O Torneio Bruxo-olimpiano

26.A Primeira Tarefa- E Uma Aparição Surpreendente


“ Eu via a arquibancada de juízes formada pela Prof.ª Minerva McGonagall, Quíron, o ministro. McHoney havia começado a falar, o som magicamente amplificado.

– Sejam bem-vindo, senhores e senhoras, ao primeira tarefa do Primeiro Torneio Bruxo-Olimpiano da história... – Sua voz começou-se a se perder em meus ouvidos. Uma parte de minha mente ouvia vagamente ele apresentar nós e os juízes, falar do torneio Bruxo-Olimpiano... Até que eu ouvi o apito.

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A batalha começara.

Os meio-sangues e bruxos começaram a se atacar entre si.”

P.D.V. Selena Alexandra Joy

Senti-me deixando Selena para trás. Agora era meu instinto que guiava.

Virei-me para a pessoa mais próxima de mim. Esta, no caso, era Nico.

Assim que ele ergueu a espada, eu ergui um feitiço-escudo com a varinha.

Pela brecha do escudo, cortei com a espada as asas de seus tênis.

Nico caiu.

Em sua queda, Apontei para ele e gritei:

- Vingardium Leviosa!

Ele ficou preso por um pé no ar.

- Valeu!- Ele gritou. Voei antes de saber se ele estava sendo sarcástico ou não.

Pelo canto do olho, vi Percy e Peggy lutando.

Antes que pudesse prosseguir muito para a árvore, Meghan se pôs a minha frente.

Pôr um instante demoníaco, pensei ver um brilho avermelhado nos olhos cheios de sombra acima de seu sorriso maléfico.

- Bom, é hora da diversão! Neste jogo não há regras! - Ela disse, e dirigiu sua espada em minha direção.

- Por tua ancestralidade me deve respeito, pela minha, obediência, honre teu sangue descendente da cria de Poseidon!- Falei para o cavalo.

Antes que sua espada caísse em mim, o cavalo virou para o outro lado.

Ela se desequilibrou.

- Apple! O que você está fazendo?!

Ele parecia confuso. Ouviria a fielmente sua dona ou honraria sua raça por meio filha daquele que era seu verdadeiro senhor?

No final, ele acabou voando para a direção contrária a da árvore Meghan se virou para mim, e antes de desmaiar com o punho de minha espada em sua seu elmo, ouviu apenas:

- Sem regras, você disse.

Enquanto ela voava em disparada para o céu, desmaiada em seu testrálio, me dirigi a árvore.

Quando entrava nela, pude ver Percy vindo atrás, enquanto Peggy tentava se livrar de uma rede dourada que eu não sabia que Percy sabia invocar.

Voei mais rápido.

Adentrei o máximo na floresta, enfrentando uns bichos bem estranhos pelo caminho.

Cortei dois Cava-Charcos* ao meio, enfeiticei um grupo de fadas mordentes* e fatiei também um rabicurto*, quando este tentou se aproximar.

(N/A- Os animais listados acima podem ser encontrados no livro de J.K. Rowling: “Animais Fantástico e Onde Habitam”)

Percy já estava quase ao meu lado quando ficou para trás para enfrentar um basilisco de uns dez metros.

Quando uma me enxerguei em frente a uma teia gigante com uma acromântula de 2 metros eu gelei.

Ela me olhou com aqueles olhos vermelhos como sangue, como se perguntasse “ Vai encarar?”.

Tentei me esquivar e dar a volta na teia. Senti uma coisa gelada me envolvendo e me vi presa na teia da aranha.

Pelo canto do olho vi Percy seguindo e Peggy não muito longe dele.

Me livrei da teia rapidamente deixando a vassoura parada no ar enquanto pulava na aranha.

Com repugnância, me pendurei nos pelos da aranha, senti extremo nojo enquanto seu sangue cobria meu corpo enquanto eu esquartejava o dela.

Enquanto seus resto caiam, pulei novamente para a vassoura, e cortei a teia com minhas espada ao passar por ela.

Limpei rapidamente meu rosto com a manga do braço.

Senti Percy em minha lateral.

- Agora é hora de saber o grande vencedor... maninha. - Ouvi meu irmão dizer.

Peggy estava a cerca de cinco metros de distância de nós.

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Já podia ver a maçã dourada, gigantesca, pelo menos sessenta centímetros, no mínimo.

Então faltava cerca de dois metros de distância de nós... Eu vencia Percy por três palmos...

O tempo começou a passar mais vagorosamente.

Ergui a mão, e vi uma sombra negra como a morte surgir, e Nico, ainda preso pelo pé, tentar chegar mais perto do fruto... Ele não conseguiria... Eu estava mais perto...

Então a árvore sumiu em milhares de fragmentos dourados.

Eu conseguira. Eu ganhara.

Então houve um longo tempo de silêncio.

Então as estrondosas palmas, enquanto todos nós flutuávamos delicadamente até o chão.

- Com a reviravolta surpreendente os juízes vão calcular sua posição. Aguardem.

Alguns funcionários do torneio nos guiaram para os portões da arena.

Eu ainda segurava firmemente, ainda que trêmula, a maçã dourada.Com a varinha, fui sugando o sangue que me cobria.

- Foi muito bem- disse Nico enquanto seguíamos para os portões.

- Você também- Eu sorri- Como está sua cabeça?

- Depois de ficar de cabeça para baixo esse tempo todo? Tonto. Obrigado por isso, por falar nisso

- Nico- Repreendi- Lembre-se de nossa conversa.

- Eu não tô entendendo nada, mas ninguém vai me elogiar também? – Perguntou Percy.

Eu ri.

- Você também foi maravilhoso, ursão bobo!- Eu disse, enquanto passava meus braços em cada um.

- Ursão?

- Hey, garota sangrenta, não vem pra cima de mim assim não!- Nico zuou.

- É, aquilo foi nojento!- Percy também.

Eu não tinha mas sangue em meu corpo, mas quando estava prestes a comentar a Percy que ele estava cheio de cortes e sangue, ouvi a voz de McHoney amplificada:

- Os juízes chegaram a sua conclusão. A Meghan Darling, que foi achada jogada no lago, quase congelada, em meio aos pontos perdidos por ter saído da arena no começo do jogo, 60 pontos.

A Peggy Jones, descontando pontos por ter sido a quarta posição e ter ficado presa no começo do jogo, e adicionando-os pela sua recuperação quase inacreditável, 75 pontos.

A Perseus Jackson, por sua habilidade nata de batalha, 90 pontos.

A Nico di Ângelo, pela reviravolta total de posições, 90 pontos.

A Selena Alexandra Joy, por sua total entrega a seus instintos, e ainda assim sem ferir realmente seus companheiros, 95 pontos.”

- Noventa pontos! – Percy e Nico gritaram juntos.

Eu apenas sorri. Meu maior sorriso.

Corri, de costas, espreguiçando meus braços para trás, para poder sorrir, para meus garotos preferidos.

- Vamos, garotos, vamos... adiante.

Ao me virar, mas ou menos a um metro e meio do portão, vi uma figura nele.

Reconheci aquela que eu não encontrava desde ia fazer um ano.

Vi a figura feminina que utilizava botas de combate, meia-calça listrada de preto e branco, conjunto de algodão azul petróleo, uma saia curta de cós médio e um casaco de abotoamento duplo de ouro que começava um pouco acima do final da saia, o sorriso branco nos lábios com batom cor de cereja, os olhos cor de sangue claro, e o cabelo Castanho avermelhado volumoso, agora com mechas cor de cereja.

Ela sorriu:

- Parabéns, Sel.