He could be a sinner, or a gentleman

He could be your preacher, when your soul is damned

He could be your lawyer on a witness stand but

He'll never love you like I can, can

He could be a stranger, you gave a second glance

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He could be your trophy, of a one night stand

He could have your humour, but I don't understand cause

He'll never love you like I can, can, can

Why are you looking down all the wrong roads?

When mine is the heart and the salt to the soul

There may be lovers who hold out their hands but

He'll never love you like I can, can, can

He'll never love you like I can, can

Beijá-la era tudo que Daryl queria agora. Parecia que ele estava querendo apagar todo o tempo em que estiveram juntos e ele nunca se quer tocou seus lábios no dela agora. Depois que começaram a se beijar na pequena cozinha da casa, Carol o levou para sala e lá eles continuaram com seus beijos desesperados e apaixonados.

Daryl podia sentir seu corpo se aquecer a cada toque, a cada beijo, a cada sussurro que vinha da mulher que amava e isso estava começando a sair um pouco do controle. Eles estavam deitados no sofá, o caçador estava deitado por cima da mulher entre suas pernas, apoiando-se com os braços ao lado da cabeça dela para não a esmagar com se peso. Já Carol, a mulher estava mais do que satisfeita em ter o caçador por cima dela e cada vez mais o puxava para perto.

As coisas estavam começando a esquentar quando beijos não eram mais suficientes. O casal começou a explorar o corpo um do outro com as mãos e foi neste momento em que perceberam que a sala não era o melhor lugar para ficarem juntos como inicialmente eles tinham pensado.

—Daryl, - Carol começou a falar, mas parou quando sentiu a mão de Daryl subindo por dentro da sua blusa enquanto sua boca explorava seu pescoço. – querido. – Ela gemeu puxando levemente seus fios castanhos.

—Hm?

— Nós precisamos... – Ela foi interrompida quando o homem invadiu a boca dela com a língua em um beijo de tirar o folego. Ela tirou forças do fundo da sua alma, colocou as mãos no ombro do belo homem de olhos azuis e o empurrou levemente. – Daryl, precisamos ter calma.

Daryl afastou seu rosto do dela para olhá-la, mas não saiu correndo como ela imaginava. Ela tinha medo de que ele levasse isso como uma rejeição, mas cada minuto que ela ficava com esse “ novo ” Daryl ela se surpreendia mais.

— Eu te machuquei? – Ela viu preocupação em seu rosto. Não era preocupação por ela ter o afastado, mas sim preocupação com o bem-estar dela. Por que, para ele era sempre ela.

— Não, meu amor, claro que não.

— Então o que foi? Você não quer, estamos indo muito rápido? Bem, eu não me importo se você quiser parar e bem, ir com calma. – Ele falou a última parte realçando a palavra calma e soou de forma engraçada. Carol riu e tirou uma mexa de cabelo do seu rosto.

— Não, eu não quero ir devagar. Está tudo perfeito, mesmo. Porém, eu acho que nós poderíamos terminar isto em um lugar mais protegido e mais confortável, hum?

— Porra, tanto faz mulher. – Ele voltou a fazer o que estava fazendo antes, beijar o pescoço e qualquer outra parte exposta da mulher que amava.

— O senhor não costumava ser tão rápido antes, Dixon.

— Você não faz ideia do quanto eu posso ser rápido. – Ele se levantou num piscar de olhos, jogando-a por cima do ombro como um homem das cavernas e caminhando pelo corredor que daria ao único quarto da casa.

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Inicialmente Carol gritou quando ele a tirou do sofá, mas depois estava rindo até que lágrimas se alojassem nos cantos de seus olhos. Ela amava esse homem, e mesmo com ele a colocando no ombro como um saco de batatas ela não mudaria nadinha do homem que ela ama, nem um pedaço.

— Você sabe, a visão da sua bunda deste ângulo não favorece muito, mas em compensação eu posso apertá-la mais facilmente. – Dizendo isto, Carol apertou a bunda dele e viu seu caçador saltar.

