Meu Segurança Particular.

Os lados do cubo.


A branca terminava de tomar café e apressava a irmã menor, que estava se vestindo havia quase meia hora, trancada em seu quarto.

– Weeeendy! Vamos nos atrasar para ir à mansão! – Exclamou Juvia na cozinha.

– Okaay! Estou iiiindo... – Gritou a garota no andar de cima.

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A menina pôs o telefone em seu ouvido novamente.

– Eu não tenho muito tempo!

– Como eu dizia... Precisamos fazer com que esses dois fiquem juntos de uma vez.

– Eu já disse que preciso de mais detalhes, Romeo! – Sussurrou Wendy.

– Eu já te disse o suficiente! Meu padrinho é o melhor! Não há como tia Juvia conhecer alguém melhor que ele! – A menina expirou.

– Se vamos fazer isso, terá que seguir as minhas regras, okay? A Juvia é a minha irmã! Sei o que é melhor para ela.

– Pode confiar, eu sei que o melhor para sua irmã é o tio Lyon. – A menina escutou sua irmã chamando-a mais uma vez e parecia estar perto. Ela olhou em direção a porta e pensou um pouco. – Droga, é a Juvia! – Voltou-se para o telefone novamente. – Tudo bem, hoje, na mesma loja de doces às três!

– Combinado!

Juvia levanta a mão para bater na porta do quarto da irmã, quando a pequena subitamente abre-a. Os cabelos de ambas balançam com o vento resultante da ação.

– Estou pronta. – A menina sorri. Juvia levanta uma sobrancelha.

– Por que demorou tanto?

– Bem... É que... – A menina viu sua gata passando atrás de Juvia. Ela repentinamente vai até o animal. – Eu estava procurando a Charuru. – A menina agarra o bichano.

– Ela não estava no seu quarto, Wendy. – Ela colocou as mãos na cintura.

– Ora, mas por isso mesmo! Finalmente a encontrei... Estava preocupada.

– Essa história está meio estranha... Mas agora não temos tempo de discutir isto.. – Ufa! Aliviou-se a irmã menor. – Vamos logo!

...

A ruiva estava sentada em sua mesa e lia alguns papeis enquanto batia a caneta repetidamente na mesa. Parecia entediada. Algumas batidas à sua porta desviam sua atenção.

– Senhora Scarlet?

– Entre, Eve. – Ela reconheceu a voz de seu subordinado. O pequeno abriu a porta e fez a saudação típica do exército. Os olhos da ruiva caíram numa expressão de tédio.

– Não estamos no quartel, Eve...

– Como devo saudá-la, então? – Novatos... A ruiva não estava com tanta paciência. Ela expirou.

– Arh... Faça como quiser. – Deu-se por vencida e continuou. – O que foi?

– Há alguém aqui para falar com a senhora. – Ela arqueou uma sobrancelha. Ao menos uma distração no meio de todo esse tédio... A ruiva pôs os papeis arrumados no canto entrelaçou os dedos sobre a mesa.

– Mande entrar.

– Sim! – Fez a saudação novamente e saiu. A garota continuou olhando fixamente para frente, tentando evitar que alguma veia saltasse em sua testa.

Definitivamente ficar parada não era pra ela, se irritava facilmente. Precisava gastar sua energia com algo além de leituras chatas e casos quebra-cabeça. Ela fechou os olhos e respirou fundo.

– Arh.... Mas que demora desses dois. – Ela se virou e foi em direção à cafeteira. Pegou uma xícara de porcelana branca e ligou a máquina que, segundos depois, começou a derramar café pelo pequeno orifício, formando uma pequena espuma amarronzada à medida que a xícara se enchia com o líquido.

– Hum... Café! Será que há mais uma xícara por aí? – A garota reconheceu imediatamente a voz do seu parceiro. Ela arregalou os olhos e virou.

– Simon?! – Ele sorriu.

