My Crazy Life

Uma babaquice levada a outra


Sim, sim, um novo dia, sabe porque?Por que já são 1 e 3 da manhã e por que não aconteceu nada de interessante nesse tempo em que eu e a Annie ficamos passeando pelo pátio, é.. nós ficamos conversando.. dando risada, e falando sobre garotos que talvez nunca chegaremos a namorar.

Claro, se nem namorei, vou ficar namorando meninos?

Não.. por que.. sei lá talvez eu não consiga, ou por que, sei lá, posso ter cara de bode.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Sei lá por que bode.

Mais eu acho que deve ser por causa do meu pai.

Ele era muito sozinho, muito mesmo, até que um dia ele estava caminhando na rua, e viu minha mãe, ele, pegou coragem do fundo do coração dele, e foi até ela, e pergunto se ela queria tomar um suco com ele. Você nem precisa pensar a resposta dela, mais foi um sorriso, mais um sorriso, que agrada multidões, e na hora meu pai, se apaixonou perdidamente por aquela mulher cujo os olhos os chamaram a atenção.

Eu fico pensando nessa cena romântica todo dia, por que, quem vivia me contando era minha mãe, meus pais se amavam muito cara, e tipo, é muito triste ver uma coisa dessas acontecer.

Principalmente com os seus pais...

CHEGA DE HORA TRISTE, Liza acalmando, e fechando os olhos para dormir “on”.

Mais não consigo... por que?

Fico olhando o reflexo da luz do céu no teto, e fico pensando na primeira vez que vou beijar, será melequento? Babado? Nojento? .. especial?

Tá tudo bem.. mais com quem seria? Porra.. com quem?

Sério eu sou uma aberração.

AI MEU DEUS!

Tem alguém abrindo a maçaneta do quarto.

OH MY LORD! SAVE-ME.

Sério to com medo.

Começo a tapar até meu pescoço com a coberta, e espiar bem pequeno com os olhos, meu coração tá A MIL PELO BRASIL. PORRA TO COM MEDO.

– Liza? - Peter fala entrando no quarto.

– SEU VIADO! QUE SUSTO!!! - digo sentando na cama.

– Ahn, claro, viado... mais pelo menos, eu não estou com.. - ele fica olhando para os meus … MERDA MERDA INFINITAMENTE MERDA. CARALHO EU TO .. SÓ DE SUTIÃ, COMO?

– OLHA PRA LÁ FILHO DA P.. - me tapo com o cobertor. A camisola estava folgada, então deve ter escapado dos meus ombros e eu nem senti.- Oque você quer?!

– agora.. realmente eu esqueci.. obrigada por me distrair Liza – ele diz sério.

AHH, eu? - digo puta da cara. - tem certeza? Quem ficou olhando pra onde não devia foi tu.

MAIS EU SOU HOMEM! PORRA, É INCONTROLÁVEL, AINDA TU AI! - ele diz.

Tá agora por que tu é homem, tem que ficar olhando pros meus peitos? - digo furiosa

– não vou nem responder! - ele diz cruzando os braços.

– Cala boca.. - Annie diz, sonhando.

– Viu? Até ela tá te achando chato. Mais em fim, que merda tu veio fazer aqui? Nem, pode meninos em dormitórios de meninas!

– Foda-se, é que, o cara que divide o quarto comigo não para de roncar, e eu já não to conseguindo dormir... - ele diz.

– Aah agora tu veio me pedir um “Help” ?

– Sim – ele faz cara de camelo sem dono. Mais é camelo mesmo. HUMPF, mais um camelo fofo.. e bonito. DROGA.

– ok, vou ver oque que eu posso fazer.

[…]

– AHH eu já sei, quem sabe nós não pegamos um monte de cobertores e faz tipo um colchão? - digo sorrindo, e cansada.

– Boa ideia, vamos logo já são quase 2 da manhã Liza.

Começo a pegar os cobertores e fazer em forma de colchão, na verdade peguei só dois, sou muito mão de bode, nem de vaca, vaca é sagrada.. pelo menos na índia, sério que merda é essa que eu to pensando?

– Feito, tá bom? Agora te deita e cala boca, enquanto eu tranco a porta. - digo.

Enquanto tranco a porta, ele se aproxima da luz da janela, e vejo que ele está de uma calça de pijama e sem a parte de cima... porra sem comentários falou?!

