My Immortal

We make me wanna die


Pegue-me, estou viva
Nunca fui uma garota com uma mente perversa
Mas tudo parece melhor
Quando o sol se põe

Eles estavam em um jantar comum como o de todas as noites no seguro castelo de Hogwarts quando houve um enorme estrondo. Todos sabiam o que significava, eram eles, eles tentando penetrar a forte proteção colocada pelo próprio Dumbledore e pelos outros professores na escola. Houve pânico, gritos, na última semana muitos pais tinham ido buscar seus filhos com medo do que aquilo pudesse acontecer. Foi a voz de Alvo Dumbledore que acalmou a todos.

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– Minerva vai cuidar de leva-los para a casa por meio da chave de um portal, os mais novos primeiros. Sem pânico! Os alunos do 7º Ano que quiserem ficar e lutar por Hogwarts serão de muita ajuda, mas apenas aqueles que estão no 7º Ano. Enquanto os mais novos vão para casa, fiquem em suas salas comunais, não há com o que se preocupar, ninguém fará mal a vocês enquanto eu estiver aqui.

Os monitores guiaram os alunos para suas salas comuns, e Pansy pensou duas vezes se lutaria ou não. Foi quando viu as duas garotas se aglomerando junto de alguns garotos do 7º Ano que lutariam pela escola, Luna e Gina. Foi até elas.

– O que vocês estão fazendo? – perguntou.

– Vamos lutar é óbvio. – disse Gina.

– Querem morrer? – disse já decidida, não lutaria, não mesmo. Ela era Pansy Parkinson, era inteligente, não ia morrer tão fácil e era de puro sangue, não seria afetada por Grindelwald e Olívia Hornby. – Hogwarts não tem chance, nem Dumbledore, são três, três bruxos das trevas extremamente poderosos, um deles é o nosso antigo professor Tom Riddle, lembra?

– Vamos lutar mesmo assim. – disse a teimosa Weasley fêmea. – Hogwarts vai permanecer até que o último de nós esteja lutando.

Pansy revirou os olhos.

– Se ao menos Liz estivesse aqui... – disse Luna em seu ar sonhador.

– É ela lutaria com a gente. – disse a Weasley lançando a Pansy um olhar acusador.

– Não! Eu entendi o que a lunática quis dizer, a Liz poderia convencer ele a lutar do nosso lado, o professor Riddle. Ao invés de lutarmos, deveríamos dar um jeito de trazê-la aqui.

– Mas como?

– Voando é claro. – disse Luna.

[...]

POV Liz

Eu sou imortal, eu já viajei no tempo... Duas vezes e sou filha da corajosa Lily Potter e do inteligente Severo Snape e estava ali trancada no quarto de castigo como uma garotinha boba? Sem chance! Eu ia sair dali e ia dar um jeito no que estava acontecendo de uma vez por todas, chega de dúvidas e de esperar a hora certa.

Coloquei uma blusinha preta qualquer, jeans e bota de cano longo onde coloquei a varinha. A noite lá fora estava enevoada, uma neblina densa tomava conta de tudo, tanto que nem as vi se aproximarem até ouvir alguém batendo na janela por entre as grades.

Abri a janela, mas as grades ainda ficaram entre nós, mesmo assim pude ver Gina, Luna e Pansy montadas em testrálios.

– O que estão fazendo aqui?!

– São eles, estão atacando Hogwarts, achamos que só você pode convencer Riddle a lutar do nosso lado ou estamos perdidos. – falou Gina.

– Anda logo, se afasta, eu vou explodir as grades. – disse Pansy pegando a varinha.

– Eu não vou convencer ninguém, mas vou lutar, vou sim. Não vai explodir meu quarto, eu dou um jeito nisso. – digo segurando as barras de metal e com uma força sobre-humana arrancando-as.

– Certo, você vai ter que nos explicar isto. – disse a Parkinson, enquanto eu montava atrás dela no testrálio.

A viagem até o castelo pareceu demorar demais para mim, imaginei até chegarmos quantas perdas já não teríamos tido, mas o vento batendo no meu rosto me dava uma sensação de tranquilidade e diminuía a ansiedade, me preparando para a batalha que teria ao chegar lá.

