Meu Amigo, Meu Irmão, Meu Amor...!

"...Estamos onde deveríamos estar..." Cáp extra!


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"...

E eu, te amarei, querida, sempre

E estarei ao seu lado por toda a eternidade sempre

Eu estarei lá até as estrelas deixarem de brilhar

Até os céus explodirem e as palavras não rimarem

Sei que quando eu morrer, você estará no meu pensamento

E eu te amarei sempre..."

-Bon Jovi-


Narração By Do Contra.

Abri meus olhos devagar, e os raios solares já me segavam.

- Merda! – esfreguei os olhos, e me levantei desnorteado, e acabei tropeçando em uma caixa, maldita caixa! Tinha acabado de me mudar para cá, e ainda tinha que arrumar as coisas, vamos cuidar então, abri uma caixa e...ela, por quê ela não sai da minha cabeça?! Depois de tantos anos, eu ainda não consegui me desapegar? Sou mesmo um idiota, vi que estava prestes a derramar lágrimas, eu a guardei o retrato de volta, e apertei os olhos.

Me levantei e fui até a cozinha. E lá estava ela, minha noiva linda, mas que, para ser sincero nunca a amei de verdade.

- Oi amor...! – Amanda falou sorridente, e enxugando as mãos na toalhinha. Me abraçou.

- Oi. – falei forçando um sorriso.

- Nossa que cara é essa?! Parece que alguém morreu. – falou e foi pegar suco na geladeira.

-Não é nada, é que...- respirei fundo – eu tenho que sair cedo hoje.

- Pra quê? – falou franzindo o cenho.

- Para arranjar um emprego, oras! – falei me sentando e bagunçando os cabelos – não vou só vagabundar né?!

- Tá certo, sim eu fiz seu lanche preferido, pão com biscoito, quer comer agora ou quando voltar?! –indagou me olhando doce.

Sorri e lhe dei um selinho.

- Pode deixar que eu como agora, está com uma cara boa. – ela pôs suas pequenas mãozinhas em meu rosto e me beijou, deslizei minhas mãos para sua cintura, e a apertei puxando-a para mim.

- Bom – falou ofegante – vou ajeitar o quarto.

Assenti e fui comer, suspirei, que saudades, que droga, maldição!

Eu tinha de tirar Mônica da cabeça!

Depois de comer tudo, eu fui ajudar Amanda lavando os pratos, e fui ao meu quarto me trocar, ela estava indo para as caixas.

- NÃO! – Ela se virou atônita.

- Que susto Dc, o que te deu hein?! – falou com a mão no coração.

- é-e´, que não precisa arrumar eu arrumo as caixas.- falei a levantando, ela podia ver a foto da Mônica e ela seria capaz de me matar.

- Tá certo então, vou arrumar a cozinha então... – falou se virando.

- Eu já arrumei, por quê não vai para um salão? – falei.

- Sério?! – ela falou alargando um sorriso.

- Com certeza! Vá se divertir, deixe que cuido disso. – disse.

Ela me deu um selinho e....

- Me empresta o seu cartão? – sorriu – é que o meu limite estourou. – ah! “Novidade”!

Peguei minha carteira e lhe dei um cartão. Sorri.

- Bye! – ela disse e saiu correndo pela porta da frente. Amanda! Sempre assim, sorri baixo. E fui me arrumar. Optei por um jeans simples, e uma camiseta preta, a que sempre usava quando mais jovem, sim mais jovem, não consegui impedir, toda minha vida foi resumida em dor e arrependimento.......

FLASHBAKC ‘ON’

Eu estava voltando para casa finalmente! Ver minha linda, minha princesa, e meus amigos.

- Aqui está sua passagem. – falou uma moça, gentil e meiga. Sorri. E fui até o avião.

A viagem seguiu tranquila, apesar de estar mega ansioso para chegar.

Resolvi ligar pra mô, avisar-lhe que estava chegando e me encontrar no parque.

Ligação “On”

-Alô? – ouvi sua voz.

- Sou eu princesa. Estou chegando daqui a pouco me encontre no parque.

- Amoor! –falou- certo, beijos.

- Beijos, princesa. – e desliguei o celular, peguei um táxi para chegar o mais rápido possível. Paguei ao motorista, e desci do carro, ainda com as malas na mão, queria vê-la urgentemente!

Andei ansioso mas...

– O QUE ESTÁ A CONTECENDO AQUI?! – Falei sem acreditar no que estava vendo!



– Perdeu cara, facilou ela já escolhei a mim...- falou cebola, com aquele sorriso de cafajeste que sempre tinha, meu mundo entrou em ruínas, meu coração parou, e aquela cena empregou em minha cabeça.

– Dc, não está acontecendo nada do que você está pensando.- Mônica falou com a voz doce que sempre tinha, mas a minha raiva dele! Do cebola, era maior ainda, andei até ele, e lhe dei um soco bem no meio da cara, caiu no chão.

Mônica veio até mim...

– Acredita em mim vai...- falou com um tom de desespero.



– Mônica...- falei tentando me acalmar– EU NÃO SOU IDIOTA! – gritei com raiva.



– Não faz isso...- falou já com os olhos úmidos, e tocando no meu rosto tirei sua mão do mesmo.



