— Como o Jeremy reagiu?

— Disse que estou louca!

E outras coisas mais…

— Era esperar de mais que ele entendesse minha decisão.

— Sei que em breve, ele entenderá!

Já não tenho certeza disso! Presumo. Conhecendo meu irmão.

Encaro a fila enorme de carros em nossa frente.

Klaus estava me levando para a casa do meu futuro paciente.

Eu não sei o que esperar. É uma situação totalmente diferente, um novo ambiente.

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Serei quase como a governanta da casa, visto que irei mudar a rotina da mesma.

Suspiro!

Como ele será? Damon Salvatore.

O sobrenome Salvatore, é conhecido por todo o país e em outros.

Mas nunca o tinha visto, nenhum deles, eu sei que é quase impossível, uma família renomada, da alta sociedade, no entanto o mundo dos magnatas nunca me interessou pelo contrário. É um mundo sem escrúpulos, sem carateres onde o mais forte destrói os mais fracos.

Amizades não existiam apenas interesses.

Como minha vida será a partir de hoje?

Klaus me falou coisas que me deixaram sem reações sobre meu novo paciente. Que certamente irão complicar meu objetivo.

Damon, não se importava com a própria vida, isso era de deixar qualquer um receoso de pegar um paciente assim.

Como posso fazê-lo mudar?

Raciocinar sobre sua atitude?

Embora não fosse uma terapeuta, era boa em conseguir mudar certos casos, embora nenhum tenha sido como este.

Klaus havia me garantido que seriam dias para me mudar, contudo não foi bem assim. Levou uma semana, tudo indica que não foi nada fácil convencê-lo. Cheguei a ponderar que não seria mais necessário minha presença.

Queria saber o quê o fez aceitar, afinal de contas ele não queria se curar, acho que ainda não quer, mas porque aceitou?

Klaus deixou isso bem evidente em nossa conversa.

— Não se preocupe, você irá conseguir Elena.

A voz de Klaus me trás de volta para a conversa.

— Eu acredito em sua capacidade. – ele está tão radiante como minutos antes no meu apartamento.

“ Minhas malas estavam largadas em um canto da sala. Sei que não vou precisar de muito. Klaus estava vindo me buscar. Encaro um pedaço da imagem de Manhattan como sempre fazia quando estava em casa.

O som da campainha me desperta.

Alcanço a maçaneta, e me encorajo abri-la. ”

— Não falta muito, agora!

Ótimo isso me deixa mais “tranquila”.

“ — Oi. - Klaus está diante de mim, com um belo sorriso que diz “chegou a hora!”.

— Desculpe a demora, o trânsito está uma droga! - comenta me dando um beijo na testa. Fecho a porta e sigo seu movimento até o sofá.

— Quer alguma coisa?

— Não. Você já está pronta? – psicologicamente? NÃO!

Aparentemente mostro uma Elena calma, mas por dento está uma confusão…

— Sim! ”

— Ele está me esperando ou está na empresa? - Klaus olha em seu relógio.

— Tudo indica que ele ainda está em casa. - ouvir isso não me deixou mais calma.

— Alaric e Caroline estão loucos para te conhecer!

“ — Então podemos ir? – seus olhos estão transbordando de alegria!

— Claro! – vou em direção as minhas malas, mas logo Klaus se intervém as tomando das minhas mãos.

— Elas não estão pesadas!

— Bom pra mim, estou ficando velho. – só ele mesmo para me fazer rir nesta tensão toda.

Fecho aporta e seguimos até o elevador. ”

— Por favor fala que não exagerou de mim. – eu detesto quando ele faz isso.

— Não disse nada que não fosse verdade . – ele me olha rapidamente. – Só não entrei em detalhes. – ele sorrir como se estivesse escondendo algo.

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— Detalhes?

— O quê? - Ele não tira o sorriso.

— O que está aprontando, Klaus?

— Nada Elena, eles só estão curiosos e feliz – ainda o encaro não acreditando totalmente em suas palavras.

— Chegamos!

Observo o imenso portão em nossa frente. Estava tão concentrada em nossa conversa que não havia percebido nada, foi mais rápido do que pensei.

— Peguei um atalho. - isso explica muito.

Klaus coloca a mão esquerda, e o aparelho o identifica na hora. E a portas se abrem como mágica.

— Tecnologia de ponta invadiram o setor imobiliário, o que adorei!

