Depois de comermos eu lavei a louça enquanto Gakupo me observava sentado em uma cadeira, ele estava um pouco chateado por eu não ter deixado ele me ajudar, afinal ele já havia preparado o jantar eu me sentiria incomodada se não fizesse nada, não demorei muito para terminar a tarefa me virando satisfeita para ele com um sorriso.

–Yuri é tão injusta, eu também queria ajudar! –ele disse fazendo bico.

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–Ei não fique assim, você ajudou muito fazendo o jantar. –eu disse sorrindo para ele enquanto secava minhas mãos no avental e o retirava.

Gakupo me olhou com uma expressão estranha, repousei o avental sobre a mesa e acariciei a cabeça dele sorrindo.

–Vamos, vamos você fica mais bonito quando sorri. –eu disse segurando o rosto dele entre as mãos.

Gakupo corou levemente e disse meio desajeitado:

–Yuri me acha bonito?

–Quem não acharia? –eu disse como resposta.

Ele abriu um sorriso contente. Olhei para o relógio, já estava ficando tarde e tínhamos escola no dia seguinte, suspirei um pouco cansada.

–Bom é melhor nos aprontarmos para dormir... –eu disse me afastado aos poucos dele.

Gakupo levantou-se e concordou me seguindo como um cãozinho que segue seu amado dono ri baixinho ao pensar isso e recebi um olhar confuso porem sorridente dele, peguei meu pijama para me trocar no banheiro enquanto Gakupo se trocava no quarto.

Olhei para o teto do banheiro pensando em como eu explicaria para meus pais sobre ter um garoto em casa, tudo bem que ele era um robô, mas ainda era um garoto, suspirei tentando afastar esses pensamentos troquei de roupas rápido e escovei meus dentes, quando voltei para o quarto Gakupo ainda abotoava os botões da camisa de pijama deixando seu dorso exposto, corei e desviei meu olhar para o chão.

–D-Desculpe eu não sabia que você ainda estava se trocando, v-vou te deixar tranquilo... –eu disse já me virando para sair do quarto.

Gakupo segurou meu braço me puxando contra seu corpo, aterrissei em seu peito definido, corei até as orelha e usei minhas mãos para me afastar um pouco, os olhos violetas dele me fitavam transbordando em afeto e doçura, ele acariciou meu rosto suavemente com seus dedos longos e macios, corei ainda mais, aquilo era novo para mim e eu me sentia tão envergonhada, mas ao mesmo tempo eu me sentia paralisada, minha boca abriu e fechou várias vezes enquanto eu tentava em vão pronunciar alguma frase.

Gakupo tinha o par de olhos mais lindos que eu já havia visto em minha vida, tão únicos e gentis, eles me analisavam minuciosamente era como se gravasse cada detalhe em sua mente, eu estava um pouco desconfortável com aquele olhar sobre mim e encolhi meus ombros.

–G-Gakupo é melhor você fechar a camisa ou vai pegar um resfriado... –eu disse constrangida, espera robôs como ele pega resfriado?

–Eu não consigo abotoa-los. –ele disse inocentemente como uma criança tentando inutilmente abotoar os botões.

Ri baixinho e comecei a abotoar sua camisa ele corou um pouco enquanto eu passava os botões pelas casas, até estar no ultimo botão que ficava na altura de sua clavícula, sorri calmamente para ele e disse:

–Prontinho...

Ele corou um pouco e concordou com a cabeça, meu rosto ainda estava corado, Gakupo tocou minha bochecha suavemente e disse:

–Yuri suas bochechas estão vermelhas e seu rosto está um pouco quente também... –o rubor em minhas bochechas aumentou se estendendo para minhas orelhas. –Oh agora suas orelhas também estão vermelhas... –Gakupo disse juntando sua testa a minha. –Você está quentinha Yuri... é agradável... –ele disse com um sorriso inocente.

Desviei meu olhar do seu temendo corar ainda mais se era possível, Gakupo se afastou e sorriu enquanto eu tentava diminuir o rubor de minhas bochechas, ele sentou-se em minha cama observando a pequena estante ao lado, ele parecia interessado nos livros.

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–Você gosta de livros Gakupo? –eu perguntei mais calma sentando-me ao lado dele.

–Sim, meu criador lia muitos livros para mim, ele tinha muitos e muitos, as vezes eu os lia sozinho. –ele disse com um sorriso doce.

Peguei um da estante da lenda de Tanabata, sorri e disse:

–Esse é meu favorito, você conhece?

Tanabata? Não, não conheço... –ele disse analisando a capa do livro.

–Quer que eu leia para você?

Ele sorriu imensamente e concordou com a cabeça, abri o livro e comecei a ler a história de Orihime e seu amado Kengyu, Gakupo prestava atenção na história como uma criança curiosa, continuei a ler até que por fim terminei a história.

–É tão triste essa história, ver seu amor apenas uma única vez ao ano, deve ser difícil... –ele disse com uma expressão tristonha.

–Sim... mas é uma história bonita também... –eu disse enquanto eu passava meus dedos suavemente pela capa com um sorriso nos lábios. –Quando era pequena meu pai sempre falava que um dia apareceria um príncipe que me amaria assim como Kengyu amava Orihime, eu sempre acreditei nisso, não é engraçado como até hoje eu espero que meu pai esteja certo? –eu disse rindo de mim mesma por ter pensamentos tão infantis e irrealistas.

Gakupo pousou sua mão em minha bochecha a acariciando levemente, seus olhos estavam fixos nos meus, eu podia ver o carinho refletido neles.

–Eu não posso ser seu Kengyu? –ele disse docemente. –Eu nunca vou te abandonar, vou te amar para sempre, mas diferente dele eu não vou deixar que nos separem, porque eu não suportaria estar longe da minha princesa.

Sorri para ele acariciando lhe a cabeça.

–Não diga essas coisas seu bobo. –eu guardei o livro novamente na estante. –Eu não sou uma princesa... e eu já estou grandinha para acreditar em contos de fada...

Gakupo me encarava com uma expressão confusa, eu sorri e dei-lhe um beijinho na testa, ele corou me olhando um pouco surpreso, deitei-me na cama e disse:

–Está tarde, vamos dormir.

Gakupo concordou com a cabeça levemente deitando-se ao meu lado, apaguei a luz e fechei meus olhos, senti a mão suave dele acariciar meu cabelos, se não estivesse tão cansada talvez eu tivesse ficado envergonhada e o afastado, mas era uma sensação tão reconfortante que eu simplesmente deixei ser embalada pela sensação suave de ter os dedos longos dele penteando meus cabelos suavemente, aos poucos eu fui me rendendo ao sono.

Narrador on...

O androide olhava a garota adormecida, seus dedos mergulhavam no mar de cabelos dela, tão suaves e macios, ela parecia tão calma ali adormecida Gakupo não conseguia desviar os olhos de Yuri, ela era tão linda...

Ele sentia seu coração bater mais forte, sua mãos acariciou o rosto da menina suavemente, o androide aproximou seu rosto pressionando de leve seus lábios nos dá garota, eram macios e doces, ele se afastou um pouco corado, seus lábios estavam quentes e ainda sentiam o toque aveludado dos dela, Gakupo olhou fixamente para a menina com um sorriso leve.

–Durma bem minha princesa Orihime... –ele disse afagando-lhe os cabelos.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.