O acaso Me Sorriu.

Capítulo 21 Amor incondicional


Pov de Edward.

Fizemos o caminho para casa, conversando sobre banalidades, ouvindo uma boa musica. Era necessária aquela despedida, tínhamos aceitado o que havia acontecido ninguém poderia prever. Não havia culpados, pelo menos não entre nós. Tínhamos um ao outro e isso bastava por enquanto, para afugentar a dor.

- Just a Kiss on your lips in He moonlight (Apenas um beijo em seus lábios ao luar) – ouvi a voz dela cantarolar, me fazendo sorrir. Era algo automático, bastava ouvir sua voz que meu corpo todo reagia. – Just a touch in the fire burning so bright (Apenas um toque do fogo tão ardente) – cantou. Tínhamos acabado de para em um semáforo, olhei para ela arqueando uma sobrancelha, enquanto ela mantinha um sorriso mais que malicioso.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- Você é uma pessoa muito perigosa sabia. – falei enquanto ela ria. – Deveria estar facilitando minha vida, posso afirmar que isso não ta ajudando muito.

- Mas eu só estou cantando.

- Só cantando? Tudo bem, você não perde por esperar. – falei voltando minha atenção para o transito.

- Esta me ameaçando senhor Cullen? – falou com um tom de brincadeira.

- Só avisando.

- Mal posso esperar. – falou colocando a mão na minha perna. Dei graças a Deus termos chegado, senão eu não saberia me controlar. Ela tirou o cinto rapidamente enquanto eu desligava o carro. – segurei a mão dela, antes dela sair, a puxando para um beijo, suave, mas ao mesmo tempo, bastante quente. Paramos ofegantes.

- Vai ter volta. – falei sorrindo.

- Como eu já te disse, mal posso esperar. – falou e saiu do carro. Sai logo em seguida, enquanto ela me esperava na frente do mesmo. – Vamos? – perguntou me estendendo a mão.

- Vamos sim.

Assim que entramos em casa, todos gritaram felizes. Balões ornamentavam toda a nossa sala de estar, uma faixa escrita “Seja bem-vinda Bella” tinha sido pendurada, e um Emmett vestido de Barney fazia a dança da alegria, com uma Reneesme saltitante ao seu lado. Tive que rir com isso, como Bella havia dito. “Nada melhor que o amor da nossa família”

- Gostou mamãe? – perguntou Reneesme vindo correndo em nossa direção. Peguei ela no colo, assim poderia ficar na altura de Bella.

- Eu amei ta tudo muito lindo. Obrigada meu anjo. – falou e depois deu um beijo estalado na bochecha dela. – E você Emmett ta incrível, deveria guarda a fantasia e usar no ralloween. – falou fazendo todos sorrirem.

- Eu sei que eu to um gato Bellita. – falou Emmett.

- É maravilhoso ter você de novo em casa Bella, nossas reuniões em família não são as mesmas sem você. – falou minha mãe indo abraçá-la.

- Também senti muito falta de estar em casa. Nunca mais brigo com meus pacientes quando eles reclamarem do ambiente hospitalar. – falou rindo.

- Permitir que fizessem essa pequena reunião, mas nada de exageros viu senhorita. Faz apenas duas semanas que saiu de um coma, só a deixei vir para casa, porque você vai ter dois médicos a disposição e um de plantão. – falou meu pai, enquanto a levava para o sofá.

- Sim senhor. – falou batendo continência. Conversas se seguiram como sempre acontecia, quando reuníamos a família. Todos sorrindo, e aproveitando a companhia da minha noiva, enquanto eu apenas observava. Reneesme que havia deixado os meus braços, agora estava brincando com um Emmett ainda fantasiado. Enquanto o resto apenas mimava Bella.

- É tão bom vê-lo sorrir novamente. – falou minha mãe, me abraçando. Coloquei meu braço a sua volta a trazendo para mais perto. – Você é lindo, de toda maneira, mas fica ainda mais com esse sorriso no rosto.

- Você é mãe e elogio de mãe não vale. – falei sorrindo.

- O fato de eu ser sua mãe, apenas quer dizer que eu te amo incondicionalmente. Você ser lindo, não é novidade para ninguém, muito menos para você. Além de ser um homem incrível, é um pai incrível. Inteligente, divertido, charmoso...

- Ta bom mãe, já esta me deixando sem graça.

