Monster Love

Animal Love


Bruce procurava seu bloco de anotações revelador com grande impaciência já. Tinha certeza absoluta que deixara embaixo da pilha, ninguém havia entrado ali, pelo menos era o que pensava, então onde diabos estava o bloco?

_Dr. Banner – Jarvis soou ao fundo – O Sr. Stark e a Senhorita Romanoff esperam pelo senhor no jato, estão prontos para decolar e insistem para que não demore.

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_Diga que já estou a caminho.

Mas ele não estava, revirou as gavetas de uma escrivaninha próxima, até mesmo dentro da lixeira chegou a procurar. Na maquina de picotar papéis nada parecidos com as folhas do seu bloco, um tremor percorreu seu corpo, puro pânico. Não era um tremorzinho qualquer de ser pegue desenhando uma silhueta seminua, era o pavor se ser pegue fantasiando no sexo com uma agente, companheira de batalhas.

_Que vem tentando fazer do meu sossego um inferno... - ele balbuciou.

_O disse Dr. Banner?

_N-nada Jarvis, apenas pensei alto.

_O que procura? Posso lhe ajudar?

_Um dos blocos de papel contem uma informação pe... – ele se interrompeu temeroso – uma informação importante.

_São dados sobre o projeto Verônica Dr.?

Jarvis era muito invasivo quando queria, não era mais um dos robôs do Stark, ele chegava a ultrapassar e muito essa linha, podia ser um grande aliado.

_Por acaso você sabe (é óbvio que você sabe) se alguém entrou aqui e pegou alguma coisa?

_Sim.

_SIM? – Ele quase gritou de susto.

_Pelas câmeras a Sra. Romanoff esteve aqui, permaneceu por 34 minutos até sair e encontrá-lo no elevador, quer que pergunte a ela se viu seus papeis?

_N-NÃO! - Agora sim estava apavorado – Pode deixar que eu mesma verifico isso com ela, talvez nem precise, lembro exatamente do que tinha escrito e posso refazê-lo outra vez, obrigado pela ajuda Jarvis, já estou a caminho do jato.

Natasha já estava com os motores ligados, Tony esperava sentado, impaciente pelo pouco tempo que restava, quando enfim Bruce se pôs no assento em frente ao seu ele suspirou de alivio.

_Vamos ao que interessa, estamos indo a Antares e já está tudo...

_Espera, espera! Onde é Antares? Por que viajando num jato não chegaremos à Via Lactea.

_Pensei que já conhecia, Romanoff não te contou?

_Não costumamos ter tempo para conversinhas Stark – Natasha se defendeu.

_Apenas para, quem sabe, um encontro um tanto brusco nos elevadores... – ele quis brincar.

_Tony! – Bruce o chamou – O que mais eu preciso saber? Por que será que eu tenho a impressão que você esta sempre me passando pra trás?

_Essa é a questão meu amigo! Você precisa de mim para não ser deixado para trás. Eu sou o a maior entusiasta da permanência do Hulk entre as pessoas normais, o cara só precisa se socializar um pouco.

_Ah ta! E quem sabe sentar num banco do Central Park, e postar uma selfie no Twitter, segurando uma plaquinha “follow me”, ajude-o ser mais sociável. – Banner parecia brincar, mas sua ironia continha uma ponta de desespero. Cada vez que Stark tinha uma brilhante ideia em mente ela vinha acompanhada de um desastre ou uma catástrofe nacional.

_Vou responder a sua primeira pergunta. Antares é a ilha onde o casulo foi lançado da ultima vez que foi preciso. Você se lembra? Pois é. Comprei a propriedade a uns anos atrás e a escondo do mundo desde então. No centro dela há um chalé, infelizmente só há uma cama, faz muito calor, e recentemente esta cercada por um campo gravitacional que a esconde dos radares, eu chamo de tecnologia furtiva. Totalmente segura, Jarvis adaptou o campo gravitacional para transmitir uma alta voltagem, pro caso do Hulk querer sair por ai saltando pelo mundo...

_Resumindo: - Natasha que já havia feito o jato decolar e entrou na conversa – Estaremos presos em uma ilha particular, cercada por eletricidade, controlada por você, testando um sistema de contenção (que pode conter falhas) do Hulk?

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_Falando assim soa mais atraente, não acham? Mas não posso ficar para dar as boas vindas, agradeço se abrir a porta traseira para que eu possa sair Natasha. Divirtam-se crianças, e não reduza minha ilha a destroços Banner.

Dito isso ele abriu os braços para receber sua armadura que se encaixava peça por peça em seu corpo, antes que a mascará de fechasse ele pode dizer:

_Natasha? Já brincou com uma dessas?

_Nem todo mundo precisa se esconder em uma lata de metal para se alto afirmar perante a sociedade Tony.

_Jarvis enviou uma das armaduras para que você utilize no teste 2 e se precisar se manter segura, essa foi exigência do nosso querido Dr. Banner, mas suspeito que ele é quem vai precisar de proteção.

