John suspirou quando viu aquela mulher bonita;

-Oi... – Ela o cumprimentou – Tudo bem John?

-Aan... – Ele se corou – Acho que sim...

-Bom, me disseram que sua mãe e seu pai morreram... – Disse a Auror se sentando no sofá. Ísis observava e ouvia tudo da cozinha, ela não gostava de ser interrompida; A Auror não gostava de interrupções;

-Éh, o que dizem... – Respondeu John sem jeito;

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

-Ótimo... – Falou a auror – Bom, eu sou do grupo de busca... Então, o que você se lembrar da sua família, pode ajudar...

-Eu não me lembro de nada... – Falou John sinceramente, ele realmente lembrava-se de coisas vagas;

-Nada?

-Nada!

-Nem luzes, vozes, canções, rostos? – Perguntava ela, com as pernas cruzadas e a mão sobre elas; Seu rosto fixo em John por um segundo a fez se assustar;

-Quase... – Falou John se sentando no sofá com um tecido estranho, “tecido de bruxo” pensou ele – Me lembro de uma risada escandalosa... E muitos fechos de luz... Verde...

-Fecho verde? – Ela o encarou estranhamente, quando John tomou fôlego e respondeu;

-Sim! Às vezes, acordo de noite com essa risada escandalosa e esses fechos de luzes verdes... Eu não sei de onde é... Mais, ás vezes me assusta!

-Te assusta como? – Perguntou a auror, John ficou vermelho, tinha acabado de contar o que havia acontecido, e lá vinha ela perguntar o que era? Ele mal pode respirar antes de responder;

-Olha, foi exatamente como eu disse... Eu não me lembro de nada naquela noite...

-Nada? – John fechou os olhos e fez força pra lembrar, quando de repente ele abriu os olhos e assustado olhou para a auror e para os outros da sala;

-E se a minha mãe... – John pensou um pouco – Não!

-O que foi? – Perguntou Manuela, Ísis chegou mais perto dele, porém nem á vista da auror;

-Eu, vi um nome... – Falou ele sinceramente – Será que ajuda?

-Ajuda, claro... –Falou a auror – Quanto mais nomes, vir pode ser mais fácil achar seus pais e... – Antes da auror terminar, John engoliu as palavras e soltou outras de uma vez só;

-Bellatrix Lestrange...

Todos que estavam nas extremidades da sala arregalaram os olhos, e abriram a boca. Principalmente Ísis que caiu desmaiada, e foi socorrida por Melody logo em seguida. O menino que foi resgatado do orfanato, que fazia coisas extraordinárias era filho de Bellatrix Lestrange? O coração de Manuela Lueffe não parou de pulsar nenhum momento, ela se tremeu toda.

-Você disse o que?

-Bellatrix... – Repetiu John – Bellatrix Lestrange... É o único nome em que consigo me lembrar... – Falou John a olhando sem dizer mais palavra, nem representar nenhuma delas;

Manuela fechou os olhos, examinou todas as possibilidades e em seguida foi conversar com Melissa, que estava do lado de fora da casa, o deixou esperando e disse á ela;

-Ele tem possibilidade de ser filho de Bellatrix Lestrange?

-Possibilidade? – Perguntou Melissa assustada – Por quê?

-Ele pode ser o filho de Bellatrix? – Perguntou Manuela olhando o garoto da janela, ninguém se atreveu á se aproximar dele;

-Bom... – Melissa engoliu seco e perguntou novamente – Porque?

-Bom... Porque tudo aponta para ela, ele só lembra-se de uma risada escandalosa... – Falou Manuela olhando para Melissa agoniada, porém enraivada, com aquilo – Fechos de luz verde...

-Pelas barbas de Merlin! – Exclamou Melissa apavorada – O menino é filho da Bellatrix Lestrange!

-Você tem certeza?

\"\"