O Lago Do Futuro
Capítulo 45 - Esclarecimentos / Ultimo Capitulo
Quando todas aquelas luzes desapareceram, eles finalmente conseguiram ver onde estavam, de volta ao laboratório do Franja.
Diana – Chegamos!
Cascão – Ainda bem... Não agüentava mais ficar naquela ilha.
Bruna – Sei, por causa de todos aqueles robôs, soldados e...
Cascão – Que mané soldado. Eu to falando da água circulando o lugar todo!
Todos – Hahaha!
De repente Franja aparece depois que a porta do elevador se abre.
Franja – Voltaram! Graças a Deus! Pensei que não tinham conseguido.
Cebola – Ué. Perdeu a fé na gente Franja?
Cascão – Com a gente ninguém pode!
Sr. Cebola – Isso é verdade, mas ainda estou com uma duvida sobre tudo isso.
Julio – Qual?
Sr. Cebola – Como é que de repente nós do passado aparecem e nos resgatam?
Dª. Magali – É verdade. Franja, isso é coisa sua?
Franja – Nem me coloquem no meio. Não tive nada haver com eles.
Mônica – Acho que a gente pode explicar...
A turma explicou tudo novamente para eles, que depois de alguns exageros de Cascão, conseguiram entender tudo.
Dª. Mônica – Nossa. Que aventura hein?
Sr. Cascão – Perai. Pousada? Acho que me lembro de ter ido, mas não me lembro desse tal lago.
Dª. Magali – Talvez tenha acontecido algo diferente, alguém pode ter mexido no tempo, ou alguma coisa assim.
Franja – Talvez sim, talvez não. Mas o importante é que essa história toda acabou.
Cascão – Acabou? Como assim acabou? E nós?
Franja – Como?
Cebola – É verdade. Não se lembra que a gente é do passado? Tem que arrumar um jeito de nos levar de volta.
Franja – Claro, um minuto, já volto.
Franja se enfiou no meio das suas invenções procurando alguma coisa.
Magali – Talvez tenha sido uma má ideia fazer ele levar a gente de volta pra casa.
Pedro – Por quê?
Magali – E se a gente for parar num universo paralelo?
Mônica – É verdade... Eu não to nem um pouco a fim de ficar perdida no tempo de novo não.
Sr. Cebola – Hahaha! Não se preocupem, comparado aos velhos tempos até que as maquinas deles não explodem muito.
Dª. Mônica – É, mas não podemos garantir que dê certo.
Cascão – Pô! Valeu por encorajar mais a gente...
Diana – Hahaha! Calma Cascão ela ta só brincando. Né mãe?
Dª. Mônica – Claro...
Logo Franja finalmente voltou e com um tipo de... (Invenção não identificada. Que treco doido é esse?). Bom, é meio parecido com uma daquelas armas grande de brinquedo que atira água.
Franja – Pronto! Essa é a máquina do tempo 2.0.
Pedro – Por que ele sempre fica dando nomes aos inventos?
Bruna – Sei lá, mania?
Franja – E então? Prontos?
Mônica – Espera! Podemos nos despedir primeiro?
Franja – Claro. Há vontade.
Mônica, Cebola, Magali e Cascão foram se despedir de seus futuros filhos.
Mônica – Diana, Julio... Foi muito bom conhecer vocês, queria poder passar mais tempo com vocês.
Julio – Não se preocupe você vai ainda vai passar muito tempo com a gente daqui a um tempo.
Diana – Mas mesmo assim, também vamos senti sua falta.
Eles se abraçaram.
Cebola – Acho que também vou sentir falta do meu parceiro.
Julio – É, vai ser difícil fazer mais uma aventura dessas sem você, mas eu me viro.
Eles se abraçam.
Julio – Até mais cara.
Cebola – Até logo. Diana. Também gostei de te conhecer.
Diana – É, até que eu tava curtindo ter um pai de quinze anos. Tchau Cebola.
Cebola – Até logo.
Pedro – Que pena que acabou.
Magali – Como assim acabou? Esta apenas começando. Ainda vamos nos ver em breve.
Pedro – Tem razão. Até logo então.
Magali – Até logo.
Cascão – Bom ahn... Foi bem legal.
Bruna – Foi mesmo, espero que a gente possa repetir isso um dia, sem água claro.
Cascão – Essa a minha garota!
Eles se abraçaram. E se posicionaram na frente da invenção de Franja.
Pedro – Mônica. Antes de você ir, quero agradecer por tudo, e naquela noite, foi legal falar o que eu sentia.
Mônica – Fico feliz que eu tenha ajudado, e vê se cuida bem da minha menina, tudo bem?
Pedro – Pode ficar tranqüila. Vou cuidar muito bem dela.
Pedro se aproximou de Diana e a beijou.
Sr. Cebola – EI! O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTA FAZENDO?!
Pedro – Vish! Acho que me esqueci desse detalhe...
Mônica – Hahaha. Boa sorte.
Mônica se juntou aos outros.
