Mom, I Love a Criminal
My name is Calum Hood. I'm a killer and I'm in love with Rebecca.
Calum's POV
Rebecca e Aly estavam se arrumando para o "encontro" com o presidente. Eu, pessoalmente, estava achando o joguinho de Andrew ridículo. Aly pegou quatro facas e pôs duas escondidas em cada bota. Rebecca colocou um colete fino à prova de balas e uma única pistola na cintura. Devo admitir que ela estava sexy.
A porta da sala se abriu e Gabriela entrou. Ela já estava pronta.
— Vamos? — Perguntou — Andrew está esperando.
— Onde está Oliver? — Perguntou Aly.
— Oliver tem seus afazeres, Aly, não se preocupe. — Disse Rebecca.
— É, ele e Logan não são cachorrinhos de Andrew. Fiquei sabendo que é o contrário, mas enfim. — Gabriela riu e as três saíram da sala.
Bufei. Precisávamos sair dali. Algo no meu bolso da frente me incomodava. Virei-me para Michael, que estava com um olhar cansado.
— Consegue alcançar meu bolso? — Perguntei.
— Depende, se você vier até aqui. — Respondeu.
Os garotos nos olharam e ficaram confusos.
— O que você tem no bolso, Calum? — Perguntou Katherine.
— Acho que é algo que corta. — Respondi.
— Vamos torcer para isso. — Resmungou Valery, baixo.
Me inclinei para frente, levantei a cadeira e dei passos curtos e limitados por causa da bendita de madeira até Michael e sentei-me atrás dele.
— Vai ter que se inclinar para trás, Michael — Avisei.
E assim ele fez. Engatei meu pé no da cadeira de Michael para que ela não virasse e ele não caísse no chão. Com muito esforço, Michael conseguiu tirar a tal coisa do meu bolso.
Estávamos com sorte. Era um canivete suíço.
Michael tentou tirar a tesourinha e conseguiu, depois de muitas tentativas e quase deixar o canivete cair no chão. Ele cortou a corda que o prendia com cuidado. Michael soltou-se e levantou-se imediatamente. Dei um suspiro de alívio, assim como Lillia. Ele nos desamarrou depressa.
— Cara, você é demais! — Disse Ashton para mim e foi correndo até Valery, que o encheu de beijos.
Tá, né...
— Vamos sair daqui, agora — Disse Luke.
— Estou com fome... — Disse Lillia.
Revirei os olhos.
— Não temos tempo para fazer lanchinho, princesa Cho — Falei — Aquelas garotas estão prestes a fazer a maior chacina dessa cidade.
— E desde quando você virou herói? — Rebateu ela.
— Andrew vai usá-las para matá-los e depois colocará a culpa em nós — Disse Ashton.
— BINGO! — Disse.
— Isso é... — Começou Lillia.
— Sujo — Completou Valery, com uma expressão de nojo.
— Olhem, parem de reclamar e... — Fui interrompido por meu celular, que começou a tocar. Peguei-o, impaciente e atendi — Olha, não tô com tempo não, seja breve!
— Cale essa boca e me escute — Disse uma voz feminina desconhecida — Quero te contratar.
— Não estou disponível no momento — Respondi.
— Dez mil Euros para me trazer o presidente morto.
***
Não podíamos entrar lá sem nos armar antes. Tivemos que passar em casa para fazer o lanchinho de Lillia e Katherine. Valery não queria comer nada, e já havia dias que ela não comia.
— Por favor, Val... — Pediu Ashton, dando um selinho na moça.
Ela negou com a cabeça e sentou-se no sofá. Entre as garotas, a que eu mais tinha como amiga era Katherine. Ela era durona, determinada e não era tão fresca quanto Lillia.
— Cal, não sei se é uma boa. — Disse Michael, enquanto carregava sua Sniper.
— É nossa chance — Falou Luke.
Concordei e continuamos a nos armar. Quando já estava tudo pronto e as meninas já estavam satisfeitas, fomos todos para o carro. Elas quiseram vir conosco, mas me virei e as encarei.
— Voltem. Vocês vão atrapalhar a gente.
— Calum está certo... — Disse Luke.
Katherine abriu a boca para dizer algo, estava ofendida, mas Luke não quis nem saber.
Entramos no carro e as meninas em casa. Michael, durante o caminho, ligou para Lillia umas mil vezes só para saber se estava tudo trancado.
Estávamos tensos. Não tínhamos um plano para entrar.
***
Estávamos atrás do salão de festas. Tinha muito barulho e também muita música. Havia alguém cantando.
Rebecca.
Sua voz me acalmava e fazia tudo parecer mais leve e fácil. Luke me cutucou e apontou para um segurança que estava fazendo ronda. Havia uma porta logo ali, que daria na festa também. Mas estava trancada e o sistema de segurança só permitia entrada através de retinas oculares cadastradas.
Droga.
— Vai lá. — Disse Luke.
— Não quero sujar meu terno, seu merda. — Respondi.
Ele riu baixo, balançou a cabeça e foi até o segurança. Luke o nocauteou e enfiou dois dedos na região do olho do segurança, que já estava desacordado e arrancou-o.
— Ew — Disse Ashton.
Luke se aproximou e jogou o olho do segurança para mim.
Ew mesmo.
Aproximei-o do scanner, que fez a leitura.
ACESSO PERMITIDO.
A porta se abriu. Olhamos uma última vez para os lados e entramos. Fomos seguindo pelo corredor, e Rebecca já não estava mais cantando. Abri a outra porta e o som da música Outside abalou nossos tímpanos. Michael ajeitou a gravata, tentando não deixar ninguém desconfiar de nada.
— Temos que ser cuidadosos e rápidos, se encontrarem uma das três, matem na hora — Disse.
Os meninos assentiram, e então fomos à procura do presidente.
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