Era o dia da produção Il Muto, alguns pareciam amedrontados por causa das cartas, enquanto outros achavam esse caso uma bobagem, uma brincadeira de alguém. Carlota era a que parecia mais amedrontada, já que a peça começaria em pouco tempo. Christine já havia retornado, e o visconde de Changny temia a sua presença no palco. Ela parecera bem diferente nos últimos dias, dês do seu desaparecimento.

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Os administradores para provarem para todos que não havia nenhum “Fantasma da Ópera”, forão assistir a peça no camarote número 5, aquele que o Fantasma havia “reservado para ele”.

As cortinas vermelhas se abriram e a peça começou, o público era grande e os sopranos começaram a cantar.

- Eles diziam que qualquer um roubava o coração de condessa! – Cantou o mais alegre que pode carlotta, dividindo o palco com Ubaldo Piangi – Esse rei irá mesmo é morrer, mas espero que Deus o proteja sempre! Sempre! Sempre!

A peça ocorria alegremnte, Carlotta esqueceu-se do medo e até os administradores se acalmaram.

- Não os instruí que o camarote 5 fosse reservado para mim? – Ouviu-se uma voz que os sopranos pararam de cantar e o público assustou-se. Carlotta ficou amedrontada pois não via essa voz sair de ninguém, era como se ela viesse dos céus.

- Está aqui, o Fantasma da Ópera! – Falou Christine quando estava encenando o pager. – É ele.

- Seu papel é silencioso, pequeno sapo! – Gozou Carlotta para Christine.

- Um sapo, madame? – Ouviu-se de novo essa voz “do além” - Talvez você que seja o sapo.

Carlotta perdeu seu medo e tentou tomar isso como uma piada. Foi até sua ajudante e tomou seu líquido para a garganta, que tomava sempre antes de cantar.

- Vamos lá... – Carlotta concentrou-se e começou a cantar.

-Serafimo, vá embora com seu amor! Você não pode falar agora, mas beije-me... croak!

Um barulho de sapo acabara de sair da boca de Carlotta. O público todo se assustara, mas nem tanto como Carlotta. Alguns até chegaram a rir.

- Aquele homem que só me deixa... croak!– Tentou continuar Carlotta, mas o mesmo barulho saiu e o público riu ainda mais.

- Ele só... croak… croak… crok! – Firmin e Andre subiram ao paoco e tiraram Carlotta de lá, mais os risos não cessaram.

- Senhoras e senhores! – Chamou a atenção de todos André – Nos desculpe... a performace continuara em dez minutos... – Ele puxou Christine para seu lado – e o papel da condessa vai ser encenado pela srta. Christine Daae – Houveram aplausos.

- E enquanto isso – Continuou Firmin – Nós adoraríamos da-vos um pouco do ballet do ato 3 da ópera de hoje a noite.

Eles saíram enquanto haviam aplausos. Christine fora se arrumar enquanto o ballet acontecia, mas ninguém sabia que em cima da ópera, Joseph Buquet acabara de ver alguém.

- Quem... quem está aí? – Perguntou Buquet com medo.

Ele começou a correr, porém não conseguia escapar do Fantasma, que corria atrás dele sem parar. Após algum tempo, ele reparou que estava só e relaxou, porém isso foi um erro.

O Fantasma pulou atrás dele e jogou um laço em seu pescoço, ele caiu no chão enforcado. Enquanto isso, o ballet era apresentado e o público nem imaginaria o que vinha a seguir.

De cima do palco, caiu um homem enforcado sustentado por um laço, todos gritaram e o ballet parou de ser apresentado.

- Senhores e senhores! – Começou Andre, falando enquanto o laço foi solto – Continuem em seus lugares! Isso foi somente um... acidente…

Enquanto todos gritavam ignorando Andre, Christine chamou Raoul e levou-o para o ponto mais alto da ópera, o telhado, onde havia altas estatuas que enfeitavam o local. Havia uma lua cintinlante por lá.

- Por que me trouxe aqui, Chistine? – Perguntou Raoul.

- Não podemos voltar lá!

- Nós temos que voltar!

- Ele vai mata-lo! – Falou Christine cheia de culpa, porque afinal aquela morte era em parte culpa sua. – Os olhos dele nos encontrarão lá!

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- Não é verdade!

- Aqueles olhos que queimam – Falou Christine – E se ele tiver que matar mil homens...

- Esqueça disso – Raoul falara olhando para a lua.

- O Fantasma da ópera matará!

- O Fantasma da ópera é uma fábula! Acredite em mim!

- Ele matará outra vez! Meu Deus... quem é esse homem que caça para matar...?

- Quem é ele... essa máscara da morte? – Perguntou Raoul – De quem é essa voz que você houve com todos sussuros?

- E nesse labirinto da vida – Continuou Christine ignorando totalmente Raoul – Onde a noite é cega... o Fantasma da Ópera sempre estará aqui... dentro de minha mente...

- Não há nenhum Fantasma da Ópera...

- Raoul, eu estive lá! No mundo onde só há uma noite! Onde tudo é escuridão! Raoul, eu o vi! Será que poderei esquecer aquela imagem? Conseguirei escapar daquele rosto? Tão distorcido, deformado, mal era um rosto, naquela escuridão...

- Mas sua voz preenchia minha alma estranhamente – Continuou – Com ele, minha alma começou a subir... e escutei como nunca havia escutado antes...

- O que ouviu era um sonho e nada mais... – Falou Raoul

- E em seus olhos toda a tristeza do mundo... Aqueles olhos suplicantes, que tanto ameaçam quanto adoram...

- Christine, Christine... – Consolou-a Raoul.

Atrás de uma estátua do telhado, um homem escutava toda a conversa dos dois. Um homem com uma máscara de solidão.

- Christine... – Ele murmurou.