Encaro a imagem da mansão, estava completamente perplexa. A arquitetura é extraordinária, totalmente diferente.

Céus ela parece que é de outro século.

Simplesmente linda!

— Quem mora aqui? O rei?

— Ele pensa que é! Vem. - Klaus já estava com minhas malas.

Sigo Klaus atenta. Estava muito nervosa, este lugar seria minha nova casa, não sei até quando.

Klaus aperta a campainha e se volta pra mim.

— Nervosa?

— Um pouco!

— Vão adorar você.

A porta se abre e vejo um homem. Ele nos dá passagem.

— Sr. Nikluas. - o homem sorrir, pegando minhas malas. – Obrigado.

— Está é Elena Gilbert. – ele me encara simpático com um aceno.

— Muito prazer. – estendo minha mão, ele aperta de leve.

— O prazer e todo meu senhorita. – sorrio com sua simpatia.

Ele vai em direção a escada, só agora notei o luxo deste lugar. Ela é ainda mais linda por dentro, é uma arquitetura rara hoje em dia.

Um corredor espaçoso fica localizado de baixo das escadas, uma na direita outra na esquerda. Elas se encontram quase formando um “ U ” ao contrário, e os detalhes era charmosos. Bem diferente.

O lustre de cristal era impecável, ela não tinha o formato dos outros, combinava com aparência da casa.

Klaus me conduz pelo corredor exageradamente grande. Não posso deixar de notar a decoração, está altura!

Chegamos a um salão, uma mesa pequena no centro com um arranjo de rosas. Uma lareira um pouco a frente que divide mais dois corredores.

A sala de estar é linda, não poderia negar, me sento em uns dos sofás de frente para lareira.

Klaus me encara do outro. Aperto os lábios em ansiedade, tenho este mal, e por mais que tenha tentado me tirar isso, não consegui.

Ouço passos.

Klaus se levanta. É uma loira, o ataca com um abraço.

— Me perdoe pela demora. - a loira diz o soltando.

— Sem problema, acabamos de chegar.

Ela sorrir. Ela é linda parece uma boneca de porcelana. Acho que temos quase a mesma idade.

De repente Klaus parece se despertar e se volta em minha direção.

— Ah! Desculpe isso, é… Caroline está é Dra. Gilbert. – Klaus estende sua mão direita e eu apego.

— Elena, essa é Caroline Salvatore. – faço o mesmo jeito que Klaus e a loira pega minha mão hesitante.

Seu rosto parece perplexo e surpreso.

Estou ficando sem jeito, ela me encara profundamente.

— Acho que podemos sentar agora.

Klaus quebra o clima, estranho.

— Acho que Elena não se importaria de responder algumas coisas...

— Claro. – afirmo.

— Me desculpe, mas você não parece ser uma médica ainda… quero dizer... sabe, você é bem mais jovem, do que esperava. – a loira, ou melhor Caroline tenta se explica.

Agora compreendo o motivo do sorriso do Klaus. Não entrou em “detalhes” sobre mim. Céus ele poderia pelo menos ter avisado.

— Sei disso! - sorrio. – Já estou acostumada com as reações das pessoas, quero dizer mais ou menos.

— Elena é uma pessoa diferente! - Klaus diz cheio de orgulho.

— Você começou quando? Em que faculdade? - Caroline pergunta ainda desconfiada.

— Estudei na Universidade de Oxford.

— É uma das Universidade mais renovada na Inglaterra. Você não tem sotaque britânico.

— É porque ela não é. – Klaus sorrir.

— Sou americana. E respondendo sua primeira pergunta sou formada a três anos, ainda sou muito nova em minha profissão comparado aos meus colegas. – digo a verdade.

— Quantos anos tem?

— Vinte e quatro. - Até parece que estou sendo entrevistada para uma vaga de emprego. A situação é parecida.

— Temos a mesma idade. – Caroline constata perplexa de novo.

Aparentemente ela não confia em mim, isso também era previsto, minha idade sempre foi motivo de dúvidas. Sou tudo aquilo que ela não esperava.

Klaus a observa como se esperasse algum tipo de resposta.

— Dra. Gilbert…

— Elena.

— Elena, você realmente fez tudo aquilo que o Klaus me disse? - Olho pra Klaus. – Você mesma admitiu que é muito nova em sua profissão comparado a outros da mesma. – afirmo.

