My Love Has Always Been You - HIATUS
Rabbit Hole
~ Narrado por Regina ~
Eu achando que dormiria até mais tarde naquele domingo doce engano meu, levanto quando começo a escutar a briga da minha mãe e da minha irmã, isso era quase uma rotina, minha irmã tinha o gênio tão forte quanto da nossa mãe e isso gerava vários conflitos entre as duas.
Como dormir estava fora de questão levanto e desço até a sala de jantar e vejo meu pai lendo o jornal dele como sempre, me aproximo e beijo seu rosto
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Bom dia papai – Me sento e coloco um pouco de suco
— Bom dia querida, achei que ia dormir até mais tarde, ontem você ficou estudando até bem tarde
— Era meu plano principal papai mas quem dorme com a Dona Cora e a mini cora brigando logo cedo – Meu pai ri e me olha – Por que elas estão brigando?
— Se você adivinhar faço o que você quiser?
— Mesmo? O que eu quiser?
— O que você quiser filha
— Ta bom – Penso por alguns minutos e rio – Já sei, Zelena chegou de madrugada novamente e a mamãe pegou ela, e agora a mamãe ta dando a maior lição de moral porque a Zel não deve ficar até de madrugada na rua e blá blá blá
— Eu não deveria ter apostado sobre isso, elas sempre brigam por isso não é mesmo – Rindo e vejo ele dobrar o jornal e colocando de lado –
— Não é verdade papai, elas brigam também porque a mamãe não quer que a Zel vá estudar em Boston – Olho pra ele todo animado – Agora a minha recompensa
— Certo, foi uma aposta justa, mas vê lá o que vai pedir, se não a próxima briga vai ser com você
— Ta bem, eu sei o que eu quero – Com os olhos brilhando e falo animada – Quero poder sair com o meu carro, ir pro colégio com ele, desde que eu ganhei ele a mamãe só me deixou sair uma vez com ele e ainda foi com ela do lado brigando comigo cada vez que passava dos 15 km/h
— Rsrs tudo bem filha, você pode ir pro colégio com seu carro, e sair com ele – Fico toda animada e vou até ele e encho o rosto dele de beijos.
— Você é o melhor pai do mundo sabia – Antes que meu pai pudesse falar alguma coisa vejo minha irmã descendo toda emburrada
— Oi maninha – Ela beija meu rosto e senta e pega uma maçã.
— Oi Zel, como ta sendo a manhã?
— O mesmo de sempre nada de novidades, mamãe surtando, eu me divertindo um pouco – Eu e meu pai acabamos rindo, Zel era a única pessoa no mundo que conseguia tirar minha mãe do sério, com certeza ela tinha o dom pra isso.
— Você prometeu que ia chegar mais cedo ontem filha
— Não deu papai a festa estava muito animada, e como hoje era domingo achei que poderia ficar até mais tarde – Ela faz uma carinha de anjo.
— Ela sossegou já?
— Você acha? Ela estará aqui novamente em 3... 2... 1... – Zel Olha pra o pulso como se olhasse para um relógio, e dito e feito minha mãe estava na sala e volta a falar.
— Ainda não tínhamos terminado Zelena, você está cada dia mais impossível, não quer saber de nada na vida, só de gandaias e festas, e sua faculdade?
— Eu faria faculdade, se a senhora não se lembra eu fui aceita em três diferentes, mas por que será que eu não fui? Ah é mesmo você quer me prender aqui nessa cidade pra sempre
— Não vamos começar novamente, você passou na faculdade da cidade
— Mas a faculdade daqui não tem o curso que eu quero, só tem o curso que a senhora quer
— Porque é o melhor curso pra você
— você não sabe o que é o melhor pra mim mamãe, fazer faculdade de moda é meu sonho, e não ser uma advogada chata – Zel estava ficando emburrada, esse assunto de faculdade sempre saia do controle, olho pro meu pai.
— Já chega Zel, filha chega dessa história certo.
— Sempre que falamos disso, alguém sempre acaba abafando, quer saber esquece, não vou fazer faculdade na cidade – Zel levanta abruptamente e sai da sala subindo.
— Zelena volta...
— Mãe deixa que eu falo com ela – Beijo o rosto do meu pai e subo a tempo de ver a Zel batendo a porta do quarto, me aproximo e bato na porta – Zel deixa eu entrar
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— Deixa eu entrar você sabe que eu não vou sair daqui enquanto não entrar – Escuto um suspiro alto dela e rio baixo.
— Pode entrar está aberta – Abro a porta e vejo ela deitada na cama com um travesseiro no rosto, me aproximo e tiro o travesseiro.
