John deu um leve suspiro, quando de repente Aline deu um grito dizendo.

–Maryle, já que está sem nada pra fazer... – Ela sorriu. – Vá levar John... Esse é o seu nome não é? – Perguntou ela olhando pra John que se tornou aos poucos vermelho. Ele acenou positivamente, enquanto ela continuava. – Então, leve John para dar uma volta, afinal de contas, eu não quero que ele escute o que eu vou dizer agora?

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–Aline? – Sirius a encarou.

–São noticias de dentro do Ministério... Sobre, o pacto mágico...

–De novo esse negócio? – Perguntou Julia.

–Sim... Maryle, não esqueça se de Agora dar uma volta.

–Sim, Aline... – Falou Maryle pegando na mão de John e o levando para a parte de cima da casa.

–É sempre assim? – Perguntou John sendo puxando á dois lances de escada pela garota dos olhos verdes.

–Ás vezes... – Ela sorriu.

John também, pois á sorrir, mas o barulho que fizeram depois que eles saíram da sala foi maior. John estava preocupado, o que poderia ser?

Ele continuou sendo puxando até a porta do quarto da garota, deu uma tremida e infelizmente pensou besteira. Assim que Maryle empurrou a porta com o pé, notou que um vento descontrolado veio em sua cara.

Deu uma olhada no quarto. A janela aberta, e o lençol da cama era um bolo de cartas. Ela riu.

–Não se preocupe, tem cartas todos os dias...

John arregalou os olhos. Olhou em volta do quarto, enquanto ela abria uma carta ou duas. Enquanto lia John deu uma caminhada pelo quarto, olhou para o chão, havia pisado no cachecol da Sonserina.

–Aan... Sonseriana! – Disse ele sem jeito.

–Lufa-Sonserina como diz Malfoy! – Falou abrindo uma terceira carta.

–Lufa-Sonserina?

–Sim... Fui mandada pra Lufa-Lufa, mas aí o Chapéu me mandou pra Sonserina... E disse que nunca se enganaria...

–Aah, acho que isso não é motivo pra se revoltar...

–Não estou revoltada... – Ela sorriu tirando uma gravata de baixo da cama. – Minha mãe era da Sonserina, e essa gravata era dela... Ficou comigo.

–Sua mãe era da Sonserina?

–Sim!

–Huum, minha mãe era da Corvinal... – Falou cabisbaixo. – E meu pai era da Grifinória... E eu sou da Lufa-Lufa... –Ela soltou uma risada fofa.

–Não se preocupe... Aline também caiu na Lufa-Lufa, mas a família dela era da Corvinal... Não foi só você!

–Me sinto mal... Minha mãe ficou decepcionada...

–Não ficou não... Ela só achou que você era bobo e idiota... Então se decepcionou!

–O QUE? – Perguntou John revoltado.

–Escute... Se não caiu na Corvinal, na Grifinória ou na Sonserina é porque você é feio, burro, covarde, fraco, bonzinho e mimado... Ou seja, um idiota Lufano!

–VOCÊ TAMBÉM SERIA UMA LUFANA!

–Mas com inteligência, beleza, corajosa, forte, malvadinha, e não mimada...

–ESTÁ ME JULGANDO? – Ela sorriu. – PARE DE RIR DE MIM!

–Não consigo... – E assim virou-se pra trás para continuar á rir.

Envergonhado John ficou em silencio, admirando aquela risada engraçada. Não era por admiração, era que sua risada era parecida com a de Melody, ele pós a mão nos bolsos enquanto a menina sorria.

Com as mãos dentro dos bolsos estava difícil esconder a ansiedade, queria saber do que se tratava a conversa que podia ouvir os gritos de Julia do segundo andar.

–Do que será que fala? – Perguntou Maryle. – É isso que você se pergunta não é?

Ele se corou.

–S... Sim!

–Violet, ouça a conversa, depois venha me contar... – A pequena coruja violeta que estava na janela bateu asas, e saiu voando pela porta em direção á sala.

Os poucos minutos que a coruja passou, fez o coração de John pulsar até a garganta. Estava ansioso para saber do que se tratava que ele não podia ouvir.

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–E então... – John a olhou. – Minhas condolências por Cedrico, ele era um menino maravilhoso...

–Sim!

–Eu não pude salvá-lo! – Falou a garota.

–Como assim não pode salvá-lo? Eu era a sorte dele... – Falou John indignado.

–Sorte? Cedrico não tinha sorte nenhuma... – Ela sorriu. – Eu estive com ele o tempo todo, já sabia que ele ia morrer.

–Porque não contou? – Perguntou.