Deito na minha cama, então, fico tipo.. minha cama na ponta, o Peter no meio, e a cama com a Annie na outra ponta. Ficou super apertado.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Boa noite Liza – Peter diz.

– Boa noite Peter – digo virando pra parede.

– Ahn.. obrigado – ele diz se acomodando.

Durmo que nem uma pedra, mais uma pedra daquelas MUITO pesadas.

Não, eu não sou gorda.
[…]

começo a abrir os olhos com a luz do sol pegando nos meus olhos.

Não to enxergando nada.

Não pode... ser.

Você só pode estar pensando que sei lá.. o Peter está deitado com a Annie, abraçadinhos?

POIS É...

PENSOU ERRADO. PORRA.

EU, EUZINHA, LIZA BUTTON, ESTOU, NESSE MOMENTO, SOB DOIS COBERTORES! DEITADA, NA PORRA DO PEITO DO PETER. COMO ISSO?

– PETER!!! - digo me levantando rápidamente.

– O .. oque que houve? LIZA! OQUE VOCÊ TÁ FAZENDO? - ele diz assustado vendo meu rosto amassado, e o peito dele também, - oque que aconteceu aqui?

– Eu .. eu acordei ai, e OQUE VOCE FEZ? - digo tentando incriminá-lo,

EU NÃO FIZ NADA... porra – ele diz, falando “porra” baixinho, tipo reclamando de algo.

Porra oque? - digo erguendo uma sombrancelha – Peter? PETER!

Ahn.. Liza, é que eu acho que.. - ele começa, a olhar, fixadamente, de novo PORRA DO CARALHO. MEU DEUS COMO QUE PODE ISSO?

Me tapo.

Peter continua olhando, como se estivesse hipnotizado, ou dormindo acordado sabe?.

– PORRA PETER!

– O que? - ele volta a si.

– POR QUE você FAZ ISSO?

– EU FAÇO OQUE?

– ISSO! PARA DE ME OLHAR!

– PORQUE?

–COMO ASSIM PORQUE?

– POR NADA TO SAINDO.

Ele levanta destranca a porta, abre e sai.

Como eu pude?

Tipo, NUNCA MAIS ele dorme aqui!!

TIPO, ele me deu um CAGAÇO entrando de fininho.

Minha camisola caiu e fico mostrando meu sutiã INTEIRO, COMO SE EU ESTIVESSE SEM BLUSA!

O Peter fica olhando.. e me deixa puta da cara.

Acordo nos BRAÇOS DO PETER,

E AINDA VOU xingar ELE COM A PORRA DA CAMISOLA DEIXANDO APARECER MEU SUTIÃ INTEIRO QUE NEM ANTES!

ISSO não É BOA COISA!

Ainda mais pra mim.

Só quero ver o que que vai ser da minha cara quando eu contar pra Annie.

[…]

Sentada encostada na cama esperando a puta acordar.. a puta é a Annie pra você que não percebeu ainda.

Annie começa a se sentar na cama, ela se espreguiça e boceja, nuss.

– ANNIE! - grito com voz de alegria.

– WAAH, oque? - ela diz, porra como essa guria é loca.. claro.. ela.. eu sou bem normal.

– Eu, tenho que te contar uma coisa, e tipo, tu não vai folga com a minha cara? - digo com a sombrancelha arqueada.

– Não, claro que não- ela diz séria.

– Então tá, não me decepcione. - digo, e logo começo a contar a “grande” história da noite.

[…]

– COMO ASSIM LIZA? -ela grita não acreditando – COMO TU não VIU A PORRA DA CAMISOLA CAÍDA SUA LOCA!

– eu.. não percebi, sei lá – digo sem jeito.

– AH! e ainda como que ele dorme aqui?!

– Sei lá, ele é meu amigo.

– CLARO, e se você for expulsa?!

–GLÓRIA SE ACONTESSECE ISSO! - levanto as mãos pro auto.

– Ahh tu tá completamente louca.

Eu já nasci assim se você não sabe ainda.

– Ahh, então.. - ela pensa – foda-se vo toma meu banho. - ela se levanta da cama e vai em direção à porta. - AHH à propósito, aquela loca, que nos guio ontem, disse que adiantaram pra fim de semana de natal, amanhã, então, hoje é o ultimo dia, depois, nós só voltamos dia 30, na véspera de ano novo.

