Quando ele chegou ficou parado na frente da casa por mais uma hora e quando o relógio bateu às 3 da manhã ele desceu do carro tinha bebido mais um pouco e bateu na porta queria falar com ela, gritar com ela por todos aqueles anos de abandono e quando a porta se abriu mostrando a imagem dela a sua frente assustada pelas batidas na porta ele a olhou de cima a baixo estava tão deliciosa naquela camisola que ele apenas avançou em beijos nela...

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[...]

MANHA SEGUINTE...

Frederico despertou com um pouco de dificuldade a cabeça estava explodindo e a luz que entrava no quarto pela janela o incomodava ainda mais, ele se moveu virando com dificuldade sentia muita dor e ali ficou por longos minutos até que conseguiu abrir os olhos e algumas imagens da noite passada vieram a sua cabeça e ele olhou para os lados onde estava? Levantou com rapidez se lembrando do que tinha feito e começou a se vestir estava nu e não queria nem pensar em Victória depois daquela traição que tinha cometido com sua mulher.

Depois de pronto ele saiu apavorado daquele quarto e desceu as escadas correndo nem percebeu onde estava e correu para a porta e saiu de casa parando na calçada sentindo o estomago embrulhar o fazendo vomitar ali na grama mesmo.

— Maldita sea... - esbravejou cuspindo.

— Papai... - a voz foi ouvida e ele se virou assustado por reconhecer. - O que o senhor tem? - estava assustada e ele olhou a fachada da casa e nada entendeu.

Ele estava em casa, em sua casa. Maria se aproximou dele com medo mais foi e ele passou as mãos no rosto zonzo e seus olhos foram em Victória que estava na porta sem entender nada do que acontecia e porque ele tinha saído de casa daquele modo ainda estava chateada por ele ter passado a noite no sofá bebendo ao invés de dormir junto a ela. Frederico ajoelhou frente a ela que o olhou nos olhos acariciando seu rosto.

— O senhor bebeu demais! - falou com o coração acelerado.

— Papai, não saiu de casa, certo? - falou com o coração cheio de medo e a viu negar com a cabeça.

— Eu te ajudei a ir para o quarto papai e depois fui dormir com a mamãe como o senhor pediu! - Maria tinha acordado para beber água e viu o pai na sala bem bêbado e o ajudou subir até o andar de cima e logo foi dormir com sua mãe. - O senhor não lembra?

Frederico a abraçou forte e quase chorou tinha sonhado ou alucinado aquela maldita noite, mas mesmo assim se sentia muito mal tinha sonhado com a outra no mesmo dia em que ela tinha voltado não podia ser verdade e ele levantou a pegando nos braços e voltou para dentro de casa sob os olhares de Victória que se negou ao beijo que ele tentou dar nela. Victória estava tão chateada que a vontade que tinha era mandá-lo embora ou direto para a cadeia assim não corria o risco de ser trocada por Cristina como ela sentia que ia.

— Minha filha, vá com seu irmão que papai precisa falar com a mamãe! - a colocou no chão e Maria se foi dali. - Meu amor...

— Não me chame assim! - saiu da frente dele e caminhou subindo para o quarto e ele foi atrás dela.

— Victória, eu... - entrou no quarto fechando a porta atrás de si e ela o encarou.

— Frederico, acho melhor você pegar suas coisas e ir embora! - foi firme mais todo o corpo fraquejava. - Eu, não preciso de um homem que enche a cara e ainda dorme chamando por outra. - não queria chorar mais parecia impossível.

— O que? - falou com ódio de si.

— É isso mesmo que você ouviu! - a mão tremeu e ele pode ver. - Eu, não te quero aqui enquanto não decidir o que quer, não tem nem um dia que você a viu e você já tomou todas e ainda sonhou com essa mulher e parecia tão bom que até nu você estava Frederico! - estava decepcionada.

— Me perdoe... - se aproximou dela. - Eu amo você!

— Não minta! - se afastou dele com os olhos cheios de lágrimas.

— Victória, entenda que ela foi a mulher que eu mais amei nessa vida e que sofri como um condenado também! - falou com desespero. - Não era eu chamando por ela, era um bêbado inconsequente que estava atordoado com a volta de uma morta!

