Sexta-feira dia da minha primeira missão. Hoje irei seguir o Edward no final da aula. Combinei com a Bonnie que não iria ao colégio, ela até queria ir comigo, mas eu não deixei. Eu precisava fazer isso sozinha e outra talvez o Edward pudesse desconfiar de algo.

Agora neste momento estou parada bem afastada da escola perto de uma mercearia. Eu estava com o carro da Tia Jenna. Eu falei para ela que o meu estava com problemas e como à escola é um pouco longe, ela me emprestou o carro até eu ”consertar” o meu.

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As horas foram passando até que faltavam três minutos para terminar à aula. Nesses três minutos, Bonnie ligou dizendo que viu o Edward saindo com seu carro do estacionamento da escola. E outra disse também que o Damon me procurou e que o Jeremy também me procurou.

Assim que desliguei o celular vi o carro do Edward passando, esperei um pouco e liguei o carro.

Comecei a segui-lo por entre a estrada que vai para minha casa até que ele entrou numa rua no meio do nada que dos lados só tem árvores.

— Como uma pessoa pode morar por aqui? – Perguntei para mim mesma.

Continuei o seguindo essa estrada não parecia ter fim. O que será que o Edward faz aqui? Será que ele mora por aqui? Mais um pouco a frente, ele parou o carro e um pouco afastada parei o meu. Ele não saiu do veículo continuou lá.

Eu não sabia dizer, mas alguma coisa dentro de mim estava me dizendo que era para eu sair dali. Que era perigoso ficar aqui. Que o Edward é o perigo.

Simplesmente acabei desistindo de continuar com esse plano. Dei a Ré no carro para manobrar e ir embora, assim que faço isso vejo Edward sair do seu automóvel e começa a vim em minha direção lentamente com o sorriso de escárnio. Não deu outra joguei a primeira e tentei sair com carro, mas ele desligou. Tentei de novo e nada, olhei pelo retrovisor, Edward continuava a vim em minha direção. Comecei a ficar nervosa.

E se ele fizer algo comigo? E se ele reclamar por está sendo seguido? Não sei. O que ele é capaz de fazer?

Tentei de novo, e de novo até que por fim consegui ligar o carro saindo dali o mais depressa possível. Nossa parecia que ele sabia quem era, pois veio lentamente com feições sérias no rosto.

(...)

Estacionei o carro na garagem de casa e fiquei ali mesmo dentro do veículo. Encostei a minha testa no volante, a minha respiração estava irregular. Por pouco Edward me pega. Sabe, agora eu decidi não quero saber quem é ele e quero distância vou voltar a minha rotina normal, onde não há encrencas.

— Elena.

Bateram no vidro do carro que eu levei um susto. Mas isso não foi o pior, a pessoa que estava em pé do lado do carro era o Edward, ele estava aqui.

O observei e procurei vestígios de que ele sabia que era eu que estava o seguindo. O jeito dele e o modo de pensar me deixa louca, eu não consigo imaginar o que ele demonstra.

— Elena. Será que podemos conversar?

Eu não queria sair do carro, o olhar dele estava estranho parecia que a qualquer momento me devoraria.

— Elena.

Levei um susto, Jeremy estava do lado de fora do carro me chamando. Assim que saí para fora do automóvel senti um aroma conhecido e ouvi ruídos que vinha da mata próximo a minha casa achei estranho.

Jeremy me observou por um momento e logo em seguida falou:

— Te procurei na escola Elena.

— Eu sei. Bonnie me falou.

— Aconteceu alguma coisa?

— Não, eu até ia na escola, mas tive que resolver um assunto importante e como não cheguei a tempo... Vim para casa.

— Ok preciso do seu carro.

— Não vai dá ele está ruim.

— Como ruim? Ontem mesmo você o usou.

— Mas hoje ele não quis pegar.

— Me empresta mesmo assim.

— Está bem as chaves estão em cima da mesinha do lado da minha cama.

