Lorenna *Fofura* & Euuuuu!

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

POV Clary.

Valentim, desde cedo, me ensinou que Amar é destruir e ser Amado é ser destruído.

Não que eu não quisesse que as pessoas ao meu redor fossem infelizes e não encontrassem suas tão esperadas "Almas Gêmeas", não era isso. Alec poderia ser feliz, Izzy poderia ser feliz, até a promíscua da Camille poderia ser feliz...

Todos. Todos, menos eu.

Minha origem não me permitia. Qualquer relação teria de ser cortada, pois quando eu completasse 18 teria que fazer a minha escolha.

Mas não era apenas por não poder construir uma base em um relacionamento. E sim porque eu tinha medo de ficar a mercer de alguém.

É meio confuso o que vou dizer, mas é o melhor que posso: Um Anjo só se apaixona uma vez. E não "nos" apaixonamos apenas pelo olhar, os sinais começam a aparecer. Visões de momentos futuros ao lado de certa pessoa. Vontade de se aproximar, de permanecer perto, de Beijar. E esse é o nosso pior risco, beijar um humano. Em "nossa" saliva está presente o fogo celestial, como em nosso sangue. O Fogo celestial pode queimar feito uma fogueira quando entra em contato com humanos, mesmo caçadores de sombras. Mas, além de queimar, o Fogo dá poder. O mais intenso poder celeste. E o poder transforma as pessoas.

Foi por isso que Valentim me alertou. Mesmo sendo um péssimo pai, ele sabia o que era melhor para mim. Ele queria me proteger pelo menos, ao contrário de Jocelyn, que foi embora ma primeira oportunidade e deixou que me levassem para a cidade do Silêncio.

Eu não poderia deixar Jace se aproximar. Ele poria em risco todo o trabalho que tive em todos esses anos. Dispensando Garotos, fingindo falta de interesse. Até que, por fim, já não havia mais interesse nenhum. Ninguém mais "mexia" comigo, não daquele jeito. E então, eu desacreditei no amor.

Certo, Certo. Eu estava errada, o amor existia sim. Eu não desacreditei no amor alheio. Apenas desacreditei que algum dia eu encontraria o amor. Amor era para quem merecesse e eu não merecia. Estava além do meu alcance, assim como o amor Materno e poder ganhar a vida como desenhista.

Eu só queria poder ser normal. Mas, assim como o amor materno, poder ganhar a vida como desenhista e poder amar alguém, o normal estava muito além do meu alcance.

***

Eu tinha acabado de chegar à sala de armas, estavam todos lá. Desde os olhos dourados até uma cabeleira branca-prateada que eu já conhecia.

Alguns pensamentos ecoavam pela sala, mas três pessoas estavam com sansás (Simbolos de Bloqueio que eu criei para manter a privacidade de quem eu quisesse.

"Meu Anjo! Ela está ainda mais bonita do que no ano passado!" - Exclamou uma mente já conhecida. Um Flash de memória me veio à cabeça, mas eu o ignorei.

"Quem é ela?" - Perguntou outra voz masculina, embasbacada; Até agora desconhecida. Mas eu logo tratei de saber o nome. Gabriel Verlac.

"Deve ser mais umas das vadias que meu Jacinho trás para cá, tentando disfarçar que me ama." - Comentou uma mente perversa. Com pensamentos sujos, malvados e invejosos. Não pude evitar acompanhar a sua linha de raciocíno e notar sua grande paixão por certos olhos dourados...

Isabelle dizia que garotos bonitos eram pedaços de mal caminho. Pois se Sebastian, um garoto muito bonito na minha opnião, era um pedaço de mal caminho - Jace era o próprio portão do Inferno.

Abstraiam esse comentário, por favor.

Enquanto Alec fazia uma cena e o tal Gabriel agia feito um idiota, outro pensamento me veio à mente.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

* Ela é tão baixinha, o cabelo ruivo é tão feio... Parece uma gnoma da irlanda. Acho que ela sabe tocar gaita de fole e tudo!* - Não preciso nem dizer de quem é, ou preciso?

Camille Verlac.

Não pude evitar revirar os olhos diante daquele pensamento. Creio que as outras pessoas achara que meu ato de revirar os olho foi devido a cena de Alec, mas não foi.

Depois de alguns segundos, outro pensamento maldoso chegou à minha mente.

* O Jace está olhando para ela de um jeito estranho... Não! Ele ME AMA! Aposto que ela está apaxonadinha por ele, e ele deve estar com pena dela... Porque ele ME AMA!*

Não sei o que me deu, mas não pude apenas ignorá-la. Me doeu ouvir aquilo... Jace... Com Pena de mim? Pena?

– Pense o que quiser, Camille. Mas isso não muda os fatos. - Comentei e a mesma me olhou, debochada.

– Você não sabe o que eu estou pensando, sua gnomo de jardim!

– Ah, ela sabe. E como sabe... - Disse Isabelle, rindo.

– Mas... Como isso? Não se pode ler mentes! - Exclamou, aturdida.

Sem dúvidas era essa reação que eu esperava...

To be continued...