Natasha abriu a porta do banker repentinamente e pendeu o jato ligeiramente para o lado, fazendo a armadura de ferro se desequilibrar e ser forçado a uma saída brusca.

Um silencio constrangedor os atingiu ao chegarem à Antares, descarregaram os equipamentos, montaram uma barraca ao lado chalé, conferiram o sistema de segurança e comunicação. Ele constrangido pela suspeita dela agora ter conhecimento de seu sonho louco, ela confusa pelas atitudes impensadas que vinha tendo, beijar Bruce no elevador estava fora de questão, mas vê-lo ali após saber que a desejava, por mais que se mantivesse afastado, e definitivamente ele não sabia o efeito que tinha sobre as mulheres aquele jeito despretensioso e tímido, aquela voz rouca e baixa, o meio sorriso abobalhado que se formava no rosto dele na maioria das vezes. Um completo “banana”, ingênuo e sedutor era um perigo para ele mesmo, mulheres como Natasha devoravam Bruce’s no café da manhã, mas havia um detalhe gigantesco: por trás daquele monge medroso havia uma fera implacável e dominadora, o sonho de toda mulher vulnerável, ter um bad boy violento para dominá-la e submetê-la na cama. o problema era que Natasha não era nenhuma criatura doce e vulnerável, gostava de ter homens sob seus pés para esmagá-los em seguida, se sentia poderosa e inalcançável, até o dia em que começara a notar o brilho no olhar daquele cientista recluso que guardava dentro de si uma força extraordinária que também a fazia desejar ser dominada por ele.

Já fazia um tempo que Bruce desapareceu de sua vista enquanto ela verificava as especificações do projeto Verônica, vasculhou sua valise e encontrou o rascunho com a descrição do sonho dele. Releu mais umas duas vezes e continuou sem saber como agir diante dessa constatação. Retirou a roupa de polietileno apertada e quente.

_Céus! Isso é uma ilha! Vou sufocar nesses trajes.

Vestiu uma calça de tecido fino e frouxa, e uma camiseta azul escuro, uma típica roupa de treino. Saiu descalça para fora do chalé, buscou um binóculo infravermelho e procurou por ele. Encontrou-o no mar azul e de ondas pequenas a metros dali. O calor estava a um nível insuportável, se refrescar no mar seria uma boa ideia. Rapidamente ela seguiu na direção dele.

Bruce tentava afastar todos os pensamentos de sua mente. Quisera que as ondas apagassem se seu peito a atração que vinha sentindo pela mulher com quem passaria uns dias isolados em uma ilha esquecida. Se pudesse daria um soco em Tony, tudo era culpa dele. Esqueceu-se do tempo olhando para a imensidão azul e absorvendo o frescor da brisa em torço nu. Não percebeu que tinha companhia ate que ela mergulhou diante dele e submergiu diante dele permanecendo de costas. Era uma visão dos deuses, os cabelos encharcados e a roupa grudada naquele corpo límpido e macio, tão próximo... As ondas os aproximaram ainda mais, ela não se importou ao sentir o volume da ereção dele cutucar a parte de trás de seu corpo, não esperava que estivesse assim tão excitado. Ele relutou em tocá-la, fechou os olhos e apenas desfrutou daquele contato intimo.

Vencido pelo desejo ele colocou as mãos ao redor da cintura e a apertou junto ao seu corpo. Encostou a boca no ouvido dela e falou estremecendo de paixão:

_Eu não sou o cara certo pra você, fuja de mim enquanto há tempo.

Ela se virou para encará-lo, os lábios quase se tocando, ela o desafiava só com o olhar, podia ver o medo nos olhos dele.

_Eu se eu estiver afim do cara errado?

Ele acariciou o rosto dela com o polegar e baixou o olhar. Por um instante ele quase perde o desejo ao notar o símbolo estampado na blusa dela, na altura do peito: em escudo com faixas vermelhas e azuis e com uma estrela no centro.

“Capitão...” ele pensou furioso enquanto flashes do sonho dispararam com força em seu cérebro. Fez um gesto de se afastar, mas ela o cercou com os braços, quis empurrá-la, Tony estava certo, ela não temia qualquer perigo. Não tendo outra opção ele pôs as mãos na gola da camiseta e pela primeira vez ela o viu expressar raiva sem ser dominado pelo Hulk, rasgou a camiseta de cima a baixo partindo o maldito escudo ao meio. Esse era o Bruce que ela ainda não vira, o lado humano em qual Hulk se assimilava. Ela não se intimidou ao ter os seios expostos, os olhos cintilando enigmáticos. Bruce se deu conta do seu erro, armara uma armadilha para si mesmo, sua mente começava a ficar confusa, antes de perder a chance para o “outro cara” ele a beijou com sofreguidão. As ondas batiam nas costas dela sempre a pressionando mais para ele. Com agilidade ela cercou os quadris dele com as pernas longas, enquanto as mãos a seguravam com as nádegas. Bruce respirava com dificuldade tentando manter seu controle, não conseguia parar de beijá-la, a boca sedenta tocando o rosto, o pescoço... para o bem dos dois ele iria tentar um velho truque, que já até nem lembrava mais que um dia usou. Segurou firme o corpo dela e sem parar de tocar e beijar caminhou até a areia.

