P.O.V. Jace.

Estávamos deitados na cama, abraçados, nus e a minha cabeça repousava sob os enormes seios dela.

—Temos que nos levantar. O dia já nasceu.

—É? É mesmo?

—Sim. Vamos, levante.

—Não, eu quero ficar aqui pra sempre.

—Mas, não podemos. Temos que nos levantar.

Levantei a contra gosto e como ela gosta de provocar colocou uma lingerie vermelha fodidamente sexy.

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Estavam todos reunidos na mesa da cozinha quando nós chegamos.

—O que aconteceu com você Jace? As suas marcas estão mais marcadas do que nunca, sua pele está branca e imaculada, seu cabelo está... sedoso de mais.

—Eu já não sou mais um simples caçador de sombras. Sou um caçador de sombras imortal e indestrutível.

—Você o... transformou em vampiro?!

—Transformei. Ele me pediu isso.

—Porque Jace?!

—Porque eu quero estar com ela. Passar a eternidade ao seu lado.

—Mas, a noite foi boa?

Perguntou Isa rindo.

—Foi ótima.

—Ótima.

—Caramba! Esqueci completamente do feitiço silenciador! Que burra!

—Feitiço silenciador?

—É. Existe um feitiço pra impedir que esses barulhos sejam ouvidos pelos demais.

—E como você o conhece?

—Minha mãe sabia de muitas coisas. Ela passou todos os seus conhecimentos pra mim. Todos mesmo.

—Como assim todos mesmo?

—Eu tenho dons negros. Sou uma andarilha dos sonhos, sei fazer magia negra, nunca fiz, mas eu sei como fazer.

—Então você tem magia negra?

—Ela é descendente de Cassidy Fray, a família dela provém do início da bruxaria e Cassidy foi a primeira bruxa a desenvolver magia negra. Da história.

—Uau! Então você tem muita magia negra e magia negra poderosa.

—Infelizmente sim.

—Caramba! Agora que eu reparei como você é peituda Clary.

—De novo, esqueci de fazer o feitiço pra esconder o tamanho deles. Isso é culpa sua. Você me distrai.

—É mesmo?

—É mesmo.

—Gente, que tal vocês comerem?

—Ótima ideia.

Ela foi até a geladeira e pegou duas bolsas de sangue, colocou o sangue em copos e um ela deu pra mim e o outro ficou pra ela.

—Bom apetite.

P.O.V. Alec.

Não acredito que essa vadia o transformou numa besta chupadora de sangue igual a ela! Mas, ela me pega por ter feito isso.

Ela estava passeando pelo instituto olhando tudo com franca curiosidade. Estava saltitante, animada e apesar de ter cara de anjo eu sabia que embaixo de toda aquela beleza e meiguice se escondia um demônio maligno.

—Olá Alec. Esse lugar não é incrível? Você tem muita sorte de ter passado sua infância em um local tão magnífico.

—É. Eu tenho mesmo.

—Você não sabe o quanto eu o invejo.

Eu avancei encima daquele demônio maldito e coloquei a faca no pescoço dela.

—Por favor, por favor não me machuque. Eu nunca fiz nada pra você.

—Fez sim. Transformou meu melhor amigo numa besta chupadora de sangue igual a você.

—Ele escolheu assim. Eu jamais faria nada contra sua vontade, eu sei como é ter o seu poder de escolha arrancado de você e não desejo isso a ninguém. Por favor, deixe-me ir.

Tirei a faca do pescoço dela e sai. Ela ficou lá, encostada na parede apavorada.

P.O.V. Isa.

Estava procurando meu irmão, mas invés dele encontrei Clary. A coitadinha estava encostada na parede. Acuada e amedrontada.

—O que houve Clary?

—Ele colocou uma faca no meu pescoço. Ele sente raiva por eu ter feito de Jace um imortal.

—Quem?

—Alec. Ele me odeia, ele me quer morta.

—O meu irmão ama Jace. Mais do que um amigo.

—Quer dizer que ele...

—Ele é apaixonado por Jace.

—Eu já havia ouvido falar de pessoas com essa característica, mas jamais imaginei que elas realmente existissem. Pessoas que são capazes de se apaixonar por pessoas do mesmo sexo.

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—Pois é. Elas existem.

—E como Jace se sente com relação a ele?

—Ele não sabe.

—Não sabe? Alec não contou-lhe?

—Não. O meu irmão tem medo de perder a amizade dele ao saber que ele o ama.

—Pobre Alec.

—Espera, ele acaba de colocar uma faca no seu pescoço e você sente pena dele?

—Sim. Ele não tem culpa de ser quem é, os Deuses o fizeram assim e ele só estava tentando proteger aquele que ama. Eu faria o mesmo se estivesse em seu lugar e se tivesse as mesmas crenças que ele.

—As mesmas crenças?

—Os caçadores de sombras acreditam que bruxos, demônios e vampiros são seres malignos que devem ser exterminados. Não é mesmo?

—É. Mas, você é diferente.

—Não. Vocês não sabem, mas existem mais bons do que ruins. Vocês generalizam e condenam inocentes á morte todos os dias e acreditam que estão fazendo o bem. Por isso não posso culpá-los, vocês cresceram com esses valores sendo embutidos em suas cabeças por tanto é assim que se comportam. Vocês são quem vocês são e eu aceito isso. Com licença.

Ela saiu andando e continuou explorando a mansão com sua curiosidade quase infantil. E pensar que ela passou dois mil anos trancada naquele lugar, não me surpreende que qualquer coisinha boa a deixe feliz.

P.O.V. Jace.

Eu sabia que a Clary estaria por ai. Ela gostava de explorar os lugares.

Não era muito difícil encontra-la por mais gigante que o instituto seja. Com meus novos super sentidos, ouço sua voz cantando, seus pés saltitando.

Peguei-a por trás e ela se assustou.

—Calma meu amor. Sou eu.

—Você me assustou.

—Eu percebi. Porque tá tão assustada?

—Nada não. Acho que é só paranoia.

—Sei.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.