Nós éramos pobres, mas também éramos livres. Eu me divertia tanto vendo seu sorriso. Naquela terra de ninguém, você era minha única companhia. Sua simples presença tornava meu mundo feliz. Lembra daquele dia que caiu do telhado? Ou daquela vez que tropeçou no jeque enquanto corria pela estrada de ferro? Você se esborrachou todo, e eu ri tanto que urinei nas calças. Era sempre tão divertido... Até que você ficou doente. Eu te vi ardendo de febre, mas você ainda sorria para mim. E, então, não sorriu mais. Foi quando percebi que não éramos livres. Foi quando decidi ser médico.

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