http://www.youtube.com/watch?v=6PSAxJfN1D4&feature=g-vrec
Pov Elena

Acorda não era tão bom quando você estava sozinha em um quarto barato de um hotel na beira da estrada. Ouvia barulho de caminhões enquanto olhava fixamente para o teto. Um lençol branco cobria minhas pernas.

Pov Ian

Enquanto não conseguia levantar da cama me pegava pensando em pequenos detalhes que faziam meus lábios abrirem um sorriso. O teto era meu pior amigo no momento. Pois olhar pra ele parecia ser uma tortura. Uma lembrança, mas que não conseguia parar de lembrar. Talvez isso que alimente minhas esperanças.

Pov Elena

Será que você ainda pensa que eu não te amo ? Ou que esqueci de tudo que aconteceu entre nós. Será que você realmente acreditou em minhas falsas palavras enquanto suas lágrimas de desespero cairam ?
Queria poder lhe falar toda a verdade. Mas prefiro sofrer com você solto. Do que sofrer com você preso.

Pov Ian

Eu vou te ajudar Elena. Ainda acredito em nós e pode ter certeza que vou te tirar do inferno que seus pais te colocaram. Nem que eu atravesse o mundo e enfrente todas as barreiras. Eu você e nosso filho seremos felizes. Pois merecemos. E eu nunca vou desistir pois sei que ainda me ama. Se não me amasse não teria me deixado nesse momento, imagino como está dificil pra você. Mas não tenha medo minha pequena, eu estou chegando.

(parar música)

Pov Elena.

Antes que a lágrima rolasse no meu rosto eu limpei rapidamente ao ouvir alguém bater na porta.

— Entra! — Disse fria.

A porta se abriu e ela entrou. Era minha mãe.

— Filha! — Ela disse fechando a porta e vindo até a cama. Me sentei e ela se sentou no pé da mesma. — Queria conversar com você. ! — Ela disse calma.

— Conversar ? Você sabe conversar ? Não foi isso que eu vi. — Disse estúpida e ela me olhou chateada.

— Teu pai Elena. Você sabe o jeito dele. Ele nunca aceitaria você com um homem mais velho. Ainda mais depois das coisas que você disse !

— Mas mãe ! Ele me deu um tapa na cara. E outra por que isso só agora ? Só por que vocês faliram e querem me levar para o fundo do poço com vocês ?

— Não Elena. Nunca vou querer seu mal! — Ela segurou na minha mão e eu tirei com grosseria.

— Não encosta em mim!

— Filha. Me entenda. Eu não quero isso pra você ! Sei o quanto você estava feliz pois sempre ouvia a Candice falar com a mãe dela. Me desculpa por não poder fazer nada. Mas você irá ficar conosco.

— Um dia eu vou embora. E vocês nunca mais vão me achar ! — Disse com ódio. Minha vista embaçou e sentia meus olhos arderem.

— Só espero que não me culpe por isso.

— Você obedece demais as regras do meu pai. Esse é teu defeito ! Você era pra dar as regras. Não ele ! — Acusei

— Não é bem assim que as coisas funcionam querida. Quando você tiver um filho e ser casada irá entender o que é querer proteger! — Ela disse e logo me deu um beijo na testa. Me deixando sozinha naquele quarto.

Quando eu ter um filho ? Ótimo será que ela me explica como é ter um filho solteira?
Sai apenas para tomar café da manhã ao lado do hotel. Tinha um bar nojento e cheio de bebados. Peguei ovos com bacon e comi rapidamente voltando pra casa. Entrei no meu quarto e liguei a televisão. O sinal era horrivel e ela mais chiava do que falava. Desliguei antes que eu quebrasse aquela merda.
Era seis horas e já estava escuro. Meus pais nem ousaram vir no meu quarto. Apesar que eu tranquei. Não quero ver a cara deles hoje.

— Serviço de quarto! — Ouço uma voz feminina. Serviço de quarto ? Desde quando ?

