Sim, certo... aulas.

A coisa mais chata, e insignificantemente insignificante para nós.

Em uma palavra para definir?

“Porre”

Eu me dirigo, até a sala de aula, e vejo que já tem “bastante” gente sentada, pego e sento na frente.

A fim de não conversar com ninguém?.. não

Espero um tempo, deito na classe, e quase começo a babar.

- Bom Dia alunos! – o professor chega na maior empolgação.

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Todos ficam olhando ele, com uma cara de bunda.

E lá se vai meu primeiro período, sem Annie, sem Peter, e nem Cody! Que vida de merda velho!

(...)

Acordo do meu sono com o sinal da escola.

Pego meu caderno e mais uns tarecos e me vou para a outra sala

- Peter! – digo, sorrindo, vendo Peter sentado olhando afora da janela da sala.

Alguém entendeu? Por favor, explique!

-Liza! – ele diz feliz.

Eu sento na classe á sua frente, e me viro para Peter.

Noto uma expressão estranha no rosto de Peter. Mas eu não faço ideia do que seja.

- Peter, o que... – o professor chega – o que houve?

- depois eu te falo – ele diz triste.

Viro-me para frente, meio preocupada.

O que será que deu errado?

(...)

Bate de novo o sinal da escola. E logo seguimos para o refeitório

No caminho...

- Peter, o que foi? – pergunto preocupada.

- Liza, olha, não fica triste por favor

- eu to é ficando curiosa! Diz!

- é que, minha mãe vai fazer uma viagem...

- tá e ai?!

- e ela vai me levar.

- OQUE?!

- é – ele diz olhando pra baixo

- mais, o que vai acontecer?!

- eu só vou... pra Inglaterra, ficar lá por uns 6 meses

- SEIS?! PETER! – eu estava ficando nervosa, eu sentia que meu coração ia sair pela boca no mesmo instante.

- Liza! Eu não pude nem impedir! Olha, eu sei que é difícil. Mas, em julho eu já estou de volta.

- JULHO!? PETER! SÃO 6 MESES LONGE DE TI! COMO ASSIM?!

- você vai sentir saudades é? – ele sorriu malicioso.

- Não!.. quer dizer.. ér... sim você é meu amigo! – eu disse, sabendo que já estava ficando vermelha.

- Tá, mas, nos falamos por celular.

- Só se eu fosse rica!, eu não tenho créditos – rio nervosa.

- mas eu te ligo.

- quando você vai?

- ãhn... hoje?

- HOJE?! PETER! – eu ia chorar... NÃO LIZA SE AGUENTE MULHER! – mas o que eu vou fazer todas as semanas, todos os dias longe de ti?

- não sei.

- Não sabe?! Eu sei... morrer de... tédio! – cara eu vou realmente me fuder.

- Liza... olha, vamos comer alguma coisa, e depois a gente conversa.

Sentamos na mesa, junto com Annie e Cody.

Penso na ida do Peter, a ficha ainda não caiu.

De uma hora para a outra. Simplesmente separado demais de mim. Não sei o que posso fazer a respeito.

NADA!

Meu estomago torce, e não consigo comer.

Saio correndo, sem razão, até o banheiro.

Adivinha?!

É!

(...)

- Liza? – escuto Annie entrando no banheiro.

- o que?

- O que aconteceu?

Ela me vê, e fica assustada.

- Liza! Tu tá toda inchada! Sério! O que aconteceu?!

- Nada! Não aconteceu nada.

Vou até o espelho, e me vejo inchada, de tanto chorar.

Droga.

- O que aconteceu?! PELA MILÉSIMA VEZ! – ela dizia braba

- NADA!

- DIZ!

- NÃO ACONTECEU NADA ANNIE NADA!

- LIZA BUTTON DIGA AGORA! SE NÃO APERTO TUAS BOCHECHAS ATÉ TU GRITAR DE DOR!

- O PETER VAI EMBORA! ELE VAI PRA INGLATERRA POR SEIS MESES! É ISSO! E EU NÃO VOU AGUENTAR, COMO TU QUER QUE EU FIQUE?! FELIZ?! POR QUE SENÃO EU JÁ ESTAVA PULANDO DE ALEGRIA! – grito, não auto o bastante para as pessoas escutarem, só Annie.

- Liza... eu não sei o que dizer.. – ela dizia. Espantada.

- NEM EU... O QUE fazer... – desabo no chão chorando. Já sentindo que não tinha mais lágrimas, sentindo meus olhos reclamarem.

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(...)

Isso não pode estar acontecendo! Não agora, não não não não. Por favor não.

Por que? É sério?!

E se acontece alguma coisa com Peter? E AÍ?!

Podem dizer, “é paixonite” “primeira paixão, ah por favor, não creio que está tão triste”. Mais é mentira, eu sim, estou... gostando de verdade de Peter.

Olho para a janela do meu quarto, e vejo que já está escuro.

me levanto num pulo, e saio correndo, até o quarto de Peter.

- Cade o Peter?! – digo tentando respirar.

- Ele já deve ter ido – diz Cody, com uma expressão triste.

- merda!

Saio correndo até a entrada,chove, e vejo Peter entrando no carro.

- PETER! – grito o mais auto que posso – PETER!

Corro até o carro gritando, me molhando toda. Sentindo frio.

- PETER! – grito com o meu ultimo fôlego.

(...)

Ele para, e olha pra mim.

- Liza! – Ele corre até mim na chuva.

Ele chega perto e o abraço.

- Calma, eu... to aqui

- não por muito tempo – eu digo chorando o abraçando forte.

Não sei se sou tão capaz de viver sem você – ele cantava em meu ouvido. Enquanto eu chorava. –

Onde estiver, saiba que eu sempre estarei aqui, mesmo que o tempo te levar.

Essa noite vou dançar sem você.

Mas onde estiver, saiba que eu sempre estarei aqui.

- Promete que volta?

- Prometo.

- Promete que me liga?

- Bem prometido.

- Por favor, por favor, liga.

- Ligarei. – ele dizia – agora olha aqui.

Olho em seus olhos.

Ele segura meu rosto.

Tenho a visão de seus olhos, de seus cabelos junto á testa molhados.

- Liza, calma, eu não demoro, quando você ver, eu já estou de volta. É rápido.

- Não pra mim.

- Peter! Vamos filho! – Sally gritava do carro.

- Bom, eu tenho infelizmente que ir Liza. – Ele disse largando as minhas mãos e indo até o carro.

- ESPERA! – eu grito e corro em sua direção. Vejo que ele chora. – olha, leva isso contigo.

Dou um beijo na sua bochecha.

Ele me olha com as lágrimas escorrendo seu rosto.

Seguro seu rosto, e dou um selinho.

- Tchau Peter – digo chorando.

(...)