Memórias Perdidas.

Hope Mikaelson


P.O.V. Hope.

Minhas irmãs gêmeas mais novas, Ester e Elizabeth morreram logo depois que nasceram, mas não importou porque a minha mãe ficou grávida de novo. De Josette e Elizabeth Saltzman. Foi um ritual maluco, um Coven, o Coven da quase esposa do Doutor Saltzman as implantou magicamente dentro da nossa mãe quando a Jo morreu. E apesar de Josie, Lizzie e eu termos crescido juntas, elas são mais na delas.

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Minha mãe, Caroline... ela é minha mãe e nunca me tratou diferente das gêmeas. Nunca me excluiu, ela sempre foi a minha mãe.

—Você está bem querida?

—Estou.

—Vou querer saber o que está se passando dentro desta cabecinha?

Eu realmente quero saber. Preciso saber.

—Como a minha mãe era? Minha outra mãe.

—Ela era viajada. Infelizmente, seus pais biológicos morreram quando ela era bebê e o Marcel a entregou para o padre Kiron. Ai ela foi adotada e quando ela fez quatorze anos, houve um acidente de barco e ela ativou sua maldição. Seus pais adotivos ficaram horrorizados e não sei bem se Hayley fugiu ou foi expulsa. Então, ela cresceu sozinha, pulou de um lar adotivo para o outro, morou um tempo na rua. E eu sei que se ela tivesse tido oportunidade, teria te dado tudo o que nunca teve.

Minha mãe me estendeu uma carta.

—O que é isso?

—Como vivíamos sob constante ameaça porque os Mikaelson tem muitos inimigos, apesar de não termos tido um bom começo sua mãe e eu, nós fizemos uma promessa. Se algo acontecesse com a gente, a que sobrevivesse entregaria uma carta para o nosso filho quando fosse mais velho. Hayley escreveu pra você e agora que já está uma moça, acho que está na hora de você ler.

—Pode me deixar sozinha por favor?

—Claro. Estou aqui se precisar, querida.

Ela saiu e eu comecei a ler a carta.

"Querida Zoe, ou Caitelyn ou Angela. De qualquer forma, para a minha garotinha. Seu pai acaba de me perguntar, se isso era uma carta de amor. Acho que meio que é. Infelizmente eu nunca conheci a minha mãe, e se está lendo isso significa que não pôde me conhecer também. É uma pena, eu teria amado conhecê-la. Ter te criado, mas como eu disse eu nunca conheci a minha mãe, nunca soube o que ela sentiu enquanto estava me carregando, então eu decidi te escrever. Assim pode saber o quanto estou feliz neste exato momento, o quanto seu pai e eu estamos ansiosos para te conhecer. E quero te fazer uma promessa. Você terá três coisas que eu nunca tive. Um lar seguro. Alguém para dizer que te ama todos os dias, e alguém para lutar por você, não importando o motivo. Em outras palavras, uma família. Então, ai está garotinha. O resto teremos que descobrir juntas. Eu te amo,

Sua mãe."

Eu não conseguia parar de chorar. Quando finalmente consegui voltar ao controle, fui perguntar pra minha mãe o que aconteceu com a Hayley.

—Oi querida, você está bem? Precisa de um abraço?

—O que aconteceu com a Hayley? Como ela morreu?

Minha mãe respirou fundo.

—Foi uma armadilha. A tal lobisomem Francesca Guerreira. Ela fez um tipo de aliança com as bruxas do quartel por causa de uns anéis da lua. A bruxa Genevieve deu uma cacetada nas nossas cabeças e quando eu acordei, a Hayley tinha sumido. As bruxas levaram a Hayley para a igreja do padre Kiron, mas tinham os lobisomens do lado dela, sugando a força do seu pai. Mas, de qualquer forma fomos salvar vocês. As bruxas quebraram meu pescoço, os lobos morderam o seu tio Elijah muito. O seu pai foi o único que conseguiu passar. Ele tentou salvar vocês duas, muito. Quando finalmente conseguimos entrar na igreja você já tinha nascido, mas a Hayley tinha falecido. As bruxas degolaram ela e levaram você.

O que?

—Ela morreu por minha causa?

—Não. Não! Foi culpa daquelas tais ancestrais. Elas queriam que você morresse, porque você é extra-especial. E elas tinham inveja. Tinham medo, porque não te entendiam.

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—Você acha que eu pareço com ela?

Perguntei olhando um retrato de Hayley. Mas, quem respondeu foi o meu pai:

—É claro que parece. Você tem o melhor das suas duas mães.

—E do seu pai.

—E de mim, é claro. As roupas que você usa, o jeito como cruza os braços quando está contrariada, o jeito como olha, como rola os olhos. Eu penso, Meu Deus, é o Clone da Hayley.

—Jura?

—Eu juro. Posso falar com ela sozinho, por um momento?

—Claro.

Meu pai falou comigo sobre o seu relacionamento com Hayley e adicionou algo importante.

—Sabe, como você eu fui adotado duma certa forma.

—Mikael.

—Sim. Mikael. Mas, Mikael nunca me amou. Nunca me forneceu uma palavra de alento, de conforto, de amor. Ele me desprezava e eu se quer sabia o motivo. Ele fez da minha vida um inferno. E eu me preocupava que Caroline pudesse fazer o mesmo com você. Eu deveria saber que ela é tudo que Mikael nunca foi. Ela te proveu todo o amor materno, todo o conforto, o carinho que você poderia desejar. Nunca a maltratou nem uma vez, nunca a tratou diferente de nenhuma das gêmeas. Mesmo que o seu aniversário todo ano a lembre das filhas que perdeu, ela nunca descontou em você. Certo, ás vezes ela perdia a paciência e gritava, falava algo que depois se arrependia. Mas, ela se arrependia. Ela pedia desculpas. Eu nunca tive nada disso da parte de Mikael. Ele me renegou e me negou qualquer conexão com meu verdadeiro eu, com a minha família biológica. Porém, eu aposto todas as minhas fichas que se você pedisse, sua mãe vampira daria uma de louca e entraria dentro do pântano com você atrás da matilha de Hayley. Ela criou a escola para vocês.

—Eu sei.

Sim. Depois duma das trigêmeas filhas do tio Elijah ter sumido por meses na São Vladmir e descobrirmos que havia sido sugada por um tipo de portal e ido parar na Idade Média. Nossos pais decidiram que lá não era seguro e ai minha mãe e o Doutor Saltzman criaram o Internato Salvatore. Stefan Salvatore deixou a propriedade para minha mãe e ela decidiu criar a Escola. Meu pai fez um cheque bem gordo, uma doação milionária. E eu estudo lá desde os sete anos. As trigêmeas já eram adultas quando minha mãe abriu a escola, mas eu, a Josie e a Lizzie... estamos na mesma turma.

A São Vladmir não admitia alunos que não eram vampiros. Exceto é claro, os anjos. Mas, aqui é diferente. Temos vampiros, lobisomens, bruxas, uma Fênix e uma eu. Tribrida.