Fui até a porta lentamente. Destranquei e abri pouco só para olhar. Realmente era uma mulher com uma bandeja de comida.

— Oi ? — Ela disse simpática. — Seus pais pediram pra trazer. — Ela estende um pouco a bandeja.

Eles queriam me mimar ? Isso era o que pedidos de desculpas. Não é possivel. Abri a porta.

— Obrigada... — Peguei a bandeja. E a loira me deu um sorriso amigável e logo sumiu no corredor.

Fechei a porta com os pés enquanto segurava a bandeja que estava com um cheiro ótimo. Tranquei a porta e me sentei na cama e abri. Tinha um waffles com bastante mel. E dois talheres ao lado.
Comecei a comer rápido. Estava morta de fome. Aquilo estava bom, me deliciava em cada colherada. Parecia que sentia prazer ao comer aquilo, era a melhor sensação do mundo.Terminei de comer e me deitei. O relógio apontava oito horas.

Logo me levanto e abro a porta. Vou saindo e ando pelo corredor até umas grades que dava no estacionamento. O vento gelado batia forte. Me encostei em uma maquina de agua ou refrigerante. Que tinha uma placa ' Em manutenção ' Pela placa aquilo estava lá a meses.

Olhei reto e ouço passos vindo a alguns metros.

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— Elena! — A sua voz me fez paralizar. Senti meu corpo estremecer e continuei olhando reto. Não poderia me jogar em seus braços. Não poderia voltar pra ele. — Olhe pra mim ! — Ele disse novamente fazendo minhas pernas bambiarem.

Não, eu não podia. Não podia deixa-lo ir embora, isso sim. Eu ainda o amava e queria estar perto dele. Minha vida é ele.
Briguei com meu pensamento ignorando todas as partes certas e me entreguei a errada. Me virei rapidamente indo em sua direção .Segurei firme em sua nuca e lhe dei um beijo desesperado.
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Parei de beija-lo e nos encaramos por alguns segundos.

— Acorde! — Ele disse. Não entendia o por que ele estava dizendo aquilo. — Acorde Elena. Vá ! — Ele disse novamente e tudo começou a sumir como se fosse fumaça.

Senti minha cabeça doer e levei minha mão até ela. Até me dar conta de que eu estava no banco de um carro. Olhei, eu estava grogue. Tudo se mexia e eu não conseguia gritar. Tentei identificar aonde eu estava,o Sol estava saindo poderia perceber que ainda era cedo. Até alguém falar comigo.

— Bom dia !
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— Ian? — Dei um pulo no banco. Me confundi inteira. Como vim parar aqui ? Por que vim parar aqui ? O que ele estava fazendo. — Como vim parar aqui ? Você me drogou ... mas como ? — Perguntei apavorada.

— Ajuda da Jenna. A moça do serviço de quarto. Você realmente acha que aquele muquifo teria serviço de quarto ? — Ele disse cinico.

— Vocês me drogaram ? Ian estou grávida ! — Eu disse nervosa.

— Eu sei... Nada que faça mal ao nosso filho. Agora pare de fazer perguntas.

— Volte ! Eu quero voltar. — Disse autoritária.

— Fala sério! — Ele disse incrédulo. — Eu já sei de tudo. A mãe da Candice nos disse, ela falou até o endereço — Ele levanta um pequeno pedaço de papel amassado. E logo abaixa colocando em seu bolso — Agora vamos pra casa.

— Meus pais vão atrás de nós Ian. Você não entende? Você vai ser preso ! — Disse descontrolada mexendo no meu cabelo.

— Vamos estar nessa juntos Elena. — Ele me olha rapidamente — Mas nunca mais me deixe. — Ele volta a olhar pra estrada sério.

Pov Ian

Ela ainda estava um pouco grogue e seus olhos pesavam. Ela me olhou séria.

— Tenho medo de perder você ! — Ela disse repreendendo.

— Você não vai ! Já disse que estamos nessa... — Antes que eu terminasse ela desmaiou novamente. — Ok ! — Disse e voltei a olhar pra estrada.
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