O Irmão Da Minha Melhor Amiga- Em Hiatus até dezem

So don't be dumb. I got 99 problems but you won't be one.


P.O.V Bella

Já era quinta-feira, estava a três dia na detenção.


E as coisas não podiam estar melhor...


– Edward, segura direito! - falei, enquanto me sentia insegura para erguer o corpo.
– Bella, eu to segurando. - a voz esmagada de Edward responde. - Anda logo com isso, é só uma lâmpada.


Bufo e ergo o corpo. Estou sentada no ombro de Edward. Sim, no ombro. Porque aparentemente a única escada da escola era maior que o teto...

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– Pronto! Me passa a lâmpada nova. - falei estendendo a mão.


– O que? Você não levou a lâmpada nova!? - Edward diz enfurecido


– Como esperava que eu me apoiasse? Com o pé? - retruquei.


– Caralho, você é muito... - Ele deixa a frase para trás. Se movimenta até a mesa. E tira um braço de minha cintura. Meu corpo falha.


– Edward eu vou... - nem consigo terminar. Já sinto meu corpo tombar pra frente e espero o chão. Mas, nao chego no chão.


Em vez disso sinto braços fortes me segurarem.


Logo após o som de algo quebrando se faz presente.


Mas eu não me importo.

A única coisa que faz sentido no momento e a respiração de Edward em meu pescoço.

Ergo lentamente meu olhar e vejo seus olhos âmbar, intensos, em mim.
Nem notei quando meus pés tocaram o chão. Só podia distinguir a mão de Edward em minha cintura e nossas respirações entrecortadas.

Isso nao é certo, Bella.

Venho dizendo isso para mim mesma ao longo de toda essa semana.... Porém, Edward sempre encontra um jeito de me hipnotizar fazendo eu esquecer até se respirar.


Mas eu não tinha me entregado ainda.

Nao podia.

Nem ia.

Por Jacob.

E por mim.
– Hmm... A lâmpada quebrou. - falo virado o rosto e quebrando a ligação de nossos olhares.


Percebo Edward suspirar insatisfeito.


Não entendo o que ele está tentando, de qualquer forma... Já estivemos tão perto de ter algo, e então ele me surgiu com uma namorada a tira colo. Agora que eu arrumei Jacob, ele começa a correr atrás de mim.


Olho para ele esperando uma resposta. Ele olha instintivamente para o chão e sai da sala.


Fico ali parada, como meus pensamentos.


Algum tempo depois Edward volta com produtos de limpeza.

Ficamos em silêncio até terminarmos a limpeza.


Edward fala com o diretor sobre o ocorrido e o mesmo decide deixar esse trabalho para "adultos". Com isso somos liberados.


Edward deixa a sala sem ao menos se despedir.


Suspiro derrotada indo até meu carro.

Percebo que o carro de Edward ainda está lá. Apenas subo no meu e tento esquecer o que aconteceu.

Viro a chave, mas o motor nao pega.


Franzo as sobrancelhas e viro novamente.
O motor luta, até que morre.


Fico lá olhando para o painel inerte.


– Merda! - saio do carro e sigo para a parte dianteira. Abro o capo e vejo todas aqueles peças sem nenhum sentido pra mim. - Maravilha...


– Algum problema? - A voz de Edward surge do meu lado.

Nem me preocupo em levantar a cabeça. Apenas aponto para o motor.

Ele se mete dentro do lugar e gira algumas pecinhas. Ao acabar torce o nariz.
– O que aconteceu? - pergunto alarmada.


– O motor arriou... - diz ele abaixando o capo. - Vai ter que levar num mecânico.


– Ah que ótimo! Vou ali no mato, talvez encontre um mecânico... - falo ironicamente. Estava planejando vários opções, de como voltaria para casa.


– Eu tenho carro sabia? - Edward diz limpando a mãe na calça.
Olho para ele.
– Isso é um convite? - pergunto levantando as sobrancelhas.


– Você é a melhor amiga da minha irmã... - Retruca ele dando de ombros - Acho que seria imprudente deixá-la aqui, ao relento.


– Eu nem tenho escolha mesmo... - digo baixo esperando não ser ouvida.

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– Nossa, obrigado. Também aprecio muito sua companhia. - Ele sai andando até o carro.


Para ao lado da porta foi passageiro e a abre. Olho sugestivamente para ele, que se limita a dar um fraco sorriso torto.


O silêncio se instala durante o caminho.


– Vamos botar uma música - digo dirigindo minha mão até o rádio. A dele faz o mesmo trajeto. Nossas mãos se tocam levemente, o que causa um choque que percorre todo meu corpo.


Seu dedo liga o rádio.


Uma música leve percorre o carro. E o silêncio procede.


– Ah eu não aguento mais! Fala alguma coisa. - Digo, cansada do silencio constrangedor


Edward vira e sorri fracamente.


– Não tenho nada a dizer... - ele diz calmamente.


– Porque você tem que ser tão enigmático? - retruco estressada.


– Eu sou enigmático? - Edward pergunta prestando atenção em mim.