— Não sei bem que o Klaus te disse, mas ele sempre exagera sobre muitas coisas. – ela ergue uma sobrancelha.

— Então não o fez? – ela questiona.

— Fiz faculdade de medicina com dezesseis e me formei com vinte e um. Possa garantir que se estou aqui, é porque tenho capacidade. – Caroline está de boca aberta.

— Confie nela. – Klaus está sorrindo.

— Bem, você deve ser mesmo um gênio. – Caroline sorrir, e se aproxima de mim. – Desculpa o interrogatório, não quis lhe ofender, o Damon é tudo pra mim, e vê uma mulher com a mesma idade do que eu não ajudou muito. – sorrimos.

— Espero que Klaus tenha lhe informado como Damon é.

— Não se preocupe Carol, Elena já mergulhou com tubarões.

Caroline sorrir suavizando seu rosto de boneca.

— Achei que Alaric estivesse aqui.

— Ele e Damon estão na empresa. Ocorreu um imprevisto, mas ainda hoje eles estarão de volta.

— Entendo!

— Carol porque não familiariza Elena com a casa, enquanto esperemos aqueles dois.

— Ótima ideia.

Caroline atraca em meu braço e me arrasta para o início, só que seguimos para a escada direita. A quadros espalhados por todos os lados, são lindos.

Sempre gostei de pintar, isso a Sra. Gilbert não precisou me obrigar a gostar!

Encaro o corredor amplo. Infelizmente os quadros de arte acabam.

As paredes são de um branco gelo, há tantas portas, e que " portas " . Caroline está tagarelando algo. Com tudo estou pensando, quantas pessoas moram aqui afinal?

Klaus me relatou que apenas Damon e Caroline moravam aqui, acho que os empregados não ficam nesta área. Está casa é um absurdo de grande.

— Aqui. - Caroline me para bruscamente. – Como não sabia que você tinha a mesma idade que eu, então… mandei arrumar de uma maneira mais simples, sem muito glamour. – ela se justifica abrindo a porta. Observo, ela tem razão, está bem simples.

— Desculpa por isso, prometo arrumar outro quarto do seu jeito. – nego.

— Está perfeito!

—Sério? – me pergunta com a voz incrédula, sorrio.

— Sim, eu adorei Caroline. – ela sorrir, porém seu rosto ainda está incrédulo. Será tão difícil acreditar assim?

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— Então... não temos nenhum problema aqui? – confirmo.

— Tem certeza? Não será problema arrumar outro.

— Sim, Carol. Este está ótimo.

Sento em um pequeno sofá.

— Gostaria de lhe fazer algumas perguntas sobre o seu irmão.

Preciso de mais informações!

Caroline assente.

— O que gostaria de saber?

— Porque não o internaram? Me perdoe mais ele precisa, talvez isso seja a solução mais eficaz, não acha?

— Sei que você pode nos achar loucos por isso, e pensei que o Klaus havia lhe informado mais o meu irmão não pode se ausentar da empresa, isso acabaria com tudo que o nosso pai construiu... Muitos fizeram propostas para se tornarem acionistas da empresa, Damon jamais aceitou mesmo que a empresa não esteja como era antes. Isso o incomoda eu sei disso.

— Damon só vai a empresa quando realmente é necessário, ele prefere ficar aqui, isolado em casa, trabalhando no escritório.

— No decorrer destes anos, quantas vezes ele foi para o hospital?

— Quando descobrimos seu estado de saúde. Foi muita luta ele ter aceitado fazer os exames é o tratamento... bem, ele nunca fez.

— Ele toma nenhum medicamento?

— Só os que o Klaus dá quando ele passa mal.

— Claro, e sua alimentação?

— Klaus nos deu um cardápio, que seguimos.

— Este ele não implica?

— Não muito, como disse ele fica maior parte do tempo no escritório.

— Está dizendo que ele não sai para se alimentar?

— As vezes levo um lanche. – céus.

— Ele segue alguma rotina?

— Varia bastante depende do seu humor.

— Suponho que ele não lide bem com horários!

— Não! - ela encara as mãos sobre o travesseiro e completa. – Ele não suporta!

Caroline me olha cautelosa, claro que está, depois desta informação desgostosa.

— Klaus disse que você saberá lhe dá com…. – ela gesticula com as mãos. – Situação. – argumenta como se sentasse amenizar a situação.

