Já passava das 19:00hs quando explosões foram ouvidas do lado de dentro do shopping, a nova equipe da SWAT que a sargento Calhoun mandou organizar adentra a construção. A própria sargento estava de pé do lado do furgão da equipe apoiada em uma muleta, sua cabeça, braços, costelas e pernas estavam com curativos e bandagem, já não usava sua armadura de batalha apenas um macacão colante preto que usava por baixo de sua armadura. Seus olhos azuis olhavam atentamente para as portas do shopping, não queria admitir mais estava preocupada com o menino policial e o robô, já haviam se passado duas horas desde que ambos entraram no shopping. Seu comandante a repreendeu por ter permitido dois policiais amadores de entrarem no shopping para prenderem o criminoso, mas ela foi enfática em dizer que não havia mais ninguém que pudessem contar naquele momento. Levaria horas para reunir uma nova equipe e eles não tinham informações sobre os reféns... o tempo era curto.

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Sargento! – Um soldado se aproxima dela. – Temos confirmação da equipe, parece que uma bomba foi detonada no subsolo.

A sargento sem encara o solado pergunta:

Vitimas?

— Ainda não sabemos, mas pelo angulo e barulho da explosão posso supor que não foi uma explosão qualquer.

Ela encara o soldado.

Como assim?

— Parece que foi uma explosão proposital... dá tipo que usamos para abrir barreiras ou portas de aço.

A Sargento arregala os olhos ao ouvir aquilo e de imediato pensou no menino. Durante o combate com o GRAD ele tinha planejado cada passo e cada ataque com seu robô, se ele foi inteligente o suficiente para armar uma estratégia como aquela, arrombar uma porta de aço seria...

Fácil para ele.

— Sargento?

— Mande os homens para o subsolo junto com as equipes medicas, creio que seja lá que vão encontrar os reféns e provavelmente... – Olha para o shopping e um sorriso de vitória estampa sua face. – Nosso pequeno herói!

O soldado não compreendeu muito bem aquilo, mais comunicou pelo rádio as instruções da sargento que foram obedecidas e para sua surpresa os policias encontraram a porta do freezer arrombada, pessoas de várias idades diferentes junto com seus robôs e persocons que ajudavam seus mestres a se aquecer saiam de dentro da estrutura de metal, todos sem ferimentos sérios. Os policiais não acreditavam como um caso daquele terminou sem que nenhum refém tivesse morrido, estavam tão compenetrados nisso que nem viram um robô negro e azul passar por eles carregando em seus braços seu pequeno mestre desacordado, após toda aquela ação ele não aguentou e apagou sendo amparado por seu parceiro e melhor amigo que para evitar expolo o tirou dê-la antes da SWAT chegar. Saiu pelos fundos e caminhou até o carro que vieram, deixou o menino o mais confortável possível no banco, entrou pelo outro lado e em silêncio dirigiu para o hospital mais próximo. Assim ninguém soube o nome do herói que salvou trinta vidas e quinze robôs e abateu o criminoso arriscado sua própria vida.

Uma semana depois...

O atentado ao Plaza Shopping foi divulgado com extensão e grande cobertura na mídia. O caso de que um mago teria feito reféns e controlado um VNT de combate deixou a população em polvorosa. Vários protestos foram feitos por parte da população que questionava o governo por ter deixado um mago perigoso entrar na cidade e ameaçar vidas inocentes. Se a cidade do amanhã famosa por sua tecnologia e que não via com bons olhos praticantes de magia já era ruim, após o atentado a situação ficou ainda pior.

E essas são as notícias que circulam pela cidade dês do atentado causado pelo Archibald. – Diz Weltall que acabava de narrava os últimos acontecimentos para seu pequeno mestre que estava sentado em uma cama de hospital.