— Se matar não é uma alternativa, a mamãe te mataria você sabe – Rio e ela ri comigo – Olha só consegui uma risada
— Mas eu ainda estou brava – Me deito do lado dela e fico olhando pro teto.
— Eu sei que está, mas não adianta ficar discutindo, você sabe que ela sempre vence
— Re isso não é justo, eu sempre fui uma boa aluna, sempre chegava na hora, e a única coisa que eu queria era poder estudar o que eu sempre sonhei e o que eu ganho um grande não, que eu preciso ser advogada, eu não quero estudar direito, que droga
— Eu sei disso Zel, mas ficar cutucando a mamãe não vai ajudar, se esforça pra convencer ela com bons argumentos.
— Você sabe que isso não adianta Re, eu já conversei de todos os jeitos e nada adianta, o papai aceita e a mamãe não – Zel coloca o travesseiro no rosto pra abafar um grito, tiro o travesseiro e olho pra ela.
— Tudo bem, então eu vou te ajudar
— Vai mesmo?
— Vou sim eu prometo, vou me juntar a sua rebeldia
— Então quero te fazer uma proposta
— Ai lá vem – Me sento e olho pra ela que sorria – Fala em que encrenca você vai me meter?
— Não é encrenca é uma festa Re, o Rabbit Hole vai inaugurar hoje e eu tenho duas entradas VIP, quer ir comigo?
— Zel eu tenho 17 anos não posso entrar nesses lugares
— Ai que você se engana mocinha, as alegrias de ser um Mills nessa cidade, eles nunca barram um Mills em nada, e nós duas vamos, hoje a noite.
— A mamãe não vai nos deixar ir...
— Não vou deixar vocês irem aonde? – Escuto a mamãe da porta e paraliso.
— Fomos convidada pra ir em uma festa e eu quero levar a Re pra se divertir um pouco
— Nem pensar, Regina tem aula amanhã cedo – Vejo Zelena revirando os olhos e quando ela vai abrir a boca pra falar algo seguro seu braço e interrompo.
— Tudo bem mãe, eu e a Zel vamos ficar em casa
— Não vam... – Fecho a boca dela
— Vamos sim
— Certo meninas, eu e seu pai vamos precisar dar uma saída mas voltamos pra almoçar com vocês – Ela se aproxima e beija meu rosto e o da Zel – Se comportem, amo vocês
— Te amo mamãe, divirtam-se – soltando Zel.
— Tchau mãe – Quando a mamãe sai Zel me olha fuzilando – Não acredito que você fez isso, é uma super festa e vamos ter que ficar em casa a noite inteira.
— Eu disse que ia te ajudar, e nós vamos na festa, você foge sempre, porque não pode fugir hoje novamente
— Regina Mills vindo pro lado negro da força – Zel fingi estar emocionada – Minha menininha está crescendo, que orgulho.
— Zel como você é boba – Rio.
O resto do dia passa tranquilo, almoçamos com nossos pais e eu e meu pai conseguimos mediar as coisas sem grandes brigas o resto do dia, meus pais eram um tipo casal de cidades pequenas, eles dormiam cedo, tinham uma rotina bem certa, todos os dias dormiam o mesmo horário o que deixava o espaço de fugir bem mais fácil, Zel achou que eu não conseguiria fugir, mas provei pra ela que faria aquilo, saímos por volta das 23:30 de casa, Zel não queria ir a pé porque estava de salto, então ajudo a empurrar o carro até a rua para não fazer barulho.
Por incrível que pareça da tudo certo agora sei porque a Zel sempre conseguia fugir, alguns minutos depois estávamos dentro da boate e como ela havia me falado, não tivemos dificuldade nenhuma de entrar na boate, incrível o que um sobrenome fazia em uma cidade pequena como a nossa.
— Re se solta ta, mas por favor nada de beber
— Que beber o que Zel, eu só quero dançar e me divertir
— Que bom assim você pode voltar dirigindo
— Você é esperta Zelena – Rindo e a olho – Mas nada de se embebedar por favor.
— Tudo bem eu não vou beber eu prometo – Zel logo se junta no meio da multidão dançando com alguns caras, ela não tinha jeito esse jeito dela super descontraído e todo único dela.
Vou até o bar e peço um refrigerante e me aproximo do palco para ouvir a banda tocar, ate que sinto minha roupa toda molhada e me viro.
— Mas que merda é essa, olha o que você fez garota
— Me desculpa foi sem querer, eu...
— Você estragou minha roupa, você não presta atenção por onde anda garota – Falo indignada.
— Calma é só uma blusinha – Ela tenta se defender me deixando mais brava.
— É uma blusinha que você acabou de manchar de vinho, agora vou ficar cheirando a álcool... – Me viro e caminho em direção ao banheiro irada.
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