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— Não me importa o que seja, você me traiu com ela na primeira vez que a viu! - deixou as lágrimas escapar mais logo as limpou. - Eu, não preciso de você aqui indeciso e se sonhou com ela daquela forma imagina o que não possa fazer quando estiverem cara a cara e sozinhos em qualquer lugar!

Frederico negou com a cabeça não queria saber de Cristina como mulher apenas queria dela a verdade e nada mais que isso e queria que ela entendesse e o ajudasse.

— Não se sinta preso aqui a mim ou a meus filhos!

— Nossos filhos! - a corrigiu.

— Não irei te proibir de vê-los apenas quero que resolva seus problemas porque eu já sofri demais! - estava com o corpo todo tremendo e tocou a barriga tinha que se manter forte seu bebê estava ali e precisava dela calma mesmo que não fosse possível. - Você está liberado de nós, Frederico!

— Eu, não vou a lugar nenhum porque você é a minha mulher! - se aproximou dela e tocou seu rosto. - Me perdoe, mas foram tantas coisas nos últimos dias que eu nem soube como reagir, ou melhor, reagi da pior forma... - estava sentido com o que se lembrava do sonho... Sonho não porque aquilo era seu próprio pesadelo na terra. - Eu amo você!

— Não foi o que eu ouvi de madrugada! - soluçou seu choro para que não escapasse. - Você está confuso e eu posso entender ela é a mulher que você mais amou e sofreu nos últimos dez anos! - saiu para o outro lado. - Não vai ser eu ou nossos que vai tirar sua ultima chance de ser feliz com ela.

Frederico voltou a ela e a segurou em seus braços.

— Pare de dizer tantas bobagens porque minha ultima chance é com você! - beijou a boca dela com desespero. - Nós somos a chance um do outro, Victória, não me afaste de você, não me tire a chance de ser feliz com você e me apóie no que vai vir por ai porque eu preciso de você para segurar a minha mão quando tudo piorar é você quem eu quero do meu lado a mulher que eu escolhi para amar depois de sofrer como um condenado foi você e de Cristina, eu quero apenas que ela me diga porque se fingiu de morta e se aquela menina é a minha filha é só isso que eu quero dela! - beijou mais os lábios dela com vários selinhos. - Não me mande embora, por favor!

Victória deixou as lágrimas rolar por seu rosto e o abraçou forte o amava tanto e não sabia de onde estava tirando forças para mandá-lo embora mais queria que ele entendesse que não iria ser traída por ele ou passada para trás porque ela tinha voltado a vida com ele e não cairia novamente por uma decepção.

— Me prometa que é somente isso que quer dela... - estava grudada nele.

— Eu prometo meu amor, eu prometo porque é você quem eu amo e sempre vou amar! - levou os lábios aos dela que o recebeu dessa vez de bom grado e ali Frederico provou que não iria a lugar nenhum porque ela era a sua mulher. A mulher que ele tinha escolhido para ser sua para o resto de seus dias. - Me ajude a resolver os problemas para que possamos viver em paz!

— Eu vou te ajudar! - tocou o rosto dele. - Mas não hoje porque eu quero um pouco de paz pelo menos no dia de natal já que todo o resto foi um fiasco.

Ele sorriu e a beijou mais uma vez.

— Vamos tomar um banho e ir passear com as crianças o que acha de ir a fazenda? Voltamos amanhã para resolver o que tem que resolver.

— Vamos ficar lá a semana inteira e depois que um novo ano começar resolveremos o que tem que ser! - disse com firmeza. - Antes disse seremos apenas nós quatro!

Frederico sorriu e a abraçou forte era tudo que precisava naquele momento esquecer os problemas e ser somente deles por todos aqueles dias e ter uma passagem de ano abençoada para que no ano que entrasse os problemas fossem mais fáceis de ser resolvidos. Eles foram para o banho juntos e Victória se negou a fazer amor com ele era somente banho e depois de prontos desceram e tomaram café com os filhos que logo subiram para se arrumar e uma hora depois estavam dentro do carro rumo a fazenda...