— Vamos comprar o material de Hogwarts hoje. — anunciou Harry Potter enquanto tomavam café da manhã. Alguns dias tinham se passado desde a chegada de Annie e a cada dia ela se sentia mais a vontade ainda na casa. Fizera amizade com James Sirius, com quem embarcaria no Expresso de Hogwarts no dia primeiro de setembro. — Eu me dispus a pagar o material de Annie mas Darwin ligou avisando que não deveria fazer isso, que iríamos até o banco dos bruxos e Annie receberia sua senha e chave do cofre, para poder pegar o dinheiro de herança da mãe.

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— Ela deixou herança? — questionou Annie, nem conseguia crer naquilo. Estivera receosa desde que James dissera que o dia da compra do material se aproximava pois não iria conseguir dinheiro para comprar o seu material, e nunca pediria ao tio Harry para pagar pelos seus, seria abusar, e muito, da generosidade dele.

— Ela preparava-se para todo tipo de futuro. — assentiu Harry. — Bem, preciso que vão se arrumar o mais depressa possível. Lily e Albus vão pra casa da avó Molly para que possamos dar mais atenção a James e Annie.

— Papai, tem certeza de que não posso ir a Hogwarts? Por favor, por favor, por favor…! — implorava Lily desesperadamente, arrancando risadas de James.

— Só faltam 3 anos, querida. — disse Ginny tentando acalmar a filha, bem entendia a sua ansiedade, fora da mesma maneira ao ver seus irmãos indo para Hogwarts e deixando-a para trás, em casa e sozinha com os pais.

Annie percebeu que Lil emburrara a cara, e ficou num mau-humor até a hora que Ginny a levou, juntamente com Albus, para a casa da avó Molly.

— Entre na lareira e grite "Beco Diagonal". — instruiu tia Ginny cuidadosamente. Annie estava nervosa pois nunca usara aquele método de viagem.

— Hm, tia Ginny, você poderia ir primeiro para que eu veja? — pediu Annie.

— É claro, querida. — disse a ruiva, pegou o pó de flu, adentrou a lareira e gritou “Beco Diagonal", desaparecendo em uma nuvem de fumaça esverdeada.

— Está pronta, Annie? — perguntou tio Harry, a menina assentiu e ele entregou-lhe um punhado de pó de flu.

A menina, que trajava uma saia com estampa xadrez em tons marrons e uma blusa polo branca, entrou na lareira e respirou bem fundo. Repetiu os passos dados por tia Ginny e gritou "Beco Diagonal" da maneira mais clara que pôde.

+++

Quando abriu os olhos estava no Beco Diagonal, o mesmo lugar que estava ilustrado em livros sobre lugares mágicos que lera noite passada. Vários bruxos, de todas as idades e tipos, andavam pelas ruas de pedra apressadamente, espremendo-a entre uma loja e outra. Sorriu automaticamente, não conseguia fixar o olhar em uma única parte daquele lugar tão fantástico, ficava rodando em volta do próprio eixo, tentando ver todas as partes que fossem possíveis.

— Annie! — gritou tia Ginny tirando-a daquela espécie de transe, a menina virou o rosto na direção da mulher ruiva que trajava um vestido azul-celeste, sorria e acenava ansiosamente para que Annie fosse até ela. Annie caminhou na direção dela e em poucos minutos tio Harry e James Sirius apareceram.

— Primeiro vamos até o banco. — andaram os quatro juntos pelas ruas de pedra, e Annie não conseguia tirar os olhos das lojas, das pessoas, dos objetos, de tudo aquilo que a rodeava naquela locação.

— Não está deslumbrado? — perguntou a James percebendo que ele não parecia tão fascinado quanto ela mesma.

— Já vim aqui milhares de vezes... — ele respondeu dando de ombros.

— Mesmo assim, acho que nunca vou me acostumar a esse lugar. — disse a menina.

