P.O.V Manuela:

— Então... alguma novidade? — pergunta Sarah. Depois de ter feito o almoço, ter almoçado, lavado a louça e de meus terem voltado à padaria, eu fui para meu quarto e agora estou conversando com Sarah e Kim por webcam em meu notebook.

— Acho que nenhuma.... Ah! Talvez isso seja uma novidade... — digo pensativa. Eu digo ou não? Acho que sim...

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— Você tem ou não uma novidade? — pergunta Kim no modo impaciente.

— Tenho — decido. — Cindy me apresentou um amigo de infância dela.

— Amigo?! Que amigo? Conte-nos T-U-D-O! — diz Sarah de forma empolgada e curiosa. Esta, meus amigos, é a verdadeira Sarah.

— Calma aí, minha querida Sarah — fala Kim, acabando com a felicidade de Sarah. E esta, meus amigos, é a verdadeira Kim. — Como assim ela te apresentou um amigo, Manu?

— Bom, ela veio aqui em casa para combinarmos sobre a festa, pois esquecemos disto, e trouxe seu amigo junto porque tinha encontrado ele. Eles me explicaram a história deles. Ele é legal, até, e se chama Noah... — explico a elas. Sarah ficou empolgada novamente e Kim continua com uma cara séria e de poucos amigos. — Não vou lembrar o sobrenome agora.

— Hm... Noah. Nome bonito, não? — comenta Sarah com uma cara maliciosa dirigida exclusivamente para mim.

— Se você está pensando o que eu acho que está pensando, pode ir tirando o cavalinho da chuva! — digo, mas acho que isso não soou do jeito que meu avô dizia; do jeito divertido mas ao mesmo tempo ameaçador que ele falava esta frase. Vovô, que saudade. Queria que você estivesse aqui para dizer essa frase do seu jeito perfeito.

— Se você não quer ele, eu gostaria de conhecê-lo... — fala Sarah.

— A ideia não era que se ela apresentasse um amigo a você, você deveria nos apresentar também? — Kim interrompe. Eu e Sarah assentimos com a cabeça. — Então, minhas queridas amigas, está na hora da apresentação.

— Se você apresentar ela para a gente, não deveria trazer o amigo também? Se lembram do famoso ditado ‘’os amigos de meus amigos são meus amigos’’? — completa Sarah.

— A frase correta é ‘’os inimigos dos meus inimigos são meus amigos’’ — corrige Kim.

— Ah! Eu posso muda-la de vez em quando — diz Sarah.

— Não pode, não — Kim a corrige novamente.

— Admita que você está louca para conhece-lo e pare de ser chata, Kim! — Sarah manda uma piscadela para nossa amiga via webcam.

— Pare de ser tão atirada, Sarah! — protesta Kim. — E não fale besteira.

— Estraga prazeres — Sarah revira os olhos e Kim faz o mesmo. Eu apenas as observo, rindo.

— E você aí, — Kim aponta para mim — não fique rindo. Só não lhe dou um motivo para rir, porque não está aqui — nós três rimos da fala de Kim, inclusive ela mesma.

— Por isto mesmo que estou rindo — nós rimos novamente, só que agora por causa de minha fala.

Ouço a campainha tocar.

Quem será? Não conheço ninguém além de Cindy e Noah, e meus pais não voltam a essa hora., penso. Estranho.

— A campainha tocou. Vou lá ver quem é — digo para as garotas.

— Tocou? Leve com você algo para se defender, pode ser um bandido... — Kim avisa (assusta).

— Não se esqueça de nos ligar de volta, Manu — lembra-me Sarah. — Câmbio e desligamos.

Eu rio com as palavras delas. Antes de baixar a tela do notebook, consigo ver que Kim revirou os olhos pela fala de Sarah.

Saio de meu quarto, desço as escadas e quando passo pela cozinha, avisto uma frigideira em cima do fogão. Por um momento, penso em pegá-la como Kim aconselhou, mas depois desisto. Chego na porta e paro em frente à ela.

Não vou abrir antes de saber quem é. Mas como vou ver? Se olhar pela janela, quem quer que esteja lá fora pode perceber., penso. Que Deus esteja comigo!

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Seguro a maçaneta da porta e hesito em girá-la, mas depois crio coragem e abro-a. Me deparo com um garoto loiro, alto, com olhos azuis fortes e um sorriso bem sinistro (não sei como descrever melhor). Antes de gritar de susto pensando que é um ladrão ou algo do tipo, percebo que, para minha surpresa e felicidade, ele está acompanhado com mais duas pessoas que conheço: Cindy e Noah.

Obrigada Senhor! Mas espera, quem é esse outro cara?