— Não se preocupe Caroline, sei que não será fácil. Não foi o paciente quem me contratou, tenho plena convicção que não serei bem vinda por ele. – ela me monstra um riso tímido.

— Eu queria que fosse diferente.

— Eu sei! – coitada deve ter passado muitas coisas horríveis.

— Algo mais?

— Acho que isso basta. – pelo menos no momento.

— Vamos voltar?

Caroline me guia e encontramos Klaus no corredor.

— Preciso que veja este quarto. – só então observo que estava encostado em uma porta.

— Eu vou descer preciso ver algo. – Carol nos deixa.

— Está é a chave. – ele balança o objeto. — Ficará com você a partir de hoje, eu tenho outra cópia.

Concordo!

— O quarto do Damon é aquele. – fica do lado, um pouco afastado. — Está posicionado propositalmente ao lado dele caso tenha uma emergência.

— O que tem aí?

Klaus começa abrir a porta.

Ele entra e repito seu jeito, está escuro, estou em suas costas. Em um movimento que Klaus faz as luzes estão presentes.

Fico abismada com o que tem ali.

— É simples e pequeno mas dá pra suprir as necessidades do Damon, já que seu estado não é uma dos melhores como sabemos.

Observo o lugar, é um quarto parecido com posto, não, parece mais com a sala de emergência. Tem uma cama no centro e do lado da mesma um carrinho de emergência. Vou em direção aos aparelhos, está tudo organizando igual no hospital. Puxo as gavetas e contato que tudo esta em perfeita ordem.

— Você pensou em tudo.

— Foi o único jeito de mantê-lo vivo até hoje.

— Foi uma ótima ideia, este lugar foi bem montado.

— Sim, é ali está a geladeira, sempre observo tudo e reabasteço quando necessário para que não falte nada.

— Isso não substitui o hospital, aqui não dá pra fazer exames e outras coisas mais.

— É claro que não, é provisório acredito que em breve ele possa pensa sobre sua saúde.

— Caroline tem acesso?

— Não apenas eu é você agora. Este lugar e restrito, quero que guarde essas chaves muito bem. Aqui tem muitos medicamentos fortes.

Percebo seu tom, ok entendi. Damon não esta “regulando” bem.

O celular de Klaus toca e ele aponta para o seu celular.

Ele me deixa no quarto, e pego o controle e régulo o ar-condicionado.

Fico mais um tempo olhando tudo. Klaus não volta e decido ir até ele.

Saio do quarto e coloco a chave no bolso. Sigo pelo corredor, alcanço a escada e meu celular vibra me chamando atenção.

Contínuo à descer sem tirar os olhos do aparelho, número confidencial, mas o qu… Ai.

De repente meu corpo esbarra em algo, tento me apoiar no corrimão da escada, tentativa falha, estou sentada feito uma boneca desengonçada, colocada propositalmente naquela posição vergonhosa.

Doeu!

Quando tento me levantar vejo dois pares se sapatos sociais pretos.

Respiro fundo e levanto os olhos para pedir desculpas pela minha falta de atenção.

O homem em minha frente está me encarando com a testa franzida.

Seus cabelos são negros como a noite e compridos; vão descendo ao longo dos olhos, até roçar o colarinho. O seu olhar tem algo eu não sei...estranhamente familiares, são azuis, emoldurados em cílios tão longos que quase parecem falsos.

A barba o deixava com aparência rústica.

Estava vestido de preto de cima a baixo.

— ah, desculpe por isso. – falo sem jeito.

Ele não diz nada. Não sei o que fazer.

— O que houve? - Ouço a voz de Caroline e fico aliviada.

— Você está bem?

Finalmente consigo encarar Caroline e responder.

— Sim! Foi apenas um susto.

O homem começa a pigarrear, chamando nossa atenção, ele parece está impaciente.

— Desculpe. – Caroline sai do meu lado e se posiciona ao lado dele. – Este é meu irmão, Damon Salvatore. - O QUÊ?

— Damon está é a Dra. Gilbert.

Ele me encara de baixo para cima.

Subitamente me sinto deslocada com minhas roupas, não que elas não estejam apropriadas, mas eu me visto da maneira simples e confortável, nada extravagante.