Ele assentiu e me deixou sozinha. Fiquei intrigada parecia tão real, parecia que o Edward estava aqui. Como isso pode acontecer? Era tão real.

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Entrei em casa com esses pensamentos e dúvidas na minha cabeça. Parecia uma loucura isso.

Tia Jenna me cumprimentou.

— Oi. Vai almoçar agora?

— Não tia. Eu como alguma coisa depois. Meu estômago não está legal.

Ela sorriu solidária e foi para cozinha e eu subi para o meu quarto.

No corredor encontrei com o Jeremy que acenou a chave do carro e se foi.

Entrei no meu quarto e me joguei na cama minha cabeça estava a mil por causa de hoje. Enquanto eu tentava não enlouquecer resolvi dormir um pouco.

Um mês depois...

Hoje acordei bem disposta. Ouvindo minha música favorita tomei um banho e agora estou diante do espelho toda sorridente arrumando o meu cabelo.

Durante esse mês que passou muitas coisas aconteceram comigo.

Depois daquele plano doido que inventei Bonnie e eu ficávamos receosa quando víamos o Edward no colégio, pois ele nos encarava como se soubesse que seguimos ele.

Rixon e Vlademir viraram amigos meus e da Bonnie sempre ficávamos juntos na hora do intervalo, de longe onde o Edward fica com os seus irmão ele os encarava sério dava para ver que Edward não gostava dos dois e nem o os dois gostavam dele.

Jer foi preso por causa de brigas e drogas. Quando eu soube fiquei desesperada, pois ele já tinha passagem na polícia por causa das drogas.

Fiquei surpresa quando me surpreendi vendo o Edward e o pai dele resolvendo o caso do Jeremy.

Depois desse ocorrido fiquei agradecida ao Edward por ter ajudado o meu irmão. E nesse período ficamos próximos, só que ainda tem coisas estranhas no Cullen.

Caroline foi enganada pelo Tyler. Lá no colégio foi uma confusão só, Stefan, Damon e Edward tiveram que intervi, pois o Tyler a ofendeu verbalmente expondo suas intimidades e se continuasse do jeito que estava era capaz de acontecer uma tragédia no colégio.

Descendo as escadas encontro o Alaric pronto para sair, ele até me perguntou se eu queria uma carona para o colégio. Eu aceitei, pois o meu carro estava com Jeremy que me pediu para ir em Portland resolver alguns assuntos do Alaric.

(...)

— O que foi Elena? Estou te achando preocupada. - Edward disse enquanto caminhávamos no corredor do colégio.

— É o Jeremy. Acho que depois daquela confusão, ele continua a usar drogas.

— Você o viu usando? – Perguntou com cenho franzido.

— Não, mas ele está estranho. Lá em casa está um caos todo dia ele discute com os meus tios por qualquer coisa. - Dei um suspiro cansado. - No ano passado ele ficou da mesma forma agredindo a todos com as suas palavras rudes até que aconteceu aquele acidente que o próprio amigo ficou em coma durante cinco meses. E claro teve consequências...

Simplesmente parei de falar. Eu estava sem jeito. Parecia uma tagarela falando sem parar.

— Desculpa. Eu não parei de falar um minuto. - Sorri constrangida.

— Não precisa se desculpar Elena. Sei que está preocupada com seu irmão. E eu te entendo tenho quatro irmãos e sei o quanto me preocupo com eles.

Eu não sei de dizer, mas estou até gostando muito da companhia do Edward e também o compreendo em muitas coisas.

A Bonnie sempre fala que eu estou a fim dele só porque falo dele toda hora. Isso não quer dizer que estou apaixonada e sempre que ela fala eu nego.

Já o Damon e Rixon que ficaram bem próximos der repente falam para eu não confiar no Edward, porque ele não é um cara bom.

Perguntei a cada um o porquê, mas nenhum dos dois me responderam simplesmente disse para eu me afastar do Edward.

Ouvindo Edward mexer os lábios percebi que ele falava comigo.

