Meu Segurança Particular.

Palace Tokyo Theater - O show - Parte 1.


A azulada tentava focar-se e manter a calma, mas era impossível não ficar, no mínimo, ansiosa. Afinal era uma apresentação. Apesar de ser um número reduzido, já que se tratava de um teatro. Apesar de que todos ficariam confortáveis, sentados e em um lugar confortável e climatizado, Lavy não gostava de fazer nada simples. Seus shows sempre tinham várias trocas de roupas, dançarinos, acessórios para jogar para os fãs e usar no palco. Era a hora da diversão para ela e para os fãs. Ela queria ter certeza que todos estavam se divertindo.

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Inspira... Expira... Um, dois, três, quatro, cinco... Inspira e expira...

– Levy?

– Hum? – Disse a Azulada, de olhos fechados e sentada enquanto o cabeleireiro arrumava seu cabelo.

– Sua roupa está pronta. – Disse Juvia, que havia tirado a peça do cabide.

– Tá bem, deixa aí em cima, depois eu— A pequena foi tirada de sua tentativa de relaxamento por um repentino barulho de tesoura perto de seu ouvido. Ela imediatamente abriu os olhos e virou. – Hey!! O que está fazendo?

– Cortando o cabelo... Ebi. – Disse o cabeleireiro, ainda abrindo e fechando a tesoura que trazia consigo.

– E quem disse que você deveria cortar meu cabelo?

– Levy, calma! É que o Kyansa é especializado em cortes... – Interveio Juvia.

– Por isso meu cabelo não passa do ombro. Meus cabeleireiros adoram cortá-lo em todo show. – Ela expirou e pôs a mão em sua testa e deu-se por vencida, voltando a se sentar. – Tudo bem... Kyansa. Mas não corte demais. E me faça parecer poderosa. Preciso segurar esse penteado até a hora do show. Consegue fazer isso?

– Com certeza! Vai estar poderosa para os seus fãs, Ebi!

– O que diabo é Ebi? – Sussurrou Levy para Juvia que deu de ombros.

Deixando os detalhes de lado, finalmente depois de algum tempo Levy já estava pronta e todos os seus seguranças, dançarinos e o resto da equipe estavam a postos para partirem. Ainda estava bem cedo e Levy finalmente, pôde tranquilizar-se um pouco mais. Já com sua roupa, maquiagem e cabelo prontos, ela desceu e ficou feliz por ver Laxus, que a esperava com os outros. Ela correu até ele e o abraçou.

– Ahhh... Heheh. Está uma gata, hein, Vikky. – Disse o loiro, que a levantou com um de seus braços envolvendo as costas da chefe.

– Tudo graças a Juvia e o Kyansa que me ajudaram. – Disse ela, sorrindo.

– Sempre às ordens. Ebi. – O cabeleireiro levantou a tesoura e piscou o olho.

– O que diabo é Ebi? – Sussurrou Laxus para Levy.

– Vai saber... – O loiro riu. – O que importa é que o resultado ficou perfeito. Agora podemos ir. – Disse ela, seguindo em direção à porta junto com os outros.

– Espera, Levy!

– Hm? – Ela parou e fitou o loiro. – O que foi, Laxus?

– O Gajeel ainda não chegou. – Levy sentiu uma pressão em seu diafragma com esse comentário.

– O quê? Como assim ele não chegou?

– Ele disse que estaria aqui, mas isso foi há 1 hora, quando falei com ele por telefone.

– Bom, então liga de novo. – Disse com uma mão na cintura.

– Eu já tentei, mas ele não atende. – Levy levantou a mão até sua testa e respirou fundo.

– Quer saber? Vamos sem ele! Não vou arruinar tudo por causa desse cara!

Ela saiu rapidamente com Laxus e aguardou enquanto sua equipe entrava nas vans que iriam levá-los ao Palace. Duas vans pretas iriam levar os dançarinos e seguranças respectivamente. E por fim, uma limousine Bus, onde iam Levy, o segurança particular e quem mais a rapper desejasse. Era preta com alguns detalhes em azul, sua cor favorita. – Ela não colocou uma foto gigantesca sua estampada no ônibus-limousine porque não queria chamar atenção dos paparazzi e muito menos dos fãs por onde ela passasse, por isso optou por algo mais sutil. – O ônibus estacionou na frente de sua casa e ela se aprontou para entrar. Entretanto, um barulho anunciou a aproximação do que parecia ser uma moto.

E era. A moto dele.

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– Gajeel? – Exclamou a pequena, com um certo tom irritado.

– Parece que cheguei a tempo. – Disse ele, tirando o capacete.

