O Anjo De Fogo

Caos na Ordem


Capítulo 5 – Caos na Ordem

Harry então subiu para o seu quarto e se espantou com o que viu. Era algo digno de um nobre da corte do Rei Arthur, nem em seus sonhos na casa dos tios ele imaginava algo assim. A cama era de dossel, cercada de cortinas vermelho sangue, combinando com a roupa de cama. A cabeceira eram dois anjos, um parecendo um homem de óculos, e o outro uma mulher de longos cabelos, a representações seus pais olhando por ele. Uma escrivaninha colocada perto da janela com um poleiro para a Edwiges ao lado. Um grande armário e uma porta que parecia ser o banheiro.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Mas o que chamou mais a atenção foi um mural com fotos, onde tinham de tudo, seus pais e os marotos, ele com os amigos ou os Weasley, as suas irmãs, algumas de personagens soltos e alguns membros da AD, com alguns espaços em branco, que ele acreditou ser para colocar fotos novas. O chocante foram os dois pôsteres que limitavam o mural. Eram duas fotos suas gigantes. A primeira era de sua partida de estréia no time da Grifinória, com ele erguendo o pomo. A outra era da tarefa do Tribruxo com o dragão, que estava no fundo.

Era tanta emoção que alguém pudesse fazer isso por ele que começou a chorar. Assim ele nem percebeu que os elfos aparataram ao seu lado.

- Dobby, fez Amo Harry chorar. Dobby mau. – disse o elfo tentando se castigar batendo a cabeça na parede.

- Não Dobby. Você está proibido de se castigar. Ou melhor, Vocês três estão terminantemente proibidos de se castigar, eu não gosto disso. – disse Harry. – Eu estou chorando de alegria, Dobby. Nunca pensei que alguém faria isso por mim. – disse abraçando de uma vez os três elfos. – Ficou Maravilhoso. Obrigado.

- A idéia foi de Monstro. Dobby pegou as fotos que ele tinha e Winky pediu para as amas dela algumas fotos. Foram todas copiadas – disse Dobby agora mostrando orgulho pelos elogios do menino.

- Bem Harry Potter. – disse Sara ao entrar no quarto depois de Ly, que apenas assobiou. – você sabe mesmo escolher, quarto, elfos, cores. Você tem estilo.

- Foram os elfos que fizeram esta maravilha, os de vocês devem estar melhor que este. – disse corando.

- Você não tem nem idéia – disse Ly.

Assim seguiram para os quartos das meninas, que eram no outro corredor. Entraram primeiro no de Sara que tinha duas placas douradas na porta: SOB e SSBP. A cor predominante era o preto, mas não era Dark, era ate bem iluminado. Lembrava bem um quarto feminino, apesar de algumas correntes e uma decoração mais medieval.

- Vejo que tens tendências para o passado, época dos reis. – disse Harry.

- Olha quem fala, Sr Rei dos ares. – disse Ly se referindo aos pôsteres.

- Não esta mais aqui quem falou. – disse Harry aparatando fora do quarto e indo em direção ao da irmã gêmea. – Eu estou aqui fora. – disse ao perceber a surpresas das duas.

- Você pode aparatar. – Perguntaram as duas juntas.

- Esquecei de falar, mas ignorem isso, eu tinha esquecido que podia fazer. – disse passando a mão no cabelo. – as vezes esqueço os meus poderes.

- Sei. – disse Sara.

Harry então abre a porta para o quarto. Este parecia uma versão feminina do seu. As mesmas cores, mas mais enfeitado. Com um mural de fotos menor que o dele, parece que os elfos o preferem ou conhecem ele melhor por isso o seu foi levemente mais caprichado. Mas isto não duraria muito, logo as meninas fariam as suas próprias colocações no quarto.

Ficaram conversando sobre a habilidade daqueles elfos quando chegou a carta resposta do Remo.

Caro Pontas Junior

Fico Feliz de que a sua caçada por terras italianas tenha rendido as presas esperadas.

Hoje a Chapeuzinho Vermelho tem que trabalhar. Nada de piadinhas sobre isso, por favor, ela chega em casa de péssimo humor quando não dorme por trabalhar. Sem piadas sobre isso também. Acho melhor encerrar logo a carta antes que desista de mandar.

Depois que o passeio dela acabar iremos te visitar como os parentes chatos, sem previsão de ir embora.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Lobo Solitário.

Ps. – o vermelho te persegue, não será necessário fazer a Tonks virar uma Weasley para isso.

- Bom parece que amanhã vocês conheceram o Tio Remo. – disse Harry. – mas acho que uma pegadinha com ele seria bem vinda.

- Como? - perguntou Ly.

- Vocês ficam debaixo da capa e dão susto neles. Mas cuidado Remo é bom em descobrir estas coisas. Não podemos deixar o feitiço virar contra o feiticeiro.

Na manhã seguinte, os três se dirigiram para o café bem cedo. A pegadinha com o Remo tinha que ser bem bolada. Sentaram-se a mesa enquanto os elfos lhes preparavam a comida. Dobby preparava panquecas com calda de chocolate, Winky preparava ovos e bacon e Monstro fazia suco. Os três entregaram a sua parte juntos. Foi quando Sara e Lilian perceberam uma coisa.

