O puro sangue e a trouxa
Ameaça violenta
No último capítulo de o puro sangue e a trouxa...
— Será que podemos discutir isso depois que eu tomar uma dose de café e você se vestir? – Digo desviando o olhar e corando.
— Por que, não gostou do que viu? – Eu posso imagina-lo dando aquele sorriso cara de pau dele.
— Não... não é isso – Eu gaguejo nervosa.
— Então gostou – Ele se levanta e fica na minha frente usando apenhas causas de moletom pretas e eu mantenho meu olhar baixo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Não... sim... não – Não sabendo o que responder fico gaguejando até que Draco puxa meu queiro para cima e cola seus lábios aos meus e de repente eu esqueço tudo o que aconteceu a alguns momentos atrás.
— Eu vou tomar banho e você me espera aqui e descemos juntos ok? – Não podendo falar eu aceno com a cabeça – Eu volto logo.
Draco caminha em direção ao banheiro e fecha a porta atrás de si. De repente tudo o que acabou de acontecer volta a minha mente e eu caio sentada na cama.
— Você vai da vai me matar Draco Malfoy!
MIRANDA MALONE
— Por favor Draquinho – Eu peço fazendo minha melhor cara de anjinho.
Eu queria que Draco me levasse até o beco diagonal para comprar alguns livros e andar juntos. Desde de a ameaça do pai de Draco ele não queria sair para lugar nenhum, ou seja, era da minha casa para a dele e virse-versa. E agora aqui estávamos nós agora brigando... de novo.
— Já disse que não Miranda – Draco diz decidido, andando de um lado para o outro.
— Mas porque não? – Digo fazendo bico e cruzando os braços na frente do corpo.
— Porque é muito perigoso – Ele diz quase gritando e para de andar ficando na minha frente – Você tem que perceber que está em perigo e não pode sair sem mais nem menos.
— Eu já sei disso – Eu reviro os olhos já não aguentando mais essa conversa – E você espera que eu fique em casa, esperando que o seu pai seja preso?
— Sim – Ele simplesmente responde e eu fico encarando chocada com sua resposta, mas parece que ele nem notou.
— Draco Black Malfoy, eu vou embora agora, por que se eu não sair daqui nos próximos cinco minutos eu vou arrancar seus olhos do seu rosto com as unhas – Olhando diretamente para a cara surpresa de Draco, eu simplesmente me viro e vou embora.
DRACO MALFOY
Nos primeiros dois minutos eu não me mexi, pois estava tentando absorver o choque de Miranda ameaçando arrancar meus olhos.
— Miranda espera! – Corro atrás dela assim que me recupero do choque – Miranda, por favor tente entender.
— Quando para de ser um machista arrogante sabe onde me achar – E com isso sai batendo a porta com força.
— Mas... eu não... AHHH!!! – Grito em sinal de frustração e bato meu punho na parede com tanta força que escuto um estalo – Droga!!! – Grito segurando meu punho que com certeza está quebrado.
— Filho que gritaria é essa? – Minha mãe desce a escada arrumada e elegante como sempre.
— Acho que quebrei a mão – Digo a ela indo em sua direção – Mas estou bem.
— Querido, como isso aconteceu? – Ela diz pegando minha mãe na sua e avaliando a gravidade dos machucados.
— Miranda aconteceu – Digo aguentando a dor como um homem.
— Miranda quebrou sua mão? – Pergunta levantando a sobrancelha e segurando o riso que ameaça escapar.
— Não, eu quebrei minha mão quando me irritei por ela sair zangada comigo. – Explico enquanto ela me leva para a sala de visitas e me senta na poltrona.
— E por que ela saiu irritada? – Pergunta, mas desconfio que ela sabe que é culpa minha.
— É uma longa história – Tento desconversar.
— Eu tenho tempo – Ela diz pegando a varinha para concertar minha mão.
(***)
— E foi isso que aconteceu – Eu acabo de contar o que aconteceu essa manhã enquanto minha mãe terminava de concertar minha mão – Ela saiu sem mais nem menos, acredita?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Filho sinto muito lhe contar, mas você está errado – Ela diz guardando sua varinha e eu começo a abrir e fechar minha mão testando.
— Como assim? – Me levanto e vou em direção a janela de onde consigo ver a frente da mansão vizinha.
— Não pode prender Miranda em casa para sempre filho – Ela diz colocando a mão no meu ombro – Ela e jovem, gosta de sair para lugares com o namorado.
— Namorado? Como assim namorado? – Ela me olha com os olhos arregalados.
— Você filho... espere um estante, quer dizer que você nunca pediu a Miranda para namorar querido? – Eu olho para ela não entendendo onde ela quer chegar.
— E eu precisava pedir? Pensei que já estava claro! – Minha mãe revira os olhos para mim.
— Para você talvez, mas e para ela? – E deixando essa pergunta grudada na minha cabeça ela sai da sala me deixando sozinho.
Pensando melhor... talvez ela tenha razão, pelo menos ela nunca errou.
— É melhor eu começar, tenho muito a fazer.
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