– A tempo? Você chegou atrasado! Hoje é um dia importante, você deveria estar aqui mais cedo! – Disse ela ao se aproximar dele com as mãos na cintura. O moreno a olhou de cima a baixo e depois encarou seus olhos. Isso a fez corar. Ela olhou para o lado.

– Tch. Pra quê tanto drama? Eu estou aqui, não estou? Vai se atrasar mais se ficar reclamando comigo. –Pior que ele tem razão. Que raiva, ele parece sempre ter a resposta certa.

– Tem razão. Então estacione sua moto de uma vez e entre no ônibus! – Ela se virou.

– Ahn... Não... – Ela parou. Isso não está acontecendo... Levy fechou os olhos, respirou fundo e virou lentamente para encará-lo novamente.

– O quê?

– Eu seguirei vocês na minha moto.

– Gajeel, os seguranças vão comigo dentro da Limo-Bus. Espera que eles adivinhem que você faz parte do meu pessoal? – Comentou a rapper, por Gajeel estar usando suas roupas cotidianas.

– Seu amigo aí me deu um crachá. - Ele afastou a gola de seu sobretudo para mostrar o crachá que trazia pendurado ao pescoço. – Relaxa.

O moreno não queria ir junto com os outros dentro da Limo. Era como se isso fosse oficializar toda essa coisa de ser segurança particular. Tudo bem, ele já era o segurança de Levy, mas aquilo era demais... Ele queria começar com calma. Além disso, ele não gostava de ficar longe de sua moto, ela já o salvou em várias situações... Sem ela, se sentia vulnerável. Era seu meio de locomoção. E, pra ser sincero... Ele queria ter certeza que havia um meio de fugir, caso aquilo fosse uma loucura e ele se arrependesse na última hora.

– Gajeel... – Ela expirou, impaciente e massageou as têmporas.

– Eu me sinto mais seguro com minha moto por perto. Consequentemente poderei te deixar mais segura. Já disse, relaxa e confia em mim.

– Confiar em você? Você acabou de ser contratado! Além disso eu mal te conheço.

– Então confie em quem me escolheu pra ser seu segurança. – O loiro ouvia tudo de dentro da Limo-bus e sorriu com o comentário do moreno.

– Vamos logo, Levy. Vamos nos atrasar! – Disse Laxus, dando apoio a Gajeel. A pequena o encarou por alguns segundos e finalmente se deu por vencida.

– Argh. Está bem! É melhor não dar nada errado, grandão. Você não vai querer me ver histérica! – Ela virou e correu dando pulinhos, pois estava de salto, para dentro do ônibus. – E é melhor não nos perder de vista. Há um longo caminho até o Palace! – Gritou ela, sem encará-lo, já subindo as escadas de sua Limo-bus.

– Nem se eu quisesse. Tch... – Murmurou enquanto colocava seu capacete. Aquela coisa era enorme.

"Aqueles olhos... É quase como se eu estivesse transparente em frente a ele. Aqueles olhos me deixam vulnerável... Ele é teimoso e está sempre certo... Isso me irrita. Mas não posso deixar de me perguntar... Quando ele me olha com aqueles olhos... O que será que está na cabeça dele?"

"Então essa é a famosa Vikky. Eu nunca a tinha visto. Nem por vídeo, nem na TV... Mas aquela garota que conheci há pouco tempo e esta que acabei de ver não são a mesma pessoa. São diferentes, isso eu posso afirmar. Mas dizer o quê, não sei explicar. O que sei é que ela me instiga... Gosto de como me enfrenta. Quase como se não precisasse de proteção. Talvez no fundo sejamos parecidos."

Gajeel foi seguindo a grande Limo-bus por todo o caminho. Ele se perguntava quão longe era aquele lugar. Que tipo de ambiente ele encontraria ao chegar lá? Pensando bem, estava aliviado por Laxus estar lá para ajudá-lo. Ele não saberia o que fazer. Nunca foi segurança, muito menos de uma pessoa famosa.

A azulada ia pelo caminho conversando com Laxus e Juvia e tentava relaxar. Ela tinha algumas horas a seu favor, portanto teria tempo de ensaiar algumas músicas, a sequência e mais alguns detalhes técnicos para que tudo saísse perfeito. Apesar da ansiedade, o clima na Limo era de diversão e descontração. Juvia cantava algumas das músicas com Levy enquanto Laxus dava o ritmo com seu Beat Box, o que sempre os levava as gargalhadas.

Finalmente... Depois de algumas voltas dos ponteiros do relógio, Levy e sua equipe chegaram ao Palace Tokyo Theater. A fila podia ser vista ainda de longe, milhares de pessoas esperando as portas do teatro se abrirem e a chegada de sua musa. Vikky McGarden. Fãs levantavam cartazes com escritas do tipo “Nós te amamos, Vikky!”, “Fala comigo, Vikky!” e “Casa comigo?!”. Ao notarem a aproximação do ônibus de Levy, os fãs foram ao delírio e gritos já podiam ser ouvidos. As primeiras vans já foram desocupadas, os guardas de Levy desceram e puseram-se a postos para a proteção da Rapper. A porta do ônibus se abriu e ela desceu.