— Tem vezes que me esqueço que você foi criada como trouxa. — disse James timidamente. — É por isso que passa horas lendo aqueles livros chatos que tia Hermione deu?

— Claro que não, aqueles livros são fascinantes. Eu os leria mesmo que soubesse o que há ali. — disse a menina, era sempre fora uma leitora indomável mas aquela leitura sobre o mundo mágico a fascinava ainda mais, ela nunca pensara que fosse possível aumentar seu amor pela leitura.

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— Isso é estranho. — disse James torcendo o nariz. — Parece até com a tia Hermione ou com a chata da Rose.

— Está me chamando de chata, James Sirius Potter? — perguntou Annie parando abruptamente e cruzando os braços sob o peito, aquela cena fez com que o garoto explodisse em risadas, o que só irritou ainda mais a menina.

Quando ficaram de frente para o Gringotts, o banco dos bruxos, Annie ficou boquiaberta. Era um grandioso prédio branco, com portas de ouro.

— É aqui? — a menina perguntou enquanto ficava olhando a imensidão do banco dos bruxos.

— É sim. — disse tia Ginny.

A menina viu uns dizeres na frente do edifício de mármore e aproximou-se para lê-los.

"Entrem, estranhos, mas prestem atenção

Ao que espera o pecado da ambição

Porque os que tiram o que não ganharam

Terão é que pagar muito caro,

Assim, se procuram sob o nosso chão

Um tesouro que nunca enterraram,

Ladrão, foste avisado, cuidado,

pois vai encontrar mais do que procurou”.

— Os duendes são bem... receptivos como pode ver. — zombou James com um sorriso imenso no rosto.

— É verdade que o Gringotts é uma fortaleza impossível de ser invadida? — ela perguntou encarando tio Harry e tia Ginny curiosamente.

— Não exatamente. — disse Harry num tom brincalhão. — Quando eu tinha uns 17 anos, na caça ás Horcruxes, digamos que eu...hm, driblei a segurança. Mas pode-se dizer que a segurança daqui é impecável.

— Sério? Nossa, tio Harry, o Sr. já viveu muitas aventuras. — Harry deu de ombros e sorriu, não gostava de contar as suas histórias pois costumava parecer que estava se gabando.

— Vamos entrar e procurar pelo Sr. Andrews, ele irá lhe passar a chave do seu cofre e a sua senha. — informou Harry tentando desviar o assunto da conversa, a menina assentiu mas ainda estava cheia de perguntas.

— O banco é mesmo administrado por duendes? — ela perguntou baixinho para tia Ginny enquanto adentravam o local, nem precisou de resposta.

Assim que entrou no local viu todas aquelas criaturinhas pequeninas de aparência esquisita, vários e vários duendes em palanques fazendo contas e anotações, digitando e escrevendo a mão. Todos usavam roupas elegantes e estavam bem arrumados.

Caminharam até o final do cômodo inicial do banco, e deram de cara com um duende carimbando alguns documentos que olhou-os atentamente quando notou a presença dos quatro.

— Bom dia, Sr. Andrews. — cumprimentou Harry Potter gentilmente, o duende sorriu fracamente.

— Sr. Potter. — cumprimentou com a voz quieta. — Trouxe a esposa, o filho e....

— Minha sobrinha. — ele disse automaticamente e sorriu para Annie. — É Annabel Dursley, aquela de quem falei.

— Oh, sim! — exclamou o duende batendo palmas de animação. — Srta. Dursley, espero que esteja se adaptando ao mundo mágico. Bem, deixe-me pegar a chave....hm, hm, aqui.

Ele entregou para a menina, que tinha os brilhantes olhos azuis fixos na chave dourada.

— Vou levá-los até o cofre, de número... — ele olhou um papel sob a mesa e ergueu novamente a cabeça. — 75 9.

+++

Após retirarem a quantia necessária para a compra de bons materiais para Annie e para James, andaram até a Floreios e Borrões, onde Harry pediu os livros para os dois.