Huf, se o Archibald pretendia instaurar o medo nas pessoas que não usam magia, o tiro saiu pela culatra... literalmente! – Comenta o menino que se recuperava da luta. Após o combate Weltall o levou ao um pequeno hospital para que ninguém o perturbasse, lá o trataram de imediato, pois seus ferimentos eram graves e seu corpo estava estafado, ficou desacordado por dois dias até que finalmente recobrou a consciência e ao abrir os olhos lá estavam os olhos cor de âmbar de seu amigo robô que zelou por ele até recobrar a consciência. Tia Cass também havia ido para lá, após o robô avisa-la via memory box, ela ficou desesperada com o estado do sobrinho, mas o robô a tranquilizou dizendo que ele não corria risco de vida e ela fez algo que nunca tinha feito antes... o abraçou. Um calor intenso passou por seu corpo de metal, era uma sensação boa e nostálgica e ficou ainda mais quando ela agradeceu por ele existir e estar sempre perto de seu sobrinho. Após ouvir aquilo o gigante fez algo que não estava em sua programação padrão, a abraçou de volta a levantando do chão, não apertou muito forte, mas pode sentir por alguns minutos seu coração de aço se aquecer. Algo estava mudando nele e ele estava gostando muito disso.

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Weltall.

— Hum?

— Tá viajando amigão? – Pergunta o menino de maneira descontraída o que deixou o robô bem mais tranquilo.

— É impossível viajar estando parado Hiro, para tal feito eu teria que andar dezenas de quilômetros para se considerado uma.

Um silencio se instalou no quarto que logo foi quebrado pelas gargalhadas do menino.

HÁ, HÁ, HÁ, HÁ, ESSA FOI BOA AMIGÃO, HÁ, HÁ, HÁ... AUUUUUU!!!

Tudo bem?

— Esta... só que ri tanto que minhas costelas doeram.

— É melhor não exagerar muito, o médico disse que mesmo que você esteja fora de perigo, vai levar um tempo até que todas as dores passem. – Explica o gigante a seu pequeno mestre.

Percebesse. – E se deita na cama. – Essas dores são pequenas comparadas a que aquelas pessoas sofreram dentro daquela prisão gelada.

Outro momento de silencio se seguiu depois das palavras de Hiro. Em parte, Weltall estava feliz por Hiro se dedicar a sua vida de policial, mas por outra...

— Hiro... não sei se vai gostar do que vou dizer, mas...

— Se você for falar pra mim que depois da luta contra aquele bastardo eu devia larga a polícia por ser muito perigoso é melhor nem continuar!

Outra vez o pequeno gênio surpreendia o robô, era incrível que ele sempre tinha uma reposta para tudo ou algum plano mirabolante para resolver algum problema e no caso da pergunta... sim, Weltall iria pedir para que Hiro desistisse de continuar na polícia, foi um pedido da tia do menino que estava muito preocupada e não era para menos. Hiro enfrentou um mago adulto e mentalmente instável, saiu ferido e quase morreu, mas no fim demostrou uma força de vontade imensurável para uma criança de sua idade que sem piedade abateu o inimigo.

— Você parece que lê mentes.

— Não leio... apenas decifro. – Responde serio o menino. – Olha eu sei que você e minha tia se preocupam comigo... e agradeço muito por isso, de verdade.

— Hiro...

— Esse sentimento que vocês transmitem me dá forças para lutar e querer voltar para casa todo o dia e ver aqueles que eu amo bem e felizes.

O robô não se atreveu a interromper seu mestre, o jeito de falar e pensamentos realmente não condiziam com um menino da sua idade.

Eu admito que já pensei em sair da polícia algumas vezes por deixar vocês preocupados, mas depois do que ouve no shopping... – O rosto de Hiro se contorce em pura raiva, serra seus punhos e olha fixo para o teto do quarto. – Quando vi aqueles soldados sendo feridos um-a-um pelo GRAD e ninguém conseguir fazer frente a ele eu não conseguir ficar parado... mesmo eu sendo uma criança, mesmo sendo inexperiente em batalha... eu não consegui ficar parado... eu precisava agir, tanto contra o GRAD quanto o Archibald. – Volta seu rosto para seu amigo. – Se eu e você não tivéssemos feito nada... imagine o número de vidas perdidas, o número de crianças órfãs, pais sem filhos e robôs se culpando por não conseguirem proteger seus mestres!

O coração de aço de Weltall bateu mais forte.

Se eles não podem lutar, então alguém tem!

Os punhos de aço tremiam a cada frase.

Alguém precisa lutar Weltall, por eles e pelos robôs!

As palavras se fixavam em sua interface neural como um mantra.

E esse alguém somos...