- Sempre vou te ver como meu bebê. E se tem uma coisa que pode ter certeza, que eu te amo que se precisar do colo de mãe sempre vou estar te esperando.

- Eu sei disso mãe. E te agradeço. Amo muito a senhora. – falei beijando os cabelos dela.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Conversamos por um tempo, e depois o almoço foi servido. Regados de muitas brincadeiras, aquele típico almoço familiar. Onde se escuta as crianças correndo, no caso Reneesme e Emmett. Era a primeira vez que utilizamos a sala de jantar da nossa nova casa, o sentimento de ser um pai de família me preencheu, era incrível saber que tinha a minha própria família. Ter a Bella ali e saber que eu não estava sozinho, porque foi assim que eu me senti por muito tempo, mesmo com meus pais e irmãos sempre ali. A força que ela me passava não era algo que eu pudesse explicar, ela sorria eu sorria, ela suspirava e eu suspirava, se ela parava um pouco calada eu me pegava a analisando tentando ver através dos seus olhos. Uma conexão tão forte me fazia sentir privilegiado. Eu estava feliz, mesmo com a perda de Antony, eu me sentia feliz pelo fato de tê-la ali. Pelo fato de ter uma família, grande e amorosa. Só Deus sabe o quanto eu agradecia por me conceder isso.

Como se lê-se meus pensamentos, sentir minha mão que repousava sobre a mesa, ser abraçada pelo calor de uma mão tão conhecida por mim. Me virei e sorri para ela, fazendo um sorriso aparecer no seu rosto. Como se fossemos espelhos e mostrássemos o reflexo de que um representa para o outro.

- É muito bom estar em casa. – me falou. Enquanto os outros mantian suas conversas paralelas, nos deixando em nossa própria bolha.

- É maravilhoso tê-la de volta em casa. – falei levando sua mão aos meus lábios e a beijando.

- Eu te amo, Sabia? – perguntou com uma cara divertida.

- Sei, porque eu te amo da mesma forma. – falei sorrindo. A conversa que eu tinha tido com o delegado veio a minha mente, fazendo uma nova determinação crescer dentro de mim. Eu não deixaria mais ninguém chegar perto da minha família, ninguém iria por a vida de quem eu amava em risco. Eu ia descobrir quem tinha feito isso, e ele pagaria.

Pov de Bella.

Eu não precisava de mais nada, tudo que eu queria e precisava estava ao meu redor. O calor familiar me preenchia, depois de todos irem embora fiquei analisando os detalhes da minha casa, que nem tive tempo de conhecer. Ficou tudo perfeito, a, nossa cara e a nossa personalidade era refletida em cada canto mostrando como minha quase sogra é gênio. Me perguntava o que Edward tinha achado de tudo, mesmo com Esme me dizendo e dando dicas do que ele mais gostava na mansão dos Cullen, ainda estava apreensiva para saber da sua opinião.

- O que você tanto pensa posso saber? – perguntou Edward me abraçando por trás.

- Em como nossa casa ficou linda. – perguntou colocando minhas mãos sobre as suas que repousavam em minha barriga. – Quer dizer para mim esta perfeita, você o que achou?

- Você realmente acha que eu não gostei? Porque essa é a idéia mais estranha que eu já ouvi. Eu me sinto em casa aqui, em cada canto tem algo que remeta a nós dois. Eu amei. – falou olhando para a lareira onde tinha alguns porta-retratos com fotos nossas algumas dele pequeno, outras de Reneesme. Tinha um porta-retrato, de moldura muito bonita sem foto alguma.

- Esse porta-retrato é novo, e porque esta sem foto?

- Quando você estava no hospital fiz nossa mudança. Percebi que existiam fotos nossas, que me lembravam que você é minha noiva. Como eu sabia que você ia voltar para essa casa, eu achei que deveríamos ter um canto a espera da foto do nosso casamento. – falou suspirando em meu pescoço. Eu não sabia o que dizer a cada dia eu confirmava que Edward era cara certo para mim.

- Eu te amo demais. – falei me virando, e roubando os seus lábios para os meus. Fomos interrompidos por uma Reneesme toda suja, e descabelada esfregando os olhinhos.

- Mamãe eu to com soninho. - falou minha princesinha e eu sorri. Já passava das oito da noite, realmente hora dela dormir

- Princesinha vamos fazer assim o papai vai pedir para a Maria fazer o seu leitinho, enquanto eu lhe dou banho, a mamãe também vai tomar banho e depois vamos todos para a cama da mamãe e do papai.- falou Edward sorrindo para ela.

