O Anjo Negro

Segundo Capítulo – Descobrindo a verdade.


Na manhã seguinte os raios do sol batiam na janela, esquentando o quarto da doce Charlotte.

Ela bocejava e se espreguiçava. Quase não se podia acreditar que existia um ser mais belo que ela.

A empregada batia a porta, Charlotte dava permissão para ela entrar. Ela trazia o café, para a doce menina.

– Como está senhorita Lotte? – Perguntava a empregada, dando um toque mais doce ao nome da dama. Fazendo ser um apelido.

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– Estou bem, assim que eu terminar o café chame Sebastian, por favor.

– Certo.

Logo terminara seu café. E a empregada, como pedido, chamou Sebastian. Ele bateu na porta, pediu licença e entrou.

– Queria algo?

– Se lhe chamei, logicamente que sim.

– Então o que seria?

– O contrato, me encontre em vinte minutos na sala quatorze. Vou me arrumar e já estarei lá.

– Como desejar.

Charlotte colocou um lindo vestido vermelho – o comprimento ficava acima de seus joelhos, era cheio de babados e bordados lindos e delicados – de mangas curtas. Ela ia até a sala combinada, Sebastian já estava lá.

– Vamos ser breves. – Ela colocava duas navalhas sobre a mesa e esticava o pulso.

– Certo. – Ele pegava uma das navalhas em mãos. Olhava para aquele pulso branco e delicado.

– Corte logo!

– Desculpe, parece que vai machucar muito.

– Não me interessa, apenas corte.

– Certo...

Ele fazia como mandado cortava de leve a pele dela. Logo colocava a língua na ferida, engolindo seu sangue e cicatrizando seu corte.

– Meu corpo se regenera facilmente quando é pouco ferido.

– Esse sangue... É tão... Impuro! Você não é um anjo.

– Demorou para perceber.

– Mas como? E aquela presença pura?

– Era de Mary, minha empregada, ela é uma alma boa, que ficou presa no limbo.

– Mas porque mentiu para mim?

– Sendo o que sou você provavelmente não ficaria aqui.

– Mas já estou impuro, provavelmente ficaria de qualquer jeito.

– Bem eu tentei firmar um contrato para prendê-lo a mim. Mas como esperado você descobriu.

– Eu quero continuar ao lado da senhorita, independentemente de ser um demônio.

– Há mais uma coisa, não sou um demônio comum, sou filha de Lúcifer.

– Estou honrado de estar ao lado de um ser tão poderoso.

– Mantenha sua lealdade e tudo vai ser perfeito. Creio que um contrato não será necessário.

Ele assentiu com a cabeça. Mary entrou na sala e arrumou-a de acordo como estava antes deles entrarem lá.