A pequena quase não podia ser vista no meio de tanta gente que a cercava. Estava sorridente e acenava agradecendo a presença de todos. O moreno, ainda com o capacete cobrindo seu rosto, assistia à cena e estava extasiado. Nunca vira algo assim de perto. Aquela garota era famosa mesmo, ele pensou consigo. Ela tinha reconhecimento, amor dos fãs... Isso era tudo que Gajeel mais desejava. Não... Ele não estava com inveja. Se sentiu motivado, ele definitivamente não ia parar até conseguir ser um astro da música.

...

Era a hora. Os fãs já estavam todos acomodados e gritavam seu nome, ela estava agora em seu camarim se aprontando com a ajuda de Juvia. Gajeel havia estacionado sua moto em um lugar estratégico, depois disso, entrou pela porta dos funcionários e foi ao encontro do loiro que havia deixado uma mensagem em seu celular para encontrá-lo no camarim de número 3. O moreno não entendeu por que um segurança teria que ir para um camarim, pra começo de conversa, mas não iria discutir. Chegando ao local, o loiro deu uma ordem da qual Gajeel não ficou muito satisfeito em cumprir...

– Tá brincando? – Disse o moreno, contrariado.

– Ah, não é tão mal assim. – O loiro protestou, levantando a peça.

– Eu não vou colocar essa roupa empacotada. Como quer que eu me mexa para defender alguém se meus movimentos vão estar limitados dentro de um terno?

– Então prefere continuar de Conde Drácula?

– Por que todos acham que o Drácula usaria minhas roupas? Não há nada demais em um sobretudo preto.

– Ah, claro. Com essas penas pretas na sua manga e botas pretas, não esquecendo esse pedaço de tecido que você chama de calça..

– Quer que eu dê medo, não?

– A sua cara já é o suficiente. Agora coloque isto logo, temos que ir para o palco.

– Tch. – O moreno pegou o cabide com o terno das mãos do loiro. Laxus saiu e o deixou se trocar.

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5 minutos depois.

A porta do camarim 3 se abre. O loiro, que estava mexendo em seu celular, ouve o barulho da porta e sobe seu olhar para encarar o rapaz.

– Wow.. Que diferença! Agora parece um segurança!

– Tch... – O moreno olhou para o lado. – Essa roupa não combina comigo.

– Vai combinar a partir de agora. Depois te compro algumas roupas melhores. Agora vamos para o palco.

– O que vamos fazer no palco? O show não é da Vikky? – Disse o moreno seguindo Laxus pelo corredor.

– O segurança particular de Vikky deve sempre ficar por perto. Você deve ficar ao lado do palco, nos bastidores. Assim, se acontecer alguma coisa, você estará pronto para agir, e perto.

– Hm’

– Diga “entendido”.

– Tá, tá.. Entendido.

– Ótimo. O show já vai começar...

...

Levy se preparava para entrar, estava a caminho do palco quando viu um rosto conhecido de alguém que estava vindo encontrá-la pouco antes de sua apresentação.

– Vikky!

– Gil? – Ele a abraçou.

– Você está impressionante.

– Obrigada!!

– Só vim te desejar boa sorte. Estava em um outro evento importante, por isso não cheguei mais cedo. – Disse seu empresário, coçando a nuca.

– Obrigada! O que importa é que você veio, certo?

– Hm. De qualquer forma, sei que você estava em boas mãos. – Disse ele olhando para Juvia que sorriu. – Agora vá, seus fãs estão como loucos.

– Hm! Vamos lá!

...

~Gritos e palmas~

Vikky! Vikky! Vikky! Vikky!

As luzes se apagam e a platéia grita ainda mais, todos muito animados com o começo do show.

– Alô, Tóquio! – A voz da rapper soa em meio a escuridão do teatro.

~Gritos~

– Onde estão minhas meninas más? – A platéia respondeu com gritos e aplausos. – Aqui é a Vikky McGarden e vocês estão prestes a ter a melhor noite de suas vidas. Vamos lá!

A música começa e os refletores acendem e apagam no ritmo da melodia. Todos agora podem ver Vikky, que está no meio do palco e com um microfone azul coberto por pedras brilhantes.