- Combinado. – falou.

- Pode deixar que eu falo com a Maria, vai dar logo banho nela. Ela ta quase dormindo em pé. – falei e depois encostei rapidamente nossos lábios. – Mamãe chega logo.

Maria tinha sido a empregada que Edward havia contratado, Alice não tinha gostado dela. Parecia empatia, ou qualquer outra coisa, o resultado era que o santo de Alice não tinha batido com o dela. Eu não entendia o porquê dessa implicância, mas se a fadinha não gostava isso não era um bom sinal.

(Cozinha:http://casadecorada.wordpress.com/2010/06/14/10-luxo-cozinha-ideas-para-a-fracao-do-preco/)

A encontrei sentada na bancada da cozinha enquanto falava no telefone, assim que me viu desligou o mais rápido possível. Atitude que me deixou com uma pulga atrás da orelha.

- Desculpa senhora Cullen. Precisa de alguma coisa? – falou saltando da bancada da cozinha.

- Preciso que faça o leite de Reneesme. – falei com a sobrancelha arqueda, porque meu instinto me dizia que ela não era confiável.

- Tudo bem senhora Cullen. Faço em um minuto. – sai da cozinha, tentando deixar aqueles pensamentos de lado. Subi as escadas lentamente, afinal de contas não podia abusar da sorte. Fui em direção a nossa suíte, tudo estava lindo, um quadro de nós dois ornamentava a parede em que a cama era encostada, uma varanda com vista do jardim.

Tomei um banho relaxante, e depois vesti uma camisa de Edward, há quanto tempo eu não dormia com o cheiro dele próximo a mim. Me aconcheguei na cama, e esperei a volta dos meus dois amores. Escutei a porta se abrindo e um anjinho correndo em minha direção, abrir os braços e ela se aconchegou neles, colocando a cabecinha na curva do meu pescoço cheirando o meu cabelo.

- Minhas duas princesas, eu to indo tomar banho. – falou Edward me entregando o copinho com o leite da princesinha. – Volto logo meus amores. Entreguei o copo com canudinho para Nessie e ela rapidamente acabou com todo liquido.

- Tava com saudade do seu xelo mamãe. – falou Nessie quando volto a colocar a cabeça no meu pescoço.

- Seu pai fala a mesma coisa. A mamãe também estava com muita saudade de te sentir assim pertinho. – falei beijando o topo da sua cabeça.

- Tio Emmett tentava me animar, mas não ela a mesma coisa.

- A mamãe não te falou que ia voltar então você não precisava se preocupar. – falei.

- Mas eu vi o papai cholando.

- O papai só tava com saudade da mamãe como você. – falei abraçando ela ainda mais.

- A nossa casa não tinha glaça. A senhola agola ta aqui. – falou me abraçando.

- É mesmo a mamãe agora ta aqui. - Ficamos abraçadas, simplesmente curtindo a companhia uma da outra.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- Cabe mais um ai? – falou Edward saindo do banheiro apenas com a calça da sua roupa de dormir, já que a camisa estava comigo.

- Sempre. – falei sorrindo, ele veio e deitou do outro lado de Reneesme. Ficamos apenas curtindo o momento de paz e tranqüilidade, que fazia tanto tempo que não tínhamos. Apenas fazendo carinho um no outro, enquanto eu alisava os cabelos da minha pequenininha, Edward fazia um cafuné gostoso em minha cabeça. Senti a respiração de Reneesme ficar cada vez mais regular, e quando eu olhei novamente o meu anjinho já estava no mundo dos sonhos.

- Ela dormiu? – perguntou Edward.

- Sim.

- Vou levar ela para o quarto. – falou se colocando em pé. Pegou com cuidado para não acordá-la. Fiquei esperando ele voltar. – Minha rainha já dormiu?

- Não, só consigo fazer isso quando tenho você perto ou quando estou sob efeito de sedativos. – falei enquanto ele me abraçava, me deixando o mais perto possível.

- Então agora já pode dormir, estou aqui. Lugar de onde nunca vou deixar você sair.

- Edward quem contratou a empregada? – não saia da minha cabeça a idéia de que era não era confiável, para estar dentro da nossa casa.

- Minha mãe ficou responsável por isso. Por quê?

- Nada, bobagem minha. – falei. Meu inconsciente me dizia que não era bobagem.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.