— Mantenha suas mãos longe do meu traseiro, mulher. – Ela gargalhou mais.

Ele não poderia deixar de rir com essa mulher, mesmo envergonhado. Daryl sentia que ele em menos de 24 horas havia sorrido mais do que ele fez em sua vida toda, e isso ele devia a esta mulher, sua mulher.

Chegando ao quarto, Daryl a colocou no chão. O quarto era modesto, antiquado com o resto da casa, mas claramente confortável. Havia uma cama com dossel com duas cômodas ao lado, um armário de madeira rústico e uma poltrona próxima a janela – claramente o local em que Carol vigiava.

Naquele momento ele se perguntou como ela conseguiu estar tão só neste mundo. Sem alguém ajudá-la na vigia, sem alguém para acompanhar e cobrir suas costas em alguma corrida que fizesse em busca de mantimentos.... Sem alguém para quem voltar. No período antes da prisão, ele achava que estaria bem sozinho e que não precisava de ninguém, mas depois ele viu que estar em grupo era bom. Estar em número era bom, principalmente quando você tinha um motivo para voltar, um motivo para estar vivo a cada santo dia que passava.

— Daryl, está tudo bem?

— Sim, claro que sim. – Ele sacodiu a cabeça para espantar seus pensamentos, ele não queria estragar aquele momento com suas perguntas tolas. Eles poderiam falar sobre isso depois. – Bem, aonde estávamos? – Sorrindo ele se aproximou dela.

— Acho que você sabe bem. – Ela envolveu seu pescoço com os braços e ficou na ponta do pé para beijá-lo.

Caminhando até a cama sem se separar um segundo se quer, Carol e Daryl estavam se livrando das roupas já pelo caminho. Quando ela encostou sua perna na cama, eles pararam e ele se afastou para olhar no fundo dos olhos dela.

— Você tem certeza?

— Toda a certeza do mundo. – Carol passou a mão pelos ombros nus de Daryl e colocou seu rosto no pescoço dele para sentir seu cheiro.

Para ele a sensação de tê-la em seus braços ainda era muito nova, mas ele nunca havia se sentido assim antes. Ela o abraçou forte e sorriu em seu pescoço.

—Você pode me tocar, sabe. – Ele parecia uma estátua e ela fez questão de dizer para que ficasse mais claro do que já estava.

“Depois de toda tempestade sempre vem a calmaria ” E era desta forma que Carol estava vendo ambos. No início, as coisas começaram a se desenvolver rapidamente como se não pudessem perder mais nenhum segundo. Ao contrário da forma que ele a segurava quando estavam na sala, Daryl parecia hesitante em fazer qualquer movimento. Não somente ele estava hesitante, ela também estava, mas Carol era mais aberta para as sensações do Daryl, sempre foi.

Ele não era romântico e nenhuma merda assim, não era carinhoso e nem o homem mais gentil do mundo. Mas ele queria ser para ela, por que ela merecia isso. Carol merecia ser bem tratada, ser amada. Talvez ele não seja o homem perfeito pra essa função, mas era ele quem ela queria, ele quem ela havia escolhido e ele não iria jamais decepcioná-la.

Com calma, ele começou subindo as mãos pela cintura e depois pelas costas dela, seus lábios roçando levemente sua orelha enquanto dizia palavras doces. Ela suspirou e virou o rosto para encontrar sua boca, sua mão se enroscando no cabelo comprido dele e puxando-o para mais perto.

Aos poucos, Carol sentiu seu corpo ser inclinado e no fim, estava deitada sobre uma superfície macia. Daryl a olhava com tanto amor, com tanto carinho que ela queria que o tempo parasse para eu ela pudesse ter para sempre aquele olhar.

Ele abaixou eu rosto e desceu distribuindo beijos pelo seu pescoço chegando em seus seios, lá ele olhou para uma cicatriz e passou o dedo levemente. Daryl odiava tanto o homem que a feriu, tanto. Ele se perguntava como alguém tinha coragem de machucar uma mulher, como alguém tinha coragem de machucar Carol.

