Bebidas, Apostas e Tatuagem

[Ryan POV]

Assim que Mark saiu voltei a olhar para Jennifer, a garota realmente não parecia muito bem, mas já que era uma opção dela ficar, então decidi provocá-la um pouco mais.

– Então nerd, o que acha de bebermos mais um pouco, ou será que você não aguenta mais? – Ri.

Alice levantava uma das mãos pedindo mais três doses de tequila.

– E você acha que eu fiquei aqui à toa? Qual é Ryan? Não sou tão fraca quanto aparento. – Ela me olhava pegando uma das doses, levantava o copo me saudando e logo fazia o líquido descer todo por sua garganta.

Após mais algumas doses a garota já estava bem alegre. Ria à toa, se levantava dançando próxima à pista, levantando as mãos ao rítmo da música. Alice se aproximava novamente à mesa se sentando a minha frente.

– Não vai se mexer daí? Vai dizer que você não dança? – Alice olhava no fundo dos meus olhos me provocando.

– Na verdade não sou um cara que tenha esse tipo de dom, prefiro ficar aqui e ..

– Procurar uma nova vítima? – Ela ria pegando a cerveja que estava em minha mão, logo tomando um gole.

– Não digo que sejam vítimas, já que elas vem por espontânea vontade. – Eu realmente parecia bastante convencido sobre isso, mas não deixava de ser verdade que eu conseguia qualquer garota que quisesse.

– Você se acha mesmo uma pessoa que irresistível não é Ryan? - Ela ria bebendo mais um generoso gole.

– É o que dizem... – Eu ria de minha própria resposta . – Quer apostar?

– Apostar o que? – Alice colocava o copo sobre a mesa parecendo muito interessada na minha proposta.

– Você escolhe alguma garota daqui e então eu tento ganhá-la, é simples. – Me aproximei de Alice dando uma piscadinha.

– Ah, qual é Ryan? Deve conhecer todas as garotas por aqui, te vi conversando com milhares delas.

– Andou me observando é? – Eu me fazia interessado em seu comentário.

– E quem não repararia? Para chegar até aqui você parou umas dez vezes.

– Já que não quer aceitar minha aposta, que acha de fazermos diferente? Sabe Alice, desde que te conheço nunca a vi flertar com ninguém. – Eu a desafiava.

– Ah é mesmo? Deve ser por que eu sou diferente de você Ryan.

– Ou então...

– Então o que? Acha que eu não tenho capacidade de conquistar alguém aqui? – Ela ria cínica. – Eu não vou cair no seu joguinho Ryan.

– Mas não é você a garota que gosta de jogos? Que surpresa vê-la recusar um. – Eu a provocava.

– Ok, então, escolha, qualquer um, escolha... – Alice falava um pouco alterada. – Parece que o jogo se virou contra mim, mas bem, vou provar para você que eu sou capaz disso.

– O que acha daquele? – Eu apontava para um senhor, típico rockeiro, a barba longa e grisalha assim como os cabelos, parecia ter em torno de uns cinquenta e poucos anos. Fazia aquilo para me divertir com Alice que parecia muito irritada.

– Nem pensar! Procure alguém melhorzinho... Ahh o que acha daquele? – Alice apontoava um rapaz, aparentava ter mais ou menos nossa idade. Os cabelos desalinhados, algumas tatuagens, apresentável. Eu quero aquele!

A garota mal terminava de falar e se dirigia até o balcão. Falava algo com o barman que eu não conseguia decifrar, pegava uma tesoura e voltava até a mesa.

– O que? Vai ameaçá-lo com uma tesoura para que eu fique com você? – Eu ria vendo-a com a tesoura em sua mão.

– Fique quieto. – Ela se abaixava um pouco puxando a tesoura, eu não sabia o que ela fazia até ver uma das pernas da calça de Alice sobre a mesa. Eu a olhava e logo vinha mais uma perna, transformando uma calça em um shorts bem curto.

Alice exibia um belo par de pernas que eu nunca havia imaginado embaixo daquelas roupas mais largas. Ela desabotoava a camisa amarrando-a logo abaixo dos seios, revelando belas curvas àquele corpo fino. Soltava os cabelos deixando cair algumas madeixas entorno do rosto e retirando os óculos. Fiquei surpreso a vê-la daquele jeito, parecia outra Alice, bom, era, uma Alice bêbada e desembaraçada, voltei a mim assim que ela começou a falar.

– Observe...

A garota se afastava de nossa mesa seguindo em direção ao rapaz que ela escolhera. Ela o puxava de leve pela camisa chamando-lhe a atenção. O rapaz a olhava de cima a baixo e sorria. Logo a conversa parecia fluir. Alice se agarrava ao pescoço dele em poucos minutos. Olhava em minha direção, fazendo caras e bocas, sorria a cada vez que o rapaz se aproximava de seu ouvido.

Eu não conseguia tirar os olhos de Alice e não tinha uma explicação do porque. Eu apenas parecia hipnotizado com aquela nova garota que flertava e ria tranquilamente. Depois de algum tempo Alice se aproximava de mim.

– Vou embora Ryan, foi um prazer, e ah, eu ganhei a aposta.

– Onde vai Alice? – Eu perguntava parecendo mais irritado que que queria demonstrar.

– Billy vai me levar para a casa. – Ela ia pegando a bolsa sobre a mesa cambaleando um pouco.

– Oh, não moçinha você vai comigo. – Eu a puxava pelo braço quando ela se virava para sair.

– Qual é Ryan? Você não é meu pai, não é meu irmão, aliás, nem meu amigo você é... Me solta! – Ela ficava bem irritada.

