New Bloody

Capítulo 21- Caius... por que? - Parte 2


Ouvi passos atrás atrás de mim, não virei para ver quem era, estava muito entretida tendo minha deliciosa vingança! Eu ria deliciada. Caius estava sofrendo, pagando pelo crime e sua companheira também. Ela se uniu ao inimigo, isso ia contra as leis. Ela tinha de ser punida e eu estava fazendo isso. Senti uma mão no meu ombro e me virei.

- Pare Ary! - falou Manu com a voz cheia de compaixão - Ela não tem culpa de nada. O que você está fazendo? Você não é assim!

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Nesse momento eu parei e me virei para Manu, a vampira de joelhos caiu de cara no chão, a dor ainda forá tamanha que el nem havia tentando levantar.

- Ela se uniu ao inimigo - Aro e Marcus se retraíram ao ouvir a verdade em minhas palavras, Caius grunhiu. - ela deve ser punida.

Manu me olhou perplexa.

- Ary, não deixe a sede de vingança te dominar. Sei que é instintivo mas pare! Veja a dor que você causou a ela. - Manu virou e apontou para a vampira caida no chão.

- Ela mereceu! - balbuciei palavras entre-cortadas.

Manu arfou e foi até a vampira ajudando-a á levantar.

- Você está bem? - perguntou Manu a ela - Qual o seu nome?

- Não! - ela falou tristemente - Meu nome é Core! Agora me largue! Vocês são os inimigos!

Eu rosnei e Manu me lançou um olhar de advertência

- Não tem nenhum inimigo aqui! - Ela falou calmamente a Core - Agora me conte, o que você estava fazendo com Caius? Me conte tudo desde o ínicio.

- Está bem! - ela falou dolorosamente ainda - Eu me lembro que andava por um beco escuro, quando Caius me atacou, eu me apavorei e tentei fugir, ele me alcançou e mordeu meu pescoço eu lembro da dor insuportável que senti. E depois que acordei Caius me explicou tudo sobre o mundo dos vampiros e ele tentou ver qual era meu dom, eu me conectei a ele não sei como vendo que ele sentia apresso por mim. Falei para ele e disse que conseguia ver tudo que ele estava vendo, pensando e sentindo. Ele me falou que se eu ajudasse ele eu seria uma rainha, a rainha de todos os vampiros, que todos iam gostar de mim e me respeitar, mas que para isso eu precisava ajudar ele a acabar com quem estava tentando acabar com o reinado de Caius. Eu o ajudei criando recém-criados e vendo seus poderes, os que não serviam pra nada Caius os despachava. Depois de rapidamente aperfeiçoarem os poderes eles eram mandados para uma guarda de treinamento que Caius me disserá. E então nos fomos avisar os Cullens que os que queriam acabar com o reinado de Caius iria matar a Renesmee e então ouve um grande número de vampiros escolhidos para ajudar a lutar a favor de Renesmee. Quando vocês chegaram Caius disse que teríamos de ir, mas eu queria ajudar e Caius falou que prescisavamos ir se quiséssemos ficar no poder. E então nós fomos embora e eu me conectei a Edward vendo tudo que acontecia lá, falei que vocês tinham ganhado e então Caius paralisou e me mandou embora, eu fiquei porque eu sou fiel a ele e então ela chegou e me machucou. -Falou Core apontando pra mim.

Eu fiquei pasma, Core não tinha culpa de nada. Eu deixei meus instintos me dominarem e machuquei uma inocente, torturei-a e senti prazer, eu era uma monstra a dor do remorso nem cabia em mim, não havia como explicar a culpa que eu estava sentindo nesse momento.

- Desculpa, me desculpe, agi como idiota me rendendo aos meus instintos me desculpe eu sou uma monstra. Eu não queria ter feito isso, desculpe. - Implorei a core.

- Tudo bem - ela sorriu - eu sei a culpa que está sentindo estou conectada a você agora. Sei que é verdade.

Eu suspirei de alivio, eu era uma monstra mas havia conseguido as desculpas. A culpa me consumia agora.

- Sim - falou Aro dolorosamente- Core foi enganada. Ela não tem culpa de nada. Ou tem? - ele perguntou a Manu que balançou a cabeça negativamente, ela havia absorvido os dons de Edward e Maggie sabia o que Core pensava e se o que ela afirmava era verdade - Ela foi enganada por Caius. Então temos um culpado. Alec pode por favor fazer Caius... dormir, enquanto nós deliberamos? - Alec assentiu. - Então quem é favor de que Caius seja punido levante o braço.

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Todos levantaram os braços menos eu e Core.

- Por que você Ary, acha que Caius não deve ser punido? - perguntou Aro.

- Eu acho que ele não deve ser punido - falei - ou melhor, não da maneira que vocês querem punir ele agora! Acabar com ele não seria a solução para nada! Aliás duvido que mesmo que seja decidido a punição de acabar com Caius você tenha coragem de fazer isso, vai fazer algum de nós fazer isso e vai remoer magooa desse vampiro para sempre. - ergui uma sobrancelha para ele - Estou mentindo? Mas de qualquer forma eu acho que devemos ouvir a versão de Caius. Não perdemos nada. Podemos até ganhar! Manu pode afirmar se Caius fala a verdade ou não! Então o que me dizem?

Todos se entre olharam e assentiram.

- Ela tem razão -falou Alec.

- Sim ela tem -afirmou Mariana ainda com raiva de Caius.

- É, devemos ouvir Caius - concordou de mau gosto Pierre.

- Aro, - Marcus começou a falar silenciando todos que estavam se pronunciando - eu acho que Ary tem razão, além do mais eu não teria coragem de matar meu irmão! Vamos ouvir ele, mas se ele for culpado, faremos o que a lei mandar.

- Sim! - falou Aro - vamos deixar que ele se explique! A maioria decidiu
pela votação que ele poderá se defender. Mas se a lei ir contra ele - Aro completou tristemente - faremos o que a lei mandar. Por mais que isso nos doa.

- Sim, - concordou Marcus - por mais que isso nos doa!

- Alec? - pediu Aro.

- Sim mestre. - Alec falou a Caius voltou a realidade.

- Eu estou vivo! - afirmou supreso Caius e percebeu a tensão que estava ali - O que está acontecendo?

- Explique-se! - falou Aro - Você tem o direito de se defender. Mas não minta temos quem possa afirmar se mente ou fala a verdade. Se depois de sua defesa a lei ir contra você, faremos o que a lei mandar!

- Irmão você teria coragem de fazer isso comigo? - Blefou Caius.

- Por que não? - perguntou Marcus amarguradamente - Você não iria fazer isso com a gente? Nos dói muito isso irmão, você não sabe o quanto. Mas apenas aplicaremos o que a lei mandar. Doa o quanto doer.

Caius suspirou.

- Pois bem, vou explicar então.