O Equilibrio Entre Os Mundos

Todos descobrem a verdade.


Eu e Lucia ficamos caladas a maior parte do tempo, conversávamos apenas entre nós, eles quiseram brincar de beisebol do lado de fora da casa pois estava um lindo dia, eu não quis brincar, fiquei sentada ao pé de uma arvore lendo meu livro, de vez em quando observava eles jogarem, Edmundo estava distraído,perdia varias bolas para Pedro:

-Ed, em que mundo você está? –perguntou Suzana.

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-Neste ora, onde mais eu estaria?

-Está pronto? –perguntou Pedro.

-Mais que pronto.

Pedro lançou a bola, porem Edmundo bateu um pouco forte demais e a bola quebrou um vidro da casa, fomos ate lá ver, Pedro olhou com uma cara de reprovação para Edmundo:

-Ed...

-O que foi? Você quebrou! –ele respondeu.

De repente ouvimos a voz de dona Marta:

-E agora o que vamos fazer? –Suzana perguntou.

-Agora corremos. –respondi.

Começamos a correr pela casa a procura de um lugar para nos escondermos de dona marta tempo o suficiente, tentamos vários lugares, mas não conseguimos, alguns eram pequenos demais, e alguns cômodos estavam trancados. Estava tão preocupada em correr que nem reparei onde Edmundo estava nos levando, quando eu entrei e olhei ali dentro percebi onde estávamos, era a sala vazia onde estava o armário, a passagem para Nárnia, porque Edmundo escolhera justamente aquele cômodo? Suzana olhou para dentro e disse:

-Só pode ser piada.

Então ouvimos atrás de nós a voz da dona Marta, entramos correndo dentro do armário, Pedro que entrou por ultimo, ele foi fechando a porta e nos dizendo:

-Vão mais pra trás.

Fomos aos tropeços para trás, e de repente, Pedro, Suzana e Lukas caíram sentados no chão, olharam em volta maravilhados, e disseram juntos:

-Isso é impossível.

Eu e Lucia nos entreolhamos e eu disse:

-Tudo bem é só a imaginação de vocês.

-É nada disso é real. –Disse Lucia.

Eles olharam para nós e Pedro disse:

-Acho que pedir desculpas não é o bastante.

Eu balancei a cabeça negativamente e Lucia disse:

-Não, é pouco –ela pegou uma bola de neve e tacou em Pedro- Mas isso já é o bastante, ahahahahahahahaha.

Começamos a rir loucamente e tacar bolas de neve uns nos outros, era realmente divertido quando estávamos juntos, então Lukas acertou uma bola de neve em Edmundo que nos olhou incrédulo e disse:

-Ai! Parem com isso parecem crianças.

Pedro e Lukas olharam para ele furiosos e disseram:

-Seu mentiroso!

-Vocês também não acreditaram!

-Só que você sabia a verdade! –gritou Lukas.

-Que diferença isso faz agora? –Edmundo retrucou.

-Toda a diferença, por que não nos contou a verdade? –perguntou Pedro.

-Vocês acreditariam se eu a dissesse? Claro que não!

-Mas não havia motivos para você mentir! –gritou Lukas.

-Chega! –gritei já cansada de ouvir toda aquela discussão.

Todos olharam para mim.

-Melissa tem razão, chega. –disse Suzana.

-Agora não adianta mais vocês brigarem. –disse Lucia.

Lukas se voltou para Edmundo e disse:

-Peça desculpa a elas.

Edmundo hesitou.

-Peça desculpas Edmundo. –forçou Pedro.

-Tudo bem! –Edmundo se rendeu- Desculpa.

-Está tudo bem. –comecei a dizer- Algumas crianças não sabem a hora de parar de mentir.

Suzana e Lucia riram.

-O que vamos fazer agora? –perguntou Lukas

-Que tal a Meli e a Lu decidirem. –sugeriu Pedro.

-Sério? –perguntei.

Ele assentiu.

-Que tal irem conhecerem Sr. Tumnus?

-Boa idéia Lu! –eu disse.