- Ly, por que você tem mais panquecas? – perguntou Sara.

- Sara, por que seu copo de suco é maior? – perguntou Ly ao mesmo tempo.

- Porque eu sou mais bonita. – disseram as duas ao mesmo tempo. – Não, eu que sou. Eu. EU. EU.

- Meninas não briguem pela comida, é muito feio. – disse Harry com um tom paternal.

- Você fica calado que você recebeu mais que nos duas. – disseram as duas com cara de raiva.

- Dobby acha a menina Lilian mais bonita. – disse Dobby rindo para a ruiva.

- Monstro acha que ama Sara tem a beleza da família Black. – disse Monstro abrindo um sorriso, enquanto Winky olhava feio para os dois elfos.

- Dobby, Monstro, Winky. Estamos bem aqui. Vocês podem arrumar os quartos agora. – disse Harry para afastar os elfos dali, desta forma não magoando ninguém.

Quando os elfos saíram, ele voltou a falar.

- Quero que vocês entendam uma coisa, mesmo sendo uma família temos gostos diferentes. Os elfos acabaram de responder a pergunta de vocês. Ly, você recebeu mais panquecas por que Dobby me idolatra e a tudo que o faz lembrar-se de mim, logo a minha irmã será a preferida dele, não desmerecendo você Sara, ele deu a quantidade que normalmente ele daria para qualquer pessoa nesta casa, mas precisou dar mais para a Ly. Assim também fez Monstro. Ele te deu um copo maior de suco por gostar mais de você, querendo ou não você é uma Black, a família que ele serviu por anos. Quanto a mim, sou o ‘dono’ dos três, para um elfo já diz tudo. Não gostaria de outras brigas destas perto deles, só assim ele perceberam que todos somos iguais e podem nos tratar de uma forma mais igual, mesmo ainda mantendo o predileto deles. – disse Harry fazendo as duas abaixarem a cara.

- Agora vamos falar de coisas boas. O truque contra o maroto original. Vamos esperar a dupla na biblioteca, pedimos para o Monstro falar para eles nos encontrar lá. Enquanto Dobby nos avisa, assim vocês se escondem em um canto da sala sobre a capa de invisibilidade. E dão um susto neles quando ele perguntar por vocês eu digo alguma coisa para preocupá-lo e depois você aparecem rindo da cara deles.

- Gostei da idéia. – disse Sara.

- Não gosto muito disso, mas vou ajudar. - Disse teatralmente Ly.

Pouco depois de combinarem com os elfos o casal chega na casa e fica surpreso com a falta do quadro da Sra. Black, que eles tentaram tirar dali durante um ano e o menino já tinha tirado de lá em apenas um dia. Mas surpresos ficaram com a atitude de Monstro que disse que o Amo estava na biblioteca e ofereceu algo para comer, até mesmo sorriu para o casal.

- Este menino deve algumas explicações. – disse Tonks.

- Não pressiona o Pontas, que isso pode ser muito ruim para você. – disse Remo. – ele tem o sangue Potter e o Evans. Pode ser extremamente malvado quando quer, a pior brincadeira que aprontamos veio da cabeça dos dois. Mas ninguém mandou o Filch interromper o beijo deles e dar uma detenção neles no último dia em Hogwarts. Ele reclama até hoje disso.

- Bem, farei a pergunta de forma discreta. – disse ela ao entrar na biblioteca.

- Coisa impossível. – disse Harry, parecendo muito abatido.

- Não te disse. – cochichou Remo para ela. – Pontas, que saudades, como vai você? Está com uma cara muito ruim? Cadê as meninas?

- Não sei. Tudo que eu me lembro foi de sonhar com Voldemort e gritar muito. Quando acordei, elas tinham feito as malas e sumido. Acho que elas não suportaram a minha vida e me abandonaram. – ele começar um pranto muito parecido com o da Hermione tentando enganar a Umbridge, e se jogando no chão.

Nisto os dois se aproximam para abraçar o rapaz e quando estavam se abaixando sentiram uma varinha na sua nuca cada um. E sentiram suas varinhas sendo retiradas deles.

- Mãos ao alto. – disse Ly. Quando os três viram que o casal assim o fez caiu na risada. Tonks agora mudava seu cabelo para Preto, ele já tinha mudado de rosa para branco com o susto, agora representava perigo. Remo se afastou. – Eu sempre quis dizer isso.

- Seu filhote de Maroto. Você me paga. Eu quase tive um infarto agora. Menino. Se vocês não fossem tão velhos eu bateria na poupança de vocês. – disse Irritada a auror.

- Isto é para vocês ficarem em ‘Vigilância Constante’, como diria Moody. Mas como vocês queriam conhecer a nova geração Marota, com chazinho e biscoitos. Não, tem que ser em grande estilo. – disse Harry de forma pomposa. – estas são Lilian ‘Ly’ Potter e Sara ‘Shade’ Smith Black Potter.