Ela sabia que não era intencional, mas o olhar que ele estava enquanto passava a mão na cicatriz que tinha em seu seio a deixou envergonhada, ela sentiu aquele sentimento que atravessava seu corpo quando ela ia no hospital e os médicos a olhavam cientes da forma que ela adquiriu os ferimentos. Envergonhada, Carol fechou os olhos enquanto lágrimas se formavam por trás de suas pálpebras e levantou os braços para abraçar-se de uma forma que ele não pudesse ver as imperfeições de sua pele.

— Carol, não. – Daryl reparou quando ela fechou os olhos e juntou os braços ao corpo. Merda, ele era um idiota!

Ele sabia que aquilo ainda a feria, a machucava muito. Ele era um idiota, total idiota. Provavelmente ela pensou que ele estava com pena pela forma em que seu olhar se paralisou na marca, mas não era verdade. Nunca foi. Ele jamais teria pena dela, ele sabia o que era esse sentimento e ela não era digna de pena. Carol era uma mulher forte, uma mulher que venceu o abuso e lutou por sua filha. Carol merecia tudo, menos pena.

— Querida, olhe pra mim. Por favor. – Ele puxou os braços que ela usava para se cobrir. – Não faça isso, anjo. – Carol finalmente cedeu, abrindo os olhos e relaxando os braços.

—Sophia era bebê e em uma noite ela sentia cólicas, Ed queria que eu a fizesse parar de alguma forma. Ele estava muito irritado e era minha culpa, eu tentei, mas ela sentia muita dor... – Sua voz estava embargada e ele queria que ela parasse, mas sentia que ela precisava falar. - Depois que ela dormiu, ele usou um estilete e..... Bem, você sabe. Foi a noite que eu mais tive medo na vida, eu podia ter morrido e minha pequena Soph ficaria na mão daquele homem.

— Ele era um filho da puta! A cada dia que passa eu o odeio mais. – Daryl rosnou e encostou sua cabeça no vão de seus seios para se acalmar.

—Eu também... – Sua voz não passava de um sussurro.

— Mas Carol, você é linda. – Ele a olhou com adoração e ela sentiu seu coração se encher de amor novamente. – Você é a mulher mais linda que eu já vi, e eu sinceramente não sei o que você viu em um caipira grosso como eu, mas eu também tenho marcas e você sabe disso. Eu te amo e eu amo cada parte de você, mulher.

Ele precisava dizer a ela o quando ela era linda, e porra... ela era linda pra caralho, com suas cicatrizes e tudo. Nada tiraria dos seus olhos a beleza que aquela mulher carregava em seu corpo, dentro e fora. Após sua declaração, ele levantou o rosto para encontrar sua boca e a beijou com tudo que tinha.

Carol sentiu a língua de Daryl pedindo passagem na costura de seus lábios e ela concedeu passagem. Sua língua percorreu a boca dela conhecendo cada centímetro que podia, e quando finalmente ele encostou sua língua na dela parecia que algo mais havia se acendido dentro dele. Suas mãos subiram rapidamente por suas costas para remover o sutiã que ela usava, indo logo em seguida acariciar seus seios. A mulher suspirou em sua boca e desceu suas mãos para retirar sua calça e a dele.

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Quando as últimas peças de roupa que os separavam foi retirada, ela podia senti-lo duro contra sua perna e esfregou-se nele em busca de mais. Daryl rosnou quando ela se esfregou nele e seu membro encostou em sua intimidade. Ele desceu sua mão entre os corpos e tocou sua intimidade com seus dedos calejados. Ela estava pronta pra ele e seu membro já doía de tanto esperar para estar dentro dela.

Puxando-a pelas coxas para mais perto dele, Daryl guiou seu membro para sua entrada e gemeu alto quando finalmente se enterrou dentro dela. Ele esperou alguns segundos para ela se acostumar e quando ela lhe olhou e assentiu ele começou a se mover.