Ver Hogwarts sendo arrasada, as torres de quadribol queimadas, as janelas estilhaçadas e todo aquele lugar esplêndido sendo destruído apenas aumentou minha raiva. E quando pisamos nos arredores do castelo fomos atacadas por comensais da morte. Tinham muitos deles, mas Dino, Simas e Neville apareceram para nos ajudar.

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Apesar de haver lutas em toda parte, a maioria das pessoas se encontravam perto da floresta negra onde observavam atônitos um duelo. Me aproximei passando pelos alunos e comensais que observavam e encontrei Harry duelando com Tom, suas varinhas por algum motivo eram interligadas, por alguns segundos desviei os olhos para o chão, era horrível ver os dois duelando, eram duas das pessoas que eu mais amava, mas me forcei a olhar para Tom que estava de frente para mim, de Harry eu podia ver apenas as costas, mas dava para ver que ele estava bem machucado, os olhos de Riddle se encontraram com os meus e assim que percebi que ele me viu, eu fui para a Floresta Negra, na esperança de que ele me seguisse.

POV Tom

Destruir Hogwarts, matar alunos, destruir o lugar que foi para mim como uma segunda casa, ou talvez fosse a primeira e a mansão Riddle tenha sido a segunda, estava sendo horrível, mas eu era o melhor em mentiras, em fingir que eu era um poço de escuridão e crueldade, isto não era um problema para mim. Bastava tomar Hogwarts, depois disto destruir Grindelwald, reconquistar meus comensais da morte e dar um fim em Olívia.

Eu duelava com Harry Potter que parecia determinado a me matar, garoto tolo, Elizabeth nunca me perdoaria se eu matasse seu querido irmão, mas Potter não estava me dando alternativas.

Meu feitiço estuporante era muito mais forte do que o de Potter, mas ele resistia. Foi quando ela apareceu. Ver Elizabeth me deu um misto de euforia e pânico, se Olívia a visse ali ela estava morta. Ela olhou para mim com um ar sério e enigmático antes de rumar para a Floresta Proibida. Parei meu feitiço e protegi-me com um feitiço escudo.

– Desculpe-me Potter, teremos que continuar isto depois.

– NÃO FUJA! COVARDE! – gritou Potter, mas não lhe dei atenção.

Segui-a Floresta Proibida a dentro e a encontrei com a varinha apontada para mim.

– Eu sei que estava mentindo. – ela disse com uma certeza duvidosa. – Por quê?

– O que vai fazer Elizabeth? – debochei. – Me matar?

Ela trincou os dentes, parecia que vontade não faltava.

– Não devia estar aqui. – digo sério.

– O que era aquilo com a sua varinha e a de Harry?

– Ao que parece são gêmeas.

– Ainda não respondeu minha pergunta. – disse com fúria.

Com uma rapidez desumana eu a empurrei contra uma árvore e segurei seus pulsos em cima da cabeça, ela se debateu e eu a beijei, um beijo feroz que me fez querer arrancar suas roupas ali mesmo e a possuir, afastei-me apenas o ar fez falta.

– Você não sabe de nada. – digo entre dentes.

– Então diga de uma vez.

– Eles estão com Hylla.

– É tão difícil assim só falar? – ela diz indignada. – Você cuida de Grindelwald, eu pego Olívia, mande Bellatrix ir resgatar Hylla.

Sorri de canto, aquela Elizabeth parecia bem mais com Tyler, preparada para a guerra e decidida, beijei-a rapidamente.

– Não sei o que eu faria sem você. – sussurro como uma confissão.

– Diga aquelas três palavras.

– Eu te amo Princesa Mestiça, guarde essas palavras não voltarei a dizê-las tão cedo. – digo orgulhoso.

Ela semicerra os olhos e os desvia, mas não consegue disfarçar que estão marejados.

– Vamos acabar com isto de uma vez por todas. – ela diz.

– Fique viva.

– Eu sou imortal esqueceu? – ela diz convencida, até demais. Eu lhe dou as costas e desapareço na escuridão, mas não sem antes alertá-la:

– Olívia também.