–Porque quando eu soube já era... – Antes que Maryle pudesse continuar a coruja voou afobada em cima de John o jogando com a boca no piso de madeira. – VIOLET!

John colocou a mão na boca, ainda com a cara no piso de madeira, Maryle chegou bem perto dele, ainda sorrindo. Perguntou.

–Está doendo? – Ele a encarou. – Claro que sim...

–Então está tudo bem! – Ela sorriu e em seguida olhou para a coruja. – E então Violet, sobre o que eles estão falando?

A coruja começou á piar desesperadamente. E a garota parecia entender tudo, John encontrava isso como uma aberração.

–Você tá bem?

–Estão falando de você...

–De mim?

–Estão falando que querem você... Você, um tal de Paul, e Harry... Harry Potter! – Ela suspirou. – Dizem que vocês tem que morrer.

–Morrer?

–Bom Julia não concorda com a regra de te tirar de Hogwarts depois que soube que o Ministério irá interferir em Hogwarts.

–Eles o que?

–Então expulsaram Violet da sala. – Ela parou. – Sua mãe já vai te chamar... Adeus John... Espero que nos encontrem em Hogwarts.

–O que? Eu amigo de uma Sonserina mimada?

–Sim... Qual o problema?

–Johnny, temos que ir pra casa agora... – Falou Julia.

Quando os seus olhos bateram nos olhos de Maryle, Julia deu um passo pra trás.

–Você... Você tem os olhos de...

–Sophie? – Perguntou.

–Sim...

–Aah... Sim, ela é minha mãe...

Por um instante paralisada, Julia pegou no braço de John e desceu as escadas correndo, estava muito nervosa com o que acontecerá e com o que viu. Deu um tchau silencioso e desceu até a sala chamando Aline.

–Como pode deixar a filha daquela “monstra” morar aqui?

–Julia, se acalme... – Pediu Sirius. – Quem?

–Maryle... É filha da... Da... Da... Da... Soph... Soph...

–Soph?

–Sophie! – Falou Julia gaguejando e ainda por cima apertando o braço de John.

–Me mandaram uma carta, a garota devia voltar para a escola que foi da mãe.

–Mas, é a filha da...

–Eu não entendo o que ela tem contra ela? – Perguntou Steve.

–Aah, do primeiro até o quinto ano, foram assustadores para Julia. – Falou Sirius. – Sophie não gostava dela... Nem de mim, nem de ninguém que andava com a gente.

–Eu entendo... – Falou Aline a tranquilizando. – Mas a Maryle é totalmente diferente da Sophie, ela não tem ataque de alergias e nem...

–Fica com você o tempo todo?

–Bom... – Ela parou. – Ela fica mais no quarto, não desce pra comer.

–Maryle é uma sangue puro... – Falou Julia. – O mesmo que Sophie tem alergia á mestiços e se sufoca com o os nascido-trouxa. Por isso que ela não fica com você Aline... – Falou.

–Eu...

–Já incomodamos demais. – Falou Sirius.

–É uma pena os meninos não estarem aqui... – Falou John.

–Sim... Direi que você veio os visitar...

–Bom; boa sorte Aline... – Falou Julia a abraçando. – “Você teve sorte no dia em que casou com Steve!” – Cochichou.

–JULIA! – Gritou Aline.

–O que? – Ela sorriu e se despediu com um enorme beijo. A visita havia sido maravilhosa.


***********************************

Quando chegaram à casa dos Black, ouviram um enorme murmúrio. Ao tocar com a varinha na porta, as inúmeras trancas foram abertas, e assim que fechou a porta, os olhares se voltaram para Julia e Sirius já humano.

–O que foi? Quem morreu? – Perguntou Julia, enquanto Melissa aparecia na sala.

–Ninguém morreu. Ainda bem que ninguém morreu. – Atrás de Melissa uma garota de cabelos longos, castanhos claros, assim como os olhos claros, parecida com Julia e um pouco com Sirius. Ela mantinha um sorriso discreto e delicado. – Julia, Sirius... Essa é Monroe Depardieu, ou mais conhecida como: Aurora Black.

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–AAARRRG! –Berrou Julia correndo em direção da garota que aparentava ter a mesma idade que Gina. Ela sorriu.

–Hehe... – Se soltou de Julia. – Eu nunca imaginei que minha mãe de verdade seria tão bonita assim...

–Oh, você também é uma gracinha! VEJA SIRIUS, É MINHA... NOSSA FILHA...

Ele sorriu se aproximando da garota.

–O que isso quer dizer? – Perguntou Sirius olhando para Melissa.