– Sentiu minha falta? – A ruiva riu. Ele foi até ela e lhe deu um abraço apertado com um dos braços. A ruiva deu uns tapinhas nos ombros largos do moreno.

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– Tá brincando? Você é meu parceiro e um dos melhores investigadores que conheço. Para falar a verdade, sinto falta das nossas caças. Não sabe como é entediante passar o dia inteiro nessa sala. – Ele riu.

– Ah, Imagino, sim. E te conhecendo como conheço, aposto que desconta toda sua raiva nos seus pobres agentes subordinados.

– Tch. – Ela olhou para o lado. – Aqueles três só me arranjam problemas... – Pôs a mão na cintura.

– Não seja tão dura com eles, apenas precisam de experiência na área. O que fará se traumatizá-los? Serão menos três agentes policiais.

– Eu estaria fazendo um favor à polícia. – Ironizou a ruiva, fazendo o moreno rir novamente.

– Senti falta desse seu jeito tão delicado. – Ela deu um soco no ombro do rapaz e riu.

– Eu sei. – Ela pôs outra xícara para Simon e ambos se sentaram. – Fico feliz por ter se recuperado tão rápido.

– Tenho que ser praticamente um vampiro com o trabalho que tenho. Não posso me dar o luxo de esperar o longo processo da cicatrização.

– Está mais pra pirata com esse tapa-olho. – Ela deu um gole no café.

– Na verdade meu olho já está bom. – Ele tirou o tapa-olho e sorriu. – Mas acabei gostando do estilo. – A ruiva riu.

– Você, realmente... Tch. – Ela levou a xícara à boca e deu outra golada quando um de seus agentes entra subitamente em sua sala aos gritos.

– SENHORA SCARLET?! – Os papeis que ela havia arrumado voam com o vento da porta se abrindo e Erza cospe o café com o susto.

– Mas o q... HIBIKI?! – Ela levanta e bate na mesa. – Como entra na minha sala dessa maneira?!

– Espera um pouco, Erza. Ele parece preocupado. – O moreno levanta e se aproxima do rapaz com as mãos nos bolsos. – O que aconteceu, Hibiki?

– É que... Um dos caras que a senhora Scarlet prendeu há muito tempo acabou de fugir.

– Argh... – Ela massageou a testa abaixando o olhar. – De novo, huh?

– Isso é comum? – Perguntou Simon, surpreso. Fitando a ruiva.

– Nem tanto. Mas não temos controle dessas coisas. Eu sou uma só, não é? – Ela fitou o agente. – De qualquer forma, não precisava fazer essa cena por causa disso, Hibiki. Que seja a última vez. – A ruiva virou e abaixou para pegar os papeis que estavam no chão.

– Na verdade... A senhora vai entender minha reação quando vir a ficha do criminoso que fugiu. – O moreno arqueou a sobrancelha.

– Deixe-me ver aqui, Hibiki. – O garoto entregou, preocupado. Simon passou os olhos pela pasta e abriu, encarando a foto anexada com um clips.

– O que foi, Simon? – Disse a ruiva ao ver o olhar do rapaz. Ela pôs os papeis de volta à mesa e o moreno a fitou com uma expressão séria. Ela estava com a sobrancelha franzida e já havia percebido que a situação talvez pudesse ser mais grave que pensava. – Me dá isso, logo. – Ele estendeu a ficha e ela tomou da mão dele, abrindo logo em seguida e encarando a foto do sujeito. Ela arregalou os olhos, ainda com sobrancelhas franzidas. Ela ficou furiosa e rangeu os dentes. Depois de um tempo encarando a ficha, deu o comando.

– Prepare meu carro, Hibiki. – Disse ela, sem tirar os olhos da foto. O agente saiu depressa para fazer o que a ruiva lhe havia mandado. O moreno encarava a ruiva, apreensivo.

– O que vai fazer? – Ela o encarou sem levantar a cabeça.

– Farejá-lo até chegar aonde quer que tenha se metido e depois trancá-lo novamente na cadeia, de onde nunca deveria ter saído.