– Prometi ao Mark, e promessas são promessas, já que quer ir embora, vamos indo. – Eu a puxava saindo do bar.

– Me solta Ryan ou...

– Ou o que? Está bêbada, vamos embora. – Eu terminava por fim irritado.

O tal Billy parecia não entender, olhava em nossa direção. Eu o encarei antes de sair e ele apenas abriu caminho para que passassemos, sem nenhuma intervenção.

Seguíamos para o estacionamento quando a garota por fim parou de se debater, continuava emburrada, como uma criança mimada. Eu a soltava abrindo a porta do carro para que ela entrasse. Ao entrar, puxava a porta com força, me deixando furioso.

Liguei o carro, arrancando dali, furioso. Respirava fundo e dirigia em completo silêncio. Depois de alguns minutos com o balançar do carro Alice resolvia finalmente se pronunciar.

– Estou passando mal!

– Não não!, já estamos chegando em casa, espera, não vá vomitar dentro do meu carro.

– Ryan .. – ela falava mole – Me leva para a casa, estou passando mal.

– Ok, ok, estamos indo agora mesmo, não faça nada no meu carro.

Após alguns poucos minutos a garota dormia me deixando muito preocupado, não devia leva-la para casa, deixando a sozinha, então, resolvi leva-la comigo. Deixei o carro na garagem, abri a porta do carro pegando-a no colo, o corpo estava todo mole.

– Hey, estamos chegando, você está bem? – Eu perguntava preocupado.

– E-estou, me leve para casa Ryan, eu quero dormir.

– Ok, calma.

Abri a porta da casa, subindo as escadas deixando a pequena deitada na cama enquanto me dirigia até o banheiro. Liguei o chuveiro voltando ao quarto.

– Certo, é melhor você não dormir ainda. – Tirei a camisa jogando-a sobre a poltrona antes de pegar Alice novamente no colo.

– Onde estamos indo? – Ela me perguntava.

– Vou te dar um banho para melhorar.

Colocava Alice no chão fazendo-a se apoiar a mim, entrei com ela embaixo daquela agua fria.

– Ryan, eu não quero! Me solta! – Ela começava a gritar comigo, me dando alguns socos no peito.

– Eu também não quero, mas você precisa ok, fica quietinha, vai melhorar logo! – Eu tentava segura-la e desviar de seus golpes.

– Me solta Ryan, eu não quero, isso tá frio! – Ela começou a chorar feito uma maluca, continuava a grita comigo enquanto eu a segurava.

Alice ia parando de se debater, ficando um pouco mais quieta. Quieta até demais para dizer a verdade. A mesma levantava a cabeça dando um sorriso pouco malicioso.

– Ok, já me acostumei a água, já que vamos tomar banho, vamos tomar direito. – Ao terminar de falar a garota já ia desabotoando a blusa.

– Ow ow, você está bem? – Eu arregalei meus olhos ao vê-la se despindo ali na minha frente.

– Ora Ryan, agora vai ficar sem graça? Nunca imaginei vê-lo sem graça – Alice continuava a desabotoar a blusa molhada logo a tirando assim como a blusinha branca que estava por baixo. Confesso ter ficado bem surpreso com aquela cena. Uma tatuagem desenhando as curvas perfeitas do corpo de Alice começava embaixo do sutiã e desciam pelo corpo da pequena garota. Soltei um suspiro leve, surpreso, o que fez o sorriso nos lábios de Alice ficar ainda mais atraente. – Algum problema? – Ela perguntava provocante.[http://29.media.tumblr.com/tumblr_lx9kyvNAjT1qinjnzo1_500.jpg]

– Problema nenhum, mas sabe como é, eu sou homem Alice, não me culpe do que acontecer. – Eu puxava-a pela cintura encostando meus lábios sobre o pescoço dela.

– Eu ainda tenho uma aposta para ganhar. – Ela ria antes de soltar um gemido leve.

Senti o coração da garota acelerar assim que toquei meus lábios em seu pescoço. Afastei-me olhando-a nos olhos. Sem pensar meus lábios logo se apossaram dos dela. Beijando- a sem nenhum pedido de permissão. Desci minhas mãos vagarosamente, explorando o corpo da pequena, começando pelo seios macios dela. Apalpei-a com uma das mãos enquanto sentia as mãos dela descerem pelas minhas costas. O clima estava esquentando muito. Parei de beija-la desabotoando o shorts, logo vi onde terminava a linda tatuagem de Alice o que me deixou mais excitado.

Alice me puxou novamente me beijando. Segurando no cos da minha calça desabotoando-a, deixando-a cair ao chão. Dei alguns chutes me livrando do resto da roupa sem que parasse de beijá-la. Desci uma das minhas mãos pela barriga da garota, parando sobre sua calcinha, movimentando um dos dedos de leve estimulando-a. Alice gemia. Subindo uma das mãos em meus cabelos, puxando-os de leve.

A respiração da garota ficava cada vez mais ofegante, o corpo tremia ansiando por mais. Eu já estava bem excitado quando Alice parou de me beijar.

– Ei aqui não.... – Ela tirou minha mão que estava sobre ela. Puxando uma toalha saindo do chuveiro e indo em direção ao quarto.

Peguei outra toalha e assim que cheguei ao quarto vi a garota ali deitada na cama. Me aproximei, Alice já estava com os olhos fechados e a respiração forte. Havia pegado no sono. Fechei meus olhos respirando fundo. Coloquei uma das mãos no rosto rindo. Tirei a mão do rosto a olhando.

– Eu não... – Balancei a cabeça negando e rindo. – É, acho que agora somos só eu e você.