- eu disse que o filhote de cervo, cervinho é. – disse Remo.- Mas é a copia quase perfeita da Lilian,mas tinha que ter os olhos do Pontas? Mas ficou bonita assim também. – disse deixando a menina vermelha. –E uma versão feminina do Sirius, bem melhor por sinal.

- Não seria de peixe. - Perguntou Sara. - E que historia de Shade é essa, em Pontas?

- É que como autentica marota você tem que ter um apelido. É Shade combina com o seu nome Black e seu estilo de menina malvada que gosta de preto. E não apresentei os dois. Estes são Remo ‘Aluado’ Lupin e Ninfadora ‘Chapeuzinho Vermelho’ Tonks. Mas nunca a chame de Ninfadora, que senão o ataque que ela deu será apenas um aquecimentozinho. – Disse o moreno.

- Por que Chapeuzinho Vermelho, se ela gosta mais de Rosa, Não devia ser Penélope Charmosa. – disse Ly.

- Você não contou para elas? – disse Remo.

- Achei que seria melhor você mesmo contar, já que o ‘segredo’ é seu mesmo. – disse Harry.

- Vamos nos sentar então. – disse Remo se preparando para esta conversa novamente. – Harry como o Almofadinhas não está aqui, você vai ter que me ajudar. O apelido é por minha causa. Bem meninas quando eu era pequeno meu pai aborreceu um homem e ele jurou vingança. Este homem voltou dias depois e me atacou, me fazendo o que eu sou hoje. Eu sou um lobisomem. – disse olhando para o chão, não tinha coragem de olhar para as meninas.

Até que ele sentiu uma mão no seu ombro, ele acreditou que fosse Harry, então ele olhou, mas era a Lilian, com uma cara de tristeza, a mesma que a mãe dela tinha feito quando ele contou. Aquilo deu coragem e ele olhou para Sara, esta era a mistura dos pais, uma cara divertida.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- Bem assim se alguém me encher eu posso chamar meu Tio Lobisomem ou meu irmãozinho Harry Potter. Não tem para ninguém. – disse a morena.

Harry estava com um olhar orgulhoso, Remo só não soube precisar se era por ele ter contado tudo sem pressão ou se das meninas.

- Bem, Eu chamo ele de Lobo Mau, então entendem o apelido da Tonks. – as meninas sorriram de forma maliciosa. – alias antes de qualquer coisa, eu convidei vocês para madrinhas do casamento deles, já que eu sou o padrinho.

- Seria uma honra. –disse Sara fazendo uma referência.

- Deixa de ser boba menina. – ralhou Ly, abraçando o casal.

- A historia ainda não acabou, o titio sempre teve medo de ser rejeitado pelos amigos. Então quando eles descobriram eles brigaram com ele. – disse Harry.

- Não foi bem assim, Pontas. – disse Remo.

- Não, eles o puseram contra a parede até que você admitisse, e depois riram da sua cara quando disse que eles podia o abandonar. Ri demais quando Sirius me mostrou a lembrança. – disse o menino novamente.

- Bem, deixa eu contar a historia direito, você se parece com seu pai, muda toda a historia para se fazer de mocinho.

- Mas tio, eu sempre sou o mocinho da historia, mas se for por azarar a doninha quicante, eu sou realmente culpado. – disse arrancando gargalhadas das meninas

- Vou ignorar que é melhor. Bem seria difícil entrar em Hogwarts sem que todos soubessem. Dumbledore arrumou tudo para que ninguém soubesse, eu me transformava em um casa no vilarejo perto, mas os doidos dos marotos descobriram e procuraram um forma de me acompanhar, eles se tornaram animagos. Um Lobisomem não machucar animais. Tiago era um Cervo, daí a brincadeira com o Pontas, e parte da explicação do apelido, os chifres e o cabelo. Sirius era um Cachorrão Negro, O Almofadinhas, pelas patas e o jeito de Mauricinho dele. Bem tem o rato do Rabicho também, que só servia para abrir a passagem secreta, enquanto os outros dois eram grandes e podem controlar o Aluado, que alem do meu problema peludo como eles se referiam, eu era meio distraído.

- Pontas, você também é um animago? - perguntou Ly.

- Ainda não. - respondeu o moreno com um olhar maroto, que foi espelhado nas meninas.

- Olha o que você vai aprontar, Pontas. – disse Tonks. – Dumbledore vai ficar de olho em você este ano.

- Só este ano? Mas não farei nada sem pensar antes, tenho alguns planos para este ano. E poucos ele precisa ficar sabendo.

- Ele me informou que hoje tem uma reunião aqui à noite. – disse Tonks. – Ele acredita que você permitira sem participar.

- Ele que espere sentado, mas eu irei hoje sozinho. – disse se virando para as irmãs. – Mas eu conto tudo que acontecer para vocês. Quem foi convidado, você sabe?

- Nos dois, Hagrid, Minerva, Molly e Arthur, alguns dos meninos, Moody, Quim e Snape. – disse esperando a reação do menino.

- Bom facilita tudo, resolvo vários problemas de uma única vez então. – disse pensativo. – Vou então convidar todos os Weasley para virem mais cedo e conhecer as meninas e também a Mione.