Natasha pode sentir o tronco dele se alargando, ganhando volume, não como o grandão verde, era mudanças sutis, mas ele parecia mais forte. Ele a deitou no chão, e permaneceu de pé. Se um dia, por um instante, Natasha Romanoff sentiu medo e vontade de fugir, esse era um desses dias. Nos olhos dele havia um brilho esverdeado, ele retirou o calção que vestia exibindo o motivo do medo dela. Não sabia com quem exatamente estava lidando, diante de si estava um Bruce Banner mais encorpado, com algum centímetro maior, o peito arfante e o olhar da fera. Os pelos no peito desciam pelo abdômen e se encontravam com os outros logo abaixo do umbigo.

_Oh! – ela gemeu.

No centro ele exibia um monumento grosso e exageradamente grande para os padrões, ela tremeu de medo. Por certo ali também a metamorfose ajudara, na ponta grossa do membro entumecido uma gota brilhava entregando todo a luxuria que o estava consumindo.

_Isso vai me partir ao meio...

Ele caiu de joelhos aos pés dela e com um puxão a calça foi lançada ao ar. Restava apenas a calcinha diminuta, ele não a rasgou ainda. Deitou-se por cima dela tendo cuidado de ficar sob os cotovelos, se apossou outra vez daqueles lábios avermelhados enquanto as mãos ásperas brincavam como os mamilos rosados dela, pelo menos nisso seu sonho estava correto, mas no tamanho dos seios ele errara feio, não eram medianos, eram fartos e quase escapavam de sua palma, beijou-lhe o queixo, o pescoço e a respiração quente dele pairou sobre os seios, ela não aguentava mais a espera e pressionou a cabeça dele para baixou na intenção de que abocanhasse de vez o mamilo, ele sorriu perverso e ao invés de sugar ele pressionou levemente os dentes ao redor. Ela gritou assustada, a dor despertou nela um desejo estranho e confuso, queria experimentar outra vez, ele teve medo de não controlar seu impulso dessa vez e passou a língua de baixo para cima e abocanhou faminto.

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Ela arqueou o corpo entorpecido, um fogo insuportável tomando conta de seu ventre, o falo rijo dele roçando seu sexo por cima da calcinha, fazendo-a ficar em completo desespero, seu desejo doía em no baixo ventre, pedindo para ser saciado. A língua áspera sugava com força cada um dos seios, não havia sutileza somente urgência e necessidade nos atos. Ele desceu pelo tronco dela e afastou a peça intima para o lado, satisfazendo sua ultima curiosidade: os pelos ralos ali eram mesmo avermelhados, os lábios vaginais eram fartos e estavam levemente inchados. Ele acariciou ali com as mãos encontrando o pronto fraco. Brincou uns segundos até forçar a língua naquele lugar.

Ela sentiu um espasmo no primeiro contato da língua dele no seu sexo, ele era rude e tinha pressa, na segunda investida da língua atrevida ela tremeu e gritou rouca com a primeira onde de orgasmos abalando seu corpo. Ele imediatamente se postou entre as pernas dela e não esperou. Estocou aquele monstro de uma vez só fazendo-a perder o ar, uma dor sufocante na mesma hora do clímax, ele não se moveu ainda, ela se sentiu violentada, seu sexo preenchido e invadido por um membro descomunal, nunca imaginara ser capaz de manusear um armamento tão pesado. Ele se remexeu dentro dela e a dor ainda ameaçou roubar seu prazer, ele começou os movimentos e só então ela pode sentir o desejo voltar a crescer dentro de si. As pernas totalmente abertas na tentativa de acomodar aquele corpo ao seu. Os investidas dele ganharam mais velocidade, ele grunhia em seu ouvido, ela ao longe podia ouvir um som agonizante, enquanto ele já a estocava com rispidez. Com espanto percebeu que o som agonizante vinha da própria garganta e pedia:

_Mais, por favor... mais por favor... não pare... não pare...

E ele prontamente obedecia quase à beira de um colapso, temendo machucar a pequena fragilidade dela.

Ela não aguentou mais e sentiu a consciência deixar seu corpo na hora em que junto com ele, o prazer final jorrou. Ele gritou furioso e saciado como uma fera. Saiu rapidamente de dentro dela e se afastou o quanto pode, a poucos metros a primeira placa de ferro vinda do céu o fez parar de correr e em uma fração de segundos o Hulk já estava ali. As outras placas se uniram e fecharam-no dentro de um novo casulo de metal.