–A menina sempre soube quem era os pais, não a deixamos sem informações, dizíamos que quando fosse seguro iríamos mostra-la aos pais... E além do mais é um jeito de me redimir aos olhos de Julia e Manuela.

–Com certeza... – Falou Julia.

–Mas nem por isso vamos lhe tirar a marca... – Avisou Manuela.

–Aah... – Grunhiu Melissa. – Então ela irá pra Hogwarts também... – Dizendo isso sorriu. – Eu lhe trarei mais noticias do mundo das trevas quando souber.

–A lista de livros chegou! – Falou Rony entregando os envelopes para cada um das crianças da casa.

Enquanto John recebia a sua, Aurora tomava a atenção de Sirius e Julia por alguns instantes. Mal se conheciam e já estavam se abraçando, se beijando. Que coisa engraçada pensou; foi o mesmo com ele.

Ao abrir o envelope, Jhon teve uma surpresa que prendeu o fôlego rapidamente.

–AAAH! – Tampou a boca pra não exprimir sua alegria. Deu um pulo e subiu correndo para o próprio quarto para que pudesse ler a carta descentemente como qualquer um. Assim que entrou no quarto deu um sorriso. Seria monitor chefe!

Mas deveria ser tão difícil ser monitor chefe. Que logo em seguida bufou, não fez nada de interessante nos últimos anos, apenas prestou muita atenção. Apenas isso.

Naquela noite, na hora do jantar de comemoração, em que Rony e Hermione também havia se tornado monitores. Mas John não se atreveu á dizer que era monitor, espera os ânimos do pessoal da Grifinória acabar e contaria sozinho á Julia e Sirius.

Durante a comemoração houve uma discussão entre Lupin e Molly ambos porque Molly estava com medo de ter todos da família na Ordem, então Remo disse que estariam preparados. Disse que agora tinham Ísis e Melissa do lado deles, que mesmo que Melissa não fosse tão forte, Ísis era a bruxa mais experiente e corajosa. Também tinham Joseph e Melody. Julia completou que se tivessem Kathellen e Ashley vivas seria muito mais fácil vencer a batalha.

Naquela noite, John contou á Julia que foi escolhido como Monitor. Julia se sentiu orgulhosa, e disse que nunca foi monitora por ser muito revoltada e bagunceira, assim como Sirius.

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Finalmente o dia de ir para Hogwarts havia chegado. Todos prontos, Sirius iria também, iria como um cão, do tamanho de um urso e negro. Julia o acompanhava, Manuela também, Melissa tinha decidido ir, mas no último minuto resolveu que não seria melhor arriscar. Eles iriam á pé.

Durante vinte minutos caminhando, John se divertiu com as palhaçadas que seu pai fazia como cachorro. Tonks, a Srª Weasley, Lupin, Moody, iam acompanhando eles. Julia e Aurora conversavam muito. Por isso o único consolo que John tinha era ir conversando um pouco com Gina, mas bem pouco mesmo. Já que ela era atazanada pelos irmãos.

Logo depois que chegaram á estação de Kings Cross, os malões vieram em seguida.

–Almofadinhas, você ficou maluco? Quer estragar a operação toda? – Perguntou Moody vendo que Sirius pulava em cima de Julia com tudo, enquanto ela rosnava para ele. – E você Julia?

–Aah, eu não quero que Johnny vá... Nem...

–Monroe Aurora! – Respondeu.

–É melhor Aurora Monroe!

Sirius pulava em cima de Julia que o atacava quando Molly chamou.

–Pelo amor de Deus, Julia aja como uma bruxa respeitosa!

–Estou tentando...

Já dento da estação esperaram um pouco perto da barreira entre as plataformas nove e dez até parecer seguro o bastante para atravessar, onde o Expresso de Hogwarts estava soltando vapor sobre uma plataforma cheia de estudantes se despedindo de suas famílias e Julia implicando com Sirius, além de Manuela fazer o mesmo.

Um apito soou, os alunos que ainda estava na plataforma começaram á correr para o trem. John não tinha problemas com isso, ele foi rápido o suficiente, entrou pegou e guardou um lugar, o de sempre, tinha esperança de encontrar os Zafre; logo depois voltou á plataforma para dar tchau á seus parentes.

–Escute aqui, John... – Falou Julia. – Se alguém tentar te fazer mal... Grite...

–Gritar? Porque que gritar? – Perguntou.

–Porque não á pedido mais poderoso de um filho do pacto mágico do que o “grito de medo”.

–Mas...

–Eu te amo meu fofo... Mas se você não se cuidar, eu não vou ter mais nenhum fofo pra amar.

