PDV Percy

No dia seguinte, fui até às propriedades Blackbow. Era uma propriedade onde havia prédios em fase de construção.

Nico tinha feito uma chamada e depressa arranjou informações valiosas. Como o andar onde minha adorável mulher (sarcástico eu? Nem um pouco) estava com suas queridinhas amiguinhas (nem um pouco sarcástico!).

Entrei dentro do prédio, como sendo mais um dos muitos engenheiros que por ali passam, analisando as estruturas (vai que cai algo em cima de mim?!). Já dentro do elevador apertei o botão que me interessava e esperei chegar ao destino.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

De repente o elevador para entre dois andares. Esperei um pouco pois podia ser um probleminha rotineiro e logo voltava a funcionar. Do alto-falante se ouve uma voz:

- Daqui fala o segurança. Há um problema com o elevador. Quer um engenheiro para ver o problema?

- Ele que venha quando puder, estou bastante confortável.

Mais uma vez a voz falou.

- Está mesmo confortável?

Foi então que percebi. Dei um sorrisinho.

- Annie? É você, querida?

PDV Annabeth

Ele me descobriu. Outra vez.

Nesse preciso momento eu estava olhando ele preso no elevador. Modifiquei a voz com um modulador, mas ele não se deixou enganar. Não depois daquele sorrisinho irresistível. FOCO Annabeth!

Deixei a voz falsa e falei pausadamente.

- Primeiro e último aviso. Saia da cidade.

Ele tornou a sorrir para a câmara instalada no elevador. Juro que ouvi Rachel a suspirar.

- Eu não vou a lado nenhum.

Ele gosta de me desafiar.

- Isso é o que você diz. Mas nesse momento você está trancado num caixote de ferro pendurado a uma altura de 70 andares.

- Então isso é uma armadilha?

Thalia olhou para mim e murmurou

- Ele está no elevador três. – assenti

.Ele tornou a falar.

- Não vai funcionar querida. Nunca irá funcionar, porque você está sempre me subestimando.

- Eu?

- Você não me conhece. Não faz ideia do que sou capaz.

Me inclinei em direção á tela, como que para ficar cara a cara.

- O mesmo pra você amor.

- Me deixe adivinhar… - parecia pensativo – massa perfilada no cabo de compensação e duas nos freios principais e secundários? Talvez?

- Ele as encontrou! – Silena estava surpreendida. Eu também na verdade.

- Não todas Si, não todas. – me voltei para Percy. – Também deu com a massa no cabo principal?

Pela cara dele, acho que não. Um ponto pra mim!

- Prometa deixar a cidade ou faço o elevador explodir.

Ele pareceu pensar no assunto. Até que…

- Ok. Desisto. Exploda o elevador.

Heim?! Ele acabou de pedir para explodir o elevador?

- O quê? – perguntei incrédula.

- Vá lá, rebenta com isso.

- Acha que não tenho coragem?

- Eu acho que você não tem coragem.

Agora irritou. Me deixei levar pela dor e raiva.

- 5, 4,… últimas palavras?

- As cortinas novas são horríveis.

E eu que cogitei a ideia de não o matar!

- Adeus Percy.

Olhei uma última vez para aquele rosto, aquela boca, aqueles olhos verdes como o mar… até se ouvir uma explosão e a câmara ir abaixo.

Mas eu não tinha feito nada! Olhei para Silena.

- Que merda foi aquela?

- O quê? Você disse “adeus”.

Não podia fazer absolutamente nada. Era muito tarde para isso.

Duas toneladas de metal acabavam de esborrachar no chão com grande impacto.