nos meus braços.

–Parabéns, Meri!! Ai olha para você, está tão linda! Assim como eu, é claro.- Demos risada.

–Obrigada May!! Você está mesmo muito bonita. - Sorri e logo ela saiu para bincar com um menininho pequeno que jogava bola.

–Gerald, não jogue bola na sala! - uma mulher que saia da cozinha gritou. Ela era parecida comigo e com May, cabelos ruivos misturados com alguns brancos, olhos azuis, ela era bonita, havia apenas pequenas linhas de expressão entorno do olhos.

–Parabéns, filha! - A mulher me deu um beijo e me abraçou. Então aquela era minha mãe mais como era o seu nome.

–Obrigada, mãe.

–Virá o meu patrão, ele é da casta 3, então se comporte. - Casta o que era casta? Que casta eu era? Será que ela era assim o tempo todo.

–Menos Magda, por favor, é o aniversário dela.

Magda então era esse o seu nome. Papai parecia ser uma boa pessoa, mesmo não lembrando, eu já gostava muito dele.

A campanhia tocou e May foi atender.

–Olhe como você está grande e bonita. - Uma mulher na porta falo para May, ela era média, tinha cabelos escuros e olhos castanhos, aparentava ser mais velha que minha mãe. Atrás delas estava duas meninas super parecidas uma com a outra, provavelmente eram gêmeas, eram muito bonitas, parecida com a mãe, ambas tinha lindos sorrisos lindos e olhos verdes.

–Celie e Kamber, vocês estão lindas, entre, por favor! - Atrás delas vinha um menino que deveria ter a idade de Gerald, quando eles se viram já sairam correndo para brincar.

Mas o que me chamou mais atenção foi o menino que entrou logo em seguida. Ele era lindo, forte, seu sorriso encatava qualquer um, sua pele morena, seus cabelos pretos e aqueles olhos verdes era como se perder no oceano.

As duas meninas correram e me deram um grande abraço.

–Parabens, America!- disseram em unissolo.

–Obrigada, meninas.-Ficamos conversando por um tempo, mais eu só ficava observando aquele menino, eu queria ir falar com ele, mas algo me dizia para ficar onde eu estava. Logo a mãe das meninas as chamaram, eu fiquei feliz, quem sabe agora eu poderia falar com o menino, não precisou muito, logo ele se aproximou.

–Feliz Aniversário, America - Aquela voz era tão doce. Ele me deu um abraço, aqueles braços fortes eu poderia ficar lá por toda a eternidade, ele me entregou um cartão.

–Por favor, só abra quando estiver sozinha - Com isso ele saiu, eu queria abrir ali mesmo e ver o que estava escrito mas acabei guardando. O resto da festa passou rapidamente, chegaram mais algumas pessoas, eu comprimentei, dançamos um pouco, cortamos o bolo e depois todos foram embora, pelo que eu entendi havia toque de recolher então não podia passar da hora. Despedi da minha familia e fui para o quarto, eu estava exausta, tomei um banho, quando ia deitar lembrei do bilhete e o abri, havia apenas uma frase: CASA DA ÁRVORE MEIA NOITE, olhei para o rélogio eram 23:55, olhei pela janela e vi uma casa em uma árvore e avistei que alguém subia. Meu coração bateu rápido, tranquei a porta e me arrastei pela janela, ralei meu corpo enquanto sai, mas nem senti, a adrenalina era maior. Quando cheguei la estava o menino da festa, ficamos conversando e nem vimos a hora passar, quando estava na hora de ir embora ele me deu um beijo longo e intenso, eu correspondi, eu adorava estar nos seus braços e sentir o seu lábio no meu e então, quando nos afastamos, ele me pediu em namoro e eu acetei. A cena foi ficando cada vez mais escura....

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Precisou de um tempo para meus olhos se acostumarem com a luz, eu olhei para o lado e havia um monitor com batimentos cardiacos, eu estava com uma agulha no meu braço recebendo soro, o lugar era amplo, eu estava em uma cama, havia uma poltrona do lado, uma televisão na frente, uma mesa e cadeira e algumas janelas, mas estava escuro, provavelmente era de noite. O quarto era branco se parecia com um hospital, logo um homem entrou ele vestia um jaleco branco e um cracha escrito Dr. Fields.

–Rainha America, como a senhora está? - Rainha, como assim? Onde eu estou?

–Desculpa, mas quem é você e onde eu estou?

–A senhora está na ala hospitalar no castelo e desculpe, eu não me apresentei, sou o doutor Fields.

–Castelo, mas que castelo? - O doutor pareceu surpreso com a minha pergunta, olhou uns papeis, coçou o queixo e depois me perguntou.

–Majestade, qual a última coisa que a senhora se lembra? - Majestade? Do que ele estava falando?

Resosvi responder primeiro e perguntar depois.

–Eu me lembro...- Contei para ele todo o sonho, ou lembrança, seja lá o que for. Decidi manter em segredo a parte do encontro na casa da árvore.

–Me desculpa , rainha America, não sei como dizer isso, mas creio que a senhora perdeu a memoria devido a.....- Depois que ele falou que eu perdi a memoria eu não escutei mais nada, ele pediu liçensa e se retirou. Quem eu era? O que eu era? Onde eu estava? Onde estava minha familia? Ouvi a porta se abrir e um homen lindo entrou, ele tinha cabelos loiros e olhos castanhos seus braços eram fortes.

