Eu simplesmente achava ridículo a gente ter de ir de motorista pra escola, sendo que morávamos apenas a 2 quarteirões da escola.

Quando cheguei na escola, tirei o mapa da mochila – que por sinal minha mãe havia me dado dias antes – e fui em direção a minha sala. Era meio monótono ver todos os alunos com roupas iguais. Mas é incrível, pois mesmo em outros países as panelinhas são as mesmas. Ok. Quase as mesmas, mais não muda muita coisa.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Fui a primeira a chegar na sala, então me sentei bem na ultima cadeira na parede. Poucos minutos depois que me sentei, a sala já estava cheia.

- Oi.- disse um garoto que havia se sentado na cadeira na minha frente. Vendo que eu não iria responder tão cedo, ele se virou meio de lado, apoiando seu braço na mesa onde eu estava e olhou para mim.- Oi – repetiu ele sorrindo. Eu não disse nada, apenas sorri de volta. – Qual o seu nome???

- Ângela.

- Eu me chamo Danilo. - ele respondeu rapidamente e logo se pois a pensar- como eu posso te chamar??? Hum... Angie (n\\a = Lê-se Éngii), Angel, Ann, qual vc prefere???? – e disparou a falar. Só parou quando a professora entro na sala. A aula passou bem rápido, alem do mais, era física e química, minha matéria favorita, pq não passaria rápido???

~~~~~~~~~~~~~~~~~\\==/~~~~~~~~~~~~~~~~~~

ALGUNS MESES DEPOIS:

Já era meu aniversario de 14 anos. Danilo, como um ótimo melhor amigo -e único por sinal – foi na minha casa. Ele era apenas alguns meses mais velho do que eu.

Bom. Minha vida era simplesmente perfeita, até que aquele dia chegou.

- Filha, seu pai vai ter de passar um tempo na Alemanha, e – pausa – e ele queria que fossemos junto com ele.

Tudo que é bom dura pouco.

Minha mãe me olhou preocupada por alguns instantes, já que até eu sabia que eu devia estar mais pálida do que um zumbi.

- Fecha a boca se não entra mosquito!!! – gritou Wanessa entrando na cozinha e vendo meu estado. Como uma pessoa de 15 anos pode ser taao irritante???? Me diga? (n\\a = não quero ofender ninguém, ok???).

Peguei o telefone e liguei pra o Danilo, dizendo que a gente tinha que se encontrar.

-Oi. – disse ele já com um sorriso no rosto. Logo que eu o ouvi, comecei a chorar. Seu sorriso desapareceu, e em seu lugar, apareceu o garoto preocupado que eu nunca havia visto nele ainda. Ele me abraçou, tentando me fazer parar de chorar, mais não conseguiu.

Depois de eu parar de chorar, eu lhe contei sobre o q aconteceria dali a alguns dias. Ele me abraçou chocado, parecendo que aquele sorriso nunca mais voltaria, e ficamos ali, sentados no parque até de noite, quando ele me acompanhou até em casa.