Harry se levantou e foi logo procurando pergaminho e pena para escrever. Para espanto de todos Edwiges adentra a biblioteca e pousa a frente do moreno.

- Edwiges, quero que entregue estas cartas para Mione primeiro e para a Sra Weasley depois, você espera a resposta da Molly e depois volta para pegar a da Mione, entendeu? - disse para a coruja branca que estufou o peito, indignada com a pergunta. Saindo pela janela.

Passaram o resto da manhã conversando, ate que chegou a resposta das cartas.

- Bem terei que buscar a Mione, ela não tem como vir. – disse Harry depois de ler as respostas. – mas os Weasley vêm por Flu. Só não sei se aparatou ou busco ela de moto.

- Vai de moto, ela é trouxa, né? – disse Sara. – assim ninguém suspeita de seu desaparecimento. Terá uma desculpa.

- Claro, ela agora namora um delinqüente. Os pais dela vão adorar. – disse Harry carrancudo.

- Acho que ele nem ligaram, eles te conhecem, certo? – perguntou Ly. – então eles não ligarão para boatos deste tipo. Eu acho.

- Bom então eu to indo. Aluado faz as honras da casa, por enquanto. Eu não queria que soubessem dos elfos, somente Monstro que veio com a casa. – disse se referindo principalmente a Dumbledore e Snape aparatando para o quarto para pegar suas roupas.

Ele logo estava voando para a casa da amiga. Depois de uma meia hora ele chega. E toca a campainha. Quem atende é a mãe da Hermione.

- Bom dia, senhora Granger. A Mione está pronta?

- Pode me chamar de Hellen, Harry. Ela está quase pronta. Por que você não entra e espera um pouco. – diz quase puxando o menino para dentro da casa.

- Você aceita alguma coisa, acho que ela ainda demora um pouco. – disse Hellen.

- Um pouco de água está bem. – disse ele para não ser mal-educado.

Quando ela volta com a água, ela começa um conversa.

- Mi me disse que seu padrinho morreu, quando você chegou na estação no fim do ano você parecia tão abatido, mas agora parece melhor.

- Eu realmente estava mau, mas com o tempo eu percebi que ele queria que fosse feliz e não ficasse sofrendo pela sua morte. Alem do mais eu tive algumas notícias que me alegraram.

- Posso saber que notícias foram estas? – perguntou querendo saber o que deixara este menino tão maduro.

- Ainda não contei para a Mione, mas eu descobri que tenho uma irmã e uma prima, filha do meu padrinho. Elas estão lá em casa, vim buscar a Mione para conhecê-las.

- Como vocês irão? – perguntou toda preocupada.

- Hum, de Moto. – disse Harry temendo a reação da mãe da menina.

- É seguro?

- Se não fosse eu nem vinha com ela. Alem de ter alguns feitiços de proteção extra.

- Bem se ela quiser ir, não vou impedir, mas ela pode não querer. Você tem algum plano reserva?

- Tenho. – disse confiante. – Só espero não ter que usar.

Hellen se direciona para as escadas e grita.

- Mione, vamos logo. Nunca vi você se arrumar tanto para visitar os amigos. – e se virou para Harry. – Vocês são namorados?

- Mãe! Ele é o Harry. Quase o meu irmão. – disse Hermione das escadas, ela estava realmente arrumada demais para uma simples reunião da ordem, mas quem era ele para reclamar da menina.

- E melhor pegar um agasalho menina. – disse Hellen

- Assim magoa, Mi. Quase irmão, depois do ano passado eu achei que tínhamos evoluído isso. – disse ele deixando as duas espantadas. – Mas você me vê como um passatempo. Achei que podia te chamar de irmã.

Isso aliviou a tensão.

- Bobo. – disse a bruxa. - Tchau mãe, Vamos.

- Isso tudo é vontade de ser um ruivo – cochichou o moreno para ela. – Tchau Hellen.

- Como vamos? – perguntou a morena.

- Nesta belezinha. – disse Harry apontando para a moto. – Parte da minha Herança.

Hermione olhava desconfiada para a máquina e realmente estava na duvida, ate Harry Colocar uma flor em sua mão e usar o feitiço para transfigurar em um capacete. Este era azul escuro. Desta vez o bruxo preferiu não espelhar o interior da amiga, deixa mais para frete pensou.

- Você não pode fazer magia fora da escola, lembra do ano passado. – Brigou com ele.

- Me lembro bem. Mas Mione parte de tudo o que aconteceu me fez ser maior perante a magia, o que me permite fazer magia fora de Hogwarts antes dos 17. – disse ele meio envergonhado. – alem do mais eu tenho realizado magia há três dias e nenhuma coruja do ministério ate agora. Duvido que eles saibam.

- Você me convenceu a subir nisto. Mas não se atreva a ir muito rápido.

- Posso então ir mais alto. – disse fazendo a moto voar, e escutando o grito de pânico da menina.

Quando pousaram Mione começou a bater nele.

- Nunca mais faça isso.

- Vai me dizer que você não gostou, eu nem fiz as manobras que eu estava afim - disse ele.

