Nossa Canção

Capítulo 18


Está vendo essa pessoa, com cara de quem perdeu a melhor parte do filme ou música favorita e agora não sabe como resolver o problema? Sim, continua sendo eu. Surpresa!

Você deve estar se perguntando o porque disso. Bem, estamos a quatro dias do Ano Novo e a mãe do Edward ligou pedindo, melhor, exigindo que ele fosse para casa e levasse sua nova namorada, no caso, sou eu, por uma razão vocês não saberem.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Acabamos tendo uma pequena discussão, pequena mesmo, coisa boba, só porque cogitei em dizer que não queria ir. Olha, não que eu não queira conhecer a família do meu namorado, não é isso. É que estou tremendo nas bases, eles devem ser tão lindos, ricos e “perfeitos”. Simplesmente tenho medo que a mãe do Edward seja do tipo possessiva ou que quer o “melhor” para seu filho e inferniza a vida da pobre mulher, no caso, eu, e eu tenha que aguentar tudo calada. O que não vai rolar!

Ai caramba, mas também ele está sempre com minha família, se deu tão bem com eles, praticamente já é da turma, foi tudo tão fácil para ele…

— Bella? - Olho para cima e Edward tira os fones do meu ouvido.

— Sim?

— O que está fazendo aqui fora? Está um gelo, vem logo, sua família já está partindo – Segura minha mão e me ajuda a levantar. Está mesmo uma noite fria, mas lá dentro está tão barulhento, eu precisava pensar. Não estamos mais brigados, se vocês querem saber, eu só estou surtando porque já aceitei o convite. Amanhã estarei embarcando para a Carolina do Norte, os pais dele moram numa enorme fazenda por lá.

Depois que fiquei sabendo o lugar, fiquei bem animada, para falar a verdade. Dizem que Nashville é um lindo lugar de viver, até já dei uma pesquisada na internet. Alguns lugares dizem que ela fica no Tennessee, outras dizem que fica em Carolina do Norte. Mas, dane-se, o Edward disse que é na Carolina, então é lá mesmo. Já até arrumei minhas malas, fiquei sabendo que por lá não vai estar muito frio, então levei roupas um pouco leve.

Edward disse que sua família não é muito grande, o que, no meu íntimo, eu agradeço um pouco, já estou bem embaraçosa em ser o centro das atenções da noite.

— Baby, o que você tem? Está bem aérea hoje.

— Desculpe, só pensando sobre amanhã. Tem certeza que sua mãe pediu que eu fosse? - Sorri para mim e me beija.

— Eu tenho certeza do que ouvi, Bella. Para de surtar, a Rose, Dior e eu estaremos lá com você. Não há motivo para pânico.

— Caramba, isso é tão difícil, estou mesmo surtando. Estou nervosa, minha barriga está revirando – Viro-me para ele com olhar suplicante – Acho melhor remarcar, acho que estou doente – Ele gargalha.

— Se remarcarmos para uma próxima vez, você vai acabar ficando “doente” - Faz aspas – De novo e teremos que remarcar. Sem falar que isso quebraria o pobre coração da minha mãe – Solto a respiração em sinal de derrota. Ele tem razão, não há como fugir.

— Ok – Estufo o peito – Não tem mesmo o que temer. Eu – Bato no peito – Eu vou, ninguém me amedronta.

— Bellinha – Dou um pulo de susto ao ver os três pestinhas atrás de mim.

— O quê? - Os fito com olhos semi serrado.

— Só viemos nos despedir, estamos indo para o Aeroporto.

— Ah – Baixo a guarda – Venham aqui me dar um abraço – Eles se jogam em meus braços e sorriu – Amo vocês, pestinhas.

— Também te amamos – Sorriem.

Ah não, quem foi que queimou minha camisa do NY Giants? Pestes!!! - Escutamos Emm gritar de seu quarto.

— Vocês fizeram isso? - Tento não rir. Eles sacodem a cabeça com maior sorriso de orgulho e não me aguento.

— Acho melhor vocês correrem enquanto podem – Edward aconselha e é o que fazem – Esses três vão ser presos qualquer dia.

— É, vão – Falo já com saudades. Fomos até a sala e nos despedimos do resto do pessoal, foi bem triste, odeio despedidas, amo quando estamos todos juntos, mas cada um tem sua vida agora.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Edward e eu logo pegamos nosso rumo e fomos para o quarto. Estou tão cansada, mal consegui dormir noite passada.

Deixa eu te contar o porquê: Estava eu, deitada na cama, com o ser que se diz meu namorado, e era de madrugada. Despertei por causa de um mexido na cama e me espreguicei, passando os braços por cima do Edward.

Memória On

— Perdeu o sono, meu amor?