Annie prendera os cabelos loiros em um rabo de cavalo de lado, meio torto e desajeitado e aproximara-se da estante de livros, observando cada um cuidadosamente.

— Não sei como você consegue gostar tanto de livros, sinceramente... — disse James ao perceber o fascínio estampado nos livros azuis da menina.

— Eu é que não entendo como você pode não gostar de ler. — disse a menina pondo as mãos na cintura.

— Acho melhor encerramos essa discussão por aqui. — disse suspirando. — Ansiosa para o embarque?

— Não consigo nem descrever o quanto estou. — disse a loira pensativamente. — Para qual casa você quer ir mesmo?

— Grifinória, é claro. — disse James sem nem mesmo pensar na resposta que daria.

— E se... você fosse para outra casa? — a menina perguntou curiosamente enquanto avaliava um dos vários livros.

— Isso nunca aconteceria, Annie. — ele disse e piscou brincalhão. — Sangue grifinório, puramente grifinório, corre nas minhas veias.

Annie riu delicadamente quando ele apontou para as veias sobressaltadas do braço esquerdo dele.

— E você, loirinha? Para qual casa anseia ir?

— Loirinha? Não foi você mesmo que inventou o "Annie"? — indagou Annie arqueando a sobrancelha logo após franzir o cenho em sinal de dúvida.

— Exatamente por isso mereço ter um apelido especial, que só eu possa usar.... — ele disse pensativamente. — Gosto de Bells.

— Bells? Sério, James?

— Sério. — ele disse convictamente, um sorriso esplêndido brincando no rosto bonito do menino.

Annie revirou os olhos e terminaram de comprar os livros com a ajuda de tio Harry, que se ofereceu para carregar as bolsas dos dois.

— Eu estou nervosa... — confessou Annie enquanto andava ao lado de James nas ruas de pedra do Beco Diagonal, James a todo momento era cumprimentando pelos andarilhos, assim como os pais, eram ícones do mundo bruxo, como celebridades, pensou Annie, como....Brad Pitty, Angelina Jolie e seus filhos.

— Nervosa? E a que se deve seu nervosismo? — ele perguntou ceticamente.

— Ora, James! — ela exclamou. — O embarque é na próxima semana e eu....eu não tenho amigos, você por outro lado conhece todo mundo. Mas eu não, eu nunca tive amigos, nem na escola-trouxa, as pessoas me evitavam e....e...

— Está tudo bem, O.K? — James parara abruptamente no meio da rua e pegara as mãos de Annie gentilmente. — Eu sou seu amigo, não vou deixar que se sinta deslocada em Hogwarts, sempre vai poder contar comigo, entende?

Annie soltou as mãos de James, assustando-o por um instante, mas envolveu os braços ao redor das costas dele, mesmo que ele fosse bem mais alto que ela. Abraçando-o.

Por uns segundos ele ficou estático, sem retribuir mas logo abraçou-a de volta, apertado.

E ali nascia uma grande amizade.

+++

— Agora só faltam as varinhas e os animais. — disse tia Ginny enquanto os quatro sentavam-se em uma mesa vaga de uma sorveteria do Beco Diagonal.

Annie pegou o cardápio e examinou os sabores, não eram tão esquisitos quanto esperava. Mas havia alguns que não conhecia, por isso optou por pedir sorvete com cookies e suco de abóbora de calda, ela já havia experimentado o suco de abóbora antes e gostara bastante.

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Tio Harry lia O Profeta Diário mas pareceu irritado e deixou-o de lado, Annie pediu para lê-lo e ele deu autorização.

"Bruxa das trevas assombra vilarejos trouxas e bruxos,

Nas últimas três semanas a bruxa, que se intitula Dama de Copas, fez visitas nada agradáveis ao Vilarejo de Hummer na Escócia, uma vila-bruxa, e matou sete pessoas da mesma família.