– Ele pode vir atrás de você primeiro. Não acha que ele quer se vingar por tê-lo prendido?

– Se ele vier, estarei pronta. – Ela foi até o suspensório de armas e pegou duas delas, colocando em seu quadril. – Mas eu não darei a ele tempo de sequer respirar aliviado.

– Está pronto! – Disse o agente, voltando à porta da sala, um pouco ofegante.

– Ótimo. – Ela encarou o parceiro. – Simon. Você vem? – Disse passando por ele.

– Como se eu fosse deixar você sozinha nessa. – A seguiu.

Parece que vamos nos encontrar de novo. Papai.

...

Já havia se passado algum tempo. Levy se preparava para uma apresentação que faria em breve. Haveria alguns eventos importantes e a produção de seu álbum estava indo bem. Por sorte, muitas pessoas são envolvidas no processo e a parte dela estava feita. Faltavam apenas mixagens que seus colegas fariam. Ela sempre ouvia as músicas e dependendo de sua aprovação, eram oficializadas como sendo do álbum.

– Juvia, eu estou com vontade de comer um doce daquela loja de novo... Será que posso sair para comprar? – Perguntou a menina, enquanto Juvia ajeitava a parte de trás da roupa que Levy estava provando.

– Wendy, assim você vai ficar com cáries... Não está comendo muito doce?

– Au! – Contorceu-se a chefe. – Cuidado, Juvia!

– Desculpa, Levy. – Ela se estendeu e expirou, fitando a irmã. – Você está me distraindo, Wendy... Volte a brincar na sala de jogos enquanto termino isso, sim?

– Mas é que estou meeeeesmo com vontade de comer um doce, Juvia. – Ela fez uma carinha de cachorro abandonado. A irmã mais velha arqueou uma sobrancelha considerando a possibilidade.

– Por que não manda que um dos seguranças vá, Wendy? Laxus já mandou comprar praticamente uma loja inteira. Eles são bons nisso, acredite. – Comentou Levy. Juvia pareceu se animar.

– Ótimo! Problema resolvido! – Ela se virou para continuar seu trabalho, mas a menina olhou para o lado e pareceu procurar por algum argumento.

– Ah, mas é que... – A irmã a fitou. – Como é que eles vão saber qual dos doces eu quero?

– Você diz, ué. – Disse Juvia.

– Mas como vou saber, se não olhar quais eles têm? – Rebateu.

– Eles compram vários, você tem que gostar de algum, não?

– Mas e se eu não gostar de nenhum? – Levy e Juvia estranharam a atitude da pequena. Wendy notou que estava dando muita bandeira e resolveu despistar. – Ah... Quer saber, deixa pra lá. Vou apenas voltar a brincar na sala de jogos. – Fingiu-se cabisbaixa. Levy e Juvia se olharam. A assistente parecia um pouco triste por não ter satisfeito o gosto de sua irmã. Levy se compadeceu e tomou uma atitude.

– Wendy, espera. – A menina sorriu secretamente e virou, mudando sua expressão. – Sabe mesmo ir até lá?

– Sei, tia Levy. Fica a caminho da nossa casa, bem perto daqui. – A azulada pensou um pouco.

– Não sei... – Ponderou Juvia. – Não confio em deixá-la sair sozinha por aí.

– Juvia, eu já tenho 12 anos! – Protestou a mais nova.

– A questão não é essa, Wendy. Eu sou responsável por você. Se acontecer alguma coisa com você enquanto estiver comigo, nossos pais não deixarão mais que venha! – A menina pareceu pensar. Droga... Ela tem razão nisso. Não quero deixar de ficar com ela durante as férias. A menina pareceu se dar por vencida. As três ficaram em silêncio por alguns segundos até que Levy levantou uma sobrancelha e pareceu ter uma ideia.

