Meu Segurança Particular.

Diversão ilegal.


Sala de estar da mansão.

Levy, Lucy, Natsu e Gajeel sentados um em cada sofá.

– Então... Você conhece o Gajeel dessa época... – Comentou Levy, surpresa.

– Foi a mesma época que você ficou revoltado pela morte do seu pai e fez as tais “coisas ruins”?

– Tch.. “Coisas ruins”? O cara era uma peste.

– Ói. – O rosado chamou a atenção do moreno, com um olhar fuzilador.

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– Era o terror da avenida seis...

– Avenida seis? – A loira estava um tanto em choque.

– É. Nos concentrávamos em avenidas. A avenida cinco era o meu pedaço, ninguém se metia lá. Os língua de fogo comandavam a avenida seis, era louco. Eles faziam de tudo.

– ÓI. – O moreno fitou o rosado, entediado.

– Algo a dizer, Salamander? – Ele lançou um sorriso irônico.

– Se continuar espalhando meus podres assim, terei que te lembrar como é levar uma surra do líder dos Língua de fogo. – Ele se levantou.

– Ruh? – O moreno se levantou e o encarou, fazendo seu famoso olhar amedrontador. – Acho que o fogo consumiu seu cérebro. Porque o único que levava surras era você, Salamander...

– O que há com esses dois, afinal. – Levy levantou e pôs as mãos na cintura. – Gajeel, senta aí.

– Natsu, não seja mal educado. Ele é o segurança da Vikky!

Ambas puxaram os braços de Gajeel e Natsu e os fizeram sentar novamente. Eles olharam para o lado, fazendo bico.

– Olhe só, parecem crianças. – Comentou Lucy.

– Bom, vão explicar de uma vez como se conheceram ou o quê? – Perguntou Levy, impaciente.

– Eu conheço o Salamander desde—

– Deixa que eu falo. Você apenas falaria do seu jeito. – Disse Natsu, interrompendo o moreno que riu.

– Vá em frente, então.

As garotas pareciam mais curiosas a cada comentário dos dois.

– Bom, já que não tem outro jeito, terei que dizer a parte não muito bonita do meu passado logo de cara. E acabamos de nos conhecer, Vikky. Desculpe por isso. – Ele coçou a cabeça.

– Vamos com isso, Natsu! Quer me matar de curiosidade?! – Disse a loira, gritando com o rosado.

...Bem, eu ainda era muito pequeno quando meu pai se foi. Eu pus toda a culpa nele. Achei que não havia dado seu melhor para cuidar de sua saúde e assim acabar me deixando sozinho. Para encurtar a história, acabei me juntando com um grupo de pivetes na época da adolescência. A gente não fazia nada como assaltar bancos ou coisa do tipo. Apenas fazíamos coisas fora da lei por diversão. Pichações, pegadinhas com guardas, soltando cachorros de canis... Heh. Nessa época ficamos sabendo que um tal Mão de ferro aterrorizava a avenida cinco e me senti desafiado. Então, simplesmente fomos zoar lá para ver o que acontecia...

– Tch. Vocês eram um pé no saco. E esses rumores também. Eu não aterrorizava nada, as pessoas é que eram muito cagonas. – Comentou o moreno, com os braços cruzados.

– Gajeel, que modos são esses? – Disse Levy. O moreno olhou para o lado.

– Eu fiquei curioso para saber como era esse tal mão de ferro.

– Eu ainda não era “lobo solitário”?

– Ninguém te chamava assim na minha área.

– Eles começam a soar como bandidos, não é... – Disse a loira com uma gota caindo pela testa.

– Que seja... – O moreno respondeu ao rosado, olhando para o lado. Natsu riu.

– Eu nunca pensei que te encontraria de novo depois daquele dia. – O moreno o fitou.