Ela sai do quarto e eu fico sem ação.

[…]

porra oque eu faço?

Meu pai não vai fica comigo!

Tenho quase certeza.

Vo ligar pra ele IMEDIATAMENTE MUAHAHHAHA cof cof..

pego meu celular e coloco o numero ali e tals.

– Alô – meu pai diz.

– Oi pai, olha só, é que amanhã vai ser férias de natal, e eu fiquei pensando de nós dois, passarmos juntos, o que você acha?- digo

– Olha.. filha, vai ser difícil, ve se você não pode passar o natal com um dos seus novos amigos?

–OQUE? COMO ASSIM PAI? - começo a gritar e a ficar nervosa.

– Filha, eu to na espanha fazendo uma reunião eu não posso demorar... - ele diz com pressa.

– É NATAL P... - corto o palavrão. - COMO você não VAI PASSAR O NATAL COMIGO?

– Tenho compromissos mais importantes.

Eu não acredito no que ele está falando.

– QUÉ SABER? VAI SE FUDER PORRA, você NUNCA, NUNCA, DEPOIS QUE A MAMAE MORREU, NUNCA VOLTOU A ME DAR UMA CHANCE! NUNCA! E AGORA QUE É NATAL, você NEM TENTA, SEU PUTO DESGRAÇADO. - desligo o telefone na cara dele.

Me sento na cama e baixo minha cabeça pensando no que fazer.

Droga, NÃO OQUE É ISSO? Eu não vou chorar.. EU não POSSO, TENHO QUE SER … forte.

Logo começo a cair em prantos.

COMO AQUELE INDIVÍDUO PODE FAZER ISSO COMIGO?

–AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH- berro com a cara no travesseiro.

Liza? - peter entra no quarto.

OQUE VOCÊ QUER CARAL... - começo a chorar de novo.

– Oque que houve? - ele chega perto, já se sentando do meu lado.

Coloco meu rosto entre as mãos.

– Ooh não chora – ele me abraça, envolvo minhas mãos envolta do seu pescoço, e deito no seu ombro de consolo, e choro... droga! Pareço uma mini-adolescente chorona que não quer nada com a vida!

[…]

Paro de chorar, e começo aquele soluço chato, OH BOSTA.

– Agora você pode me falar oque houve?

– Não.. é que.. meu pai.. - começo a soluçar ..mais ainda – ele... não... quer passar... o natal comigo, e … eu não … sei onde... ficar no natal.

– HEY! - ele grita feliz – QUEM SABE você não PASSA O NATAL COMIGO?! - ele diz animado.

– Eu não sei se devo. - digo com a cabeça baixa.

– COMO ASSIM? BOBALHONA, SERIA MARAVILHOSO! Vamos lá porra! - levanto a cabeça pra ele com um leve sorriso nos lábios.

– Tá bom, bobão me convenceu – começo a chorar de novo

– Ué! por que tá chorando? - ele diz

– não sei, talvez por felicidade. - começo a rir e chorar ao mesmo tempo e o abraço novamente. - Obrigada.

– Tá, mais só uma condição, pelo menos uma, pode ser? - fico olhando pra ele.

– Que condição?

– Você não vai ir com essa camisola, por que... tá você entendeu, eu fiz o máximo que eu pude sobre isso, agora eu to saindo. Te vejo depois! - ele levanta e sai do quarto, quando olho pra minha camisola e vejo que ela só está pendurada de um lado só, e o outro está quase destapado, porra, por que acontece só comigo?

AHHHHHHHH

Pego a camisola e a tiro a força, ficando só de sutiã e calcinha.

– uuh, isso é bom – começo a rir sozinha.

– Ahn, Liza? - peter mete A INSIGNIFICANTE CARA DE RETARDADO DELE NA PORTA

– AI MEU DEUS! - corro em direção a porta e fecho forte na cara dele. - POR QUE você FEZ ISSO? Por que simplesmente não BATEU NA PORTA? JÁ NÃO CHEGA DE ME VER SEMI-NUA?

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Ele começa a rir, dá pra escutar pela porta.

– NA VERDADE, NÃO, POR QUE AINDA não TIREI UMA FOTO PRA FOLGA COM VOCÊ! - ele diz rindo afu.

– Otário. Você vai ver só.

– VOU VER OQUE? Você SEM ROUPA AINDA? - ele começa a rir mais ainda.