–Oi meu amor, como você está? - Meu amor, era fofo o jeito que ele falava, mas quem era ele?

–Quem é você? - Eu perguntei, a sua feição mudou instantaneamente de preucupação para pavor. Eu queria consolar, dizer que estava tudo bem, mas eu não sabia quem ele era, e pior as únicas coisas que eu lembrava era da minha familia e da pessoa que eu nunca vou esqueçer, seu cabelo, seu cheiro, seu rosto e seus beijos, seu nome Aspen.

P.O.V Maxon

O que eu estava sentindo naquela hora? Parecia que alguém havia aberto um buraco no meu peito e arrancado o meu coração fora. Foi pior que perder meus pais, aquilo foi doloroso mas eu ao menos tinha America, ela era o meu conforto o meu porto seguro e agora eu não tinha mais ninguem. As lágrimas começaram a descer involuntariamente. Isso não vai ficar assim, eu me recuso a perder a pessoa que eu amo, a última pessoa que realmente se importava comigo.

–Doutor, fala que isso é temporario?

–Olha analisando o quadro da senhorita America é temporario, porém ela não pode mais sofrer nenhuma lesão no cerébro, ou seja, não pode mais cair e evitar ficar nervosa, as memórias podem voltar a qualquer hora. Eu prevejo que daqui a uma semana ela já se lembre de tudo...

–Obrigado, Doutor- Aquela informção me deixou mais tranquilo, eu teria a minha America de volta e..

–Porém o cerébro é um dos orgãos mais delicados. Ela pode voltar a memória em uma semana, ou em um mês ou pode nunca mais se lembrar da sua vida passada, isso é muito comum....

Eu não conseguir ouvir mais nada, depois que soube que eu poderia nunca mais ter a minha America de volta, eu me despedi e fui para o meu quarto. Parte de mim queria ficar na enfermaria e cuidar da minha esposa, mas isso seria muito doloroso a ter perto e não poder toca-lá, beija-la. Deitei na cama pensando em dormir mas o sono não vinha então resolvi escrever tudo o que eu estava sentindo, era um meio de ter America por perto, como se ela estivese ali ouvindo tudo, sentada no piano tocando para mim.

Quando terminei já havia amanhecido, resolvi mandar um carro para a casa da mãe da America, talvez ficar perto da família, vê-los ajudasse a voltar a sua memória. Fui até o alojamento dos guardas para mandar reforsos, com os ataques rebeldes, não se sabe o que poderia acontecer. Fui até a cozinha para avisar que estaria chegando mais pessoas para o almoço e pedi também para fazer a famosa torta de maça.

Fui para o meu quarto descançar um pouco, eu estava cançado a noite tinha sido longa e dolorosa, eu ficava vagando pelos cantos do castelo me perguntando o que eu estaria fazendo agora, estaria na lua de mel com America, nós na cozinha tentando fazer nosso almoço, eu provavelmente seria pessimo e faria America rir com meus erros, a beijaria.

Aaah America, como eu sinto a sua falta. Minha amada estava na ala hospitalar o doutor estava fazendo todos os exames e tratamentos possivel, mas ele havia me dito que o cerébro é complicada, eu não o culpava, ele estava fazendo o melhor que podia. Quando eu percebi já havia caido no sono.

Acordei com batida na porta, era Carter.

–Posso entrar, Majestade.

–Por favor, Carter me chame de Maxon.

–A família da America já esta aqui.

–Já vou descer, me de um minuto.

–Como ela está? Digo, America.

O pessoal do palácio já tinha sido avisado do estado de America, mas não foi divigado para o povo o jornal de Ilea, seria semana que vem e nós esperavamos que até lá ela melhorasse.

–Ela está bem no geral, tirando...- Eu não consegui falar era muito doloroso para mim. Carter colocou a mão em meu ombro.

–Se precisar de qualquer coisa, estou aqui.

–Obrigado.

Tomei um banho rápido coloquei uma calça jeans, depois que America usou na seleção eu comprei umas para mi,m era realmente confortável, coloquei uma blusa azul, tênis e desci para receber a familía de America, no caminho eles foram já avisados do estado de America.

–Onde está minha filha?

A senhora Singer veio correndo em minha direção, pelo modo que ela estava eu fiquei com medo. Será que ela me culpava pelo que tinha acontecido com a sua filha? Mas fiquei surpreso com a sua reação, ela me abraçou e me deu um beijo na testa.

–Eu sinto muito, meu filho. Sei o que está sentindo, nós vamos fazer tudo o que tiver ao nosso alcançe para que America se lembre de você e de nós também.

May e Gerald correram e me derão um abraço.

–Onde está a Meri?- May me perguntou

–Me sigam, vou levar vocês até ela.

Eles foram comigo até a ala hospitalar, o doutor Fields estava lá e explicou o estado de America para a senhora Singer, as probabilidades e os tratamentos que estava sendo ultilizado. Depois todos nós adentramos no quarto, America estva sentada na cama, ela estava linda com o cabelo solto e agora vestia um vestido azul claro. Ela olhou para nós, May correu para o seus braços, America a abraçou.

–May, mamãe, Gerald, são vocês?

–Sim, somos nós minha filha.- A senhora Singer correu para abraçar America, ela já tinha lágrimas nos olhos.

Eu sorria America se lembrava da familia dela, talvez em pouco tempo se lembrasse de mim também aquilo me deu novas esperanças. Eu iria lutar para ter minha America de volta.