–Sim mamãe. – Em seguida Sirius pulou em cima dele fazendo o bater de costas na porta do trem. – Auh... Eu... Cuido-me papai...

–Ótimo, agora vá pra dentro... – Pediu Manuela dando um beijo em sua testa.

–Ah, sim e como monitor chefe, com certeza sua irmã será da Lufa-Lufa... – Falava Julia passando a mão em seus cabelos. – Então independente da casa em que ela caia... Cuide da sua irmã;

–Sim! – Falou John. – Eu cuido dela... Independente da casa em que ela caia! – Falou tomando posse de mais velho. – Eu vou cuidar dela.

Finalmente o trem novamente apitou. E já estava saindo. Após dar tchau. E as portas se fecharem, já era hora de ir para Hogwarts. Estava um pouco apreensivo, assim que entrou no vagão, já havia perdido a irmã! Nossa, que mau exemplo ele era...

John se sentou em um vagão onde estava vazio.

Com a cabeça recostada sobre o vidro até havia se esquecido de que tinha que ir ao vagão dos monitores.

Levantou-se quando lembrou e topou com um garoto de olhos claros. Cabelos escurecidos e com uma aparência comum.

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–Com licença; - Assim que o garoto deu espaço para John passar. Ele disse.

–Não se lembra de mais dos irmãos Johnny? John Zafre.

–O que? – John se virou com tudo. – Quem é você?

–Paul Black! – Ele sorriu abraçando John.

–Paul? – Ele se afastou. – Mas Paul tem o cabelo loiro. – Falou o garoto pegando nas mechas escuras daquele que se dizia ser Paul. – O cabelo dele não é escuro.

–Eu sei... – Ele sorriu. – Acontece isso de vez em quando...

–O que?

–Eu te explico depois... – Falou colocando as malas na cabine guardando o lugar. – Tenho que ir para o vagão dos monitores...

–Não me diga que você também é um monitor...

–Qual é? Virei com certeza por causa da minha bela demonstração de linguagens com as meninas da Beauxbatons.

–Mas você é do Sexto ano.

–Eu sei... Mas, por isso mesmo que me colocaram... Resolveram não perder essa chance de mostrar minha inteligência rara.

Dizendo isso, seguiram para o vagão dos monitores.

–Bom... Há dois monitores do quinto ano em cada casa. Com exceção de um aluno do Sexto ano. – Paul se apresentou, recebendo um olhar feio de Draco. – Desses uma garota e um garoto. Esses são... Da Corvinal, Paul Zafre e Padma Patil da Corvinal. – Ambos de apresentaram. – Draco Malfoy e Pansy Parkinson da Sonserina. – Ambos deram um sorriso tranquilizante. – Da Lufa-Lufa John Zafre...

–Johnny Lueffe.

–Johnny? – Perguntou.

–Sim, minha mãe mudou meu nome.

–Onde? – Procurou pelo papel. Vendo o erro. – Oh, perdão, Johnny Lueffe e Anna Abbott. E Rony Weasley e Hermione Granger da Grifinória.

Ambos apresentados ela continuou.

–Vocês vão ter que patrulhar os corredores de vez em quando. E podem dar punições á pessoas que se comportarem mal. Vão ter também a senha da Sala Comunal dos demais, ás vezes apenas uma vez ou duas. Isso é preciso se comunicar com outro monitor da casa caso veja alguma coisa errada.
Parentesco não é presente para recompensar ou punir alguém. Além do mais tem a mais importante são vocês que vão levar os novos alunos para as Salas Comunais.

E após uma longa conversa explicativa na qual John não deu muita importância, já era o bastante saber quem era os monitores e o que deviam fazer.

Depois disso voltaram ao seu vagão, foi cansativo procurar o vagão na qual Paul e John haviam deixado às malas.

Em seguida, quando a encontraram, viram uma garota sentada no banco á frente deles. Ambos se olharam. Não haviam conhecido ela.

–Olá... – Disse a garota com olhos claros e sardas. Um pouco arruivada, e com os lábios secos. Da idade de John, era o que aparentava.

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–Olá... – Falou John se sentando á sua frente vendo que ela lia uma revista com a noticia na capa sobre “Sirius Black.” – Aan posso saber o que falar sobre Sirius Black?

–Quer que eu leio para vocês? – Perguntou a garota.

–Perdão... – Falou Paul. – Mas quem é você?

–Aah, perdão a minha falta de educação... Eu sou uma aluna de Durmstrang... Chamo-me Marie... Marie Pettigrew!

O nome não era estranho. Quem era aquela menina?

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.