~...~

Cinco grandalhões do bairro vizinho cercaram mão de ferro enquanto ele comia um pedaço de pizza que havia acabado de comprar com uns trocados que havia furtado de alguns pivetes. O moreno, que estava sentado e encostado à parede, os encarou com uma expressão entediada.

– Se estão aqui pela pizza, podem dar o fora. – Deu outra mordida no rango.

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– Heh... Não está nos reconhecendo, lobo solitário? – Falou o homem à sua frente.

– Ótimo, agora tenho que lidar com pessoas que sequer lembrava a existência. – Disse ele de boca cheia. Engoliu. – Simplesmente dêem o fora. Não vêem que não estou pra conversa? – Um dos caras que cercavam o moreno deu um chute em sua mão e jogou sua pizza para longe.

Gajeel encarou cada um dos caras, lambeu os dedos engordurados e deu um risinho, levantando-se.

– Pareceu que eu tinha terminado... De comer? – Ele fuzilou o cara com o olhar.

– Decidi que era hora de terminar.

– Aquilo me custou 2.99.

– Vai precisar de muito mais pra ajeitar essa sua cara depois que te arrebentarmos. – Ele abaixou a cabeça e começou a rir.

– Então vieram me perturbar enquanto estou comendo... – Ele levantou o olhar com uma sobrancelha arqueada. – Isso não foi nada educado. Acho que deveria disciplinar vocês, certo?

Um garoto acompanhava a situação de longe.

– Ói, é aquele cara de novo, Natsu. – Comentou um dos língua de fogo.

– É, eu sei. – Disse o rosado, sentado em cima de uma caixa d’água cimentada, balançando uma das pernas e comendo um pedaço de pizza.

– Parece que está com problemas.

– É o que parece. – O cara fitou o rosado.

– Não vai ajudá-lo? Pode ser útil que ele fique nos devendo essa.

– Hm... – O rosado pôs todo o resto da pizza na boca e engoliu. – Talvez. Mas, antes, quero ver se ele é mesmo durão.

Os caras se aproximaram aos poucos do moreno que começou a calcular as possibilidades. Havia dois caras à sua esquerda, dois à sua direita e um à sua frente. Gajeel já sabia que em grupos de gangues, sempre existiam os mais durões e os medrosos... E, aparentemente, quase todos eram uns bundões que eram mandados pelo chefão. Que, provavelmente, era o cara que estava à sua frente.

O ideal seria era acabar com o chefe e fazer com que os outros se borrassem de medo. Ficando vulneráveis ao ataque rápido de Gajeel. Assim, ele teria chance de acabar com a maioria e dar o fora sem se cansar, mas, qual é... Ele estava de barriga cheia. Isso foi golpe baixo.

– Podem vir.

Dois dos caras correram até o moreno e o agarraram pelos braços. Outros dois das laterais também avançaram com seus punhos cerrados. O moreno apoiou-se nos caras que seguravam seus braços e jogou seu peso para baixo, levantando uma de suas pernas. Com o puxão de Gajeel, aqueles que imobilizavam seus braços se chocaram e o soltaram, com a pancada que haviam levado em suas cabeças. Um dos que vinham para surrar Gajeel se desequilibra e cai por cima dos outros dois. O moreno o puxa e dá uma cabeçada, deixando-o desacordado.

Mas ainda faltavam dois. Como pensou: o cara à sua frente era o chefe. Não havia se movido enquanto os outros partiram para cima dele. Estava observando tudo e não parecia gostar da surra que seus capachos estavam levando.

– Gihi. Menos três. Faltam dois. – Ele tira os caras desacordados de cima dele e se levanta. Vendo que o outro estava perto, o moreno pula na parede para pegar impulso e dá um giro, chutando a cabeça do quarto cara. Fazendo-o cair.

– Nada mau, lobo solitário.

O moreno andou em direção a ele com sangue nos olhos, por assim dizer. Entretanto, uma atitude do homem o surpreendeu.

– Será que também é tão bom se esquivando das balas da minha arma? – Ele apontou o objeto na direção dele, que parou ao vê-lo.

