— Mãe, eu passei um susto, mas papai é um herói! - riram juntos.

— Seu pai é sim! - o olhou toda feliz.

Maria levou à mão a barriga dela e acariciou.

— Agora seremos quatro! - falou toda feliz.

Heriberto soltou uma gargalhada e levou a mão também a barriga dela e acariciou junto a filha e Victória se juntou a eles. Seriam quatro e por fim felizes para sempre!!!

Victória estava com feliz com aquela notícia que nem se quer queria lembrar-se de Bernarda, mas sabia que precisaria ir a delegacia para prestar esclarecimentos e faria de tudo para que ela nunca mais saísse da cadeia. Sim ela queria que Bernarda pagasse na cadeia, ir para uma clínica seria pouco para tudo que ela fez, ela precisava sentir o peso de seus atos e porque não a cadeia?

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Sabia que seria difícil de conseguir aquela condenação se na avaliação psiquiátrica ela apresentasse seus transtornos mais iria tentar, não custava tentar fazer com que ela pagasse devidamente. Ficaram ali os três sorrindo e conversando até que ela recebeu alta e eles foram para casa, Heriberto estava radiante com a notícia e depois de ajudá-la no banho deitou ao lado dela na cama, sorria enquanto a olhava nos olhos.

— Você quer comer alguma coisa?

Ela negou com a cabeça.

— Não estou com fome, estou sentindo só um pouco de dor!

— O médico disse que é normal por causa do tombo, mas que com a medicação que te passou em dois dias você não irá sentir mais nada! - tocou o rosto dela. - Irá ficar quietinha em casa esses dias e nada de querer ser teimosa! - sabia bem como ela era.

Ela riu e se aproximou mais o beijando na boca com todo amor que sentia, estava tão radiante que não faria nada que pudesse prejudicar o bebê e sim ficaria em casa o tempo que fosse preciso para que aquele desconforto passasse. Heriberto a segurou em seus braços e sorveu de seus lábios com loucura, ela era tudo para ele e assim que o beijo cessou, ele gargalhou deitando melhor na cama e passando as mãos no cabelo.

— Eu vou ser pai! - ria feito bobo. - Meu Deus, meu amor essa é a melhor notícia da minha vida!

Ela se arrumou melhor na cama e também sorria.

— É a melhor notícia de nossas vidas! - se olharam. - Eu amo tanto você!

— Eu amo muito mais! - se aproximou e tocou seu ventre. - Vamos ser felizes!

— Muito felizes! - sorriu e se aconchego nos braços dele. - Mesmo eu ficando gorda e reclamando de tudo, vamos ser felizes! - brincou.

— Vai ser a gordinha mais maravilhosa do mundo! - a envolveu melhor em seus braços. - Agora descansa que esse dia foi pesado de mais pra todos!

Ela levantou o rosto e o beijou mais uma vez, deitou novamente e ali agarrados eles pegaram no sono deixando aquele pesadelo para trás.

(...)

Quando um novo dia nasceu, eles foram até a delegacia com os advogados, Victória relatou tudo que vinha sofrendo com aquela família desde jovem e depois de se informar de tudo que teriam que fazer foram liberados para irem para casa enquanto os advogados cuidavam de tudo. Eles queriam zerar aquela faze de suas vidas, mas sabia que levaria algum tempo entre julgamentos até que Bernarda fosse condenada e trancafiada para nunca mais lhes fazer mal.

E foi exatamente isso que aconteceu, correram com o processo e dois meses depois Bernarda foi condenada, eles tentaram que ela ficasse presa em um presídio, mas não conseguiram já que seu quadro de demência avançou naqueles meses. Bernarda ficou ainda mais louca e o único nome que gritava aos quatro quantos era o de Victória e o quanto a odiava e queria sua morte, diante dessa situação nada mais pode ser feito e ela foi encaminhada para um manicômio judiciário o mais longe possível deles.

Depois disso o ar era mais fácil de respirar e eles seguiram com a vida tranquilamente, Maria só crescia como modelo ao lado de Victória que fazia os mais belos vestidos para a alta sociedade e para a baixa também. Ela ampliou seus horizontes e com isso faturava o dobro como a maior estilista do país.

Sua gestação seguia tranquilamente e no sexto mês de gestação descobriram que teriam mais uma menina dentro de casa e todos os preparativos para o nascimento da pequena Maya foram iniciados. Era tudo resolvido juntos por eles três, Victória não queria que Maria ficasse com ciúmes já que ela tinha sido arrebatada de seus braços ainda tão pequena, mas Maria somente queria que a irmã chegasse logo para poder mimá-la como se devia e deixava a mãe sempre tranquila com seus pensamentos.

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Heriberto também cresceu em sua carreira dando ainda mais orgulho para suas mulheres e para si mesmo, sorria radiante pelos corredores do hospital mostrando a todos que com amor e felicidade a vida fluía ainda melhor. De toda sua equipe como sempre Miranda era a que mais se destacava e por isso estava sempre ao seu lado causando inveja em Lola que sempre fazia de tudo para prejudicá-la mais não conseguia, Miranda a ignorava e como tinha a atenção do chefe era odiada por ela e por muitos outros.

Naquela tarde Victória adentrou o hospital, sua barriga estava linda e ela sorria para todos que passavam por ela até que ao virar um dos corredores deu de cara com Lola que viu ali a oportunidade de envenenar aquela relação.

— Olá, dona Victória!

— Você é uma das residentes do meu marido, certo? - ela confirmou com a cabeça. - Pode me dizer onde ele está?

Ela olhou no relógio e logo olhou nos olhos de Victória.

— Há essa hora ele deve estar no refeitório almoçando com Miranda, eles fazem isso todos os dias quando saem das cirurgias juntos! - sabia que não precisaria dizer mais nada.

