POV Annabeth:

Acordei com meu despertador tocando, mas não me deixei abalar pelo seu barulho irritante. Pelo contrário, nada me abalaria hoje. Sem dúvidas, era um dia muito especial.

Não dá para acreditar que já se passaram três meses! É impressionante a efemeridade do tempo.

Eu e Percy já estávamos com três meses de namoro e nosso relacionamento não poderia estar melhor. Também estava muito feliz por minhas queridas amigas, que finalmente estavam namorando também. Era perceptível a felicidade em seus olhos.

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Nesse período, me diverti muito ao lado de Percy, sempre rindo de suas bobagens e de sua lerdeza. A cada dia que passava me sentia mais feliz ao seu lado.

Então, hoje era o dia que eu iria retribuir tudo que ele havia feito por mim. Ainda mais porque era o seu aniversário!

Isso mesmo, aquele cabeça de alga estava fazendo 18 aninhos e eu estava preparando uma festa surpresa para ele.

Estava tão empolgada! Claro que pedi ajuda das meninas para isso. Tudo tinha que sair perfeito!

Depois que me arrumei e tomei café, fui em direção a casa de Percy, porque queria ser a primeira a lhe desejar parabéns. Atravessei a rua e toquei a campainha. Imediatamente Sally atendeu:

— Annabeth! Que bom te ver tão cedo! Mas, se veio ver o Percy, saiba que ele ainda está dormindo - ela comentou sorrindo.

— Eu imaginava! - disse também com um sorriso nos lábios - Mas, você se importaria se eu fosse acordá-lo? Eu queria muito dar o presente que eu comprei para ele. - falei mostrando uma caixinha que segurava.

— Não vejo problema algum. Eu sei o quanto você gosta dele, querida. Já estão namorando a três meses, não é?

Corei instantaneamente. Um fato bem interessante era que somente a mãe de Percy e meu pai sabiam do nosso relacionamento. Eu não tive coragem de contar para a minha mãe e ele me disse que seu pai era muito ocupado para se preocupar com quem ele namorava. Me libertei daqueles pensamentos e respondi Sally:

— Sim, já faz um tempinho...

— Que bom que está tudo dando certo entre vocês. Gosto muito de você Annabeth, por isso admiro a escolha de Percy. Sempre te vi como uma filha! Vamos, pode entrar. - ela falou com um sorriso caloroso e me deu passagem.

— Obrigada Sally, eu também sempre te vi como uma mãe - falei segurando suas mãos.

— Então, e os preparativos para a festa? - ela perguntou animada.

— Quando chegarmos na praia, tudo já estará pronto. Minhas amigas ajudaram em tudo. As comidas e o bolo que você preparou já estão à caminho, acabei de receber uma mensagem. Obrigada mesmo pela ajuda, não sei o que seria de nós sem você! - falei abraçando-a. - Pode aparecer lá no horário que quiser, acho que essa festa não tem hora para acabar! - falei sorrindo.

— Quê isso querida, é o mínimo que devo fazer. Sou muito grata pelas coisas que fez pelo meu bebê e fico muito feliz que ele tenha uma namorada tão linda como você. Não se preocupe, estarei lá pelas 10h.

— Obrigada! Estaremos esperando. Até logo! - me despedi dela.

Em seguida, subi as escadas e vi a porta do quarto dele. Por um instante me coração parou. Eu estava um pouco ansiosa.

Continuei andando e abri devagar a porta, me deparando com uma cena muito engraçada: Percy estava todo estirado na sua cama, com uma baba escorrendo pelo queixo, e sem camisa. Sua expressão era muito pacífica e ele era tão lindo, não importava a situação em que se encontrava. Acho que era por isso que eu adorava vê-lo dormindo: trazia-me certa tranquilidade.

Encostei a porta e me aproximei dele, sentando ao seu lado na cama. Limpei seu rosto e em seguida beijei seus lábios.