– Isso?- abro a porta de novo, e ele cai sentado de costas pra mim.

Tapo os olhos dele enquanto ele se levanta. E fecho a porta.

SE VOCÊ, ESTÁ PENSANDO QUE EU VOU FAZER ALGUMA BESTEIRA!

PENSOU ERRADO!

– FECHA OS OLHOS! - digo

– tá bom, mais por que tu tá fazendo isso?

– Por que é minha vingança, MUHAAHAHAH – digo, e logo começamos a rir.

Pego a minha camisola com uma mão, e coloco em seus olhos fechados, e o cego.

Tipo, amarro a camisola nos olhos dele.

– Oque você vai fazer Liza?

– Nada... ainda.

Pego uma calça que eu tenho à mão, jeans clara, uma blusa regata branca, e coloco minhas meias, e me visto.

– Você tá fazendo oque sua doida? - ele diz rindo.

– me vestindo, ou quer que eu fique de sutiã e calcinha pra sempre?

– Na verdade... - ele começa a dizer rindo.

– NÃO É PRA RESPONDE – respondo rindo.

Chego perto to meu indivíduo, que agora está sentado na minha cama, e o empurro, pra que ele deite, mais eu EMPURRO COMO SE FOSSE UM BRUTAMONTE MESMO MUAHAHAHHA.

AHHH – ele grita baixo rindo, e se ajeitando.

O ajeito reto na cama. E sento na sua barriga, que nem na guerra de lama.

– minha única, amiga, lá na outra escola, vivia falando que isso é bacana de fazer, aliás, que eu tinha 7 anos quando ela falava isso, porra que enfermeira babaca, mais em fim, vamos ver, ela que disse, MUAHAHAHA, sou muito dumaw.

– Oque? - ele diz sorrindo. - fazer oque? OH MY GOD OQUE você VAI FAZER? - ele começa a rir.

– FICA SÉRIO CARALHO.

Ele morde os lábios pra tenta disfarçar.

Chego perto do seu rosto, sorrindo, quando começo a sentir sua respiração, e ele fica realmente sério, fico séria, e começo a pensar, QUE MERDA EU TO FAZENDO?

Fico muito perto dos seus lábios, sua respiração é quente e rápida, começo a ficar nervosa.

PORRA.

Não, vamos à vingança.

Pego meu braço e o coloco, sabe aquela parte, gordinha, entre a mão, e o cotovelo?, quase no cotovelo.

Coloco na boca de Peter, como se eu tivesse beijando ele.

Mais ele não faz absolutamente nada.

– AHH QUE SEM GRAÇA! - digo, tirando meu braço e a camisola dos olhos dele, e volto a sentar na barriga dele.

– Ahh, é, você pensou que eu ia confundir lábios, com um braço?- ele diz colocando as mãos na nuca.

Como se você já tivesse beijado uma garota.

E quem disse que eu não beijei.

Você beijou?

– Claro...! - ele diz.

Fico toda sem jeito.

– ...que não, droga, obrigada Liza, por me lembrar desse INCRÍVEL acontecimento.

– OQUE? - começo a rir – você nunca, nunquinha.. beijou?

– Não.... - ele faz uma cara triste. - e você?

– Também não, MAIS POR QUE PAKAS EU TO FALANDO ISSO CONTIGO?

– Por que eu sou seu amigo? E futuro melhor amigo – ele sorri.

– Ahh claro, como se fosse verdade.

Ele me fita com uma sombrancelha arqueada,

– sim, sim é verdade. - começamos a rir. - putão, só você mesmo.

– Tá, agora é revanche?

– Revanche do que?

– Sabia que homens são mais fortes que mulheres?

– Sim, mais por que....

ele pega rápido a camisola da minha mão, quando eu tento me levantar ele me empurra, pra deitar na cama, mais minha cabeça fica no pé da cama, e ele fica ajoelhado em cima da minha barriga, e me venda, ISSO! Venda, é quando uma pessoa coloca alguma coisa nos teus olhos, pra tapar a visão ,AHHa , selo Sou Foda de qualidade.

– e agora querida? - ele diz rindo

– querida o caralho.- fico imóvel, pra não encostar em nada inapropriado.

– E se.. simplesmente eu der revanche da revanche? - ele diz.

– Mais oque.. exatamente você vai fazer, não vai ser nada pior que eu né?