Estou de Jean azul claro e uma blusa de manga comprida branca, passei apenas um batom rosado e meus cabelos estão presos em um coque.

Ou estou ficando louca ou ele agora está me olhando como se eu fosse algo asqueroso e repugnante.

Essa ideia toma força quando estendo minha mão e ele a encara com " repulsa ".

Envergonhada recolho minha mão. E tento suavizar o desconforto da situação:

— É um prazer conhecê-lo Sr. Salvatore!

Ele contorce a boca e sem nada dizer passa por mim.

— Damon… — Carol tenta mas ele já foi.

— Elena, eu sinto muito. – ela está tão sem graça quanto eu.

— Tudo bem! – isso foi… tenso.

— Vem eu preciso te apresenta ao Ric.

Carol me leva a sala de está.

Um homem de cabelo castanho está de pé, e de frente para lareira. Klaus está no sofá e nos ver chegando.

— Senhores. – Carol chama atenção deles.

Conseguiu!

— Alaric está é a Dr. Gilbert.

Ele me olha desconfiado.

— Vai fica feito uma estátua?

Carol o encara feio.

— Perdão, - Ele estende sua mão. - Eu não esperava que, deixa pra lá, é um prazer.

Klaus e Caroline sorriem da cara do amigo.

— O prazer é todo meu, Sr…

— Só Ric me sinto um velho. – assinto sorrindo.

Ric me fez quase as mesmas perguntas que Carol me fez, era engraçado suas reações.

— E o Damon? – Ric comenta olhando em seu relógio. – Quando ele pretende descer para conhecer sua futura medica?

— Ele já me conheceu.

— Como?

— Eu esbarrei nele nas escadas.

— Como ele agiu? – Klaus pergunta com urgência na voz.

— Ele não me disse nada. – nem precisava sua expressão dizia tudo.

— O Damon é um idiota. – Ric expira.

Klaus esta me olhando, acho que procura por algum sinal. Dou lhe um pequeno sorriso, demonstrando que está tudo bem.

— Vocês são muito amigos a muito tempo?

Mudo o foco da conversa.

— Sim, bastante tempo. – Ric confirma.

— E você é o Klaus?

— Desde criança.

— Amaria saber mais de você Elena. – os olhos de Carol brilham.

— Eu também. – Ric ajuda.

— Não há nada de mais. – garanto.

Eles ainda insistem, e eu respondo o básico, não gosto de falar de mim.

E o próximo assunto foram eles, era divertido ouvir eles. Constato que já escureceu.

— Aposto que Madalene amou te conhecer.

— Quem?

— Carol ainda não apresentou Madalene a ela.

— Farei isso agora. – fala já se regendo e me puxando. Ela parece uma criança.

— Aonde vamos?

— Cozinha. – ela pisca.

A cozinha tem uma decoração linda, é um encanto.

— Espero não está atrapalhando. – Caroline chamando atenção de uma senhora.

— Ora, deixe de bobagem. - Caroline sorrir ainda mais.

— Madalene, quero que conheça, Elena. – a senhora de cabelos grisalhos, com olhos de amêndoas, me olha.

— Muito prazer. – a comprimento.

— Igualmente minha jovem.

Ela se volta para Caroline.

— Não me disse que traria uma amiga. – olho Caroline que está com o sorriso contido.

— Ela não é só uma amiga. – sorrio. – Ela é médica que estávamos esperando. – a senhora me olha como se procurasse algo. Talvez uma “ brincadeira ”, mas como não veio. Ela encara Carol que diz “ verdade ”. E volta me olhar. Ela se aproxima de mim e comenta:

— Criança, você é por acaso algum tipo de robô? – gargalho e Carol me acompanha.

— Não!

— Tem certeza? – insiste me olhando de perto.

— Absoluta, senhora. – Ela faz uma carranca feia.

— Senhora está no céu, Madalene, tudo bem para você? - Ela me abraça, me pegando de surpresa.

— Sim! - Ela me solta se afastando e sentando em uma das cadeiras que estão ao redor da mesa.

— Há quanto tempo é médica, criança? – e lá vamos nós de novo as mesmas perguntas. Sorrio da situação.

— Três anos!

— Acho melhor você se sentar. - obedeço, fico a sua esquerda, Carol segue pra o outro lado ficando a sua direita.

— Você aparenta ter a mesma idade de minha menina – ela fala de Carol. – Já fez muitos procedimentos para manter esse rostinho?

