My Heart

A broken heart and twisted minds.


James.


Sim. Eu ainda era apaixonado por Summer. Mas depois do que aconteceu há alguns anos atrás, resolvi esquecê-la. Ser apenas seu amigo. Achava que quando a encontrasse, agiria normal. Mas não, quando a vi naquele bar meu coração disparou no momento em que ela veio falar comigo.


Ah, Summer ... Summer, Summer. Tão difícil amá-la.


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Quando ela me disse que ia embora, eu fiquei sem entender. Não sabia o que tinha feito, não sabia o que não tinha feito. Apenas sabia que naquele momento ela estava partindo meu coração. Então, fiquei mal. Quando digo mal é mal mesmo. Abusei das drogas e da bebida, parei no hospital por uma overdose. Ficará sete dias no hospital e sempre pensando "Será que ela sente minha falta assim como sinto a dela?"


Então, passaram-se dias, semanas, meses, anos e eu ainda apaixonado por ela. Não queria, e não quero nenhuma outra além dela. Mas está na cara que ela só quer ser uma simples amiga.


Porra Rev! Tira ela da sua cabeça, vareta ambulante!


Queria eu, queria eu tirá-la do meu coração. Mas não posso, não consigo. Apenas a amo.


– Rev, tá acordado? – perguntou Zacky na porta do quarto.

– Entra.

– Mano; to com uma fome. – disse entrando.

– Tá vendo, por isso tá gordo!


Zacky me jogou um travesseiro.


– Estou bem assim.

– Gordo.

– Vareta.

– Não te xinguei, porra louca!

– Me chamou de gordo.

– E você é o quê? Zac Efron?

– Idiota.

– Pão de Queijo ambulante.

– Poste.

– Bicha gorda.

– Não sou uma Bicha, idiota.

– Tá, viado.

– Se as moças já acabaram, vamos lá a onde a Summer trabalha. To com fome. – disse Syn entrando no quarto.

– Não sou mulher. Já o Zacky...

– Porra Rev! Cala a boca. - saiu do quarto nervoso.

– Vamos? - disse Brian.

– Vamos. Quero ver ela.

– Eu sei cara. Eu sei.

Summer.


– Será que ele vem mesmo?

– Hayley, pela milésima vez. Brian vai vir, ele não é de furar com garotas bonitas. Vai por mim.

– Não sei...


Suspirei. Hayley realmente ficou interessada em Brian, só espero que aquela puta não a magoe.

Fui atender um cliente que chegara com uma mulher e uma menina. Eles me lembraram de minha mãe e meu pai. Antes de se separarem.


– Bom dia. O que vão querer?

– Bom, eu vou querer ovos com bacon e um café amargo. Minha mulher me deixa ver... Apenas um suco de laranja e você, filha?

– Refrigerante.

– Coca-Cola ou Pepsi? - perguntei.

– Pepsi. Não gosto de Coca-Cola.

– Desculpe me meter, mas como assim não gosta de Coca-Cola?

– Sei lá. - deu de ombros - Apenas não gosto.


Ri.


– Volto já.


...


– Eles chegaram Summer. - disse Hayley.

– Eles?

– Não se faça de boba, Brian e James.


Olhei para a porta no mesmo instante e os vi. Brian foi direto falar com Hayley, James revirou os olhos e foi se sentar em uma das mesas. Fui até ele e me sentei de frente para o mesmo.


– Você veio mesmo. - sorri.

– Queria ver você. - sorriu tímido.


Já comentei que ele fica tão fofo tímido?


– Sério?

– Já menti alguma vez para você?

– Hm, não que me lembre.

– Então, vim ver você.

– Vai pedir alguma coisa?

– Tem cerveja?


O fitei por alguns segundos, então ele disse:


– Tá, então eu quero suco.

– Do quê?

– Se você me conhece, vai saber qual. - piscou.


Ri e fui até a cozinha.


– Uva. Ele gosta de suco de Uva.


Voltara com o suco que James pedira, onde ele estava.


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Sozinho, rindo. Ás vezes me esquecia de que James tinha sérios problemas, ele era muito idiota. Suas brincadeiras eram idiotas, mas mesmo assim eu ria delas. Lembro-me de quando ele fez uma piada com meu cabelo.

Flashback On.


– Que porra é essa, Summer?! – gritou.

– O quê?

– Seu cabelo! Deus, o que aconteceu?!

– O que aconteceu com ele, Jimmy?! - gritei colocando as mãos no cabelo.