- Isto não vem ao caso, Senhor Potter. – eles já tinham entrado na casa. – Não devia ter algo aqui?

- O quadro da mãe do Sirius? Eu dei um jeito nele. Está no sótão. – disse ele. – agora quero te apresentar algumas pessoas.

Mas ao passar pela cozinha ele percebeu que os amigos de cabeça vermelha acabaram de chegar.

- Boa tarde- disseram os dois para os visitantes.

- Harry como você esta magro. Mione você está muito bonita hoje. – disse Molly.

- E ai cara. – disse Rony. – Boa tarde Mione.

- Tarde Mi, Harry. – disse Gina quando foi ouvido um barulho. – Não acredito que você ainda está com fome Rony, me faça o favor.

- Não fui eu. – se defendeu o ruivo.

- É o meu estomago. Eu saí sem comer para buscar a Mione. – disse recebendo três olhares de reprovação.

- Não é a toa que você está tão magrinho, deixe que eu faço uma comida pra você. – disse Molly se aproximando do fogão.

Mas ela não conseguiu dar mais do que um passo, Monstro aparatou dizendo:

- Monstro prepara a comida de Amo Potter.

- Deixa Molly, ele agora é meu. Eu tenho que apresentar algumas pessoas para vocês. – disse com brilho nos olhos não percebendo a reação dos outros.

Molly ficou um pouco preocupada, Rony e Mione curiosos, já Gina fechou a cara na hora, acreditando que era alguma mulher.

- Elas estão na biblioteca com o Remo e a Tonks. – disse ele saindo da cozinha. E quando ele chegou na biblioteca voltou a falar. – Estas são Lilian e Sara.

- Muito prazer. – disse Molly se aproximando das meninas. – Você se parece com alguém que eu conheço. – disse para Sara.

- Você conheceu meu pai, Harry me disse que eu era a cara dele. – respondeu a retribuindo o Abraço.

- O prazer e meu. – disse Lilian.

- Você é parente do Sirius Black? – perguntou Mione.

- Sou sua filha. – disse Sara. – Mas ele não sabia. Depois contamos a história toda.

- Você me parece bem familiar – disse Gina. – acho que já vi uma foto sua. – a ruiva olhava dela para o Harry, que ia se aproximando da irmã, a abraçando. Foi quando veio a iluminação.

- Voce é irmã da Harry. – disse a caçula.

- Sim, minha irmã gêmea. – disse Harry e passou a contar a historia toda.

- Cara, agora você tem uma família. – disse Rony.

- Rony deixa de ser insensível, ele sempre teve uma família, os seus amigos. – disse Hermione brava com o ruivo depois da revelação de que o herói do mundo bruxo a considerava uma irmã.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- desde o expresso de Hogwarts no primeiro ano eu te considero um irmão, Rony. Mesmo quando brigamos. – disse Harry.

- Bom meninos, daqui a pouco começa a reunião da ordem. Vou preparar tudo lá em baixo. – disse Tonks.

- Eu vou com você Tonks, não quero ser deixado para trás. – disse Harry. – Hoje so eu vou para reunião. Tenho assuntos a tratar com urgência. – disse se virando para os amigos. – Molly nada que você disser mudará a minha cabeça, mas o que eu tenho para tratar será de seu interesse. Alem do mais ainda tenho que comer.

Harry recebeu olhares raivosos de todos por ainda não ter comido. E desceu para a cozinha.

Ly logo começou a conversar com Rony para conhecer o irmão e a conversa logo rumou para os jogos de quadribol da Grifinória. Sara então puxou Mione e Gina para um canto e começou a falar baixinho.

- Meninas, preciso que vocês me ajudem em uma coisa. Estou querendo fazer uma festa surpresa para os meus irmãos. Mas não sei como fazer, aqui não será possível fazer nada, e o Harry iria desconfiar. A Ly teria certeza. Idéias.

-Gostei da idéia. O Harry nunca teve uma festa. Acho que deveria ser para poucas pessoas, ele odeia ser o centro das atenções. – disse Mione. – algo como alguns quitutes e algumas bebidas seria ideal.

- Se for só a minha família já é muita gente Mi. – disse Gina. – mas precisamos de um lugar.

- Pode ser lá em casa. – disse Molly que estava escutando a conversa. – assim eles não percebem nada e tenho uma desculpa para reunir meus filhos. Agora que Gui esta firme com a Fleur tenho medo de nunca ter mais meus meninos perto de mim.

- E eu? – perguntou Gina. Não tem medo de eu fugir com um rapaz qualquer?

- Ninguém teria coragem de te roubar de mim. Eu o obrigaria Você – sabe – quem a ir atrás dele. – disse Molly deixando a caçula envergonhada. – a casa e a comida ficam por minha conta, Hermione você ajuda a Gina a chamar as pessoas para a festa.

- Acho que seria fácil, alem de nós, acho que alguns membros da Ordem, Prof. Lupin, Tonks, Quim, Olho-Tonto, Profa McGonagall, Hagrid.

- Acho que seria legal chamar a Luna e o Neville, Mi. Depois de tudo que aconteceu acho que Harry ficaria feliz. E você Sara quer convidemos alguém?