— Nunca fiz nenhum procedimento, nenhuma plástica lhe garanto.

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— Deve ser genética.

— Sim deve ser. – agora sou eu que estou contendo o sorriso.

— Me perdoei a curiosidade mas quantos tem?

— Vinte e quarto.

Madalene se assusta, e Caroline gargalha.

— Temos a mesma idade Madalene. – Carol ainda rir.

— Diga-me criança, como conseguiu essa proeza?

— Eu não sei, eu amo medicina e me empenhei em realizar o meu sonho. Eu acho que nasci com essa facilidade…

— Facilidade? É assim que você define?

— Klaus nos disse, que Elena não é de falar muito dos seus talentos. – Klaus seu linguarudo! Acuso no pensamento.

— Percebi! Mas acho que posso tirar mais algumas coisinhas dela. – sorrio confirmando, mesmo não tendo sido uma pergunta.

— Você sempre trabalhou com o Klaus? Ele nunca tinha mencionado você antes.

— Não! Trabalhava na Inglaterra. – Madalene arregala os olhos pequenos e enrugados de novo.

— Não aparenta ser britânica criança!

— Sou americana!

— E porque Inglaterra? Aqui tem grandes Universidades que você poderia muito bem ter ingressado.

— Eu gosto de lá.

Eu estou desconfortada. Acho que Madalene percebe isso.

— Eu sou meio curiosa, as vezes. – Carol a encara. – Muito! Desculpe.

— Acho que toda mulher é um pouco.

— Isso é verdade. – Carol concorda ao mesmo tempo que seu celular toca. – é a Anna, um segundo. – fala se afastando, me deixando cozinha com Madalene.

— Então... você agora vai inspecionar o cardápio da casa?

— Acho que sim, mas Klaus já tomou algumas providências em relação a isso! – Madalene assente voltando para as panelas no furgão. – Você já conheceu o menino Damon? – a pergunta me faz lembrar do encontro desastroso com ele.

Encaro minhas mãos sobre a mesa e dou de ombro.

— Sim!

— E? - quer saber.

Olho em sua direção e não me surpreendo ao encontrar seu olhar.

— Normal! – Madalene revira os olhos.

— Criança, estamos falando do Damon, e se tenho certeza de uma coisa é que não foi “ normal ” como está dizendo. – ela volta se aproximar da mesa. – Sei que ele deve ter sido no mínimo rude com você. – arregalo os olhos.

— Você tem razão, ele não foi nem um pouco… gentil!

— A sua tarefa não será nada fácil nessa casa, ele pode ser uma " fera sem coração " como muitos dizem, mas ele não é, meu menino só está passando por uma fase ruim.

— Elena querida me prometa uma coisa, sei que não tenho esse direito, porém Damon e Carol são a minha família. Eu os vir crescer, e também vir os seus sofrimentos. Eu vir a tragédia arrancar meu menino e lança-lo em poço onde se isolou. É agora estamos desesperados, eu… eu não quero que ele morra, céus... – Madalene começa a tremer em minha frente.

— Fique calma, respire devagar. – ela vai se normalizando. – Tem problemas de pressão? - ela está gelada.

— S-sim!

— Baixa não é mesmo? – ela assente.

— Eu não tenho comigo no momento nem um remédio, pode me dizer onde tem sal? – ela aponta e sigo rápida em direção ao sal.

— Coloque debaixo da língua. – ela obedece. - Agora é só esperar um pouquinho, não vai demorar muito.

— Já me sinto melhor! Obrigada.

— É o meu trabalho.

— É um belo trabalho criança, como sabia que minha pressão era baixa?

— Prática! – sorrimos. – Fique um pouco sentada.

— Eu sempre fico assim quando assunto é ele.

— Ele vai ficar bem!

— Me prometa, que não ira desistir?

— Eu já estou aqui, não estou? – ela nega.

— Não é o suficiente, você não o conhece, aquele por fora não é o meu menino. Prometa Elena, eu preciso acreditar ou me firmar que você não ira deixá-lo. – pobre mulher! Seguro em suas mãos.

— Se é tão importante assim que eu prometa, então prometo. Só saio desta casa quando seu menino estiver bem. – e o sorriso que recebo é tão gratificante e contagiante.

— Você era luz que estava faltando!

— Sou apenas uma mulher!