– Tch. Estava com medo de apanhar e veio prevenido? Que cagão. – Ele engatilhou. Gajeel estreitou o olhar.

– Vai pagar por ter nos roubado, lobo solitário.

– Aquilo não era de vocês pra começar. Só peguei algo que não era de ninguém.

– Você vai aprender qual é o seu lugar. E esse é embaixo da terra!

Um tiro é disparado. O moreno fecha os olhos e cobre o rosto com o punho, devido ao barulho intenso do disparo. Quando olha novamente, algo parecido com uma flecha em chamas estava presa ao punho daquele que ameaçava sua vida. Seja o que for, aquilo havia acabado de salvar sua vida... E o cara estava puto.

– Mas que... – Gajeel tentou entender o que havia acontecido.

– Qual é, galera...

Eles olharam em direção à voz.

– Cinco contra um é sacanagem. – O rosado pulou do alto de um prédio relativamente mediano e caiu sobre outra caixa d’água cimentada, pulando para o chão. Os outros do língua de fogo o seguiram e se posicionaram atrás dele.

– Salamander? – O moreno pareceu surpreso.

– E aí, mão de ferro.

– O que está fazendo aqui de novo? Se veio pra me irritar, saiba que vai ter que esperar na fila.

– Acorda, grandalhão. Eu acabei de salvar tua pele. – Ele arqueou uma sobrancelha. Não havia reparado no arco e flechas que Natsu carregava em suas costas.

– Então foi você.

– Tá me devendo uma. – Sorriu.

– Argh.. Estava tudo sob controle. – Ele cruzou os braços.

– Acho que não, hein. – Ele olhou atrás do moreno, que também virou e viu que os caras que havia derrubado estavam se levantando novamente. O moreno retornou sua atenção ao rosado. – Acho que vai precisar de ajuda com isso.

– Eu me viro sozinho.

Eles escutaram passos de mais pessoas se aproximando. Aparentemente outra gangue.

– Reunião familiar, mão de ferro? – O moreno expirou e franziu a sobrancelha. – Ou mais alguém veio acertar contas com você?

Gajeel encarou o rosado, que parecia entediado.

– Apenas desta vez, Salamander.

– Heheh..

Depois de lutarem juntos com outras gangues, o rosado não ouviu mais falar do mão de ferro pelas redondezas, havia sumido e permaneceu assim por algum tempo.

~...~

– Ouvi dizer que uns caras tinham acabado contigo naquela noite. Pensei que tinha ido dessa pra melhor.

– Tch. Não me derrubam tão fácil, Salamander.

– Que diabo de apelido é esse, afinal? – Perguntou Lucy.

– Ele costumava escalar paredes e ser desengonçado como uma salamandra. Por isso o nome. Gihihi.

– Sabe que eu até gosto desse apelido? Há tempos não me chamavam assim, heheheh. – Ele pôs as mãos atrás da nuca e sorriu. O moreno também sorriu.

– Bom, então acho que estamos entre amigos, afinal! – Comentou Levy, ignorando o fato de ambos serem uma espécie de “ex-marginais” ou coisa parecida.

O ar parecia mais leve... Talvez ela fosse mesmo ficar bem sem o Laxus, apesar da saudade.

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...

O clima estava um tanto tenso na mansão dos dragões gêmeos. Sting continuava pálido com o olhar sinistro que a ruiva tinha nos olhos. E nem mesmo era para ele.

– Bom... Eu acho que está na minha hora. – Disse o loiro, afastando-se sorrateiramente.

– É melhor mesmo que vá, Sting. Quero falar a sós com o Rogue.

– Tchau, então, heheh.. – Disse ele, com um sorriso constrangido e amedrontado. Ela com certeza ouviu o que eu disse sobre ela... Pensou o loiro, passando por ela.