Dois dias atrás ela incendiou uma casa de trouxas que moravam nos arredores do mesmo Vilarejo, o de Hummer, e marcou todas as vítimas citadas com seu 'ás de copas' marca registrada da mesma.

Aurores de toda Europa prometem pôr fim ao terror da bruxa, e desmentem rumores de que nada está sob controle. Todavia parece que por enquanto a Dama de Copas continuará assombrando o mundo bruxo e trouxa"

— Dama de Copas? — perguntou Annie quando terminou de ler, e coincidentemente o sorvete dos quatro chegou no momento em que ela indagou.

— Ah, sim. — disse Harry enquanto servia-se de uma colherada de seu sorvete de pudim. —Essa aí tem nos dado dores de cabeça. — tio Harry era um Auror mas só voltaria a trabalhar uma semana após o dia primeiro de setembro.

— Nossa, ela já matou tanta gente....

— Sim, mas não precisa se preocupar, Annie. — disse tio Harry calmamente. A menina assentiu mas não estava muito certa disto, afinal ela precisava sim se preocupar, uma maníaca estava a solta matando inocentes.

Quando terminaram de tomar os sorvetes, caminharam até a loja na qual comprariam as varinhas.

— O que você acha dessa tal Dama de Copas, James? — Annie perguntou enquanto caminhavam pelas ruas de pedra do Beco Diagonal, o sol estava quase se pondo, dando fim a tarde ensolarada e fresca.

— Meu pai diz que está tudo bem, mas faz quatro meses que esses ataques têm acontecido. — disse James em meia-voz, o Sr. e a Sra. Potter estavam na frente deles e se falassem mais alto, talvez escutassem e censurassem as crianças. — Eu li uma carta que estava endereça ao meu pai.

— James! — repreendeu Annie automaticamente.

— Ei, escute antes, O.K? — pediu o menino, ela revirou os olhos e ele prosseguiu o relato. — Dizia que o próximo possível grande alvo da Dama de Copas seria Hogwarts, dizia também algo sobre um Enigma antigo, Enigma de Hogwarts...

— Precisamos pesquisar mais sobre esse tal Enigma. — disse Annie convictamente, os cabelos deslizando pelo rabo de cavalo frouxo que fizera, os olhos azuis fitando ansiosamente James. — É sério, eu li que Hogwarts tem um acervo literário de dar inveja, talvez tenha algo lá.

— Isso é verdade. — disse James. — Mas essa parte é com você.

Tio Harry e tia Ginny pararam e os dois imitaram o gesto.

Annie analisou a loja pequena.

Na placa lia-se "Artesãos de Varinhas de Qualidade desde 382 a.C" com letras douradas e descascadas pelo tempo. Ali havia uma vitrine empoeirada com uma única varinha.

— Que linda loja. — diz James debochadamente.

— James, tenha modos, por favor. — ralhou a Sra. Potter automaticamente.

Adentraram a loja com cautela, James olhava para cada canto com curiosidade infantil. Vazia e empoeirada, desta maneira Annie descreveria a loja caso alguém lhe pedisse. A mobília da loja contava apenas com uma cadeira, e as paredes eram inteiramente cobertas de caixas apertadas.

O balcão vazio e cheio de casas com poeira, Annie tossia alto, a alergia atacando-a por causa da falta de limpeza daquele lugar. Num momento eram apenas os quatro — Annie, James e tio Harry e tia Ginny — e no outro um jovem de cabelos loiros e olhos muito azuis apareceu de supetão no balcão, um sorriso enorme na face rosada.

— Boa tarde. — cumprimentou gentilmente. — Sou Elliot Ollivander, sucessor de meu bisavô. Sejam muito bem-vindos a loja mais procurada no quesito de varinhas de toda a Grã-Bretanha.

— Tarde, Elliot. — cumprimentou Harry. — Bem, viemos aqui para comprar varinhas para esses dois.