— Uhum – Estranhei sua voz, mas não ouso abrir os olhos. Puxo Edward mais para perto e sinto seu corpo menor que o normal. Abro os olhos assustada e solto um grito de susto quando vejo meu primo Luke deitado ao meu lado. Salto para trás, chegando ao final da cama e caindo da mesma, de bunda no chão.

— O que foi? - Edward sai do banheiro, ainda tentando subir toda a cueca, e corre até mim.

— Peste – É a única coisa que consigo dizer antes do Luke sair correndo e eu sair atrás.

Memória Off

Bom, por isso foi uma noite longa e acabou que eu e Luke dormimos agarrados no sofá de tão cansados que ficamos.

Aliás, fiquei com uma bela dor nas costas e uma danada de uma torcicolo. Mas, a vida segui.

— Edward, sua mãe é legal?

— Bella, vamos dormir. Nada de se preocupar agora, ok. Boa noite, té amanhã.

— Até – Beijo seu queixo e me aconchego mais a ele.

— Querida, acorde – Sinto alguém me chacoalhar levemente.

— Não, não quero – Resmungo – Só mais cinco minutos – Viro para o outro lado.

— Não vem bancar a preguiçosa para cima de mim, não. Levanta logo – Reconheço a voz do Edward. Logo sinto um puxavão no lençol e estou exposta.

— Hum… Peladinha – Jogo um travesseiro nele e o mesmo gargalha. Abro os olhos aos poucos e vejo que ele já está pronto.

— Se não quiser que o Dior te veja assim, acho bom levantar.

— Argh, eu odeio vocês dois – Levanto e saiu resmungando.

— Você sabe que é mentira – Fala.

— Tem razão – Respondo já embaixo do chuveiro – Eu só odeio você – Sorriu e saiu o mais rápido possível do banho. Coloco uma calça jeans, porque não tem como você ser chamada de oferecida e “periguete” por uma calça… Bem, até tem, mas a minha está comportada e acho que vou passar uma boa impressão. Visto uma blusa fina e um leve casaco, calço minhas botas e faço uma leve maquiagem. Nada que apareça demais, gosto do meu natural.

— Estou pronta – Desço e encontro todos tomando café.

— Está linda – Edward me recebe com um beijo.

— Obrigada.

— Pombinhos, acho melhor se apressarem, ou vamos perder o voo – Rose corta nosso barato. Praticamente engulo toda minha comida e nos reunimos na sala.

— Mãe, eu falo sério. Qualquer coisa, pode me ligar. Na segunda de manhã eu já estarei de volta. Tenho que acompanhar uma certa pessoa até a escola. Aliás, cadê ela?

— Dormindo – Beijo a todos e subo para ter uma breve conversa com minha irmã. Bato na porta e a mesma está destravada.

— Lyne – Chamo e sento na beirada da cama.

— Hum – Resmunga.

— Estou indo para a casa dos pais do Edward, pelo amor de Deus, veja bem como vai se comportar com meus pais aqui. Se eu ficar sabendo de qualquer besteira que você fez, eu volto para te buscar e vou acabar com sua diversão. Você me entendeu?

— Sim, Bella. Agora pode me deixar em paz?

— Ah, eu ainda vou ser boazinha com você e vou te dar uma dica: sua nova escola é maravilhosa.

— Que saco – Levanta a cabeça – Eu já disse que não vou mudar de escola.

— Baixe o seu tom – Aponto o dedo em sua cara – Tenho dito, espero ter bons feedbacks seu quando voltar, tchau irmãzinha, até segunda – Recomponho-me e vou para o carro, onde já estão todos.

— Família, até segunda.

— Tchau, Rose, te vejo em breve – Olho de Rose para Emm.

— Oi? - Pergunto. Eles me ignoram totalmente e partimos.

— Que história é essa de “Te vejo em breve”? - Insisto.

— Tia, eu acho que minha mãe e seu irmão estão de… Hum… Como é mesmo aquela palavra? - Põe o dedo no queixo – Ah, pegação – Rose arregala os olhos e Edward cai na risada. Eu fico um pouco surpresa e acabo rindo.

— É mesmo, Dior? Por que acha isso?

— Ah, um dia eu dei por falta da minha mãe e fui procurar por ela. Sem querer, eu vi tio Emm tentando beijar a minha mãe na cozinha. Foi bem constrangedor – Edward riu mais ainda quando viu a Rose ficando vermelha igual um pimentão.

— Pobre Dior, sinto muito que tenha visto isso – Beijo o alto de sua cabeça e ele dá de ombros.

Pouco tempo depois, chegamos no aeroporto e como sempre, tem uns paparazzis esperando por nós. Pego o Dior no braço, cubro seu rosto e ando o mais rápido que posso para dentro. Continuo andando sem prestar atenção, até esbarrar em alguém.

— Droga, desculpa – Dior não se abala e continua dormindo.

— Bella? - Presto mais atenção na pessoal que esbarrei e vejo que é o James.