Antes de sumir, desejou boa sorte para o amigo, sem que Flare notasse, depois de fazer um gesto com sua mão simulando uma faca cortando o pescoço. É... Ele realmente estava prestes a ser degolado por uma ruiva enfurecidamente calma. O moreno revirou os olhos e expirou, olhando para o lado.

– E então? – Ela continuou. – O que acontece entre você e a Levy que eu não tomei conhecimento ainda... Rogue Cheney?

Por algum motivo o garoto se sentiu incomodado em ouvir o nome verdadeiro de Levy saindo da boca de Flare... Ela fazia parecer um palavrão.

– Flare... Eu e a Vikky – Ele frisou o nome pelo qual ela deveria chamar Levy. – Não temos mais nada.

– Não pareceu quando você estava falando dela. – O moreno se virou, dando as costas para a ruiva e respirou fundo.

– Eu não vou mentir pra você. Eu... Ainda sinto algo pela Levy.

Ela não reagiu de modo aparente à confissão de Rogue.

– Ela representa uma parte importante do meu passado... Além disso, eu a machuquei muito. Quero que ela mude a visão que tem de mim.

A ruiva se aproximou dele e pôs suas mãos nas costas dele, deslizando-as até os ombros.

– Meu amor, o que acontece é que você está com pena daquela garota. Não vê que isso não passa de consciência pesada?

– Pode até ser. Mas... Não acho que seja apenas isso. – Ele virou e encarou a garota. – Eu acho... Que nunca deixei de amar a Vikky. – Ela arregalou os olhos. – Me desculpe. – A garota fitou o chão, ainda com olhos “em choque” e argumentou.

– Mesmo assim ficou comigo por um motivo. Então, contanto que não vá atrás dessa mulher outra vez...—

– Flare, já chega! – Ele segurou seus ombros e a fez fitá-lo. – Eu não quero mais mentir pra mim mesmo. Ou pra você...

– Rogue—

– Eu não acho que possamos ficar juntos, Flare.

–... Você está... Terminando comigo? – Nunca houve relacionamento para começar... O moreno não queria magoá-la, mas...

– Sim. – Ele soltou a garota e andou para longe enquanto ela permaneceu na mesma posição e com o mesmo olhar.

Ele juntou algumas coisas importantes para a produção do CD e seguiu para outro cômodo.

– Você está apenas estressado. – Ele parou e a fitou de perfil. Ela o encarou com os olhos marejados. – Vou ignorar o que disse. – Ele fitou o chão e deu as costas novamente.

– Me desculpe, Flare...

A garota sentia um aperto em seu coração... Ela não gostava de se sentir assim. Ela não ia perder o Rogue. Ele não seria de mais ninguém, apenas dela. Ela conteve seu choro e respirou fundo. Limpou o rosto e andou calmamente até a saída. Isso ainda não acabou.

...

Já era quase meia noite. A conversa entre Natsu, Lucy, Levy e Gajeel havia ido longe e eles nem mesmo perceberam o tempo passar.

– Kami-sama! – O rosado, que ria de uma piada que acabara de contar para Gajeel, fitou a loira, estranhando sua reação repentina. O moreno e Levy a fitaram também.

– Hm? O que foi, Lucy? – Natsu perguntou.

– Está muito tarde!

– Você tem que acordar muito cedo amanhã, Lucy? – Perguntou Levy.

– Bem... Mais ou menos. Mas é que acabamos tomando muito do seu tempo! Esqueceu que está no meio da produção do seu novo álbum? – Levy pôs a mão na testa e bufou.

– Argh... É... Mas não se preocupe, já fiz o bastante por hoje. – O rosado expirou.

– Arh... Podíamos fazer algo divertido. Afinal, não é sempre que teremos um tempo livre assim.

– Ah! – Levy pareceu se animar. – Podemos jogar na sala de jogos!

– Pode ser divertido! – Disse a loira.

Gajeel pareceu pensar em algo.