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– Já sei. – Ela sorriu e inclinou-se um pouco para fitar a menina que parecia desanimada. – Vou mandar o Gajeel ir com você.

– Eh?! - O Gajeel... Esse é o segurança da tia Levy. Mas se ele for, vai descobrir que vou me encontrar com Romeo!! Pensou Wendy. Mas não pareço ter outra opção...

– O que foi, não gostou da ideia? – Estranhou Levy.

– Ah, n-não! Não é isso, é só que... Ele é seu segurança, tia Levy! – Ela fechou os olhos num sorriso sereno.

– Hm! Mas tenho certeza que não acontecerá nada. Portanto, vá com ele! Não é como se fossem demorar o dia inteiro, certo?

– Sim... – Disse a menina, tentando disfarçar.

– Gosto da ideia. Gajeel é legal depois que se conhece.

– Você também não é chata, Juvia. Gihi. – O moreno aparece de repente, fazendo com que o olhassem. Ele para e põe as mãos nos bolsos.

– Gajeel, - Começou Juvia. – Pode levar Wendy até uma loja de doces que fica perto daqui? – O moreno arqueou uma sobrancelha e fitou a mais nova, que deu um “sorriso amarelo”.

– Heh.. – Wendy levantou os ombros e acenou timidamente.

– E por que ela não vai sozinha se é perto? – Questionou ele.

– Gajeel, apenas faça esse favor, sim? – Disse Levy aproximando-se dele. – Ela quer um doce, portanto acompanhe-a para se certificar de que vá e volte bem. Além disso, temos muito trabalho aqui, ela ficará entediada logo. – Disse ela, falando em tom baixo para que apenas ele ouvisse claramente.

– Arh... – Ele expirou. – Tudo bem. – Levy sorriu. – Vem baixinha. – Disse ele, virando.

– Não se distancie muito dele, Wendy! – Exclamou Juvia, enquanto os dois desciam as escadas.

– Okaaaay... – Disse a menina acenando.

Enquanto caminhavam em direção à porta de saída, Gajeel percebeu algo estranho no comportamento da menina. Ele sorriu e desviou o olhar. Esperou até que saíssem da mansão e não houvesse nenhum dos seguranças por perto. Então parou, fazendo com que a menina o encarasse. Ele expirou e a fitou.

– Começa a falar. – Disse o moreno, ainda com as mãos nos bolsos.

– Eh? – Ela olhou para os lados e o fitou novamente.

– Eu já sou manjado, baixinha. Sei quando alguém está aprontando ou vai aprontar. – Ela deglutiu. – E você está com cara... De que vai aprontar. Ou pelo menos ia.

– Eu?! – Disfarçou a menina.

– É, você. – Ele fez uma pausa e depois continuou. – O quê, queria pegar uns doces escondido e sair correndo? Gihi.

– N-não é nada disso! Eu não faço essas coisas! – Ele se inclinou, sem tirar as mãos dos bolsos e continuou sorrindo, fitando-a de perto. Ela recuou um pouco, fitando o moreno com sobrancelhas um pouco franzidas.

– É. Você não parece correr muito, mesmo. Te pegariam fácil, fácil. – Ele se estendeu novamente. – Mas alguma coisa tem. Vai, desembucha. – Ele cruzou os braços e a encarou. Agora nem toda astúcia do mundo tiraria Wendy dessa enrascada.

...

A perolada estava estática com a cena. Não que já não tivesse visto antes, mas o que Natsu fazia no ateliê tão cedo? Mais precisamente... No quarto da loira?

– O que está fazendo aqui tão cedo, Natsu?...

– Oh... Não sei. – A loira arregalou os olhos.

– Não... Sabe? – Mas isso só vai piorar as coisas! Arghh... A loira tinha que pensar em algo para que aquilo não parecesse uma tentativa de esconder algo que pudesse ter acontecido. Ela empurrou o rosado.

– Gya! – O garoto deu de cara com o chão.