— Ótimo, ótimo. — exclamou Elliot batendo palmas de animação. — Quem irá primeiro?

— Primeiro as damas. — disse James.

— Hm... — Annie encaminhou-se até perto de Elliot, que parecia entusiasmado com as vendas.

— Pequenina, sente-se nesse banquinho aqui e aguarde um momento. — disse empurrando uma banqueta de madeira velha e gasta, Annie sentou-se com muito esforço, os pés suspensos no ar.

Elliot retornou com várias caixas e colocou-as rapidamente no balcão, abriu a primeira e pegou com cautela uma varinha pequenina. Entregou-a nas mãos de Annie.

— 24 cm, pelo de unicórnio, boa para encantamentos. — Annie pegou a varinha com todo o cuidado do mundo, como se estivesse segurando uma joia preciosa e caríssima, ou um artigo antigo de um museu, não sabia ao certo o que fazer e Elliot notou a interrogação no rosto da menina. — Tente algo com ela, qualquer coisa.

Annie sacudiu-a e um raio prateado atingiu umas caixas ao fundo da lojinha, explodindo-as em seguida.

— Des....desculpe-me, Sr. Ollivander. — ela disse timidamente.

— Sem problemas, já estou acostumado. — ele disse piscando para a menina de maneira brincalhona, tomou a varinha de suas mãos e entregou-a outra.

Isso tudo sucedeu-se até o momento em que a menina chegou a sua sétima tentativa, já estava desanimada já que nunca dava certo e a varinha nunca a escolhia, lera que não era o bruxo que escolhia a varinha e sim o contrário disto.

— Tente esta aqui. — ele pediu entregando-lhe a sétima varinha, a sétima tentativa. — Videira, fio de coração de dragão, boa para encantamentos e transfigurações, 22 cm.

Annie pegou-a e chacoalhou a varinha com muito desânimo mas em seguida uma luz dourada emanou de sua ponta e explodiu, tornando-se milhares de estrelinhas douradas caindo encantadoramente ao chão.

— É esta, com certeza é esta!

+++

Annie nem conseguia andar direito quando saíram do Beco Diagonal, finalmente tinham conseguido comprar tudo. A varinha de James o escolhera já na primeira tentativa e ele passou o resto da tarde gabando-se e dizendo que nem mesmo a varinha a queria, Annie ria e dava-lhe cotoveladas na barriga, fazendo com que ele juntasse-se a risada fácil. No final ainda compraram uma coruja para cada, James escolhera uma coruja branca que batizara de John e Annie escolhera uma coruja negra como a noite cuja qual batizara de Cassiopeia.

Quando chegaram a residência dos Potter, a Sra. Molly Weasley levou Albus e Lily de volta para casa e despediu-se com um aceno de varinha. Monstro servia o jantar elegantemente, como se fosse um jantar de gala, ali havia de tudo um pouco esparramado pela mesa de madeira. Contudo, antes do jantar Annie precisava de um bom banho, estava sentindo-se suja e exausta, apenas a água morna da banheira poderia despertá-la o suficiente para o jantar.

Banhou-se e pôs um vestido simples, enquanto penteava os cabelos loiros de frente para o espelho da penteadeira de Lily, a ruivinha enchia-a de perguntas intermináveis.

"Em quais lojas vocês foram?", "Tem certeza de que acha Cassiopeia um nome legal para a pobre coruja?", "Quais livros compraram?", "James foi chato como sempre?", "Albus queria saber... Como são feitos os uniformes da escola?", "Divertiu-se?", "O que achou da varinha?“, Annie respondia sem muito ânimo mas esforçando-se para responder de maneira adequada aos padrões de curiosidade de Lily.

Elas jantaram e retornaram ao quarto, colocando as roupas adequadas para dormir. Lily dormiu rapidamente mas Annie ficou revirando na cama.

Será que ela iria conseguir se adaptar bem a Hogwarts? Quem era aquela Dama de Copas? Será que corria perigo?

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.