– O que foi Gajeel? Não está afim de ir jogar? – Perguntou Levy estranhando a atitude do segurança.

– Hm... Apenas me lembrei de algo. – Ele sorriu.

– Então fala logo! O que foi? – Perguntou a azulada, ansiosa.

– Oh. Eu meio que conheço essa expressão. – Disse Natsu. As meninas fitaram o moreno.

– Eu sei de um lugar legal. – Disse ele, cruzando os braços.

– A essa hora? O que pode ser legal tão tarde? Já vou avisando que não posso me esbanjar em baladas com o tanto de trabalho que tenho pela frente com a coleção... – Justificou-se a loira.

– Não, loirinha. É um lugar muito mais legal. Heh. – Levy arqueou uma sobrancelha.

– Deixa eu adivinhar. É alguma coisa “ilegal”?

– Mais ou menos. Gihi.

– Uoho!! Eu to dentro, já sabia que era algo do estilo “mão de ferro.” – Exclamou o rosado.

– Ilegal?! Onde quer nos levar? – Perguntou a loira, um pouco apreensiva.

– Ao parque de diversões. – Lucy e Natsu arregalaram os olhos. Porém o rosado estava mais animado.

– E é claro que vamos agora que está fechado... Certo? – Deduziu Levy.

– Tá brincando?! O parque todo só pra gente?! – os olhos do rosado brilhavam.

– Não seremos pegos? – Lucy continuava preocupada.

– Tem razão, deixa pra lá. Vamos apenas dormir, então. – O moreno se virou.

É... Nada com Gajeel era fácil ou simples. Ele era amante do perigo, da adrenalina... Algo como piqueniques, festas formais ou jantares em restaurantes chiques não eram o programa preferido dele. Desde que teve que fugir de casa, sua alma passou a pertencer às ruas e aos perigos que ela trazia. Ele se acostumou com isso... E no fundo... Levy também gostava do inusitado.

– Quer saber?! – Falou a azulada depois de um tempo pensando. O moreno a encarou de perfil. Assim como Natsu e Lucy. – Eu topo.

– Uoho! Sério, Vikky?!

– V-Você topa?! Mas isso é perigoso, Vikky! E se formos pegos?! Temos um nome a zelar, você sabe como as pessoas adoram procurar podres para poder falar da gente.

– E por causa disso não vai se divertir? – Perguntou Gajeel. – Sabe, loirinha, às vezes seguir regras te impede de viver coisas novas. Sem contar que tudo que é proibido é muito mais divertido. Geheh... – Levy o olhava com um sorriso. Parecia concordar secretamente com o que ele estava dizendo.

Ao julgar pela última vez que quebramos uma regra...

~...~

– Você não se parece com aquela garota que eu vi se apresentando hoje. – Ela ficou surpresa com o comentário do gigante. Realmente... Ele parecia ter lido seus pensamentos. Ela abaixou seu olhar.

– Eu sei... Patético, não é? – Ele arqueou a sobrancelha.

– Não. – Ela franziu as sobrancelhas e o fitou, novamente. Ele estava com a mão estendida. – Só mostra que você é de carne e osso, como todo mundo. – Ela segurou a mão dele. – Eu gosto de pessoas genuínas. Aquilo que é perfeito o tempo todo é falso e artificial. – Ele a puxou para cima.

~...~

Talvez isso não seja tão ruim no fim das contas. Era isso que Levy gostava em seu segurança... Apesar de discutirem várias vezes por causa de suas personalidades “fortes”, se pareciam em muitas coisas. E ele fazia com que ela se sentisse adolescente outra vez... Como se ela voltasse no tempo, como se voltasse a ser aquela garota inconsequente, moleca... Feliz.

– Ói, Salamander... Você ainda tem aquela moto? – O rosado sorriu.

Todos prontos? Temos um parque inteirinho nos esperando e não há seguranças depois da meia noite.

Que a noite seja uma criança!