Ele já foi abrindo um sorriso e lentamente abriu os olhos. Assim que se sentou, ele retribuiu meu beijo. Em seguida comentou:

— Não tem melhor jeito de acordar do que com uma loira tão linda me beijando. - ele sorriu.

Corei mais uma vez.

Eu já estava chateada comigo mesma por corar tanto.

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— Eu precisava te ver num dia tão especial como hoje. Feliz aniversário, cabeça de alga! - falei abraçando-o e em seguida lhe entreguei a caixinha com o presente.

— Obrigada, linda. Mas não precisava de presente! - ele falou me encarrando meio sem graça.

— Quê isso! Eu faço questão! Abre! Eu quero saber se você vai gostar! - falei empolgada.

Ele me olhava desconfiado, mas acabou pegando o presente:

— Uou! Eu não acredito que você comprou esse videogame! Você sabe como é difícil achar esse jogo? - ele falou impressionado e me puxou para um abraço aconchegante.

— Já te disse que você é a melhor namorada do mundo? - ele perguntou me olhando fixamente.

— Já - falei sorrindo.

— Bem, eu não canso de repetir - ele falou acariciando meu rosto.

Peguei sua mão e a segurei firmemente:

— Você também é o melhor namorado do mundo. Nem acredito que você já está fazendo 18 anos!

— Pois é, nem eu... Caramba, eu estou ficando velho!

— Não importa quão velho você esteja, eu vou sempre te amar. - murmurei e lhe dei um beijo rápido - Vamos descer, você tem que comer alguma coisa.

— Ok, mas antes eu vou tomar um banho e trocar de roupa.

Olha, eu não me importaria que ele ficasse sem camisa...

Ele entrou no banheiro e eu deitei na sua cama, onde fiquei mechendo no meu celular.

Estava tudo tranquilo, até que ouvi Percy gritando meu nome. Estranhei de início, mas levantei e encostei a cabeça na porta para ouvir melhor.

— O que aconteceu? - perguntei preocupada.

— Eu esqueci a toalha! - ele disse rindo.

Segurei o riso.

— E você quer que eu entre aí?

— Ou posso eu mesmo ir no quarto pegar...

— Não! Não é necessário! Eu posso te dar pela porta! - falei sentindo minhas bochechas esquentarem.

Avistei uma toalha no seu guarda roupa e quando voltei para a porta do banheiro pedi que ele viesse até lá para pegá-la.

Quando ele abriu a porta, pude escutar sua risada abafada se espalhando pelo banheiro. Acabei rindo também.

Nossa, como ele era bobo...

— Percy, para de rir e pega logo essa toalha! - exclamei me controlando - Daqui a pouco sua mãe estranha a demora e sobe aqui.

Ele concordou e finalmente se vestiu. Depois, descemos e fomos para a cozinha, onde encontramos Sally. Quando ela viu o filho correu para abraçá-lo e encheu seu rosto de beijos. Foi uma cena muito fofa.

— Nossa, nem acredito que o meu bebê já tem 18 anos! Vem filho, eu fiz um café da manhã especial para você! - ela o puxou para a mesa e quando ele já estava sentado, colocou um prato bem bonito com ovos, bacon, torradas, alguns biscoitos azuis...

É, ela levava jeito com comidas.

Depois que o Percy comeu, nos ficamos na sala assistindo um filme. Eu deitei em suas pernas e ele ficou acariciando meus cabelos. Quando o filme terminou decidi perguntar:

— Então quais seus planos para hoje?

— Acho que só curti preguiça e ficar na companhia da minha namorada linda. - ele sussurou e abriu um sorriso malicioso.

— É um bom plano... Mas que tal a gente sair de casa? Vamos ficar entediados.

— Para onde minha sabidinha que ir? - ele perguntou segurando minhas mãos.

— Que tal a praia? Foi muito divertido da última vez! - falei sorrindo, já com o plano em mente.

