O Mistério De Uma Lembrança

Capítulo 8 - Visita Inesperada!


PDV - Bella

COMO eu não havia percebido antes?

A forte atração já tinha sido uma boa dica, mas eu nem me toquei.

Mas como eu poderia imaginar que o homem que ilumina meus sonhos realmente existe e apareceu no mesmo lugar em que eu estava?

É... Tudo isso parece ser mais outro sonho estranho.

– Mamãe eu não queo ir pa casa – Emma murmurou do banco de trás.

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– Eu sei que não e nem eu também, mas o seu papai nos quer em casa – Expliquei olhando-a pelo espelho retrovisor.

– Queo ver meu papai – Ficou agitada. Sempre era assim em relação a Jacob.

– Já estamos chegando – Assim que terminei de falar estacionei o carro na garagem a soltando da cadeirinha indo para dentro. – Pronto, querida – A coloquei no chão e ela nem hesitou em sair correndo se jogando nos braços do pai que estava sentado em sua confortável poltrona.

– Oi minha princesa – Jacob a acomodou em seu colo. – Se divertiu muito?

– Muito muito papai! O paque era gigante. Maior que meu quato – Emma dizia cada palavra com uma animação invejada.

– Sério? E você gostou?

– Adoei!! Queia ter ficado mais – Seu semblante antes encantador se modificou totalmente.

– Você quer que o papai a leve amanhã? Ai te comprarei algodão doce, pipoca, sorvete e um ursão bem grande de pelúcia! – Jacob sempre tentando concertar a situação que ele próprio cria.

Os olhinhos esmeralda de Emma brilharam com o convite.

– Eu queo papai! O usão se chama-a Peudinho – Seus bracinhos envolveram o pescoço de Jacob que finalmente me notou.

– Boa noite meu amor – Sorriu me chamando. – Vem cá me dar um beijo.

Tentei hesitar, mas o obedeci me curvando selando nossos lábios por um breve momento e me afastei passando a mão pelos cabelos.

– Cansada?

– Bastante. Quero tomar um bom banho e me deitar.

– Eu vou com você. Só me dê um tempinho para colocar a dorminhoca aqui na cama que já te alcanço – Piscou aninhando Emma que havia pegado no sono em tempo recorde.

– Tudo bem – Sorri sem muita vontade e me dirigi ao quarto. Escolhi uma camisola confortável e entrei no banheiro.

Me coloquei embaixo do chuveiro fechando os olhos só sentindo a água atingir meu corpo. Porque a sensação de relaxamente não estava me invadindo? Preciso dela para me sentir bem!

Suspirei pegando a esponja colocando uma boa quantidade de sabonete liquido e comecei a esfregá-la pela minha barriga quando senti fortes braços rodearem minha cintura virando-me de frente. Nem tive tempo de raciocinar quando minha boca foi invadida por sua língua.

– Como eu senti sua falta! – Disse entre beijos me pressionando na parede.

– Jacob... – Fui interrompida por seus lábios novamente que dessa vez estavam vorazes e acompanhavam suas mãos bobas por todo meu corpo.

– Ah como eu te quero! – Colocou suas mãos atrás dos meus joelhos e me impulsionei circulando minhas pernas em volta de sua cintura.

– Jacob... – Tentei protestar quando fui invadida por ele. Seus movimentos urgentes me fizeram agarrá-lo para não cair. Fiz de tudo para engolir os gemidos. Tentei pensar em outra coisa, mas foi pior já que a imagem de Edward apareceu e o desejo tomou conta de mim.

– Isso Ellie... – Me apertou ainda mais e quando finalmente chegou ao fim estávamos arfando.

– Adoro te ver tão... Receptiva – Mordiscou minha orelha se pondo em pé me levando junto.

– Às vezes me surpreendo com meu próprio desempenho.

– Não... Eu sei que você pode ser sempre assim, mas ultimamente isso não tem acontecido – Começou a me ensaboar sem tirar seus olhos negros de mim.

– Deve ser porque minha mente anda muito agitada.

– Então vou marcar uma consulta com a psicóloga para semana que vem – Me passou a esponja que deixei de lado para fita-lo.

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– Eu não acho que seja necessário Jacob.

– É totalmente necessário. Não vou ficar aturando por mais tempo minha mulher não estar 100%.

Abaixei minha cabeça respirando profundamente. – Tudo bem. Pode marcar essa maldita consulta.

– Ótimo! – Ergueu meu queixo deixando um selinho em meus lábios – Agora é a sua vez de me ensaboar – Sussurrou em meu ouvido segurando minha mão a guiando ao seu tórax bem definido.

(...)

Quando acordei percebi que estava sozinha na cama.

– Jacob? – Sentei-me na cama olhando em volta e nada também.

Resolvi trocar de roupa e descer para tomar café da manhã.

A mesa estava vazia também.

– Margareth onde está Jacob? – Me acomodei em meu lugar colocando chá em uma xícara.

– O Sr. Black já foi trabalhar Senhora. – Respondeu não se esquecendo de colocar o copo com o remédio do meu lado.

– E que horas são?

– São 10h34min Senhora.

– Obrigada Margareth.

– Mais alguma coisa Senhora?

– Não. Só isso mesmo.

– Então se me der licença.

– Pode ir. Obrigada.

Apenas assentiu entrando em um dos cômodos.

Como estava sozinha pela primeira vez me privei de tomar o maldito remédio.

Senti que estava quebrando as regras. Mas quem liga?

Terminei minha manhã fazendo palavras cruzadas. Depois de ler é meu passatempo preferido.

(...)

Estava de pernas para o ar (literalmente) pensando em algo para fazer.

Ficar nessa enorme casa o dia todo já estava me entediando.

Gostaria de poder encontrar Edward novamente.