- Não tínhamos amigos assim tão chegados na Itália, sempre achamos que mais cedo ou mais tarde um príncipe apareceria no seu pégasu branco para nos trazer de volta para a Inglaterra. Não contávamos com o fato de o príncipe ter olhos tão bonitos. - começou a sonhar a morena.

- Ei, o príncipe é seu o irmão se esqueceu? – perguntou Ly que se aproximava.

- Claro que não esqueci. Mas a culpa não é minha por ter um irmão bonito destes. – respondeu.

- E parece que o sangue canino reina na família. – disse Mione. – Mas tenho que concordar, o Harry realmente é um dos garotos mais bonitos de Hogwarts e não tem menina que nunca pensou nisto, não é Gina?

- Não to entendendo Mione. Claro que até a Murta acha ele bonito, quem sou eu para discordar.

- O Harry me mata quando souber que contei isso para você. – disse Rony. – ele odeia esta fama toda.

- Quem é Murta. – Perguntou Sara.

- Murta é uma fantasma que habita um banheiro do castelo. – disse Mione. – Ela vive chorando, mas parece ter uma queda pelo cabelo de vassoura.

- A menina que foi morta pelo Basilisco. – perguntou Ly.

- então ele contou esta historia. – disse Gina com a Cabeça baixa.

- Meio rápido mais contou. Ele disse que te salvou do monstro. Ele também é meu Herói. – disse Sara interpretando errado a atitude da ruiva, que ficou feliz com a descrição do rapaz, quando ela se sentisse segura das duas contaria ela mesma tudo.

Assim eles ficaram conversando sem perceber que Molly tinha saído para a reunião.

A primeira pessoa a chegar foi Minerva McGonagall, a professora de Transfiguração. Harry adorou a chance de conversar com ela antes.

- Tia Mimi, é uma honra recebê-la em minha humilde casa. – disse Harry com a maior cara de quem estava aprontando. – O ar da Escócia faz muito bem para você.

- Boa tarde, Potter. O que você esta aprontando. Nunca te vi assim tão... Maroto – disse a Professora.

- Aqui você pode me chamar de Harry ou Pontas, Minerva. Esta é minha casa e não gosto muito destas formalidades dos meus convidados. Mas pode deixar que na escola eu não te chamo de Minerva ou Tia Mimi – disse Harry com um belo sorriso raramente visto por ela alem dos jogos de quadribol. – Eu realmente tenho algo para te pedir, algo que nunca ninguém pediu. – o garoto agora ficou sério. – Vendo tudo o que aconteceu comigo nestes últimos anos eu percebi que o que aprendemos na escola é pouco para enfrentar esta guerra. Eu sei que sou muito novo para me envolver e todo este blábláblá. Mas Voldemort não pensa assim e sou o principal alvo dele e de todos os seus escravos. Por isso eu vou reativar a AD, não nos moldes do ano passado, quero algo mais direcionado com menos pessoas e mais intenso. Tenho já os nomes que quem eu chamarei. Mas não é para te avisar isso que quero conversar. Quero que você ensine Animagia ilegalmente.

- Nem pensar, Harry. Não posso passar por cima do ministério para te ensinar. – disse rígida.

- Mimi pense. Sirius fugiu de Azkaban por ser um animago, e Rabicho fugiu duas vezes do Sirius assim, sem contar o tempo que ele ficou escondido embaixo do nariz do Dumbledore. Tem mais um motivo. Se me transformar em algo grande e forte posso lutar sem magia contra algumas criaturas, como os lobisomens. Se você não me ensinar eu aprenderei como os marotos fizeram. Eu só quero ter que pular a parte chata de procurar e ir direto para o que interessa, quanto mais cedo eu conseguir melhor será.

- Certo. Você me convenceu. Depois que seus NOM’s chegarem eu preparo um horário para você.

- Hum. Tem mais uma coisinha. Quero que a AD aprenda. Será melhor para eles também.

- Não. Eu ensino somente a você Potter. – disse a professora.

- Professora. Eu sou parte da nova geração Marota, como você deve ter percebido pelas detenções e o Apelido que reapareceu. Então eu repassarei as lições para todos. Acho melhor você acompanhar por ter mais experiência e domínio de turma, já que teve que aturar o papai e sua turma.

- Odeio está lógica dos Potter, nunca vi família que pensa assim, somente a perdem quando envolve a Maldição Potter, o vermelho. Bem quando você estiver remontado a AD me avisa que eu me prepararei. Alvo ficará sabendo?

- Não. Ele não me quer na guerra, não me prepara para ela, então não precisa saber o que eu faço para evitar ser destruído por ela. Está é a última exigência.

- Certo. Pontas – disse a Professora com um sorriso.

Neste momento a porta da cozinha se abre e por ela entra os Gêmeos e Gui.

- Não é que o Harryzinho se deu bem. – Disse Fred.

- Ele saiu daquele quartinho com os trouxas para morar em um mansão. – disse George.

- Queria ver a cara do Monstro quando viu que você tirou o quadro da Sr Black da sala. – disse Gui.

