Mudanças

Capitulo 5


Ela acordou primeiro que ele por causa da dor e da grande vontade que tinha de vomitar estranhou um pouco, mas ficou feliz por ele estar ali, se levantou devagar não querendo acorda-lo e foi em direção ao banheiro, ele acordou com o barulho de um celular tocando percebeu que ela não estava mais ao seu lado e viu a porta do banheiro entreaberta ia atrás dela e então o celular tocou novamente e ele resolveu atender.

– Alô, quem é?
– Alô, sou eu Alex passe para a Ginny por favor.
– Ela não pode atender Alex quer deixar recado?- dizia Tony indo em direção ao banheiro.
– É...- Alex ia falar mas foi interrompido por Tony.
– Pepper, o que ta acontecendo você tá vomitando e tá chorando?- ela não falava nada apenas apertava a sua barriga e continuava chorando Tony vendo aquilo ficou com seu coração na mão, pois não sabia o que fazer.
– Sr. Stark.- dizia Alex com o tom de voz preocupado- Está me ouvindo?
– Estou e me chame de Tony.
– Tony, o que a Ginny tem?- ele perguntou preocupado.
– Dor abdominal, febre,tontura, calafrios e agora está vomitando.- Alex ficou calado um pouco tentando fazer um diagnostico em sua cabeça e então respondeu.
– Tony, quero que você me faça um favor chegue perto dela e aperte devagar a barriga dela principalmente do lado direito.
– Tá certo.- Tony não havia entendido o por que de estar ouvindo ele, mas assim o fez quando apertou de leve a barriga de Pepper principalmente do lado direito onde Alex mandou ela fez um cara de dor pior do que já tava e pediu pra que ele parasse.
– Ela não aguenta que a apertem e agora faço o que?
– Pergunte a ela a quanto tempo ela vem sentindo isso.- Tony já estava perdendo a paciência, mas mesmo assim perguntou.
– Ei, Peps, desde quando você ta sentindo isso?
– Há uns 5 ou 6 dias.- ela respondeu enxugando as lagrimas.
– Tony.- Alex disse tentando parecer tranquilo.- Leve-a para o Medical Center Santa Mônica, agora! Ela está tendo uma crise de apêndice e pelo que eu ouvi está grave eu vou telefonar para um amigo para ficar a espera de vocês o nome dele é Nicholas Pettersen quando chegar lá me ligue de volta.

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Tony ficou parado por alguns segundos tentando absorver tudo que ouviu, despertando de seu pequeno transe pegou com cuidado Pepper no colo e a botou em cima da cama, rapidamente ele trocou de roupa a pegou no colo novamente desceu e pegou seu carro para levá-la ao hospital e enquanto ele dirigia o mais rápido que podia falava com ela.

– Ei amor, vai ficar tudo bem eu te prometo.- ele disse pegando a mão dela e beijando.
– Amor?- ela falou baixinho e surpresa- Nunca achei que ia ouvir você dizendo essa palavra ainda mais para mim.
–Eu sei, nem eu mesmo pensei que diria isso alguém, mas algo dentro de mim sempre soube que se eu fosse dizer isso pra alguém seria para você.- mais uma vez a dor apareceu só que mais forte fazendo ela apertar a mão dele com força isso o assustou pois sabia que ela não faria isso se realmente a dor não estivesse insuportável.- Nós já estamos chegando, Peps.

Para a felicidade deles o trânsito estava ótimo e ainda era cedo então não havia congestionamento. Tony entrou no hospital carregando Pepper nos braços, o médico já estava a espera deles e logo chegou uma enfermeira com a cadeira de rodas para levá-la ao centro cirúrgico antes do médico ir Tony foi falar com ele.

– Doutor, imagino que o Alex já o tenha colocado a par da situação, então como ela vai ficar?- ele perguntou angustiado.
– Depende do que vou encontrar lá pode ser que não seja grave, mas também pode ser que esteja bastante grave vou fazer tudo que estiver ao meu alcance.- disse o médico sendo sincero. Tony não sabia o que falar, sabia que em crises de apêndice era necessário a intervenção cirúrgica e de que os pacientes logo se recuperam, porém, também sabia que em alguns casos se houvesse demora a apêndice se perfura e infecciona os órgãos e a corrente sanguínea causando a morte do paciente, tratou de afastar esse pensamento agradeceu ao médico e foi fazer a única coisa que podia esperar.