– Claro que não. POR QUE SERIA? - ele diz rindo.

Quando começo a sentir sua respiração, chegando perto, mais perto, mais perto, e meu coração começa a bater mais forte, mais forte, e minhas mãos começam a suar frio, DROGA.

– Sabe, eu levo revanches muito a sério, e eu não, deixaria um revanche, ainda com você, a desejar, MUAHAHAHA cof cof. - ele diz, e eu sinto o ar quente de cada palavra, cada letra dita, nos meus lábios.

– OQUE QUE TÁ ACONTECENDO AQUI? - Annie abre a porta, na visão de um menino, em cima de uma menina, quase a beijando por revanche, e por acaso essa menina está vendada.

– FOI ELE! - digo imobilizada.

– OQUE? ISSO É REVANCHE! Não LEVE PRA OUTRO LADO, ANNIE! - ele diz apavorado.

– HAHA AGORA QUEM SE FUDEU FOI TU.- digo tirando a venda.

– AH É? E SE EU FIZER ISSO, SEM A VENDA? - ele pega meu rosto novamente e chega mais perto ainda, dos meus lábios dos dele, começo a suar frio de novo.

– PARA! - digo.

–PORRA!

– PORRA OQUE?

– NÃO FALA NADA!

– POR QUE?

– POR QUE TU REALMENTE QUASE ME BEIJOU!- ele diz

– COMO ASSIM?NAO ERA REVANCHE?

– SIM, MAIS SE TU CONTINUAR FALANDO COM A ANNIE AQUI FICA TENSO.

– CHEGA DESSA PALHAÇADA TODA. - annie chega perto batendo pés, e empurra a cabeça de Peter contra a minha, e puxa.

– DEU? ENCOSTO A TUA BOCA NA DELA? FELIZ AGORA?

Eu fico olhando séria pro Peter.

Quando nós começamos a rir juntos.

– Haha, você errou, - Peter fala e cai na gargalhada.

– AH ENTÃO TÁ. ISSO! É ERRAR? - ela pega a cabeça do Peter e nos deixa cara a cara, olho com olho, boca quase... a boca.

– ISSO! É ERRAR? SE EU EMPURRAR MAIS 1 SENTÍMETRO, VOCES VÃO SE ARREPENDER AMARGAMENTE.

– Porque? - Peter diz

– PORRA PETER.

– OQUE?

– QUASE NÓS SE BEIJAMOS DE NOVO, - como se isso fosse normal.

Peter levanta a cabeça de novo.

– se isso é realmente importante...

– PORRA SAI DO QUARTO! - annie grita.

– Ok , to saindo, mais eu acho que já me vinguei.

Ele levanta, e eu fico ali deitada, confusa.

Quando ele fecha a porta logo a Annie começa falando...

–oque foi isso?

– é que, depois que tu saiu, ele voltou, e eu tava de calcinha e sutiã, dai ele riu pra caralho da minha cara, e eu não quis deixar barato, e dai eu vendei os olhos dele, e deitei ele na cama, por vingança, dai eu sentei na barriga dele, e cheguei perto da boca dele, mais eu não fiz nada, dai ele pego, me viro, e quase me beijo, porra, dai FINALMENTE, tu chego pra me salva, mais a merda que tu fez, foi quase nos fazer beijar de novo.

– Como assim de novo? Voces se beijaram? - ela pergunta.

– NÃO! - digo apavorada.

– Você... gosta dele? - ela pergunta preocupada.

eu... - paro, e escuto.. me levanto da cama, e vou até a porta.

– SE VOCÊ ACHA QUE REALMENTE VAI ESCUTA NOSSA CONVERSA TÁ ENGANADO.- digo, abro a porta e vejo Peter com o ouvido na porta.

– Eu não escutei nada – ele diz – VOCES FALAM MUITO BAIXO!

SAI DAQUI PORRA! - grito, empurrando ele.

Tá to indo.

Fecho a porta, e volto a sentar na cama.

– e ai?

– é.. eu não sei não, mais eu to quase certa de uma coisa... - annie diz.

– Certa do que?

– De que você gosta dele.

– CALA BOCA GAROTA! - digo pegando o travesseiro e dando na cara dela, rindo.

– Mais não é verdade?

– NÃO – acho que não... MAIS não PODE! Não AGORA, NÃO DELE, DROGA, INFINITAMENTE DROGA.