CAPITULO VINTE.


– O que?! – Eu quase gritei.

Eu não podia acreditar no absurdo que Renné estava falando. Ela estava louca com certeza, minha Isabella nunca faria algo assim. Tava na cara que Renne não conhecia Isabella de verdade se conhecesse nunca em hipótese alguma ela diria que Isabella era capaz de fazer isso. Assassinato. Era loucura.

– Então ela não contou? Tsc tsc tsc... Que coisa feia Isabella! Escondendo coisas do seu noivinho!

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– Cala a boca sua cobra! – Isabella gritou.

Renne a encarou surpresa como se não esperasse que Isabella respondesse a ela, fúria brotou em sua expressão depois do momento de surpresa.

– Como ousa sua...

– Controle a boca Renne! – Eu sibilei, eu estava cansado de situação. Eu queria respostas e não seria ouvindo a tagarelice de Renne Swan que eu conseguiria. Abri minha boca para mandar os dois saírem da frente, mas Isabella deu um passo a frente.

– Você passou anos infernizando a minha vida, anos de sofrimento e angustia! Mas agora isso acabou! Eu não sou mais a garotinha carente de amor que suportava tudo esperando agradar você o suficiente para que você gostasse nem que fosse um pouquinho de mim. Você não me controla mais Renne! Você não significa nada para mim, suas palavras e acusações não me atingem, sabe por quê? Por que Isobel cuidou muito bem de mim, ela foi a única mãe que conheci. Eu estava ao lado dela quando ela se foi.

– Sua maldita! Como você ousa tocar no nome da minha garotinha quando você foi a culpada da morte dela! Você poderia tê-la salvado! Você enche a boca para falar do quanto a amava, mas você não fez nada para salva-la!

– Eu mais do que qualquer um de vocês fiz tudo para salvar Isobel! Mas ela não podia e nem queria ser salva, mas você não sabe disso por que não a escutava! Você não a conhecia de verdade!

Se possível Isabella ficou mais pálida, confuso e preocupado que toda aquela tensão fizesse mal ao bebe agarrei o pulso de Isabella chamando sua atenção, mas agi tarde demais. De repente os olhos de Isabella girara e ela desfaleceu nos meus braços.

Apavorado por um segundo eu não congelei. Encarei Isabella em meus braços sem realmente vê-la.

– Edward! – Eu ouvi a voz do meu pai. Voltando a mim peguei Isabella no colo desesperado, Isabella estava grávida e vulnerável e eu não consegui cuidar dela.

– Por aqui Edward, traga ela para esta sala. Eu vou chamar um medico!

Entrei na sala sem ver nada alem da minha Isabella pálida e inconsciente em meus braços... Ela parecia tão frágil! A coloquei delicadamente em um divã que tinha ali, acariciei seu rosto e beijei sua testa rezando para que nada demais acontecesse com ela e nosso bebê.

– Isabella...? Isabella, por favor, acorde!

Nada.

– Como ela esta querido? – Minha mãe entrou junto com Alice e Jasper.

– Inconsciente!

– Mas o que aconteceu? Eu vi vocês conversando com os Swan, vocês pareciam tenso e de repente Bella caiu desmaiada! – disse Alice nervosamente.

– O que houve Edward? O que causou isso?

– Renne começou a dizer umas coisas incoerentes, acho que Isabella já conhecia os Swan.

– O que? Como assim? O que Renne disse? – Perguntou Jasper.

– Algo sobre Isabella ter sido a culpada pela morte da filha dela...

– O que? Isso é impossível! – Minha mãe disse furiosa. – A filha dos Swan morreu de Leucemia a alguns anos!

– Ela é louca! – Alice estava tão indignada quanto o resto da família.

Isabella gemeu se remexendo, seus olhos se abriram e olharam ao redor confusos.

– Isabella...

Seu olhar encontrou o meu e... Ela começou a chorar! Mas não era um choro comum, era uma choro desesperado, dolorido. Seus soluços rasgados eram de partir o coração.

– Isabella... Amor? O que? O que houve? Você ta sentindo alguma dor? É o bebê?

Ela negou com a cabeça, mas não parou de chorar. Olhei em volta desesperado por ajuda, mas todos pareciam tão confusos quanto eu.

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– Edward... – Meu pai entrou com o medico. – Ela esta bem? O que houve?

– Eu não sei... Ela acordou e começou a chorar!

– Afaste-se, deixe-me examina-la.

Relutante me afastei e deixei o medico tomar meu lugar ao lado de Isabella. Ela a examinou fazendo perguntas, e pedindo para que ela se acalmasse. Mas Isabella continuou soluçando, aflito tentei acalma-la, mas nada do que eu falava parecia funcionar.

– Sr. Cullen todo esse nervosismo não faz bem ao bebê, se ela não se acalmar vou ter que medica-la.

– Mas há algum problema? – Meu coração se apertou com pavor de ter algo errado com Isabella e o bebê.

– Ela esta muito nervosa, sua pressão esta alta e isso não é bom. Tente acalma-la, se não conseguir terei que medica-la.

– Esta bem, me dê um minuto. – Caminhei até Isabella que chorava no colo da minha mãe. – Amor? Você precisa se acalmar, toda essa agitação não faz bem para o bebê.

Ela me olhou e parecia tão frágil... Senti meu peito gelar, algo estava errado muito errado. Depois de varias tentativas falhas em acalma-la o medico finalmente resolveu medica-la e Isabella dormiu.

Todos confusos e ainda preocupados retornaram a festa que ainda estava rolando, meus pais e Alice explicaram a todos a minha ausência. Ao que parecia Charlie e Renne também tinha ido embora, com isso as fofocas sobre o motivo da ausência dos dois anfitriões da noite rolaram soltas.

Eu não dei a mínima para nada, simplesmente peguei Isabella no colo e sai discretamente por uma porta dos fundos. A levei para casa, para nossa casa onde ela estaria segura.

Tirei suas roupas e a deitei na cama, ela parecia confortável, mas ainda estava pálida demais pro meu gosto. O medico disse que ela ficaria bem, sua pressão estabilizou, mas aconselhou a leva-la a uma consulta só para prevenir.

Enquanto olhava para Isabella dormindo, eu pensava em tudo o que tinha acontecido nessa noite... E não chegava a conclusão alguma. Toda aquela confusão com Renne... Tudo aquilo não fazia sentido. A única coia que estava clara era que Isabella já conhecia os Swan. Imerso em meus pensamento mal percebi que j era 4 da manha.

Acabei adormecendo.

Abri os olhos lentamente e dei de cara com Isabella me encarando, estende minha mão agarrei a sua com firmeza. Eu sentia que o que quer que estivesse por vim abalaria o conto de fadas que Isabella e eu vínhamos vivendo.

– O que foi aquilo ontem Isabella? Da onde você conhece os Swan?

– Eles são meus pais...