NÓS! – Brada o robô se levantando. — Você está certo Hiro, se nós não tivéssemos intervindo quem sabe o que poderia ter acontecido. Talvez o destino tenha nos colocado lá para provarmos que usuários de magia... não são deuses e nem invencíveis! São feitos de carne e osso como qualquer ser humano e podem ser derrotados!

O menino se senta novamente na cama e encara seu amigo.

É disso que estou falando amigão! Não podemos ficar parados enquanto pessoas e maquinas se machucam... se temos como ajudar...

— Ajudaremos!!!

— ISSO!!!

O menino estende sua mão para seu amigo robô que em resposta a segura.

Juntos podemos fazer a diferença!

— Sim! Mesmo que a sociedade não nós de o título de heróis, continuaremos ajudando... certo?!

Um sorriso de satisfação e orgulho brota na face do menino que aperta mais forte a mão do gigante, para depois solta-la e estender o punho fechado a sua frente e de imediato o robô faz o mesmo e ambos tocam os punhos em sinal de respeito, cumplicidade e irmandade. Laços que nenhum humano ou mago poderiam romper... mesmo os separando.

Alguns dias depois...

Hiro meu sobrinho lindo!!! – Tia Cass berra a plenos pulmões ao ver seu sobrinho entrar em casa, não se demorou e correu até ele o abraçando com tudo.

Oi tia, também senti sua falta, mas pode me soltar... tô ficando sem ar...

A moça arregala os olhos e solta o sobrinho.

Ops, desculpe! – Se desculpa dando um beijo na testa do sobrinho.

O menino sorriu após a demonstração, meio exagerada, de afeto de sua tia, mais ele não ligava era o que fazia ela ser tão legal e divertida.

Mais então, você está se sentindo melhor mesmo?

— Estou sim, meus machucados saram por completo! – Responde o menino com o polegar direito levantando.

Aí que bom! – Exclama a tia do menino batendo palminhas. – Mas espera... cadê o Weltall?

Foi direto pra garagem, a senhora acredita que ele tava dês do incidente do shopping sem se recarregar!

Os robôs normalmente precisam se recarregar uma vez por semana e Weltall não era exceção, apesar de que Hiro havia instalados células de alimentação a luz solar no robô para que ele pudesse se recuperar durante as atividades diárias, mesmo que só um pouco. Mas para uma carga completa e eficiente somente quando são ligados a geradores de energia que funcionavam a base de moonstones. Hiro havia criado uma cadeira para que seu amigo pudesse ficar sentado e confortável durante a recarga, isso porque os robôs se desligam e ficam imóveis como estatuas, quando ainda era mais novo Hiro não sabia disso e quando foi recarregar Weltall pela primeira vez ele estava de pé e quando se desligou caiu encima dele quase o esmagando.

Recarga em pé... nunca mais! – Exclama o menino fazendo bico.

Hi, hi, não pode negar que foi uma cena engraçada.

O garoto tentou fazer uma cara de zangado após o comentário de sua tia, mas logo a desfez e ambos riram.

Mas então o que aconteceu durante minha ausência, o Weltall disse que a senhora ficou atolada de serviço e não pode ir me ver com frequência.

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Nesse momento o olho esquerdo de sua tia tremeu o que fez o pequeno gênio arquear uma sobrancelha.

Tia?

— Booooommm aconteceram algumas... coisinhas.

O garoto pisca.

Que tipo de coisinhas?

A jovem mulher meche os dedos freneticamente.

Três coisinhas na verdade.

Três?

— SIM! – Exclama fazendo uma gota escorrer atrás da cabeça do menino.

Eeee... o que são essas três coisinhas?

Tia Cass na mesma hora pega um caderninho do bolso da calça jeans, era seu velho caderninho de anotações, já que ela era muito avoada o menino lhe deu de presente de final do ano para que ela anotasse tudo o que era importante e fundamental... ajudou bastante.

Vamos ver... a primeira coisinha é que o comissário de polícia esteve aqui para saber como você estava.

Os olhos de Hiro quase saíram de orbita ao ouvir aquilo:

QUÊ?! – Berra o menino. – O COMISSARIO CALLAGHAN ESTEVE AQUI?!

Sim. – Responde sua tia como se fosse a coisa mais normal do mundo. – E por sinal ele adorou meus bolinhos!

O menino dá um tapa na própria testa.

Tia... por favor... FOCO!!!

— A tá... onde parei?