— Ham?

— O intervalo acabou.

— Sério? - Perguntei confusa.

Ele assentiu rindo e paramos de andar no corredor do colégio.

— Você vai ficar? - Disse assim que viu o Jeremy entrando no corredor com seus "amigos".

— Vou. Quero conversar com meu irmão. Daqui a pouco nos vemos.

Ele concordou e saiu andando. Não pensei duas vezes e fui até o Jeremy que estava com seu grupinho de baderneiros. Mesmo sabendo o que aconteceu com a Caroline, o meu irmão continuou com o Tyler e a sua turma.

— Jeremy precisamos conversar. - Ele revirou os olhos com a minha sugestão.

Ele se despediu da "galera" dele e saímos dali.

Andando pelo corredor do colégio, Jeremy esperou que eu começasse a falar e assim fiz.

— Então Elena... O que você quer conversar?

— Jeremy só quero te fazer uma pergunta. - Ele assentiu aguardando a pergunta. - Você ainda está usando drogas?

Jeremy ficou surpreso com a minha pergunta, mas me pareceu que ele soube disfarçar.

— Claro que não Elena. Da onde você tirou isso?

— De nenhum lugar. Eu quero saber se você parou. Eu estou te achando muito agressivo com as pessoas.

— Não é nada desencana maninha. - Riu. – É sério não é nada fica tranquila. Eu te prometi que não ia fazer e estou cumprindo a minha promessa. E outra depois do que eu passei não quero aquilo nem tão cedo.

O observei atentamente e não encontrei nenhum vestígios de nervosismo e tensão.

— É só isso? Porque eu vou indo e preciso de um favor seu.

— O quê? - Perguntei curiosa.

— Preciso que vá a Portland buscar o pacote do Alaric.

— Jeremy pensei que você já tinha ido buscar.

— Não deu. Tive que resolver uma parada com o Tyler.

— Você ainda continua andando com esse covarde. Ele não presta...

— Está bem maninha. Agora vou indo. - Ele disfarçou me dando um beijo na bochecha e me entregou a chave do meu carro me deixando sozinha.

Agora o único jeito era acreditar em Jeremy. Talvez eu esteja exagerando um pouco. Às vezes pode ser a falta dos meus pais, pois semana que vem vai fazer dois anos que os meus pais morreram.

Eu lembro até hoje quando minha tia Jen me contou do acidente e como tudo foi difícil principalmente para o meu irmão que não aceitou bem a morte deles.

(...)

Me despedi da Bonnie e entrei no meu carro. Procurei pelo Edward, mas não o encontrei seus irmãos também não estavam por aqui. Talvez alguma coisa tenha acontecido. Depois falaria com ele a respeito do trabalho de Física que é em dupla.

Como o caminho para Portland é longo coloquei uma música para relaxar assim às horas passam rápido.

Uma hora depois...

Cheguei a Portland e logo começou a chover. Parei em frente à loja da tia do Alaric para buscar um pacote marrom que ele pediu ao Jeremy.

Estacionei o carro em uma das vagas da loja e desci.

Não demorei muito na loja da tia do Alaric só peguei o pacote e saí dali.

Voltando para o meu carro, lembrei de uma livraria aqui perto que vende o livro que eu tanto quero comprar já que eu não consegui pela internet. Faz tempo que eu o quero e nunca tenho tempo para vim comprá-lo.

Na livraria que por sinal estava lotada não tinha o livro que eu queria só na livraria que fica na outra rua. E como eu estava aqui mesmo resolvi ir lá.

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Como era perto fui a pé mesmo. Entrei na livraria que por sinal era enorme. Encontrei o que estava procurando e saí da loja indo pegar o meu carro para ir pra casa.

Olhei no visor do celular para ver a hora e me espantei. Já estava tarde e minha tia não sabia que eu estava aqui, mas acho que o Jeremy avisou que eu estava aqui em Portland, se não ela já tinha ligado.