— Caramba, James, que surpresa maravilhosa – Falo animada.

— Digo o mesmo. Que coincidência te encontrar aqui – Sinto uma mão pousar sobre meu ombro.

— Ah, James, esse é meu namorado, Edward.

— Prazer, Edward – Sua expressão muda para desconfiança - Espera, você é aquele cantor – Abre os olhos de surpresa.

— Sim, sou eu mesmo. Prazer, James – Vejo seu esforço para ser simpático.

— Que legal – Fala e seus olhos logo param no Dior – É seu filho?

— Não, é o sobrinho do Edward. Acabou dormindo no meu colo, estamos indo para a casa dos pais do Edward e Rose.

— Olá – Diz Rose e ele beija o alto da sua mão.

— Vai com calma, essa daí já tem quase dono – Interfiro.

— As melhores sempre tem – Fala. Edward fica um pouco tenso ao meu lado, mas não dou muita importância. Conheço o James, sei bem que apesar de galanteador, é inofensivo.

— Estou indo para a Carolina do Norte visitar meus avós.

— Não brinca?

— É, não brinca – Edward fala com desdém.

— Estamos indo para lá, também.

— Isso é ótimo, assim podemos colocar os assuntos em dia – Fala e começamos a andar. Edward fica para trás, volto, passo os braços dele pela minha cintura e seguimos juntos.

Essas cadeiras da primeira classe são tão bacanas, fofinhas e confortáveis, será que consigo uma para meu escritório? Meu Senhor, e aquele bolo de chocolate com calda de morango, então… O que me lembra, que eu esqueci de pedir um pouco mais, mas, também me lembra que a dor de barriga pode bater a qualquer momento e o banheiro daqui é pequeno demais. Meu Deus, me vem o pensamento de como deve ser deprimente e horroroso morrer fazendo o número dois enquanto o avião cai….

— Bella – Escuto alguém me chamar. Viro para o Edward e vejo que está dormindo, desmaiado até. Rose e Dior também, então….

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Bella! - Sigo o som da voz e vejo o James a minha direita, mas mais para a frente.

— Oi – Respondo de voz baixa para não acordar o Ed.

— Não consegue dormir?

— Na verdade, não – Era sobre isso que eu estava indo falar a vocês quando comecei a falar sobre “número 2”.

— Vem aqui, eu também não consigo dormir. Vamos conversar – Ele bate na poltrona vazia ao seu e observo Edward mais uma vez para confirmar seu sono. Não vejo problema em fazer isso, só vou conversar com meu amigo a muito tempo não visto, e ele está desmaiado mesmo. Levanto devagar e tento passar por ele sem cair ou causar algum barulho. Percebo que esqueci minha garrafinha de água e meu pacote de finis, volto e por pouco não caiu no colo do Edward. James está me olhando divertido quando sento ao seu lado.

— Oi – Fala com um sorriso.

— Oi, seu bobo – Sorriu tão bem. É tão fácil gostar do James, é relaxante e natural ficar perto dele. Sempre fomos melhores amigos desde a faculdade, mas perdemos contato. É muito legal ver ele de novo.

Diferente dos outros caras, sempre me respeitou e nunca deu encima de mim. O que uma vez me fez pensar que ele era gay, pois me viu pelada ao entrar sem bater no meu quarto e sequer tentou algo. Mas, descobri que ele realmente só me via como amiga. O que é maravilhoso, é horrível você ter um amigo só como amigo e ele começar a nutrir sentimentos por você. Deus foi bom comigo nesse quesito.

Ok, vou confessar uma coisa: Eu e James já tivemos uma transa casual, mas estávamos tão bêbados, mas tão bêbados, que não lembramos de sequer um gemido dessa noite. Resolvemos deixar para lá e seguimos em frente, sem nenhum abalo na amizade.

E sim, só foi aquela vez e até hoje não lembramos. Como sabemos então que aconteceu algo? Porque acordamos pelados na mesma cama e tinha uma camisinha usada no chão. Seguindo….

Ele é um homem bem galinha, mas também é o homem mais legal, fora o Edward, e meu pai… Ah, e o Emm, e o Jake… Enfim, ele sabe ser o que precisar ser quando tem que ser. É galanteador? É sim, mas é o jeito dele. Só o Edward que ainda não percebeu.

— Ainda não estou acreditando que encontrei você. Cara, quanto tempo faz, uns 4 anos?

— Acho que sim – De repente, senti a necessidade de lhe bater, e foi o que fiz. Bati em seu braço e ele se encolheu na cadeira.

— Ai, o que foi que eu fiz?

— Sumiu do mapa, nem sequer foi na minha casa para me avisar – Fiz beicinho – Tem noção de como fiquei deprimida que meu único melhor amigo me deixou?