Franja – Prontos? 3... 2... 1...
Franja ligou a maquina e aquele monte de cores havia voltado. Logo eles chegaram e caíram em um gramado.
Magali – Será que estamos no lugar, quer dizer... No tempo certo?
Mônica – Não sei, mas me parece a floresta da pousada.
Cascão – Como vamos saber se é a floresta certa?
Cebola – E se a gente...
Denise – Achei vocês!
De repente Denise aparece do nada, assustando os quatro.
Magali – Ai meu coração Denise, quer me matar de susto?
Denise – Eu matar você querida? Vocês que quase acabaram comigo meia hora atrás!
Mônica – Meia hora? Está nos procurando á meia hora?
Denise – Claro! E onde foi que vocês se enfiaram nesse mato? Nesse corre, corre todo estraguei todas as minhas unhas!
Cebola – Ok Denise. As meninas levam você pro Spa da pousada pra você dar um jeito nas unhas...
Denise – Uia! Serio?
Mônica – Claro... É o mínimo que a gente pode fazer.
Denise – Gente Spa é MARA! Vamos fazer aquela massagem oriental e...
Eles seguiram rumo de volta pra pousada, com Denise tagarelando o caminho todo. Quando eles saíram, algo apareceu no meio das arvores.
??? – Eles já foram?
??? – Acho que sim. Podemos sair.
??? – Ufa, ainda bem que tudo deu certo né Sabrina?
??? – Mutante você sabe que meu nome é Taya, por que ainda me chama desse nome?
Mutante – Foi mal, acho que me acostumei. Mas ainda tem uma coisa que eu não entendi.
Taya – O que?
Mutante – Como foi mesmo que a gente caiu nessa confusão toda?
Taya – Bem, foi um pequeno errinho meu.
Mutante – Erro?
Taya – Você sabe que o lago está ali por causa da Naná.
Mutante – É eu sei foi ela quem inventou isso, mas depois não conseguiu cancelar a magia.
Taya – Desde que cai nele por acidente, nunca deixei de pensar na minha família.
Mutante – Mas pelo menos você teve sorte da Naná ter te encontrado.
Taya – Ela foi como uma mãe pra mim esses anos todos, ela só não me mandou de volta por que ela havia esquecido onde deixou o portal, por isso não voltei.
Mutante – Ela é meio ruim de memória.
Taya – Só depois que encontrei o portal, eu o atravessei, mas quando cheguei aqui minha aldeia não estava mais aqui. Todos que eu conhecia, não existem mais. Dei uma volta pelo local e me cobri com alguns panos para que ninguém me visse.
Mutante – Mas a Mônica te viu.
Taya – É. Sorte que com uma simples magia eu consegui com que ela caísse e eu conseguisse fugir. Á noite pensei em dar uma volta pela pousada, mas quando vi aquele povo em volta da fogueira não resisti e fui ver o que estava acontecendo, acabei ouvindo a lenda, no caso a minha lenda.
Mutante – Tenho certeza de que foi triste, mas mesmo que isso tenha acontecido você acabou me conhecendo e conhecendo a Naná. E sem ela você nunca seria uma aprendiz de feiticeira.
Taya – É... Tenho que concordar acho que às vezes coisas ruins acontecem, mas sempre acontecem coisas boas pra esquecer o que se passou de ruim.
Mutante – E a turma? Como eles atravessaram?
Taya – Bom, acho que foi na hora em que eu também ia atravessar, a Mônica me viu e eu sai correndo, pensei ter distraído ela, mas acabei levando ela e seus amigos pro portal.
Mutante – E por que você os empurrou?
Taya – Não sei. Mas eles poderiam contar pra alguém, acho que foi por impulso.
Mutante – Foi tudo um acidente, mas até que foi bem divertido.
Taya – Se foi. Essas pessoas são legais, e pelo que vimos, eles vão ter um futuro muito bom e aventureiro pela frente.
Mutante – Mas... E agora?
Taya – Vamos fechar esse portal para sempre, acho melhor não mexer com o tempo.
Mutante – Tem razão. Será que a Naná fez alguma coisa pro jantar?
Taya – Por que pergunta se ela não cozinha direito?
Mutante – Por isso mesmo, quando chegar lá quero estar preparado pra agüentar o cheiro da comida.
Taya – Hahaha! Pode deixar que eu faço alguma coisa pra gente.
Mutante – Oba!
Taya e Mutante passam pelo portal, logo depois o lago desaparece.
Taya pode ter perdido sua família e seus amigos, mas com isso conheceu novas pessoas fieis á ela e que sempre estariam lá para cuidar e dar atenção como uma família. A turma mais uma vez não deixou o medo controlar suas mentes e sem pensar duas vezes foram salvar pessoas que eram muito importantes pra eles. E agora um dia quem sabe no futuro, eles possam contar aos seus filhos a história: O Lago do Futuro, e dizer como foi emocionante viver mais uma aventura para salvar e ajudar a quem mais ama.
FIM
Fale com o autor