Noites em Toscana

Capítulo 6 - Um passado de decisões!


Hen: Vem vamos conversar, acho que está na hora de saber da minha história.

Marcello entrou, sentou no sofá, o pai sentou ao seu lado, e Henrique contou tudo, contou sobre o amor da sua vida, a doce e jovem Vivien, como ele foi concebido, a briga com a família, a saída deles da Itália, contou como era o casamento com Antônia, claro que não deixando manchar a imagem de mãe zelosa, pois isso ele não poderia negar.

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Henrique contou quem era Sofia, a morena que Marcello tanto admirou, depois mostrou fotos dos dois quando crianças brincando juntos, fotos de Marcello com a avó, como ela morreu, e por isso ela deixou de ir vê-lo na Espanha.

Cello: Papa, isso tudo é novo, eu passei a vida longe dele, do meu avô! Isso tudo por que você e a mamãe fugiram para se casar? - ele se levantou e começou a caminhar pelo quarto, sentiu lágrimas lavarem sua face, quando então falou. - Eu quero conhecer ele, quero conhecer meu avô, seu pai.

Hen: Já está na hora mesmo, vamos comer algo vamos conversar mais, e dai levo você até as terras DeMazzi.

Marcello com impulso vai e abraça o pai, ele entendeu que pelo pai ser turrão, levava tudo a ferro e fogo, não deixava que lhe pusessem cabresto e por isso saiu de casa, deixando tudo para trás.

Sofia que voltava do centro, depois de encontrar Henrique, foi para casa, contou a mãe o que fez, Carmela por sua vez, deu uma bronca e pediu que não fizesse mais, Paolo depois que Henrique e ela saíram, acabou tendo um mal-estar, e Patrício veio atender ele.

Sofia: Mas mama, por que não me ligou, como está meu padrinho? - falou já indo em direção a porta.

Carmela: Sofia não, deixe que ele desencase. Agora vem vamos conversar. - ela foi até a mãe que a abraçou. - Agora vem aqui, o que foi que ele falou quando te viu?

Sofia: Ele ficou me olhando, ele me via, mas não me olhava como Sofia.

Carmela: Meu amor, Vivien, era linda igual a você, quando seu "nono", meu papa pegou você nos braços pela primeira vez, ele chorou, por dois motivos, por ter a neta nos braços e por ter a filha de volta.

Sofia: Eu sou assim tão igual? - Carmela afirmou, se levantou, pegou uma caixa e mostrou as fotos da família. Sofia via como era semelhante a tia, e começou. - Mama, por isso que quando o "nono" estava doente, e eu ficava no quarto com ele, era a minha tia que ele via?

Carmela: Sim meu amor, tuo papa, diz que Vivien voltou em ti, que mas olha isso, a mia nona, era igual a você duas, seu nome vem dela. Mia nona Sofia.

Sofia: A bisnona era linda, assim como a tia!

Carmela: Assim como você! Mas me conte quando volta para a empresa na cidade?

Sofia: Volto depois da festa do vinho, as Noites em Toscana, esse ano vai ter o baile real, quem serão os escolhidos para serem o rei e rainha da festa?

Carmela: Don Paolo e a tia Pietra, antes de serem os "festeiros", já foram os monarcas da festa, assim como Henrique e Viven, eu e seu pai, quem sabe um dia você?

Sofia: Mama eu não, nem tenho um par!

Carmela: Não te agora, mas se for Patrício adoraria te levar.

Sofia: Ele, nunca, é feio! - as duas riram, eram cúmplices em tudo, mãe e filha.

Eram final da tarde, Carmela colocava a mesa para o lanche, Sofia trazia o suco, Gioseppe estava chegando do escritório, tinha levado as contas e os documentos nos novos contratados. Paolo estava no quarto quando Sofia bateu pedindo permissão para entrar, e assim que recebeu entrou.

Sofia: Padrinho, o lanche ta na mesa, vem, minha mama fez, crostoli e pão frito!

Paolo: Ela está querendo me agradar? - Sofia sorriu e assentiu com a cabeça. - Então vamos, pois, o cheiro do pão frito sinto daqui. Dou graças a Deus de Pietra ter ensinado ela fazer, pois acho que morreria sem isso. - ele pegou a mão de sua bambina e desceram aos risos, pois ele contava como foi quando Carmela aprendeu a cozinhar, quase colocando fogo na cozinha.

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Os quatro lanchavam felizes, contavam anedotas que quando Carmela, Pietra e Viven eram jovens, Paolo, sentia-se feliz, mas seu coração estava triste, queria o filho e o neto ali, mesmo que para isso teria que ver a cara da puttanna da Antônia, mulher que ele detestava. Até que ouviram um carro chegar, Gioseppe se levantou e foi até a porta, viu quem era e ficou esperando sem dizer nada.

Henrique passou o carro, olhou para o filho, sorriu, depois pegou uma foto de dentro da carteira e lhe deu.

Hen: Vá e conheça seu passado e seu futuro, volte para casa quando quiser, eu vou resolver as coisas com sua mãe, depois conversamos.

Cell: Vem comigo pai, ele vai ficar feliz!

Hen: Sim ele vai, mas eu preciso acertar o passado para poder ter um futuro. Por agora vá, conheça seu avô. - ele o beijou e deu um forte abraço. - Sinto cheiro de pão frito, o mesmo que minha mãe fazia para mim e para meu papa, se minha mãe ensinou Carmela, entre e saboreie algo que amo e sinto falta.

Henrique sorriu abriu o porta malas, Marcello desceu do carro, pegou a mala e foi até onde Gioseppe estava, ele pegou a mala de Marcello e falou.

Gio: Cio bello, é tão bom ter você em casa, vem vamos, estamos lanchando, Don Paolo ficará feliz com sua presença.

Cello: Sou Marcello, bom acho que sabe!

Gio: Sou Gioseppe, sim sei que você é, te conheci bambino, e agora veja só. Que bello ragazo, vem vamos para a varanda. - eles caminharam até onde todos estavam. - Olha quem eu trouxe para o lanche.

Cello: Oi "nono"?!

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