— Eu sinto muito, Bells, eu viajei nas pressas e no meio do caminho perdi minhas malas, o que resultou na perca dos seus contatos. Eu pensei em vir te visitar, mas estava muito atarefado, não tinha tempo para nada. Já perdi duas namoradas por causa disso…

— Foi só por causa disso mesmo? - Falo desconfiada.

— Em tese – Sorri – Mas voltando, se te serve de consolo, depois do Ano Novo, eu ia atrás de você.

— Não sei bem se acredito – Me faço de difícil.

— Te conheço, sei que já estou perdoado.

— É, você está mesmo – Rimos – Mas então, como está sua vida? Conte-me tudo – Falo animada.

— Ah, como você sabe, eu me formei em Administração e depois da nossa formatura, meu avô me ligou e pediu que eu assumisse os negócios dele lá na Itália. Sinto muito que não tive tempo de ir te contar, fui péssimo amigo…

— Foi mesmo – O interrompo e ele suspira.

— Eu ia te ligar e contar tudo que tinha acontecido, caramba, eu estava tão inseguro se devia mesmo aceitar esse emprego lá, era tudo tão distante de você, da minha família, eu estaria sozinho. Foi aterrorizante.

— Sinto muito, gostaria de ter te ajudado.

— Eu também – Confessa com pesar – Mas – O brilho nos seus olhos reaparece e ele volta a sorrir – Umas semanas depois que cheguei, fiz algumas amizades e conheci gentes bem bacanas. Foi o que me ajudou um pouco em não desistir de tudo.

— E veja onde você está hoje, rico, bem-sucedido, lindo e meu querido amigo.

— Vem cá, me dá um abraço – Prende em seus braços fortes – Que saudades.

Engatamos agora em uma conversa sobre todos os seus relacionamentos fadados ao fracasso, o que ele aprontou e por ai vai. Só nos demos conta de que chegamos, quando escutamos a voz da aeromoça pedindo que eu voltasse ao meu lugar e colocasse o cinto.

— Edward – Tomo meu lugar e não consigo colocar o cinto dele porque está sentado encima – Acorda, você precisa colocar o cinto se não quiser voar – Sorriu mas ele não retribui.

— Já estou acordado, obrigado por notar – Franzo a testa com a aspereza na sua voz, prefiro deixar quieto, não quero brigar com ele logo quando estamos indo para a casa dos seus pais.

O avião finalmente pousa e podemos nos soltar, respiro aliviada e em meu íntimo, agradeço a Deus por mais um livramento.

Hei, será que posso pegar aquele outro pedaço de torta agora?

Não, não posso, porque já estamos sendo “expulsos” do avião antes mesmo de eu abrir a boca.

— Tia – Dior vem para perto de mim e segura minha mão.

— Esse menino agora parece que não tem mãe – Rose resmunga ao meu lado e sorriu.

— Não há porque ter ciúmes, Rose, você sabe que ele sempre vai preferir você – Passo o braço esquerdo por seu ombro. Eu e Rose somos tão naturais juntas, que já me sinto bem para fazer e falar o que bem quiser.

— Sei não, em! - Dior decide ficar no meio de nós duas e segurar na mão de cada uma, fazendo Rose se abaixar e dar um beijo nele. Sorri da cena fofa.

estamos a caminho da casa dos pais do Edward. A viagem foi bem longa, estou tão exausta e enjoada. Estou revesando minhas mãos fazendo massagem entre minhas pernas e minha barriga. Cada vez que o Edward fala que falta pouco para chegarmos, minha barriga dá várias embaralhadas.

Já sinto saudades do James, nos despedimos no aeroporto com promessas de nos vermos mais vezes enquanto ele estiver no país.

— Tia, você vai amar meu cavalo. Ele é bem altão, preto e lindo. Ainda não tenho permissão para andar nele, mas o tio Ed passeia comigo, só que mal vejo a hora de eu mesmo poder conduzi-lo.

— Ele deve ser encantador, assim como você – Falo.

— Agora sim chegamos – Escuto Rose dizer e levanto a cabeça para olhar. Caramba, que fazenda linda.

Acho que só vi uma coisa assim em filmes ou revistas sobre dicas de imóveis e decoração. Era simplesmente perfeita e desejei muito conhecê-la por dentro.

Mirando bem a entrada, percebi que tinha um casal mais velho que nós e acenavam para nós.

— Vovó, vovô – Dior saiu do carro correndo e minha barriga revirou. Ai, acho que estou doente ou aquele bolo está querendo sair agora. Automaticamente segurei a mão do Edward, não me importando de se ele foi grosso comigo mais cedo ou não, eu só queria ter algo em que segurar para não sair correndo.

Por favor, pai, que a mãe dele não seja uma megera e que o pai não seja um taradão.

— Hora de sair – Falou ele sem olhar para mim.

Ok, só não vomite e que a sorte esteja ao meu lado.