Mandei uma mensagem para ela avisando que eu estava bem e que logo, logo estaria em casa.

Desci a rua da livraria e caminhei indo em direção da loja da tia do Alaric, onde meu carro está. Percebi que mais a frente estava acontecendo uma briga entre motoqueiros e como não queria passar perto de confusão, entrei num beco que sai bem próximo a rua onde está estacionado o meu carro.

Andando em passos rápidos observei que um homem entrou no beco vindo em minha direção. Fiquei um pouco tensa porque não tinha ninguém só ele e eu ali naquele local.

Mesmo com medo continuei, porém ele parou um pouco distante e ficou me olhando. Resolvi voltar, mas ele apareceu na minha frente me dando um susto que me fez dá alguns passos para trás.

Como ele fez isso? Como ele chegou tão rápido na minha frente?

Minha respiração ficou irregular. Assustada e com medo não sabia o que fazer, eu precisava sair daqui.

Mas como? O que eu faço?

Peguei o meu celular para ligar pra polícia, mas o homem foi mais rápido pegou o aparelho da minha mão e jogou longe me impedindo de pedir ajuda.

Fiquei assustada, pois ele segurou firme nos meus pulsos me impossibilitando de correr.

— Olha só... O que tem aqui. Um lanche apetitoso. - Ele apertou mais forte os meus pulsos que parecia que iam quebrar.

Gemendo de dor e olhando com pavor para ele tentei me soltar, mas foi em vão. Eu estava com medo não sabia o que fazer. O seu olhar era diferente... Eram negros como a noite e pareciam predadores. A qualquer momento ele agiria e eu não conseguia pensar em nada, pois o meu medo e o meu nervosismo não me deixavam raciocinar.

— Por favor, o que você quer? Não faça nada comigo. Eu imploro. Me deixe ir. - Disse tentando me soltar. Meus pulsos já estavam dormentes.

— A melhor coisa minha linda é sentir o cheiro do medo. E o seu é uma delícia. - Ele sorriu zombeteiro me cheirando. - Já estou cansado de enrolar e estou com muita fome.

— Fome? - Eu não estava o entendendo.

— Sim estou com muita fome. - Lambeu o meu rosto.

— Então, não se preocupe pode levar minha bolsa, eu estou com dinheiro, mas me deixa viva.

Simplesmente ele começou a gargalhar do nada e logo em seguida me jogou na parede. O baque foi tão forte que eu bati com a cabeça na parede me deixando um pouco zonza. Ainda no chão tentando me levantar, o vi se aproximar lentamente.

Ele me ergueu prensando o meu corpo no seu. Naquela hora tudo passava na minha mente, meus tios, Jeremy, Caroline, Bonnie e principalmente o Edward com o seu sorriso que me encanta a cada dia por eu está finalmente está apaixonada por ele. Sim eu estava apaixonada pelo Edward mesmo sabendo que ele é estranho.

— Lamento gata não é nada pessoal. É só os meus instintos de predador.

Não entendi direito o que ele tinha dito, pois não deu nem tempo de perguntar. Simplesmente senti uma mordida aguda no pescoço que comecei a gritar, porém ninguém me ouvia. Parecia que minhas forças estavam se acabando, eu não estava conseguindo ficar de pé.

Ele continuava a ficar pendurado no meu pescoço e eu estava ficando sem forças. E quando estava quase perdendo os sentidos senti o meu corpo desfalecer no chão.

Mesmo fraca vi de relance que o canalha estava brigando com alguém, mas não dava para ver a briga era muito rápida.

Coloquei a minha mão no pescoço onde ele mordeu e vi que estava com sangue, porém o problema não foi esse. Comecei a senti uma queimação horrível me consumir. O meu corpo inteiro estava queimando era uma dor dilacerante. Parecia que eu estava numa fornalha sendo queimada viva.

Deitada no chão gritando e me chacoalhando senti mãos me aparando e fiquei surpresa ao perceber quem era.

— Edward. – Sussurrei ainda sentido dores pelo corpo.