Ele concordou e então voltamos à cozinha para nos despedi de Sally:

— Mãe, a gente vai dar uma saidinha. Talvez almoçemos fora, ok?

— Tudo bem filho, mas antes que saia, queria avisar que seu pai ligou e quer falar com você.

Ele ficou muito feliz com a notícia, com certeza o fato de seu pai não poder estar presente no seu aniversário de 18 anos era muito chato, e eu bem entendia. Ele devia ser muito ocupado e o fato de ter ligado devia significar muito para Percy.

— Ok, eu vou lá em cima pegar algumas coisas e ligo de volta. - ele anunciou e subiu em seguida.

POV Percy:

O dia já havia começado agitado, mas até agora estava gostando muito da companhia de duas lindas mulheres logo cedo da manhã. O fato de meu pai ter achado tempo para ligar me deixou mais feliz.

Ele realmente era muito ocupado e estava sempre viajando para cuidar dos assuntos da empresa de frutos do mar. Mas, eu sabia que ele se importava, tanto que ligou para falar comigo.

Disquei seu número e depois de alguns bips ele atendeu:

— Oi filho, parabéns!

— Valeu, pai. E aí, dia corrido para falar?

— Um dos mais! Os restaurantes estão realmente investindo em nossa empresa, ainda tenho que acertar algumas coisas, mas está tudo ocorrendo bem.

— Então são boas notícias. Onde você está dessa vez? - perguntei curioso.

— Não muito longe. Quer uma dica?

— Estou ouvindo...

— 45° 24′ 0″ N, 75° 40′ 0″ W.

— Eu imaginava que você faria isso - afirmei sorrindo e tentei me concentar. Fechei os olhos e rapidamente encontrei as coordenadas.

— Essa foi fácil! Canadá!

— É você já tem anos de prática! - ele exclamou rindo também. - Bom filho, eu já tenho que ir. Feliz aniversário mais uma vez e aproveite essa data, não é sempre que fazemos 18 anos! Daqui a pouco você me alcança!

— Obrigado pai, pode deixar! Depois a gente planeja algo quando você voltar de viagem!

— Ok, mande um beijo para sua mãe!

— Certo. Até mais!

Desliguei e assim que terminei de guardar meus pertences, desci. Encontrei Annabeth me esperando na escada.

— Tudo pronto? - ela perguntou.

— Sim. E mãe, o papai mandou um beijo. A gente já vai indo. - falei dando um abraço apertado nela e em seguida acompanhei a loira até a garagem.

— Já pegou suas coisas? - perguntei.

— Vamos passar na minha casa e eu pego.

— Ok.

Paramos lá rapidamente e em menos de 5 minutos ela já tinha voltado para o carro.

— Já? Eu pensava que as garotas fossem enroladas! - exclamei surpreso.

— Ah querido, eu pensei que você soubesse que não sou como as outras garotas - ela falou abaixando o óculos de sol.

Ri como resposta. Ela estava certa.

— Se você diz, eu não poderia duvidar. - pisquei para Annie, que sorriu.

— Então, vamos? - ela perguntou.

— Vamos. - falei botando a mão no volante e acelerando o carro.

[...]

O dia estava perfeito para ir à praia.

O contato com a brisa quente da manhã era prazeroso e os raios de sol iluminam bem o ambiente. O mar era uma grande extensão no horizonte.

Por ser domingo, o local estava lotado de turistas. As pessoas se bronzeavam, banhavam no mar e as crianças faziam castelos de areia.

Era um cenário e tanto.

Annabeth disse que era melhor irmos para uma área menos movimentada. Começamos a andar de mãos dadas sobre a areia, nos deslocando em direção à parte leste da praia.

Eu pensei que lá estaria completamente vazio, mas avistei uma barraca cheia de pessoas de costas para nós. Fiquei um pouco decepcionado, afinal, não os conhecia e não teríamos tanta privacidade.