Togireta itotsunai de
Omoi kaesu kimi to no hibi
Detarame na mainichi wo
Kakenuketa aoi yūgure
Wasurenai yō donna toki demo
Tsuki sasaru fukaku fukaku

Gajeel e Laxus chegam à lateral do palco. O moreno então a vê no palco. A música contagiante, a energia. A azulada tinha um sorriso no rosto que ele não conhecia, ela parecia voar. Caminhava por todo o palco enquanto cantava, acenava, fazia caretas para os fãs. Alguns ursinhos, flores e outros presentes eram jogados para ela que, vez ou outra, tentava segurar e ria. Era como uma festa, onde todos fossem seus amigos. O moreno a olhava com aqueles olhos novamente.

– Impressionado?

– Hm? – O moreno fitou o loiro e percebeu que ele trazia um sorriso um tanto malicioso no rosto.

– Heh. Ela sempre faz uma apresentação esmagadora. É realmente muito talentosa. – Gajeel desviou seu olhar para Levy novamente.

– É. Devo admitir... – Ele disse, depois de observá-la por mais algum tempo. -... Ela é boa no que faz. – Laxus cruzou os braços e sorriu.

– Você não vai trabalhar para qualquer um, mão de ferro... Essa é a verdadeira e única.... Vikky McGarden.

...

– Minhas Bad girls vão cantar esse refrão comigo! Vamos!

Chīsana kono te to te de kasaneta kiseki wo
Tsuyoku tsuyoku ima kokoro ni kizande
Yuruki sōna kokoro hakanaku moe yuku honō
Owaranai tatakai sa never ever...

~Todos balançando os braços e pulseiras iluminadas no ar enquanto cantam junto com Levy~


Ōki na kabe norikoe tsuka nda kiseki wo
Nagaku nagai michi bokura wa yuko nda
Kujike sōna kokoro mera mera moe yuku honō
Kesanai de koko kara sa never ever...

...

– Pensei que ela cantava Rap... – Comentou o moreno.

– Ela é uma rapper, mas não canta apenas Rap.

– Hm? As pessoas que gostam desse estilo não acham ruim que ela não cante apenas Rap?

– Ela sofreu um pouco com isso no início, mas ela é teimosa. Ela apostou na sua intuição e disse que não ligava se as pessoas não gostassem do que ela fazia. Contanto que ela estivesse feliz com o resultado do trabalho, não haveria como falhar. – O moreno estreitou o olhar e fitou o chão.

Ela me lembra aquele cara...

~...~

O moreno e Reedus estavam bebendo em um bar. Gajeel, decidiu então perguntar o que vinha lhe causando curiosidade durante o tempo que estava passando com seu quase professor do “mundo musical”.

–... Posso te perguntar algo?

– Claro. Somos amigos agora, ou não?

– Acho que sim. Quer dizer, você me salvou aquele dia.

– Hm. Então, qual é a pergunta? – Ele tomou outro gole da cerveja.

– Não se incomoda com o que as pessoas dizem do seu estilo?

– E o que elas dizem?

– Você sabe, que não é um artista de verdade, que é uma piada misturar estilos diferentes no Blues. – Reedus riu.

– A verdade é que essa é uma herança que trago do meu avô. Ele costumava misturar estilos diferentes dentro do Blues, assim como meu pai. E agora eu sigo a tradição musical que se formou ao longo das gerações da minha família. Para mim é uma honra. – Gajeel ouvia atento com um olhar reflexivo. – A verdade é que não importa o quanto se esforce, as pessoas ainda vão te criticar. Então faço o que gosto e, acredite, há quem goste da minha “piada” musical.

– Mas e se você agradar apenas a minoria? Se não conseguir sobreviver disso? Não tem medo de falhar escolhendo esse caminho?

– Contanto que eu esteja feliz com o meu trabalho, não há como falhar. – Ele sorriu.

Naquele dia Gajeel aprendeu que o importante na música não é agradar os outros, mas agradar a si mesmo. Devemos prezar por nossa felicidade e isso refletirá em qualquer coisa que fizermos.

~...~

Ele sorriu e a fitou. Aquela garota alegre que acenava, dançava e cantava... Ele a admirou profissionalmente. Ela não era apenas uma rapper qualquer que cantava e vivia de forma vazia. Ela tinha algo a mais. Ela era essência.

– Essa garota... É mesmo incrível. Hunpf... – Ele sorriu.

– E você ainda não viu nada. – O loiro sorriu.

É. Ele, pela primeira vez, quis realmente ser segurança daquela pessoa. Conviver mais e saber mais sobre ela. Ela o fez se lembrar de Reedus, o cara que o ajudou no passado e que havia lhe ensinado tudo sobre o Blues. Essa ligação fez com que abrisse uma porta para um laço mais forte com ela. Talvez de amizade, talvez de parceria... De qualquer forma, ele sentia vontade de estar perto dela. E agora era pra valer.