– Está tão... Tão...

– Tão o quê?!

– Lindo. - disse tranquilamente.

– Seu... Maldito filho da puta! - gritei.

– O quê? Quer que eu fale: Nossa que porra de cabelo feio, Summer. Quer que eu diga isso?

– Cala a boca! - me virei.

Mas ele me puxou de volta para perto dele.

– Seu cabelo é perfeito, minha linda. - sorriu.


Flashback off.


Sorri com a lembrança e me sentei de frente para ele novamente. Empurrei-lhe o suco, ele sorriu e disse:


– Porra, me conhece mesmo.

– Ah, é meu dom. - sorri convencida.

– Convencida.

– Nem sou. - dei de ombros. - Ei, Brian gostou mesmo da Hayley não acha?

– Sério que vamos falar sobre eles?

– Quer falar sobre o quê então?

– Sobre nós. - disse sério.


Nesse instante, meu estômago revirou. Senti vontade de vomitar, não queria falar sobre nós. Não estava pronta para isso. Não queria falar sobre meus sentimentos, tá queria. Mas não agora.


– O que tem nós? - disse, tentando soar calma.

– Como nós estamos?

– Bem... Eu acho.

– Mas bem como?

– Pra quê esse interesse todo em saber como estamos?! Porra James, estamos bem. Somos amigos, né?

– Certo. Amigos.


Ele não gostou muito dessa história de sermos apenas amigos. Eu também não, mas temos que deixar assim. Por enquanto, pelo menos. Não quero que ele se machuque como da outra vez. Não de novo.


– James, não... - Coloquei minha mão sobre a dele.

– To bem. - sorriu fraco - Sério mesmo.


Sorri mas sei que ele está mentindo.


Conheço James, meu James...


– Tenho que ir linda.

– Mas já?

– É. Não dormi direito e provavelmente o viado do Brian vai me arrastar para ir a algum lugar hoje.

– Ah. - suspirei.

– Ei, depois eu venho aqui ou amanhã pra ver você, tá?

– Tá. - sorri.

– Tchau.

– Tchau.


Antes de se levantar, James se aproximou um pouco e depositou um beijo em minha bochecha. Sorrimos, ele foi até Brian e os dois foram embora.


...

Já em casa, estava deitada fitando o teto. Pensando naqueles orbes azuis. Ah, James.


Flashback On.


– O que tem, nós? - disse, tentando soar calma.

– Como nós estamos?

– Bem... Eu acho.

– Mas bem como?

– Pra quê esse interesse todo em saber como estamos?! Porra James, estamos bem. Somos amigos, né?

– Certo. Amigos.


Flashback Off.


Essa conversa não saía mais da minha mente. Porque fui dizer aquilo? Porque não lhe disse toda a verdade, que o amo e que todos esses anos e que sem ele foram os piores anos da minha vida?

Medo. Era medo dele não corresponder mais a mesma coisa, de que todo o amor que ele sentia por mim teria sido enterrado no passado.

Porque fui embora? Poderia ter ficado, seríamos felizes se eu tivesse ficado. Mas não, ele tinha que ter dito aquelas malditas palavras.


– Porque disse aquilo?! - gritei, com as mãos na cabeça - Por quê?


Caí no choro logo em seguida. Lágrimas e mais lágrimas insistiam em cair. Estava sofrendo com tudo aquilo. Estava sofrendo com a distância entre nós. Queria ele perto, queria senti-lo... Queria amá-lo. Mas graças ao meu maldito orgulho, não terei nada disso. Não mais. Como sou idiota.


– Idiota! - gritei mais uma vez - Sua idiota...


Encolhi-me no canto da minha cama, com o rosto completamente molhado. Chorava como uma criança que caí pela primeira vez.


Corri até o banheiro, caí em frente ao vaso sanitário e vomitara tudo que comi no mesmo instante. Vomitara até não sobrar nada em meu organismo.


Desci até a cozinha, fui direto à gaveta em que estavam os talheres. Minha mão foi direto na faca que havia ali, peguei a mesma e a observei como um doce que estivesse prestes a digerir, mas estava vendo se não tinha nenhuma sujeira ou algo estragado.

Levantei a faca e a apontei para meu pulso.


– Vai tirar a dor. - disse a mim mesma - Isso vai fazer com que pare...


Nesse momento escorreu uma lágrima pelo meu rosto, respirei fundo e estava levando a faca até meu pulso. Quando ouço alguém gritar:


– Summer, não faz isso!