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— Parece que temos companhia. - comentei com certa tristeza na voz.

— Mas é uma boa companhia, não acha?

— Como assim? - perguntei confuso.

— Gente! - ela gritou e todos viraram para nós.

E foi aí que percebi o que estava acontecendo.

— SURPRESA! - todos os meus amigos gritaram e vieram correndo em nossa direção.

Vários balões e confetes foram soltos no ar. As meninas me cobriram de abraços, os meninos deram tapinhas nas minhas costas e apertos de mãos.

Claro! Como eu não percebi antes?

— Vocês realmente me surpreenderam! - exclamei sorrindo.

— Esse era o objetivo, cabeça de alga! - Annabeth falou me abraçando também.

— Foi idéia sua?

— Aham. - ela sorriu.

— Nem sei o que dizer!

— Não diga nada, apenas aproveite a festa! - ela disse me puxando para dançar.

Uma música contagiante começou a tocar e todos nós começamos a balançar nossos corpos em sintonia.

Minutos depois minha mãe e alguns parentes começaram a chegar e eu fui cumprimentá-los.

Ela tinha levado várias comidas maravilhosas para lá e já fomos nos servindo. Em seguida, sentamos nas barracas e ficamos jogando papo fora, rindo da minha reação à festa surpresa.

— E ai Percy, qual a sensação de ter 18 anos? - Thalia perguntou sorrindo.

— Você deve saber mais que eu, tem 18 à mais tempo! - falei abraçando Annabeth, que estava ao meu lado.

— Bom, eu acho libertador! Mas claro que ainda não posso fazer tudo que eu quiser! Mas esperem até meus 21... - ela sorriu maliciosamente.

— Eita Nico, acho bom você ficar de olho nessa daí! - Annabeth comentou gargalhando.

— Não vou desgrudar por segundo! - ele respondeu sério, o que só nos fez rir mais.

— Então, vamos entrar no mar? - Hazel propôs e todos concordaram.

Tiramos nossas roupas e ficamos somente com as de banho.

Nem preciso dizer que não desgrudei os olhos de Annabeth naquele momento. Ela tinha uma beleza escultural.

Caramba, que corpo perfeito!

Ela percebeu que eu estava a encarando e corou no mesmo instante, jogando água em mim em seguida.

E foi aí que começou a guerra. Meninos contra meninas.

Ficamos jogando água uns nos outros sem parar. Acho que levei bem umas três quedas só no processo de fugir dos jatos de água de Annabeth, mas no final caímos juntos no mar.

Sinceramente, estava sendo um dos melhores dia da minha vida. E olha que estava só começando!

Algumas horas mais tarde todos fomos observar o sol se pôr no horizonte. Annie estava com a cabeça em meu ombro e ficou sussurrando em meu ouvido o quanto me amava. Não resisti e roubei alguns beijos seus. Depois voltamos a nos abraçar e admirar a paisagem.

[...]

POV Annabeth:

Estava tudo perfeito aquela tarde. Percy estava amando tudo e tinha se surpreendido por completo.

Depois de várias atividades divertidas na praia, fiquei com um certo calor e disse para o cabeça de alga que iria me refrescar com um sorvete. Ele disse que também aceitava um, então fui atrás da barraca do sorveteiro.

No caminho, estava distraída e por isso me assustei quando alguém tampou a minha boca com a mão e me puxou pra longe da vista dos meus amigos.

A primeira coisa que pensei foi em gritar, porque alguém queria me sequestrar. Quando vi de quem se tratava, só confirmei minha hipótese.

Ele estava diferente. O rosto agora era mais fino, mas o corpo estava mais musculoso. Os cabelos loiros e olhos azuis, porém, permaneciam iguais.

— Annie, por favor não grita.

Eu ainda estava tentando entender o que ele estava fazendo ali, afinal, eu tinha uma ordem bem clara de afastamento contra ele.