— Na parte em que o comissário veio até aqui! – Esbraveja o menino. – Duvido que ele tenha vindo só pra ver se eu estava bem, pode ser algo importante.

— Disso eu não tenho dúvida... ele estava bem sério, mas depois de comer meus bolinhos ele ficou bem calminho.

— TIA!!! – O menino grita desesperado.

Aí desculpa! – Sua tia se desculpa dando um cascudinho em sua própria cabeça. – Bom ele disse que precisava falar com você e com o Weltall, não entrou em detalhes, mas pela cara era algo importante.

Ele quer falar com nós dois? – Pergunta o menino sério.

— Juntos! – ­Levanta dois dedos para enfatizar. – Ele foi bem enfático nessa parte.

O menino coloca a mão direita no queixo, sua mente tentava imaginar quais motivos fariam o comissário de policiar ir velo pessoalmente. Uma delas provavelmente seria o caso do Archibald... era obvio. Seria difícil explicar como um menino de sua idade tinha uma arma que pode matar magos.

Isso pode ser um problema”

Pensa o pequeno gênio já pensando em uma resposta que daria a seu chefe.

Se pudesse eu iria lá agora falar com ele, mas como ele quer falar comigo e com o Weltall vou ter que esperar ele terminar de se recarregar e isso vai levar uma noite!

— Então aproveite e descanse um pouco, vai te fazer bem tenho certeza! – Diz sua tia sorrindo. – Oh, e aproveite e jogue esse joguinho novo que comprei para você! – Diz a tia do menino tirando um pequeno embrulho de trás de si.

— Um joguinho?

— SIM!!! Ouvi dizer que está na moda, pegue!

O garoto olhou desconfiado, mas pegou o embrulho, abriu e se surpreendeu com a capa do jogo:

Final Adventure XV versão Deluxe!!!

— Surpresa!!!

O ramo de entretenimento havia crescido muito em San Fransyko, tanto que só o Real Steal já não dava conta, por isso vários projetistas se dedicaram a criar entretenimento digital, ou seja, jogos eletrônicos como chamam os mais novos. E Final Adventure XV era um dos mais novos e procurados jogos para garotos aficionados por histórias e aventuras e a versão deluxe trazia todos os extras e conteúdo adicionais lançados separados, em suma, uma versão completa do jogo.

Tia... eu tava de olhos nesse jogo a meses e contando os dias pra ele sair!

— Eu sei, você vivia falando nele, então resolvi fazer uma surpresinha, gostou?

A resposta foi um pulo e um forte abraço que quase derrubou ambos.

MUITO!!! Obrigado tia.

­– De nada querido, esse foi a segunda coisinha.

— Saquei e qual é a terceira?

Novamente o olho de sua tia treme.

Ahhhh, nada demais, vai jogar depois conversamos.

O menino serrou os olhos desconfiado.

Aconteceu alguma coisa?

Ela começa a suar.

Nadinha!

Hiro pôde notar que ela forçava um sorriso.

Tem certeza? Porque essa situação me faz lembra de uma cena do passado, quando a senhora quebrou meu autorama e me deu um presente para me distrair e não ver a burrada que a senhora havia feito.

Ela arregala os olhos em choque.

Você... sabia... que... tinha... sido... eu... que... quebrei... seu... autorama?

Hiro tentou segurar o riso ao ver sua tia gaguejando e falando igual uma vitrola quebrada.

É claro né tia! Quem mais eu conheço que é tão destrambelhada aqui em casa.

— ... – Tia Cass coça o queixo. – Não sou destrambelhada querido, só sou. como posso dizer... meio avoado.

— Meio? – Questiona o menino.

— Tá bom totalmente! – Confessa a moça derrotada. – Mas o que posso fazer... é meu jeitinho de ser!

He, he, “jeitinho de ser”, vou ter que anotar isso. – Brinca o menino. – Mas agora é sério tia, o que é essa “terceira coisinha”, duvido que tenha sido pior do que o atendado do shopping.

Tia Cass ao ouvir aquilo bate os dedos freneticamente, não era ruim, mas também não era bom... pelo menos para seu sobrinho.

Tá bom meu querido... uma hora você ia ter que saber. – Da alguns passos para trás. – Olha lá pra sala.