— Sim você é, mas vejo mais em você.

— Acredita que meus tecidos do Japão não embarcaram? Tudo por... O que aconteceu?

— Minha pressão.

— Por que não me chamou?

— Não era preciso, além do mais Elena é médica, e cuidou muito bem de mim.

— O que à deixou assim? – Carol se vira em minha direção e posso ver sua preocupação. Só que quem responder é a próprio Madalene revirando os olhos.

— Você está cansada de saber que fico assim do nada, estou velha se você não percebeu, está se preocupando a toa.

— Você não muda!

— O mesmo pra você, tenho que voltar pra minhas panelas, se me dão licença.

Sorrio da cena, Caroline está totalmente carrancuda.

— Ela está bem, Carol.

— Fico mais tranquila com você morando aqui com este dois. - Hum? Como assim?

— E a Anna de novo.

Ela sai antes que eu pergunte sobre o que ela quis dizer. Quando procuro por Madalene, percebo que estou sozinha. Pra onde ela foi?

— Já vou servir o jantar. – levo o maior susto e viro nos calcanhares encarando Madalene. – Você está bem? - ela quase me mata de susto e pergunta se estou bem.

— Onde você estava?

— Fui pegar algumas pimentas, Damon adora.

— Eu acho que vou indo então. – saio da cozinha imaginando como Madalene é rápida pra uma senhora.

Todos já estavam a mesa, o jantar foi muito calmo, Klaus e Ric puxavam vários assuntos, Caroline estava se divertindo com os dois. Damon não desceu, acho que foi por minha causa isso era claro. Madalene levou seu jantar no quarto.

Ric e Klaus tiveram que ir mais cedo, e Caroline precisa resolver algo importante.

E aqui estou eu sozinha.

Decido dá uma olhada por aí.

Com esse pensamento me encontro de frente para as escadas, mas sigo direto indo para o lado direito da “ casa ”. O corredor é espaçoso assim como o resto dos corredores que já vi. Encontro algumas portas todas do mesmo lado só que bem separadas. Abro a primeira e levo um susto vendo arsenal de bebidas bem na minha frente.

Fecho a porta horrorizada.

— Céus!

Fico no centro daquela sala. É uma discreta sala de estar, as cortinas cor de vinho cobrem as janelas.

Apenas dois sofás de cor de vinho também, nada de quadros, nem decorações.

Me a próximo de um som de primeira linha, a tecnologia não para de crescer, esse som é bem sofisticado.

A sala era de tons pretos e brancos.

Sigo para o bar medonho, passo o balcão e vejo vários tipos de bebidas.

Não era pera ter algo assim aqui, não nessa profundidade.

Deixo a sala e sigo para outra porta, porém está não abre. Tento de novo e nada.

Desisto indo pra outra, e acontece a mesma coisa.

Fico de frente pra última, está fica no final do corredor.

Forço a maçaneta a mesma abre com êxito, revelando uma escada.

Parece uma torre, sorrio com o pensamento. Nunca poderia imaginar algo assim.

Começo a subir e fico mais entusiasmada a cada degrau. Acho que já estou no segundo andar, mas ela não para de subir. Freio quando vejo uma porta.

Alcanço a maçaneta e suspiro regularizando a respiração.

— Nossa!

Não acredito no que vejo.

Ando pelo corredor passando a mão em cada instante. Olho pra baixo vendo mais. Encontro uma escada pequena onde desço.

Encontro seis sofás de cor de creme. No centro uma mesinha branca.

No lado esquerdo subindo um degrau se encontra uma mesa sofisticada e um computador. Atrás da mesma tem mais livros. Uma cadeira de cada lado. Até parece um pequeno escritório.

Vejo outra escada que esta no canto. A mesma estar na frente da imensa cortina, observando direito todos os quatros cantos da biblioteca são cobertos por uma imensa cortinas, acho que tem algo atrás delas. Mas isso não me importa agora. Só quero ver o que tem lá em cima.

Não penso duas vezes antes de subir.

Esta não demora e logo estou de boca aberta.

Ergo meus olhos vendo o teto transparente, me dando a visão das poucas estrelas.

— Isso é incrível. – ao redor mais estantes, todas elas são embutidas na parede o que dar mais espaço, as de baixo também são assim. Só que este espaço é mais lindo principalmente o teto.

— O que diabos você faz aqui?