– Eu já entendi tudo....- falei apertando os olhos, sim! Eu estava chorando, sim! Eu estava cansado de me humilhar por ela...! respirando pensando no que ia dizer... – acabou Mônica...


– O QUÊ?! – falou arregalando os olhos- não, não, não faz isso por favor... – implorou, me olhando com aqueles doces olhos, tornando mais difícil de deixá-la.



– NÃO TORNE ISSO MAIS DIFÍCIL! – falei e me virei, eu já não estava mais em mim, me sentia destruído morto, quando senti ela me abraçar, não correspondi.



– PORRA DC! ACREDITA EM MIM.! – Falou me olhando nos olhos..



– Ah! Então o que eu vi é apenas uma ilusão de ótica?! Não pera, eu sonhei por um segundo e acordei...- mordi meus lábios com força, não tinha intenção de machucá-la, eu mal conseguia sentir raiva dela– eu já disse e vou repetir, eu não sou idiota! – falei curto e grosso..



– por favor...fica comigo...- sussurrou abaixando a cabeça, apertei mais uma vez os olhos.



– não consigo....- respirei - Adeus princesa! – e saí, antes que voltasse atrás, ela então não disse mais nada, meu coração já caia aos pedaços, por quê?! Por quê isso tinha de acontecer?

‘Adeus meu amor’ Sussurrei.

FLASBACK OFF.

Acordei de meus devaneios e sai.

Andei pelas ruas, para entender bem como é essa região, e um cachorro começou a latir para mim. sorri para ele.

Tenho que arranjar um emprego...mas qual?! São todos chatos.

Foda-se , depois vejo isso vou dar uma volta.

Andei, e andei, chegando a uma esquina, tinha um parque ao lado lindo parque, me lembrei novamente.

- Droga Dc! – falei para mim mesmo, e cocei os ollhos.

– Não vê por onde anda?! – Falou uma moça, acho que...não acredito! Meus olhos brilharam.

– É você mesmo?! – Ela perguntou biaxo, meus olhos lacrimejaram, não consegui dizer mais nada, só mexi a cabeça ela de repente me abraçou forte, eu a apertei contra mim, e as lágrimas por fim desceram em meu rosto, isso era mais de uns meus inúmeros sonhos?! Eu realmente estava com ela? Não pude deixar de notar que ela estava chorando assim como eu.

– Que saudade, princesa... – falei baixo fungando o cheiro que emanava de sua pele, que saudades! De sua pele, seu cheiro, seu toque, e seu abraço. Ambos enxugamos as lágrimas, e sorrimos.

– Olha Dc, me desculpe por aquele dia e...- a interrompi, não queria mais lembrar aquela cena.– Não precisa se desculpar, deixa o passado para lá. – falei engolindo a seco, minha dor aumentou ainda mais.

– Não precisávamos dizer Adeus, não precisávamos de dor, sofrimento....- ela murmurou. Sim! Não precisava. Pensei.

– não, não precisava...- ele falei – tem que trabalhar? – indaguei desconsiderando o assunto.

– Não...aliás, que tal a gente ir no parque? – falou, e eu só via aqueles lábios lindos se mexendo queria tocá-los,;droga Amanda;! Me lembrei – para conversar....- completou baixo.

– claro...- falei e estendi o braço, ela segurou forte e seguimos ao parque. Chegando lá nos distanciamos um pouco das pessoas.

– Pra falar a verdade Dc...- Falou serena e a olhei– eu nunca te esqueci...- nossa! Aquilo me acertou como uma flecha.

– Eu sempre te amei, e nunca deixei de te amar...- Falei, agora os dois já estavam derramando lágrimas, ela tinha se tornado uma mulher linda! Nos abraçamos bem forte, ela se sentou em mim, pondo uma perna em cada lado de meu quadril, o que ela ia fazer?!, eu tinha Amanda, mas amava a mônica, todo esse tempo meu noivado, foi somente uma ilusão, uma mentira.

Nos separamos, e nos olhamos nos olhos, ambos procurando algo para falar, algo para fazer, depois de anos um longe do outro. Fomos nos aproximando, e.....

Suas mãos foram para minha nuca, puxando os pequenos fios de meus cabelos .

Entre o beijo, estávamos matando a saudade que nos percorria todo esse tempo, a dor de um coração partido que nunca foi concertado, as mentiras e decepções que vivi.

Suas unhas apertavam minha nuca, e eu a enlacei apertando-a entre meu peito, ah! Que lábios senti uma grande saudades deles.

Nossas línguas se encontraram, e o beijo ficou mais apressado, com mais paixão! Nos beijamos por muito tempo, até a respiração falhar.

– Eu te amo...- ela sussurrou com a testa encostada na minha, ambos de olhos fechados, estávamos tentando acalmar-nos.

Aquelas três e únicas palavras, as mais sinceras que já ouvi todo esse tempo, meu coração parou, meus olhos se fecharam, e apertei seus fios de cabelos.

– te amo, muito....- falei. Com todo a certeza do mundo.

Não dissemos mais nada! Apenas ficamos lá, em uma abraço eterno, de amor, carinho, de saudade! Eu iria ficar com ela! É tudo o que mais quero, e nada mais irá nos separar, minha vida iria mudar, assim como meu futuro e tenho certeza que será ao lado dela, Mônica Sousa, a baixinha que sempre amei, e que nunca fora um segredo.

( Seja o que Deus quiser....)

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.