O que Luke ainda queria comigo?

Irritada, mordi a sua mão e tentei fugir, mas eu não tive sucesso, já que ele consegiu segurar o meu braço.

— Luke, me larga! O que você quer comigo? Você pode ser preso sabia?

— Decidi correr esse risco. Eu preciso falar com você. Me dê 2 minutos.

Encarei seus olhos suplicantes e não resisti.

— Você tem um minuto. Na verdade, agora só tem 59 segundos. - falei olhando para o relógio no meu pulso.

— Obrigado. Bom, por onde eu começo...

— 50 segundos - cantarolei.

— Olha, eu só queria pedir perdão por tudo que eu te fiz. Eu estava fora de mim aqueles dias, com certeza a droga estava mechendo comigo e...

— Por que você estava se drogando, Luke? - perguntei num tom de voz tranquilo, mas estava confusa.

— É difícil dizer. Acho que eu queria esquecer os problemas que estava enfrentando em casa. Meus pais brigavam todo dia e acabavam descontando em mim. O fato de ser rejeitado por você não ajudou muito. Então, eu conheci uns caras e comecei a comprar algumas drogas...

— Olha, eu entendo, mas eu tenho que ir, antes que o Percy... - falei olhando para o relógio.

— Espera, eu já estou terminando! Eu preciso me desculpar. Não deveria ter feito nada do que fiz. Aquele não era eu! Você sempre foi especial para mim, eu nunca te machucaria. E com o passar desses meses eu fiz um tratamento e estou me recuperando muito bem. Por favor, eu preciso saber se você me perdoa!

— Luke, eu sempre valorizei a nossa amizade. Quando aquilo aconteceu, não quis acreditar. Foi muito chocante para mim. - falei sentindo meus olhos encherem de lágrimas. - Mas eu sabia que aquele não era você, então não tem como não te perdoar. Às vezes perdemos o controle de nós mesmos... - falei abrindo um pequeno sorriso de lado.

— Será que eu posso te abraçar? - ele perguntou, mas ainda mantia certa distância de mim.

Balancei a cabeça, concordando.

Então, ele me envolveu em seus braços e encostei minha cabeça em seu ombro. Ficamos um tempo sem falar nada. Quando ele me soltou, fixou seus olhos em mim:

— Você... - seus olhos brilhavam naquele momento - Você me amava?

— Houve um tempo em que pensei... bem, pensei... Você era um irmão para mim, Luke. Mas eu não o amava.

Ele assentiu, como se já esperasse essa resposta.

— Bom, foi muito bom te rever, Annie. Espero que você esteja feliz.

— Sim, eu estou. Eu espero o mesmo para você...

— Eu vou ficar bem. Talvez não a veja novamente tão cedo, porque vou me mudar. Mas pelo menos já estou aqui para me despedir. - ele falou estendendo a mão para mim.

— Até, Luke Castellan - disse apertando sua mão.

— Até, Annabeth Chase.

Então, cada um seguiu seu caminho. Fui até a baraquinha de sorvete e pedi dois sorvetes de babalu.

Quando sai de lá, andei mais um pouquinho até achar Percy, que me encarava preocupado.

— Annabeth, porque demorou tanto? Eu já ia chamar a polícia!

— Não seja exagerado. Era só a fila que estava muito grande. - falei entregando o seu sorvete.

Ele sorriu quando viu que era azul e me puxou para um beijo.

— Vamos voltar para a barraca! Já acenderam a fogueira e estão preparando os marshmallows! - ele exclamou animado.

Mas, no fundo, eu ainda pensava em Luke. A perda de um amigo sempre faz falta.

O que me alegrava era o fato daquela situação ter sido esclarecida. Eu sinceramente ainda esperava encontrá-lo por aí, vê-lo feliz e saber que tinha superado todos os seus problemas.

Bom, é isso que queremos aos amigos, não é?

Sorri para Percy e o segui até lá.