O garoto franze o cenho, caminha até a entrada da sala e ao olhar lá para dentro vê a velha mobília de sempre, a Memory Tv, os sofás que cabiam seis pessoas, os vasos de plantas de estimação de sua tia e quatro grandes malas dispostas sobre o tapete da sala.

Perái... quatro malas?

O pequeno gênio adentra a sala e se aproxima das bagagens todas de cores diferentes, uma verde escura com detalhes de flechas prateadas, uma preta com desenhos de criaturas que pareciam repteis alados, outra cor de rosa com um desenho de um sol no centro e detalhes de flores em volta e uma azul escuro sem muitos detalhes, estava até surrada na verdade.

Hiro olhou para aquelas estranhas bagagens sem entender nada e pergunta:

Tia... por acaso os correios entregaram alguma encomenda errada? Porque eu não lembro de ter feito pedido de malas tão... estranhas. – Essa última palavra o menino deu ênfase e sua tia batia suas mãos freneticamente.

Na verdade querido... não, não ouve engano. – Sorri amarelo.

Mas então... de quem são essas malas?!

Quando tia Cass ia responde a porta da frente é aberta e Hiro tem a visão mais estranha e louca de sua vida.

Fala tia Cassa, voltamos do nosso role!!! – Brada um menino albino de cabelos brancos que corre e abraça sua tia com muita intimidade. – Olha tenho que dizer... essa cidade é incrível!!!

— Concordo plenamente. – Responde uma segunda voz e Hiro pode ver um rapaz de cabelos castanhos e magro adentrara a casa. Seus olhos brilhavam como os de uma criança que tinha ganho um enorme e valioso presente. – Agora entendo porque todo mundo quer vir pra cá... essa cidade tem de tudo!!!

— De tudo mesmo! – Agora foi a voz de uma garota que adentro a casa. Seus cabelos eram cacheados e ruivos e totalmente despenteados parecendo até uma selva. Usava roupas largadas, calça blusa e braçadeiras. – A comida daqui é saborosa e tem formatos que eu nunca vi, parece até um sonho, né Zie? – Pergunta a ruiva para uma quarta pessoa que acabava de entra na casa, uma linda garota de longos cabelos loiros da cor do sol, seus cabelos eram tão compridos que quase tocavam o chão e estava preso a uma enorme trança que era presa por flores de diferentes cores e tamanhos, era com certeza a garota mais linda que o menino já viu e sorrindo ela responde a ruiva.

Verdade Méri, San Fransyko não é chamada de cidade do amanhã atoa!

Tia Cass ao ouvir o comentário dos quatro recém-chegados abre um enorme sorriso e exclama eufórica:

Aí que boooommmmm!!!— E abraça os quatro em um abraço grupal onde todos riem até que...

Cof, cof!

— Hum? – Todos se viram para o autor das tosses, um pequeno garoto que estava estático olhando aquele bando de gente maluca que acabara de entrar em sua casa e estava abraçando sua tia como se fossem velhos conhecidos.

Será que havia morrido ou ido para em outra dimensão?

Tia... o que... esta... acontecendo... aqui?

De imediato sua tia se toca no que fez.

Ops! – Solta os quatro recém-chegados e caminha na pontinha dos pés até seu sobrinho. – Bom querido... essa era a terceira coisinha que eu queria te falar enquanto você estava no hospital tivemos o privilégio de receber essas agradáveis surpresas! – Aponta para os quatro adolescentes que sorriem e acenam enquanto o menino ficava com a boca semiaberta e incrédulo.

Tia? – O menino consegue dizer.

— Sim querido!

E apontando o dedo direito tremulo ele pergunta:

Quem... são... eles?!

E sua sorrido sua tia reponde:

Esse quatros são amigos, querido!

— Amigos... de quem?!

— Meus. – Responde uma quinta voz, no entanto essa não era desconhecida para o pequeno gênio. Adentrando a casa um quinto jovem de estatura alta, olhos castanho iguais aos dele, seu corpo já não era mais tão magro, e seu rosto havia mudado pouca coisa. – Oi Hiro... a quanto tempo...

E os olhos castanho do menino se turvaram, sua boca ficou entre aberta, sua mente tentando processar o que estava acontecendo, sé era um sonho ou uma ilusão, mas não era. Diante do pequeno gênio estava seu irmão mais velho que depois de três longos anos finalmente havia volta para e seu nome era...

Tadashi...