Victória ficou incomodada com o que ouviu mais não se deixou mostrar para ela e deu um meio sorriso.

— Todos precisam comer depois de ficarem horas dentro de uma sala de cirurgia! - tocou o braço dela. - Obrigada por me avisar! - piscou para ela e saiu dali.

— De nada! - sorriu maldosa nas costas dela e quando a viu sumir no corredor também caminhou na mesma direção querendo saber o que iria acontecer.

Victória caminhou com calma até chegar ao refeitório e para sua surpresa ali estavam os dois rindo almoçavam, ela se sentiu estranha e se recordou do que tinha recebido uma vez dos dois. Ela sabia que seu amor não era assim e de cabeça erguida ela caminhou até os dois espantando aqueles maus pensamentos e parou frente a mesa.

— Victória, meu amor! - ficou de pé depois de limpar os lábios e a beijou. - Já está na hora da sua consulta? - olhou o relógio achando que estava atrasado.

— Eu só cheguei um pouco mais cedo! - olhou para Miranda. - Olá!

— Olá, dona Victória! - sorriu. - Quer almoçar com a gente? A comida é uma delícia! - falou com simplicidade.

— Senta amor que eu vou pedir pra você! - sorriu.

Victória sentou e ele foi pedir para ela, as duas se encararam e Victória perguntou.

— Por que aquela outra residente te odeia? Ou ela tem razão em insinuar que você é meu marido...

— Pelo amor de Deus não continue! - a cortou de imediato. - Heriberto é como se fosse um pai pra mim e eu nunca o desrespeito, muito menos o seu casamento!

— Mais ele não é o seu pai! - a encarava.

— Pra mim é como se fosse e tudo o que Lola disse é mentira, ela quer o meu lugar e vive por aí dizendo o que não deve! - suspirou. - Eu tenho um noivo e vamos nos casar em breve!

Miranda a olhava com firmeza estava cansada de como Lola estava querendo arruinar a sua vida e quando a viu na porta do refeitório não pensou duas vezes e apenas levantou indo na direção dela. Lola até tentou sair mais ela a segurou pelos cabelos e a jogou no chão sem pena ou medo do que poderia acontecer com aquela sua atitude.

— Agora você vai aprender a não falar mal de mim!

Miranda montou sobre ela e a estapeou onde conseguiu deixando a todos chocados com sua atitude, Heriberto rapidamente se aproximou e a tirou de cima dela que gritava com raiva por estar cansada de tanta mentira.

— Nunca mais ouse falar o meu nome e muito menos mentir que eu tenho qualquer coisa com qualquer homem desse hospital ou você não vai ter tanta sorte da próxima vez!

— Maluca! - Lola chorava de vergonha. - Faz as coisas e agora quer pagar de santa! - rosnou arrumando os cabelos.

— Minha filha, não seja como ela! - Heriberto falou com calma enquanto a segurava.

Victória que observava tudo e quando o ouviu falar daquele modo entendeu o porquê de Lola inventar tanta coisa e ela se aproximou e disse:

— Essa garota vai acabar prejudicando a sua equipe, eu acho melhor mandá-la embora! - a olhou. - Ela não é uma boa pessoa e não dever ser boa medica também!

— Você não sabe de nada sua velha! - gritou perdendo o controle. - Seu marido desfila com outra mulher e você ainda a defende? - não queria mais saber de nada.

Victória deu um riso para ela.

— Meu marido é maravilhoso como homem e como pessoa e se vocês esta desse modo certamente foi porque ele não deu a mínima pra uma menina como você, somente pelo seu tom se vê a léguas que não é uma boa pessoa e que pisa nos outros pra ter sucesso, mas sinto te informar que assim você não vai chegar a lugar algum!

— Tire ela daqui! - Heriberto falou com raiva do que ela dizia. - Passe diretamente no RH e peça suas contas!

— Eu vou mesmo porque esse hospital de merda não tem nada a me oferecer! - se soltou e saiu dali batendo o pé.

Heriberto soltou Miranda e ela tinha os olhos cheios de lágrimas e ele a olhou.

— Esta tudo bem! - tocou o braço dela.

— Não está tudo bem! - deixou-se chorar. - Todos me olham e fofocam de nós dois, acho melhor não trabalhar mais aqui e não quero problema com a sua família!

Victória se aproximou e a olhou.

— Não desista dos seus sonhos pelos outros, Heriberto é um ótimo medico e professor! - sorriu. - Eu confio no meu marido e sei que ele nunca me trairia!

— Eu jamais faria isso! - confirmou. - Miranda pra mim é como uma filha, Victória!

— E você deve ter muito orgulho dela! - segurou a mão dele.

Miranda os olhava deixando que as lágrimas rolassem por seu rosto, estava triste por ter feito o que fez em seu local de trabalho mais Lola era uma invejosa e ela estava cansada de suas mentiras e fofocas.

— Eu tenho sim orgulho! - sorriu e olhou para ela. - Não chore e vamos terminar nosso almoço!

— Me desculpem por isso, mas eu perdi até a fome! - suspirou limpando o rosto.

— Não vai deixar uma mulher grávida comer sozinha né? - falou com calma. - Essa velhinha também sabe conversar! - zombou eles tiveram que rir.

— De velha não tem nada! - Heriberto a trouxe mais para ele e beijou seu pescoço e por fim tocou sua barriga a fazendo rir. - Vamos almoçar que logo temos a consulta de nossa pequena.

Os três voltaram a mesa e Heriberto pediu que esquentasse a comida dele e de Miranda, conversaram outras coisas que não fosse aquele tema chato e riram juntos. Quando terminaram eles se despediram e foram para a consulta de sua pequena e logo Heriberto as levou para casa deixando que aquele dia terminasse sem maiores estresses.