- Agora ele pode escutar os gritos dela sozinho. – disse Harry. Eu dei para ele o quadro, está no sótão onde ele agora mora. – disse causando surpresa nos Weasley presente e na professora.

Neste momento chegam os outros membros impedindo qualquer conversa.

- Potter, agora que você já fez o seu papel de anfitrião pode se retirar que está reunião e privada. – disse Snape em um tom autoritário.

- Snape, está é a minha casa e não sua sala de aula, portanto aqui você não manda, é apenas um visitante. Ninguém me expulsa da minha casa. – disse o Maroto de forma fria e sem emoções. – Alem do fato do que vai ser discutido aqui se refere a mim de uma forma que você nem imagina. Se Dumbledore tiver coragem para isso. Eu então terei que me defender, pois, algumas de minhas atitudes recentes podem ser reprovadas por vários de vocês.

- Ele tem razão, Severo. Hoje eu realmente ia pedir para ele participar de toda a reunião. – disse o diretor de forma cansada. – Harry eu quero mais uma vez pedir desculpa pelos erros de um velho, sei que será difícil você me perdoar. Tudo que você me disse era verdade. Eu queria evitar que os meus erros fossem descobertos.

Com estas palavras o mago começou a contar a historia que envolvia as duas meninas até a parte que Harry descobriu. – Bem agora gostaria que você contasse o que ocorreu na Itália. Recebi uma coruja de lá, falando que você foi buscar as meninas.

- Bem realmente a primeira coisa que fiz foi buscar as duas. Chegando lá percebi que a dona do orfanato desviava o dinheiro que você enviava para elas, elas tinham roupas piores que as minhas. Eu ‘convenci’ a mulher a devolver, e contei toda a historia para elas, não as quero sofrendo sem saber. Sei que aqui elas correm perigo, mas pelo menos eu estarei perto para poder ajudar ao contrario de antes.

- Mais um erro. Eu deveria acompanhá-las de perto, como devia fazer com você. Nunca imaginei o que vocês três passavam. – disse Alvo.

- Infelizmente devo confessar que desta vez a impulsividade característica dos Potter serviu bem para ele. O lorde das Trevas tinha mandado alguns comensais atrás da Smith e sua família. Se você tivesse esperado possivelmente não teria ninguém para trazer para Inglaterra. – disse Snape deixando todos confusos, ate para elogiar ele tinha que falar mal do menino.

- Bem que senti algumas pessoas com a marca negra. – disse Harry.

- então você já está percebendo a magia nos outros. Perguntou Minerva.

- Este é o meu garoto. – disse Hagrid.

- Mas o que vocês estão fazendo para proteger os membros da AD que foram comigo para o ministério. Tom com certeza os atacará em represália. – disse Harry Desviando o assunto.

- Você não tem que se meter neste assunto, moleque. – disse Snape.

- Olha como fala com ele Snape. – brigou Molly. – Dumbledore mesmo disse que ele ia participar desta reunião, e pelo que me lembro este foi um assunto discutido na última reunião e que ficou inacabado. Ele tem todo direito de saber, já que são os amigos dele que estão envolvidos. Ou você nunca teve um amigo que se preocupasse com você?

- A culpa deles estarem lá foi somente minha. Se não fosse a minha impulsividade e mania de herói que os levou até lá. Ate os meus argumentos para a AD foi utilizado nesta hora. Agora se você não se preocupa com os seus alunos, digo que você é um péssimo professor. Um bom professor realmente quer que os alunos aprendam, podem utilizar de vários artifícios para isso. Sendo amigos deles, mostrando que as aulas podem ser boas, ou os fazendo ter respeito, como faz a McGonagall. Como na sua ninguém conversa e presta toda atenção. Não é pela utilização da varinha e palavras mágica. Ela exige respeito e respeita a todos. Você não. Prefere o estilo ditador. Não se importa se aprendemos ou não. Quer que todos tenham medo de você e quer ferrar com a Grifinória. Vou te dizer uma coisa. Eu Não Tenho Medo DE Você. E pode ter certeza que estarei na sua aula este ano. – disse Harry demonstrando uma maturidade nunca vista, deixando orgulhosos Remo, Molly e agora Minerva, sua nova aliada. – você devia me ver como Harry, e não como o filho de Tiago Potter. Eu sou uma pessoa diferente, apesar da cara.

- Estamos com dois membros vigiando a casa dos Granger. Longbotton sempre teve uma pessoa de olho nele. Acredito que ninguém faria mal aos Lovegood, mas tem sempre alguém visitando eles para ver se esta tudo bem. Os Weasley têm uma proteção especial. – disse Alvo.