Mas onde? Nem chegamos a trocar nossos números de celular.

Tudo graças a Jacob!

Ele precisa parar de ser...

“It's my life, It's now or never, I ain't gonna live forever…”

Meu celular começou a tocar interrompendo meu pensamento.

– Alô?

Senhora Black?

– Sim, quem gostaria?

É da escola onde sua filha estuda...

– Emma? Aconteceu algo com ela? – Perguntei entrando em desespero.

Fique calma Sra. Black. Não é nada de mais.

– Então fale o que houve!

Ela caiu do balanço e está chamando a Senhora sem parar.

– E ela se feriu?

Ralou somente as mãos com o impacto.

– Coitadinha! Ela deve estar assustada.

A Senhora virá?

– Mas é claro! Já estou indo! – Pulei do sofá pegando minha bolsa e sai apressada.

Cheguei à escola e quase arrombei o portão.

– Que bom que chegou Sra. Black – Uma mulher baixinha apareceu. – Queira me acompanhar, sim? – A segui por um corredor e entramos numa sala que aparentou ser a enfermaria. Nas paredes havia vários cartazes com desenhos ilustrativos.

– Mamãe! – Emma quase saltou da maca em que estava sentada.

– Emma, minha flor! – Corri até ela a abraçando. – Como você está?

– Eu fiz dodói nas mãos, mamãe - Me mostrou suas mãozinhas cobertas por band-aids decorados com a imagem da Hello Kitty.

– Estou vendo, mas já passou – Beijei seus dedinhos e ela sorriu.

– A Senhora a levará para casa?

– Emma você quer ficar aqui ou ir comigo?

– Queo ir pa casa, mamãe – Estendeu seus bracinhos para que eu a pegasse no colo.

– Tudo bem. Então vamos – A mulher me entregou a mochila de Emma e fomos embora.

(...)

– Já para cima! Vou te dar um banho – Dei um leve tapa em seu bumbum e ela subiu as escadas correndo.

Enquanto a banheira enchia fui procurar algo para Emma vestir.

– Vamos mamãe! – Emma me levou até o banheiro.

– Vai querer bastante espuma?

– Muita! Muita epuma mamãe! – Ela sacudiu os bracinhos e um pouco da água espirrou em minha blusa.

– Tudo bem, mas cuidado para que a água não acabe ficando mais fora do que dentro da banheira – Avisei colocando uma boa quantidade de sabonete liquido (da moranguinho a personagem que Emma adora) e me agachei. – Agora espalhe, espalhe e espalhe! – A ajudei e rapidamente havia uma nuvem enorme de espuma levemente cor-de-rosa e com cheirinho de morango.

Fui até a cestinha embaixo da pia e peguei os brinquedinhos de Emma – um porquinho pink que ela apelidou de Ronron, uma esponja em formato do próprio Bob esponja, uma pata com seus filhotes e entreguei a ela.

Enquanto ela brincava distraidamente aproveitei e troquei mensagens com Leah que estava como sempre reclamando de algo (na maioria insignificante).

Nem sei por quanto tempo permaneci inerte, mas quando me dei conta Emma estava quase berrando para chamar minha atenção.

– O que aconteceu Emma?

– A água está fia e a epuma sumiu mamãe.

Olhei para a banheira e vi que era verdade.

– Oh! Desculpa a mamãe, Emma – A enrolei em sua toalha a levando para seu quarto.

Depois de trocada e seus cabelos devidamente penteados, Emma desceu para ver TV.

Eu fiquei acompanhando tudo de perto, mas com a cabeça em outro lugar.

Lugar chamado Edward Cullen.

Ele já conseguia me afetar somente em meus sonhos, mas agora... Pessoalmente é totalmente diferente. É mil vezes mais.

Infelizmente terá que permanecer assim. Eu tenho Jacob e não posso feri-lo. Apesar de tudo ele é meu marido e pai de Emma.

– Mamãe cadê o papai? – Emma perguntou de repente se virando para mim.

– Está trabalhando, meu amor.

– Ele não vai me levar no paque?

– Infelizmente acho que terá que ficar para a próxima.

– Ah, mas ele pometeu!

– Emma você sabe que a rotina no hospital é agitada e nem sempre seu pai tem tempo para ficar conosco.

Ela fechou a cara e se voltou pra a TV novamente.

Suspirei ligando para o celular de Jacob.

Demorou para ele atender.

Oi amor, aconteceu algo?

– Mais ou menos. É que Emma está chateada por você não poder levá-la ao parque como prometeu ontem.

Eu não me esqueci, é que hoje as coisas estão muito corridas por aqui e já vou avisando que não tenho hora para voltar.

– Entendo. Ser médico não é fácil. Pode deixar que avisarei ela.

– Obrigado amor. Agora preciso ir.

– Tudo bem. Até mais tarde.

– Até. Eu te amo. Beijos.

– Também amo você. Beijos.

Às vezes Jacob me confunde. Em certos momentos ele é tão carinhoso e no outro muda completamente. Ele dever sofrer de bipolaridade. Só pode!

Coloquei o telefone no gancho e dei o recado a Emma.

– Falei com seu pai e ele pediu desculpas por não estar aqui hoje. E também pediu para avisar que assim que der a levará ao parque e em outros lugares – Aumentei algumas coisas para ela se animar e pelo visto deu certo.

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– Amo... Meu... Papai – Disse entre bocejos.

A coloquei na cama para tirar uma soneca e quando estava descendo as escadas ouvi batidas insistentes na porta e fui ver quem era.

– Já vai! – Gritei para o desesperado.

Assim que abri tomei um susto.

– Edward? – O encarei e seu rosto estava inchado e sangrando. – Oh meu Deus! O que está fazendo aqui?