— Calma Elena. Você vai ficar bem. – Mesmo fraca percebi o seu desespero ao me ver daquele jeito. – Elena. – Ele me chamou.

Simplesmente não vi mais nada, pois eu havia perdido a consciência.

(...)

— A culpa é toda minha, eu que pedi para ela ir buscar essa encomenda...

Ao longe ouvi a voz do Jeremy falando com alguém. Lentamente abri os olhos.

— Elena querida. Graças a Deus. – Tia Jenna disse toda sorridente. Os seus olhos estavam vermelhos e inchados. Minha tia havia chorado.

— Tia? Onde estou? – Perguntei sentindo uma dor forte na cabeça. – O que aconteceu? - Perguntei colocando uma das mãos na cabeça.

— Você está no hospital minha querida.

— Hospital? Como eu vim parar aqui?

— Você foi atacada por um animal. Não se lembra do que aconteceu?

— Não. Eu não me lembro de nada. - Devagar eu me apoiei para sentar na cama. - E quem me trouxe para cá?

— Foi o Edward, seu colega de turma.

— Edward? Ele está aqui?

— Não. Ele foi em casa resolver um problema e disse que depois retornaria para te ver. - Minha tia se aproximou e deu um beijo na minha cabeça e falou que iria conversar com o médico.

Sozinha no quarto tentei lembrar do que havia acontecido, mas parece que a minha mente estava bloqueando as minhas lembranças.

Tentei me levantar da cama quando reparei que tinha marcas roxas nos meus pulsos. Fiquei observando aquilo tentando entender...

Como essas marcas apareceram nos meus pulsos? Minha tia disse que eu fui atacada por um animal.

Levei um susto com a batida na porta.

— Pode entrar.

— Oi Elena. - Jeremy entrou meio aturdido. - Como se sente?

— Eu estou um pouco dolorida, mas bem. - Sorri.

— Estou me sentindo péssimo. Era para eu ir. Eu lamento Elena, a culpa foi minha.

— Não se culpe Jeremy, aconteceu.

Ele não falou nada. Ficamos em silêncio e ele me observou atentamente. Jeremy olhava as marcas nos meus pulsos.

Percebi em seu olhar que ele não estava entendendo nada.

— Também quero entender como isso aconteceu.

— Você não se lembra de nada?

— Não. Toda vez que tento me lembrar a cabeça dói parece que a minha mente não quer me mostrar o que realmente aconteceu.

— Elena isso não foi ataque de animal com certeza foi alguém que tentou te assaltar. Por isso as marcas nos seus pulsos.

— Mas se fosse assalto eles ou ele teriam levado as minhas coisas. Você não acha?

— É você tem razão.

Nesse momento minha tia Jenna e o Edward entraram no quarto. Jeremy e eu encerramos o assunto.

— Querida, você tem visita.

Jeremy deu um beijo na minha testa e saiu do quarto junto com a minha tia. Deixando Edward e eu sozinhos.

— Obrigada por me salvar.

— Não foi nada. - Ele se aproximou de mim. - Como você está?

— Ainda sinto uma dor na cabeça que não passa de jeito nenhum. E outra não consigo lembrar do acidente. - Falei me ajeitando na cama. - Como me encontrou?

— Eu estava ali perto quando eu ouvi um grito de uma mulher pedindo socorro. Quando eu a vi nas mãos do cara na mesma hora entrei em luta corporal com ele que conseguiu fugir.

Pelo pouco tempo que conheço o Edward acho que ele não está contando toda a verdade.

— Edward... Tem certeza que foi só isso? Você não está escondendo nada de mim?

— Não Elena. - O observei atentamente tentando achar alguma mentira, mas não encontrei. Algo ali não se encaixava, porém resolvi não tocar no assunto.

Depois dessa tensão ficamos conversando por um bom tempo até que uma enfermeira entrou no quarto dizendo que a hora da visita já tinha terminado. Nos despedimos e ele foi embora.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.