- Está tudo errado então. – disse Harry causando indignação na maioria dos membros com exceção dos gêmeos que também perceberam algumas falhas. – Se você só proteger a casa os comensais nunca atacaram ali, mas os Pais da Mione são trouxas e vivem no mundo trouxa. Eles precisam de proteção integral. Tom os usaria para me atingir. Neville precisa de mais proteção, ele é filho de dois ótimos aurores que prenderam vários dos comensais que fugiram ano passado, eles querem vingança como Bellatrix deixou bem claro. Luna e seu pai podem parecer meio excêntricos mais também tem um alvo na testa. O Sr Lovegood publicou a minha entrevista. E Luna é poderosa. Alias todos os que estavam no ministério são poderosos. E os Weasley figuram no topo da lista do cara de cobra. Rony e Mione sempre me ajudam a destruir os planos dele. A Toca precisa de feitiços de proteção. Acho que o Fidelis ajudaria muito.

- Posso saber o interesse que você tem nestes membros da AD acima de todos? – perguntou curioso Moddy.

- Tirando o fato deles serem meus amigos, alguns considero minha família. Tudo bem. Mione e Rony sempre me apoiaram e nunca duvidaram de mim quando o assunto é Voldemort. Foram eles quem tiveram a idéia da AD. Eram membros chaves ali dentro, eu podia ser o líder, mas eles eram a minha base. A adesão da maioria dos membros ocorreu em virtude da rebeldia contra a Umbrige, a maioria Grifinórios, ou para estudar para os exames, este eram os Corvinais. Mas os cinco que me acompanharam mais os gêmeos, em menor grau, se juntaram por outras razões. – os gêmeos se espantaram por ele ter reparado nisto. – bem os gêmeos também queriam a rebelião, mas queriam estar preparados para a guerra. Mione e Rony sabiam que iriam precisar disto para me ajudar. Gina tem suas pendências com Tom e quer provar para todos e para ela mesma que aquilo que aconteceu com o diário foi somente um erro, que ela pode ser mais forte, uma espécie de vingança. Neville ele quer vingança mesmo. Ele como eu perdeu parte de sua vida por causa do idiota do Tom. O mais triste na verdade é a Luna, ela entrou para ter amigos. E digo ela conseguiu. E digo eu reativarei a AD. Contando com estes cinco mais as minhas irmãs e alguém que eu achar digno ou necessitado de preparo. Querendo vocês ou não.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- O que te faz pensar que permitíramos esta loucura. – disse Snape.

- Voldemort já conseguiu entrar no castelo diversas vezes e já causou a morte de um aluno debaixo dos seus narizes. Ele tentara de novo. E não se importará com o fato de sermos menores. Ele tentou me matar quando tinha apenas um ano. Precisamos estar preparados, isto me leva a uma pergunta. Você já definiu o novo professor de DCAT? – disse se virando para Dumbledore.

- Ainda não consegui ninguém para ocupar a posição. Mas por que o interesse? – perguntou o diretor.

- Acredito que tenha que ser alguém que possa passar bem a matéria. Alguém com experiência tanto dando aula, como combatendo as Artes das Trevas, alguém como Remo. – disse olhando para o Maroto. – e ai topa?

- Você só pode estar louco, Potter. – disse Snape. – o Ministério nunca permitiria um lobisomem ensinado na escola.

- Ele nos últimos cinco anos foi o melhor dos nossos professores. Alem do mais ele já provou que pode se controlar. A única vez que aconteceu algo foi por que três alunos resolveram azarar um professor fora dos limites da escola na companhia de um fugitivo. – disse Harry mostrando seus argumentos. – Alem do mais poderia ter um professor substituto para o período da Lua Cheia que seria um auror, assim aumentando a segurança fixa da escola sem alarmar os comensais.

- Mas naquela época ele tinha a poção Mata-cão. Eu me recuso a compactuar com esta loucura Alvo. – disse Severo.

- Esta é uma boa idéia, mas sem a poção eu acredito que não poderei aceita-la. O Ministério também interferiria.

- Eu cuido pessoalmente do Ministro. Mas quanto a poção acredito eu outras pessoas poderiam ser capazes de prepará-la. – disse Harry confiante. – então pode se preparar Aluado, você sentira na pele como é dar aulas para ‘Os Marotos’.

- Eu me recuso a entregar a formula na mão deste menino que não sabe nem colocar um caldeirão em pé. – começou a se levantar o professor.

- Eu posso não ser capaz de fazer uma poção descente na sua aula, Professor. Mas te garanto que você terá que aturar a minha presença nas suas masmorras por mais dois anos. Eu nunca brincaria com a vida de um Tio meu. Conheço outras pessoas que poderiam perfeitamente preparar a poção. – disse decidido.

- Granger. – rosnou o mestre em poções. – Mesmo assim não te entregarei.

Dumbledore abriu a boca para tentar argumentar quando começou a sentir uma magia forte e recebeu que vinha do seu aluno.

Snape estava espantado com o nível de magia que exalava do menino. Mas surpreso mesmo ficou quando percebeu o menino na sua mente. Ele sempre fora um excelente Oclumente, mas não estava conseguindo repelir o moleque, que não mostrara nenhuma aptidão para a Arte do Oclumencia quanto mais da Leglimencia.

- Não preciso mais. – disse Harry fazendo o nível de magia voltar ao normal. Tem mais alguma coisa para discutir, Dumbledore?

- Não. Acredito que você já cobriu tudo o que tinha reservado para a reunião. – disse o diretor ainda impressionado como todos na cozinha.