o Acidente

Na Escola de Lizete e Miguel

Miguel: Bom dia meu amor

Lizete: Bom dia miguelzinho.

Miguel: Como você esta?

Lizete: Bem, tenho que te contar uma coisa!

Miguel: O que?

Lizete: Hoje, eu contei pra minha mãe sobre nós.

Miguel: Serio meu amor? Agora já posso gritar aos sete ventos que estou namorando a menina mais linda desse mundo?

Lizete: Não seu bobo, eu só contei pra mamãe, eu tenho medo da reação do meu pai.

Miguel: Vish, porque? Deixa eu advinhar, Pai ciumento?

Lizete: E muito ciumento, aposto que ele não quer me ver namorando antes de fazer 100 anos.

Miguel: Pelo visto meu sogro vai dar trabalho – Disse rindo

Lizete: Pois é, esse é o meu medo, mas a mamãe disse que vai conversar com ele.

Miguel: Será que ela convence ele?

Lizete: Se a mamãe não conseguir, ninguém consegue. Agora vamos entrar que o sinal já tocou.

Miguel: Sim, vamos.

Os dois entram no prédio de mãos dadas

~

Na Fabrica Bracho

Rodrigo: O que foi mano? Parece estar preocupado

CD: Sim Rodrigo, é que a Paulina já deveria estar aqui.

Rodrigo: Calma Carlos Daniel pode ser que ela tenha demorado a sair de casa.

CD: Sim é verdade, vou ligar pra lá.

Carlos Daniel pega o telefone de sua mesa e liga para casa, logo Lalinha atente.

Lalinha : Alô, casa da família Bracho.

CD: Lalinha, sou eu, a Paulina ainda esta ai?

Lalinha: Não seu Carlos Daniel, a dona Paulina saiu de casa faz 2 horas.

CD: 2 horas? – Disse levantando-se

Lalinha: Sim, ela disse que iria deixar a Lizete na escola e logo depois iria para a fábrica.

CD: Ta bem Lalinha, se ela aparecer ai em casa, diga para ela me ligar.

Lalinha: Sim senhor.

Carlos Daniel desliga o telefone, e Rodrigo que estava perto logo nota a cara de angustia do bonitão.

Rodrigo: O que foi mano, o que a Lalinha disse?

CD: Ela disse que Paulina e Lizete saíram de casa já faz duas horas. Isso já esta começando a me preocupar Rodrigo.

Rodrigo: Calma Carlos Daniel, não comece a pensar besteiras. Ligue pra Paulina e pergunte onde ela está.

CD: Eu já liguei, mas ela não atende o celular.

Rodrigo: Então ligue pra Lizete!

CD: Sim, vou fazer isso agora mesmo.

Lizete esta na escola, no intervalo entre uma aula e outra. Ela percebe o celular tocando, e estranha o seu pai estar lhe ligando em pleno horário de aula.

Lizete: Alô Pai?

CD: Lizete, onde você esta? Sua mãe esta com você?

Lizete: Não pai, eu estou na escola. A mamãe me deixou aqui e logo foi pra fabrica.

CD: Mas ela ainda não chegou aqui Lizete.

Lizete: Não? Nossa que estranho, ela já foi faz muito tempo! Estou ficando preocupada pai.

CD: Calma filha, vá assistir sua aula que eu vou tentar falar com ela.

Lizete: Tudo bem pai, mas qualquer coisa me liga.

CD: Tudo bem filha, tchau.

Lizete: Tchau.

A demora de Paulina já estava começando a preocupar todos da família, mal eles sabiam do que havia acontecido. Depois de o carro ser batido, ele desliza na pista e bate de frente a uma árvore. Logo as pessoas que estavam por perto correram em direção ao veiculo. Uma mulher que viu todo o acidente foi a primeira a chegar, ela abriu a porta do carro e percebeu que a nossa heroína estava com um ferimento na cabeça. Ela estava consciente, mas muito ferida. Uma multidão de curiosos começou a se formar entorno do carro que estava com sua frente totalmente destruída graças ao impacto da batida.

Mulher: Senhora, senhora, tente não se mover, a ambulância já esta a caminho.

Paulina tentou fazer o que aquela mulher estava dizendo, sua cabeça doía e sua visão estava embaçada. O que dificultou a nossa heroína em identificar quem estava falando com ela. Olhou fixamente a mulher, e logo sua visão foi voltando ao normal e ela pode reconhecer aquela pessoa. Aquela mulher era mais do que familiar para Paulina, o espanto tomou conta de seu corpo, sua única reação foi dizer “ Você?”, e logo em seguida perdeu os sentidos.