– Sim, é. E você sabe disso. Agora presa atenção na estrada! - Falo pois o carro saia da faixa.

Uma risada melodiosa enche o carro.

– O que? - Me pergunto se perde alguma piada...

– Você é tão complicada, Bella.


– Complicada, eu? Não fui que compliquei nada.– Me arrependo em seguida, ao ouvir minha voz dizer aquelas palavras. Espero que passe despercebido.


– Nem eu.


Mas não passa.

Nesse ponto, não me importo mais com a compostura.


– Ah, fui eu que comecei a namorar depois de dizer que tínhamos uma "chance"? - falo virando para ele.

Edward parece desconcertado.

– Você de afastou. - ele concluiu depois de um longo período.


– Negativo, você que me ign... - sou interrompida por um balanço no carro.


Um vinco se forma no meio da testa de Edward. Ele para o carro no acostamento e saiu do carro. Me apresso ao tirar o sinto.

Paro ao lado dele, que esta agachado ao lado do pneu direito traseiro.

– Nem me diga que furou?

Ele bufa e sai andando pela estrada.

Grito seu nome, mas ele continua, sem parar. Concluo que ele queira ficar sozinho. Eu também quero.


Quero refletir, o motivo daquelas palavras. Eu não pensava naquilo a messes. Apenas 3 dias, foram o bastante para me fazer lembra de tudo. Tudo mesmo, até dos sent...

Me recuso a continuar.

Bato fortemente a porta do carro, passando as mãos pelo cabelo.
Quando foi que eu me tornei tão bipolar? Ah sim, quando eu conheci Edward Cullen.

Ao longe vejo Edward voltando. Ele se senta ao meu lado no acostamento.

– Estamos sem step, nem sinal. - ele fala olhando para o sol se pondo.

– Fantástico...

P.O.V Emmett

Rosalie fechava o sutiã, enquanto eu apenas a observava. Aquela loira estava me deixando louco. Rosalie foi até o canto do quarto e pegou o jeans, ao vesti-lo, sentou-se na cama para colocar os saltos. Quando ela ia se levantar, agarro sua cintura e a puxo para trás.

– Emm... - Seu tão é similar ao de uma mãe dizendo não ao seu filho.

Ótima comparação Emmett, realmente brilhante...

– Pra que tanta pressa? - Perguntei em sua orelha, sensualmente. Sinto seu corpo tremer junto ao meu.

– Para chegar em casa a tempo de inventar uma desculpa plausível. - Rosie deu um beijo na minha bochecha e saltando da cama. - E para seu conhecimento, minha idas as compras não estão mais enganado Alice...

Sentei-me na cama com o lençol entre as pernas. Eu estava irritado com essa situação.

– E porque temos que esconder? - Perguntei pela milésima vez.

Ela saiu do banheiro ao qual tinha entrado ao sair da cama, ja estava vestida e penteada.

– Já conversamos sobre isso, Emm. Envolver os outros só estraga as coisas. O que nós temos funciona tão bem entre quatro paredes, para que abrir a porta? - Rosalie era boa com as palavras. Mas, eu era bom com as perguntas.

– E porque, não, neguinha? - Usei o apelido fofo que eu criara para ela. Ela torceu o nariz.

– Porque as pessoas gostam de se meter no meio tudo ao qual elas tomam conhecimento sobre, ainda mais relacionamentos. - Ela fala subindo em cima de mim.

– Então vamos deixa-las se meterem a vontade. - Falo nos girando, ficando por cima dela - Sempre quis tentar uma suruba.

Rosalie ri e me empurra.

– É sério, Emm... E nós estamos no começo ainda.– Ela falou olhando me com aquelas piscinas em forma de olhos.

– Mas, nós já pulamos todas as etapas, mesmo. - Me levantei, deixando o lençol escorei de meu corpo.

Rosie arfa ao olhar uma região específica de meu corpo.

– Nem tente me atrasar, Emmett, já estou indo - Se dirigindo a saída.

– Volta, aqui Neguinha! - A puxei pelo braço já no corredor.

– Não, Emm. Toma, isso paga metade do hotel. - indagou estendo notas de cem.

– Primeiro, algumas horas não custam isso tudo. Muito menos a metade. E eu não vou deixa-la ir tão fácil. - Dito isso prensei-a contra a parede do lustroso hotel. Segundos depois, ouço um gritinho assustado.

Rosalie abre os olhos assustada e se afasta.

Do outro lado do corredor, uma senhora tapa a vista de um menino, que espia de boca aberta.

Entro no quarto e me cubro com a porta.

– Me desculpe, senhora.

– Este lugar, já foi mais bem frequentado. Vamos, Otávio. - Respondeu grossamente a Rosie, puxando o menino pela mão. Aceno pro moleque que sorri pra mim.

– Emmett! - Rosalie me olha brava.

– Desculpa, neguinha. Meu tesão por você é incontrolável– Por segundos quase falei a palavra amor. Porém, Rosie tinha razão.

Ainda estamos no começo.