– Natsu, por que não diz logo, ao invés de ficar de brincadeiras. – Disfarçou ela. – Yukino, a verdade é que... – Pior de tudo é que eu também não sei como viemos parar aqui no ateliê... Tenho que inventar algo rápido.

– Oh! Então você lembra? – Disse o rosado, massageando o nariz pela pancada.

– O Natsu e eu saímos com o Gajeel e a Vikky. E depois que voltamos, nós... – Pareceu pensar. Yukino continuava esperando uma resposta com a sobrancelha arqueada e encarando a amiga. – Viemos até aqui, porque o Natsu veio me deixar... Então.. – Droga, só me lembro até esse ponto.

– Ah, é verdade! – A loira o fitou com olhos arregalados. – Começo a me lembrar. – Está se lembrando?!... Isso não é bom. Do jeito que é, pode contestar qualquer coisa que eu invente... Droga, droga, droga! – Mas não me lembro de nada depois disso. – A loira expirou aliviada e imediatamente teve uma ideia.

–... P-Porque você caiu e bateu com a cabeça! – A perolada elevou as sobrancelhas.

– Eh?! – Yukino pareceu preocupada.

– Eu cai? – Ele olhou para cima. – Estranho, não me doi nada... – Disse massageando a cabeça.

– Isso porque você teve que ficar aqui e cuidei de você. Afinal, como pilotaria aquela moto estando tonto, certo? – Ela sorriu e fitou a amiga. – Mas acabamos pegando no sono e dormimos.

Natsu e Yukino estranharam a explicação da loira. Se o Natsu falar mais alguma coisa juro que o mato.

...

O moreno estava segurando o riso, mas não se conteve depois de ouvir a frase “arranjar um namorado”.

– Então era isso que ia fazer na loja de doces? Gyahahaha....

– Fala baixo, ela não pode saber! Não é como se tivesse sido ideia minha. – Ela cruzou os braços.

– Então você vai se encontrar com esse tal amigo pra analisar um pretendente pra sua irmãzinha.

– Basicamente. Quer dizer, a Juvia está sempre trabalhando, quero que ela tenha um namorado.

– Você é bem ligada nas coisas, não é, garota? Tch. Crianças esses dias... Não são como antes.

– Hey, eu não sou mais criança!

– Pra mim, é. – Ela cruzou os braços e fez bico. – Isso que está fazendo é coisa de criança. – Ela o encarou.

– Não é! – Ele arqueou uma sobrancelha.

– É.

– Não é nada.

– Discutir com mais velhos é falta de respeito, sabia?

– Você não é tão velho. – Ele riu.

– Obrigado pelo elogio. – Ele fez uma pausa e a observou. Tch... Parece a Levy. Pensou ele, enquanto percebia a atitude da menina. – Quer saber, acho que tem razão. – Ela o fitou. – Você é uma adultinha presa num corpo de criança. – Ela sorriu.

– Essa definição me parece razoável. – Ele sorriu.

– Heh. Já que é assim... Acho que já é “adulta” o suficiente para isso. – Ele apontou. Ela elevou as sobrancelhas. – E aí? Tem coragem de ir até lá de moto? – Ela sorriu e o encarou.

– Eu topo.

– Gihi.

O moreno percebeu que o comportamento da menina era diferente quando estava apenas com ele. Ele percebia como ela se mostrava astuta e esperta de um modo diferente de quando estava na frente da irmã. Wendy não era tão ingênua quanto Levy e Juvia achavam. Não que a garota fosse manipuladora, mas, qual é? Toda garota tem armas e, sabendo usá-las, botam qualquer um em sua mão. Especialmente quando se tem uma cara de anjo como Wendy. Mas nem uma carinha angelical poderia enganar o lobo solitário. Ele sentia cheiro de encrenca quando havia uma. Wendy era uma garotinha especial e de incrível personalidade, mas nem sempre é benéfico mostrar “todos os lados do cubo”.

Seu segredo está guardado comigo, baixinha. Gheheh.