-Mas não podemos andar com estas roupas nesse frio. –disse Suzana.

-Já sei! –disse Lukas pegando alguns casacos do guarda-roupa – Acho que o professor não ira se importar, já que se pensarmos logicamente não estamos nem tirando do guarda-roupa.

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Suzana concordou. Vestimos nossos casacos, eu e Lucia os guiamos ate a cabana de Sr. Tumnus, enquanto Lucia dizia entusiasmadamente:

-Ele vai nos servir muitas torradas. Ah! E podemos comer bolachas também, e ele serve um bom chá....

Ela parou de falar de repente, o que eu estranhei muito, olhei para onde ela olhava a porta da casa do Sr. Tumnus estava arrombada, eu e Lucia fomos correndo até lá com os outros bem atrás de nós. Quando entramos estava tudo revirado, tudo quebrado, como se alguém tivesse invadido a casa, olhamos em tudo e Sr. Tumnus não estava lá.

-O que será que aconteceu? –perguntou Lucia com lagrimas nos olhos.

- Olhem tem um recado aqui. –notou Lukas.

Pedro o tirou da parede e começou a ler:

-O fauno Tumnus foi acusado de alta traição a rainha por confraternizar com humanos, por tal fato ele foi levado para a prisão. Assinado Maugrin, chefe da policia secreta. Viva a rainha Jades.

-Ele foi preso por estar conosco. –comecei a dizer cabisbaixa.

-Precisamos ir embora agora. –disse Suzana.

-Mas e o Sr. Tumnus? –gritou Lucia.

-Se ele foi preso só por estar com humanos imaginem p que farão conosco! –se exaltou Suzana.

-Vocês não entendem. Nós fomos as humanas, ele foi preso por nossa causa, é o nosso dever ajudá-lo! –eu disse.

-Mas não podemos fazer nada. –disse Pedro.

Então ouvimos um barulho do lado de fora da casa, nos calamos e fomos para fora para ver o que era, não havia nada, ouvimos o barulho outra vez, era o farfalhar de folhas, mas não estava ventando, então de trás de um monte de neve saiu um castor.

-É apenas um castor. –disse Lukas.

-Tsi tsi tsi tsi, vem , vem cá. –Pedro começou a chamá-lo.

Ele ficou em pé nas duas patas traseiras.

-Eu não vou cheirar isso se é o que você quer. –disse o castor.

Ficamos de boca aberta, como um animal como aquele poderia ter tal inteligência e ainda por cima falar? Eu e Lucia rimos da cara que Pedro e Suzana fizeram, então o castor nos olhou e disse:

-Melissa Flanning e Lucia Pevensi?

Nós duas paramos, demos um passo a frente e eu disse:

-Somos nós.

Ele estendeu um lencinho, Lucia o olhou atentamente e começou a dizer:

-Mas esse é o lencinho que nós demos para o senhor...

-Tumnus –ele a interrompeu- Ele me pediu para que entregasse isso a vocês antes que fosse preso.

Lucia pegou o lencinho, e eu disse para o castor:

-Você sabe onde ele está?

Ele olhou para os lados e disse:

-Venham, não é seguro conversar aqui.

Começamos a segui quando Suzana nos segurou pelo braço e disse:

-Ei! Aonde vocês pensam que vão?

-Vamos segui-lo. Ele disse que conhecia o senhor Tumnus.

-Mas ele é um castor! Ele não devia dizer absolutamente nada!

-Vocês vêm? –perguntou o castor.

-Só estamos conversando um pouco. –respondi.

-Vamos conversar em outro lugar, não é seguro conversar aqui.

Suzana se rendeu e nos seguiu, ele nos conduziu a um pequeno dique.

-Isso é um dique? –perguntou Pedro.

-Sim, ainda está em reforma, tenho que terminá-lo. Mas é o bastante por enquanto. –o castor respondeu.

Quando estávamos nos aproximando, de dentro do dique saiu outro castor com uma voz feminina:

-Querido? É você? Se eu souber que esteve com o texugo outra vez eu... –ela se interrompeu quando nos viu- Ora, não são texugos.