Sua experiência com sexo nunca foi boa, mas ela definitivamente poderia começar a amar isso com Daryl. Ele era paciente com ela respeitando seu tempo para se adaptar com seu tamanho e foi carinhoso a partir do momento que começou a se mover. Em sua primeira vez, Carol sentiu dor e depois com Ed ela nem precisava descrever o quanto as coisas eram doloridas, mas com Daryl era diferente. Apesar de sentir um pouco de dor quando ele entrou nela, ela sabia que aquilo logo passaria e que no fim, ela estaria gemendo alto o seu nome.

Eles começaram a se movimentar devagar, mas logo o ritmo foi aumentando e com isso o volume de seus gemidos também. Daryl estava se sentindo um virgem em sua primeira transa, porque gemia intensamente e estava se segurando muito para não vir cedo demais como seu corpo queria. Ele nunca havia se sentindo desta maneira e tudo estava sendo tão intenso. Carol sentia seu corpo a mil, como se fosse explodir de tanto prazer. Seus gemidos poderiam atrair uma horda de caminhantes, mas quem disse que ela se importava? Nada para ela além desta cama e deste homem importava mais.

O que eles tinham era além de ser carnal, e jamais seria somente isso. Havia sentimento e sempre existiu, ambos sabiam disso, mas eram cegos o suficiente para acreditar que era somente algo amigável. Era amor, era paixão.

Carol gemia intensamente seu nome e ele não podia mais aguentar. Ele já estava em seu ápice a muito tempo e era apenas uma questão de tempo para ele vir.

—Carol, eu.... Eu preciso... – Sua voz estava rouca e um pouco desconexa, sua visão já começava a ficar turva e ele podia sentir seu corpo começar a tremer enquanto a onda de prazer se aproximava.

— Não segure, venha comigo meu amor. Venha comigo... – Sua era repleta de luxúria, e após ouvir isto ele se permitiu vir. Depois de senti-lo liberar-se dentro dela, Carol veio logo em seguida com um gemido alto e sentindo seu corpo tremer com o intenso orgasmo que acabava de ter.

Daryl estava com o corpo completamente relaxado e ofegante em cima dela. Ela estava ofegante também, e a busca por ar com ele em cima dela era mais difícil, mas por outro lado, sentir seu peso completamente em cima de seu corpo a fez se acalmar mais rapidamente.

Ele estava suado e podia sentir o corpo dela da mesma forma, quente e molhado. Depois de controlar sua respiração, ele rolou para o lado puxando-a com ele.

—Deus, Porra... Por que diabos não fizemos isso antes, mulher?! Essa a sensação mais foda que eu já senti na vida. – Ela gargalhou e apoio em seu peito para olhá-lo.

—Bem, eu convidei você para transar antes, mas você apenas me mandou parar.

—A partir de agora eu nunca mandarei você parar. – Ele sorriu e rapidamente seu rosto ia mudando para um tom mais rosa.

Pela primeira vez em meses ela dormiu assim que o sono a chamou. Daryl, apesar de cansado, ele continuou acordado velando seu sono enquanto pode antes de também se render e acompanhar a amada.

Eles tinham muito o que conversar e ambos sabiam disso, mas isso poderia ficar para depois, para outro momento. A felicidade e o amor haviam finalmente chegado para esses dois e iria ser quase um crime tirar isso deles.

Eles eram merecedores desse momento, desse descanso que a vida estava dando a eles depois de tanta dor. Longe dali e em outro plano, tampando os olhos de uma menininha com os cabelos loiros, um homem sorria orgulhoso e feliz pelo seu little brother.

— Tio Merle, eu quero ver a mamãe e o Daryl. Eles estão bem? Eles estavam fazendo uns barulhos estranhos. – O homem riu e beijou os cabelos da menina.

— Porra, eles estão muito bem. Eles estão mais do que bem, peach. Vamos, está na nossa hora.

O homem e a menina caminharam de mãos dadas para longe, deixando para trás um casal adormecido e apaixonado.