POV – Katniss

— Então você é a queridinha de todos... –Johanna diz atrás de mim enquanto retoco minha maquiagem no banheiro, a olho pelo espelho e ela está com as mãos na cintura.

— Do que está falando Johanna? – Pergunto ficando de frente á ela.

— Não se faça de idiota. Effie sempre deixa bem claro que você é a preferida dela, mas Cinna... Effie já sabe que você vai trabalhar pra ele?

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— Como...

— Como descobri? Tenho minhas fontes queridinha... – Ela falou dando um sorriso sínico. – Como será que ela vai reagir quando souber que você a usou esse tempo todo?

— Eu não a usei! – Grito já sem paciência. – Ela sabe muito bem que oportunidades sempre podem aparecer.

— Será mesmo que ela sabe? – Ela falou se aproximando de mim.

— Não ouse se intrometer na minha vida está me ouvindo? – Falei andando pra frente, fazendo-a recuar.

— Ou o que?

— Paga pra ver Mason! Paga pra ver... – Falei pegando minha bolsa em cima do balcão e saí do banheiro. Essa vadia...

— Tudo bem? – Peeta pergunta assim que me sento á nossa mesa.

— Tá. Tá tudo bem...

— Vai mesmo mentir pra mim? – Ele pergunta segurando em minha mão. Não quero falar sobre isso, pelo menos não agora. Percebo que meu irmão não está sentado á mesa e então resolvo mudar de assunto.

— Cadê o Finnick?

— Está conversando com a Annie, eu os apresentei enquanto você estava no banheiro... – Ele para e me olha com olhar de reprovação. – Espera ai... Não muda de assunto não!

— Não quero falar sobre isso agora. Podemos conversar em casa amor? – Pergunto fazendo aquela carinha que ele não resiste e então ele sorri.

— Ok, conversamos em casa.

Depois de algumas horas nós resolvemos ir embora, eu estava cansada e com dor nos pés devido aos saltos. Assim que chegamos em casa Peeta veio logo perguntando o que havia acontecido.

— Você não vai esquecer isso vai? – Pergunto lavando o rosto para tirar a maquiagem.

— Não, eu não vou esquecer.

— Ok, eu vou dizer, mas primeiro me ajude a tirar esse vestido. – Digo e me viro de costas, ele abaixa o zíper e me ajuda a tirá-lo. Coloco um pijama e começo a contar a ele a minha conversa com Johanna enquanto desfaço o meu penteado. – Você acha mesmo que eu a usei?

— Não, não acho. Neste ramo de trabalho sempre haverá oportunidades melhores, ainda mais se a pessoa for talentosa como você.

— Ownnn... Sabia que eu te amo? – Falei lhe dando um selinho.

— Sabia sim.

— E sabia que você é muito convencido? – Perguntei fazendo graça e em seguida nós rimos.

Eu nunca me senti tão bem com uma pessoa como me sinto com Peeta. Ele é tão atencioso, carinhoso, romântico, bondoso. Ás vezes chego a pensar que não o mereço. Eu sou tão o contrário dele, sou chata, arrogante, briguenta... É como dizem... Os opostos se atraem. E o meu garoto dos sorrisos me atrai de todas as formas possíveis, é como se fossemos as partes opostas de um imã.

— Acho que vou conversar com a Effie.

— É a melhor coisa a se fazer, ela ficará chateada se souber por outra pessoa, ainda mais se ela for Johanna Mason.

— Obrigada por me ouvir. – Digo abraçando-o e ele me aperta com força.

— Sabe que pode contar comigo pra o que precisar, sempre estarei aqui... Sempre. – Ele se solta do abraço e me olha com carinho. – Eu te amo.

— Eu também. – Digo sorrindo e então ele me beija carinhosamente, uma de suas mãos vai até a minha nuca e a outra me puxa pela cintura, colando nossos corpos. O desejo vai preenchendo cada célula do meu corpo como se fosse um vírus, sinto minhas pernas bambearem e meu coração bater descompassado. Depois de tanto tempo esse homem ainda consegue me fazer delirar com seus beijos. Ele leva as duas mãos até a minha cintura por dentro da blusa e me aperta com desejo me puxando pra mais perto, gemo baixinho entre nosso beijo agarrando seus cabelos louros. Ele me deita na cama ficando por cima enquanto me beija e passeia com suas mãos sobre meu corpo. Levo minhas mãos dos seus cabelos até a barra de sua camiseta e a puxo pra cima com um pouco de dificuldade, ele se solta do beijo e me ajuda a tirá-la, jogo-a ao meu lado e depois ele se concentra em tirar minha roupa, assim que fico despida com um dos dedos ele percorre minha barriga fazendo um leve arrepio subir das minhas partes baixas, seu dedo desce suavemente até o meu umbigo e em seguida leva os lábios até o local e da um beijo. Suspiro com seu ato e o puxo pra perto, sua boca vai até um dos meus seios e ele o suga lentamente. Sua língua faz uma volta perfeita no meu bico já enrijecido pelo contato.

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— Você é tão perfeita. – Ele sussurra me dando um selinho em seguida. – Eu amo tudo em você, cada pedacinho seu. – Ele acaricia meu rosto e depois sorri com ternura. - Sua pele é como o mais puro veludo e eu não me canso de tocá-la, cada vez que olhos em seus olhos me sinto no meio de uma tempestade, como se estivesse no olho do furacão, você é como o vento me atingindo e me tirando do chão. E parece que tudo fica bem quando eu estou no olho do furacão. – Ele sussurra perto demais e sinto seu hálito mentolado ricochetear em meu rosto.

— Peeta eu te amo. – Digo sentindo meus olhos marejarem. – É como se você tivesse sido feito exatamente pra mim. Você é totalmente o meu oposto e ao mesmo tempo tão igual a mim. Você me completa como as estrelas completam a noite escura, porque quando chove as estrelas desaparecem e a noite não fica tão perfeita. Eu sem você seria como um avião, mas sem as asas, seria como uma fogueira, mas sem as brasas, eu seria incompleta sem você. – Nisso eu já não tinha domínio sobre as lágrimas que escorriam pelo meu rosto e Peeta estava em uma tentativa falha de secá-las.

— É como se você fosse o encaixe...

— Perfeito do meu coração. – Interrompo-o terminando sua frase fazendo com que o sorriso que mais amo no mundo estampe sua face.

— Casa comigo. – Ele pede com olhos suplicantes.

— Eu já aceitei seu pedido. – Digo confusa e ele sorri.

— Não... Casa comigo agora.

— Agora? – Pergunto estática.

— É, agora. Quero que seja minha agora e pra sempre.

— Mas eu já sou sua Peeta... – Digo acariciando seu rosto. – Sempre e eternamente. Não será um pedaço de papel que me fará sua, porque eu já sou e acho que sempre fui, só não tinha te encontrado ainda, meu garoto dos sorrisos. – Lhe dou um selinho e ele me abraça em seguida.

— Eu também sempre fui seu, sempre estive á sua espera. Á espera daquela que me tiraria do chão, daquela que roubasse meu coração com apenas um olhar, e essa foi você, a que me fez entender o verdadeiro sentido do amor, que me fez querer alcançar a eternidade somente pra viver ao seu lado.